DPSP cria área de canais digitais

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DPSP
Foto: Divulgação

O Grupo DPSP recrutou o prata da casa Leandro Rocha para comandar a recém-criada diretoria de canais digitais da rede. A promoção vem depois de quase três anos como gerente executivo digital, omnichannel e CRM da companhia.

O executivo trilhou toda sua trajetória profissional na varejista, onde ingressou há 13 anos para ser estagiário de RH. Na sequência, ocupou cargos de analista e coordenador.

Formado em administração de empresas, tem pós-graduação em gestão de pessoas com ênfase em liderança organizacional. Também conta com MBA em gestão estratégica e econômica, além de especialização em negócios digitais pela Digital House e Lean Six Sima Green Belt, da Fundação Vanzolini (USP).

Contato: leandro.rocha@dpsp.com.tb

União Química ampliará fábrica com R$ 200 milhões

União Química

A União Química vai destinar R$ 200 milhões para ampliar a capacidade produtiva de sua fábrica em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais. O governo mineiro fez esse anúncio na última quarta-feira, dia 23. As informações são do G1.

Segundo a assessoria do governo, a expectativa é que as obras sejam concluídas até o primeiro semestre de 2024, com a geração de 300 empregos permanentes.

A farmacêutica construirá cinco linhas de produção de alta performance, que terão equipamentos importados da Itália, além de uma creche para utilização pelos filhos dos funcionários e colaboradores.

A projeção é chegar a 30 milhões de unidades por mês, com foco tanto no mercado brasileiro como também na América Latina. A União Química prevê reforçar especialmente a produção de medicamentos injetáveis, colírios e remédios de especialidades, entre os quais antibióticos e anti-inflamatórios.

União Química conta com recursos do Banco Mundial

A União Química conta com recursos do Banco Mundial para fortalecer sua capacidade produtiva. O laboratório assinou, no início do ano, um acordo de financiamento de R$ 330 milhões com o International Finance Corporation (IFC), braço de crédito do banco.

A farmacêutica tem previsto, para este ano, R$ 600 milhões em investimentos, sem incluir aquisições. O montante será usado em expansão de fábricas, geração de energias renováveis e projetos de governança corporativa.

Do valor total concedido pelo IFC, metade será usada para modernizar fábricas e impulsionar a produção de vacinas e medicamentos. O objetivo é fornecer imunizantes para o Brasil e outros países da América Latina. A União Química e o IFC ainda avaliam as vacinas com demandas mais relevantes na região para definir o portfólio de imunizantes a ser produzido.

Farmacêutica mira expansão internacional

Segundo o presidente da União Química, Fernando de Castro Marques , os investimentos visam atender a demanda atual e futura, inclusive o aumento do leque de produtos atualmente importados e que passarão a ser produzidos no Brasil. A expansão também permitirá à empresa ampliar as exportações para mercados do México, Colômbia, América do Sul e África, que atualmente giram em torno de US$ 20 milhões por ano.

Mas mercados como Eurásia e Oriente Médio também estão na mira, tanto que a União Química participou em janeiro de uma feira setorial em Dubai, nos Emirados Árabes. A prioridade nessas regiões seriam os produtos hormonais e injetáveis, incluindo o atendimento a demandas do poder público.

Encontro Farmarcas movimenta mais de R$ 100 milhões

Encontro Farmarcas movimenta mais de R$ 100 milhões

A Farmarcas celebra mais um sucesso de seu tradicional Encontro de Negócios, que reuniu representantes das mais de 1.500 farmácias associadas ao grupo, além de parceiros comerciais e convidados. O evento, ocorrido em 17 e 18 de agosto no Espaço Pró Magno, movimentou mais de R$ 100 milhões somente no primeiro dia.

O Encontro Farmarcas integra uma feira de negócios destinada exclusivamente aos associados, a assembleia geral e um jantar de encerramento para mais de 2.700 convidados. Ao todo, 94 indústrias e distribuidoras prestigiaram a iniciativa, com destaque para a participação de grandes fabricantes de consumos, incluindo L’Oréal, Procter & Gamble e Nestlé.

“Ficamos muito satisfeitos com os resultados, que superaram e muito todas as nossas expectativas de público e vendas. Tão importante quanto esse expressivo volume negociado foi a presença massiva dos associados, o que reforça o acerto do nosso modelo de negócios”, avalia o diretor comercial Fábio Chacon.

O executivo ainda destacou o fato de que 98,18% dos grupos econômicos que compõem o quadro de integrantes da Farmarcas estava presente ao encontro.

Farmarcas mobilizou indústria e distribuidoras

A Farmarcas também recebeu uma avaliação positiva do mercado. “Mais uma vez a iniciativa contribuiu para fortalecer nossos elos com o associativismo”, ressalta Juliano Vinhal, presidente da Abradilan.

“Trabalhamos com a Farmarcas desde o início, pois reconhecemos o potencial positivo desse projeto. O encontro é uma oportunidade única para oferecer produtos e ofertas de alta qualidade ao varejo”, acrescenta Felipe Cautella, diretor de marketing institucional do Grupo NC:

Para Walter Batista, diretor comercial da divisão de genéricos da Prati-Donaduzzi, “a modalidade de negociação proposta no evento representa a estratégia ideal para acelerar o crescimento conjunto de todas as empresas do mercado farmacêutico”.

O jantar no dia 18 marcou o encerramento das atividades. Na oportunidade, a Farmarcas apresentou na íntegra o documentário dirigido por Pedro Urizzi, criado para valorizar e dar visibilidade aos projetos desenvolvidos pelo grupo.

“A base das nossas operações passa pela digitalização, presente em uma série de ferramentas que lapidam a gestão das farmácias, ao mesmo tempo em que agregam valor à experiência do consumidor”, pontua o diretor de comunicação e operações Ângelo Vieira.

O Encontro Farmarcas foi exclusivo para associados da empresa, que atua por meio de 11 redes em 26 estados brasileiros. São elas a AC Farma, Bigfort, Drogarias Maestra, Entrefarma, Farma100, Farmavale, Maisfarma, Maxi Popular, Mega Pharma, Super Popular e a Ultra Popular.

“Essa busca por prosperidade e engajamento está em nosso DNA. Sempre nos preparamos para receber nossos associados e parceiros de forma surpreendente, por isso estamos muito satisfeitos com toda essa entrega e com os resultados observados”, finaliza o presidente Edison Tamascia.

Projeto incentiva presença feminina na indústria

Indústria, LeaderShe
Foto: Canva

Em evento realizado na última sexta-feira, dia 18, um grupo de mulheres líderes na indústria farmacêutica anunciou o lançamento da iniciativa LeaderShe. O projeto tem como objetivo incentivar outras profissionais da área a ascenderem em suas carreiras.

A iniciativa é resultado de uma reunião antiga, que data de 2021. Há dois anos, um grupo de 17 executivas se reuniu para alinharem ações que pudessem fomentar uma presença feminina cada vez maior no setor.

O que começou como um programa de mentoria, agora é um braço do Sindusfarma e passa a ser conhecido como LeaderShe.

“Estamos entusiasmadas em lançar o LeaderShe e criar um ambiente no qual as mulheres possam se conectar, aprender e crescer juntas”, conta a chairwoman, conselheira de administração e uma das fundadoras do movimento, Heloisa Simão.

Indústria tem 32% das mulheres no alto-escalão

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindusfarma, 54% da força de trabalho da indústria farmacêutica é feminina. A questão é que, dessas profissionais, apenas 32% ocupam cargos de alto-escalão, como diretoria, vice-presidência e presidência.

Lideranças femininas são mais comuns na área de RH (73%), enquanto setores como o financeiro (28%) e tecnológico (24%) são os menos diversos.

Bayer teve programa para mulheres empreendedoras

A LeaderShe não é a única iniciativa de inclusão feminina na indústria. Em março, a Bayer realizou o programa Women Empowerment Award, onde recrutou mulheres empreendedoras que atuavam em projetos de impacto social para suas comunidades.

Realizado pela primeira vez na América Latina, o programa de inovação social premiou a ganhadora com 25 mil euros (R$ 132 mil).

“É muito significativo para nós, como companhia, incentivar abordagens e soluções inovadoras para alcançar o empoderamento das mulheres no desenvolvimento de negócios de impacto, fornecendo um espaço global para celebrar e potencializar essas conquistas”, enfatiza Andrea Acerbi, diretora global de Inovação Social e Doações Corporativas da Bayer.

Inteligência artificial na saúde já recebeu US$ 6,1 bi

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Inteligência artificial
Foto: Canva

O mercado cada vez se mostra mais atento ao uso de inteligência artificial na saúde. E essa já é área que mais recebeu investimentos em IA, algo em torno de US$ 6,1 bilhões (R$ 29,67 bilhões). As informações são da Época Negócios.

Os dados foram retirados do 2023 AI Index Report, da Universidade de Stanford. Para os especialistas, a saúde está mais preparada para a IA e essa disponibilidade irá aumentar os investimentos ainda mais.

“Nos próximos dez anos, o investimento esperado no setor da saúde será de quase US$ 188 bilhões (R$ 914,34 bilhões)”, afirma a professora de procurement and supply chain na ESCP Business School e presidente do comitê de compras da Assistance Publique-Hôpitaux de Paris, Irène Foglierini.

Inteligência artificial pode ser usada para descobrir novos medicamentos

Segundo a especialista, o uso mais promissor da inteligência artificial na saúde será na descoberta de novos medicamentos. Ela também destaca outras searas onde a tecnologia se mostrará útil.

“Além de prever doenças em certas pessoas, também será possível personalizar os cuidados médicos e melhorar o uso dos medicamentos, principalmente para doenças como o câncer e diabetes”, completa.

Irène ainda completa dizendo que, com um processo de produção otimizado, a pegada de carbono deixada pela indústria farmacêutica também poderia ser diminuída com o uso da inteligência artificial.

“Um estudo recente mostra que os laboratórios farmacêuticos emitem 52 milhões de toneladas de CO² por ano, mais do que o setor automotivo. A IA pode desempenhar um papel importante na redução da pegada de carbono desta indústria, ao otimizar os processos de produção de medicamentos”, aponta.

Remédios com IA já estão em teste

Não pense que o uso da inteligência artificial na saúde é coisa do futuro. Ela já é uma realidade. A Insilico Medicine iniciou os ensaios clínicos de fase 2 de um medicamento inteiramente descoberto e projetado por IA.

Trata-se do medicamento INS018_055, usado no tratamento para a fibrose pulmonar idiopática, doença que reduz a capacidade do órgão de realizar trocas gasosas.

A empresa anunciou no começo de julho que recrutaria 60 pessoas com a doença na China e nos EUA para avaliar a segurança, tolerabilidade e eficácia preliminar do medicamento.

72% das mulheres sofrem de incontinência urinária

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Incontinência urinária

De acordo com um estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Urologia, 72% das mulheres em todo o mundo sofrem de incontinência urinária, sendo 20% dos casos em mulheres adultas e aproximadamente 50% em idosas. Entre os principais motivos da doença, está o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico, fazendo com que haja uma perda involuntária de urina, caracterizada em três tipos: a de esforço, de urgência e a mista.

Para Laura Barrios, fisioterapeuta pélvica na Clínica Ginelife, muitas mulheres têm vergonha de procurar ajuda, sendo que esse é um problema que pode ser resolvido facilmente. “Mulheres de todas as idades acreditam que os casos de incontinência são naturais do corpo e optam por não buscar um tratamento”, comentou. “Com base em avaliações, é elaborado um plano de tratamento individualizado, que pode incluir várias técnicas, como exercícios de contração e fortalecimento, além do treinamento da musculatura do assoalho pélvico”, completou.

Incontinência urinária e fatores que desencadeiam o problema

A incontinência urinária pode estar associada à alteração da parte hormonal do corpo da mulher, perda de massa muscular, gestação e parto, lesões, obesidade e tabagismo.

A médica ginecologista e especialista em saúde da mulher, Fernanda Lellis, afirma que o auxílio médico durante esse período é totalmente normal e necessário. “Devemos lembrar que este é um problema que pode acontecer com pessoas de todas as idades e buscar um tratamento o mais rápido possível, é essencial para garantir um bom estilo de vida”, explicou. “Não importa a que a continência esteja associada, seja hormonal, etária ou qualquer outro tipo, há tratamento e pode ser feito de forma simples, por meio da fisioterapia pélvica”, finalizou”.

A fisioterapia pélvica é também uma forma de prevenção da continência urinária. As mulheres podem procurar este método antes mesmo de serem diagnosticadas, pois fortalecendo a musculatura do assoalho pélvico, as chances de aparição da doença no futuro são menores.

Tremor nas pálpebras está relacionado ao estresse

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Tremor nas pálpebras

Você já se perguntou por que ocorre o tremor nas pálpebras? Essa é uma condição benigna, ou seja, não faz mal à saúde e nem tem ligação com doenças oculares. Além disso, quase todo mundo pode apresentar esse tremor ao longo da vida.

Por que ocorre o tremor nas pálpebras?

O tremor nas pálpebras, cujo termo médico é mioclonia, tem o estresse como um dos principais desencadeadores. É o que indica Tatiana Nahas, oftalmologista especialista em cirurgia plástica ocular.

“A relação da mioclonia com o estresse se dá a partir do funcionamento do sistema nervoso autônomo simpático. Este é responsável por manter o corpo ativo e por liberar a adrenalina e o cortisol. O parassimpático funciona como um “freio”, que serve para desacelerar a pessoa”, diz a médica.

“Entretanto, o estresse crônico altera o funcionamento do sistema nervoso autônomo e deixa o organismo em constante estado de alerta, sem voltar ao seu estado normal. O cortisol em excesso gera estímulos nas pálpebras e o resultado são as contrações involuntárias e repetitivas do músculo orbicular palpebral”, explica Tatiana.

Além do estresse

As pálpebras também podem tremer por outros motivos como:

  • Consumo excessivo de café e álcool
  • Deficiência de magnésio, mineral ligado à transmissão de impulsos nervosos e às contrações musculares
  • Cansaço visual
  • Uso de telas por tempo prolongado
  • Falta de correção de erros refrativos
  • Olho seco

Existe tratamento?

Apesar de ser uma situação irritante, o tremor palpebral é um sintoma passageiro e não há nada que se possa fazer para que a pálpebra pare de tremer.

“Por outro lado, quando as pálpebras tremem com muita frequência é preciso prestar atenção em como está o gerenciamento do estresse, o consumo de cafeína, álcool e se há deficiência de magnésio”, recomenda Tatiana. Vale ressaltar que os tremores nas pálpebras podem durar segundos, minutos, horas, dias ou semanas.

[“Também é importante passar pelo oftalmologista para avaliar se há necessidade de usar óculos ou se houve aumento do grau em quem já tem um erro refrativo detectado. Claro que reduzir o tempo gasto em telas, como computadores e celulares, também pode ajudar a evitar crises de tremores nas pálpebras”, recomenda a especialista.

Tremor palpebral e outros sintomas

Como você viu, as pálpebras tremem quando estamos mais estressados, entre outras situações como o consumo de muito café e bebidas alcoólicas. “Apesar disto, quando o tremor vem acompanhado de outros sintomas como contrações musculares nos braços e nas pernas, alteração da força, cansaço crônico, perda de peso, alterações visuais, no paladar, olfato, entre outros, é preciso investigar melhor se está relacionado a alguma outra doença”, finaliza a médica.

Jejum intermitente é bom ou ruim para a saúde?

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jejum intermitente

Hábito comum entre as pessoas que buscam perder peso, o jejum intermitente vem ganhando popularidade. Famosos como Dua Lipa, Jade Picon e Deborah Secco são alguns nomes que aderiram à prática, que caiu no gosto dos brasileiros.

Nesse tipo de jejum, a pessoa geralmente programa suas refeições após longos períodos. Os intervalos podem variar de seis horas ou mais, durante os quais não se ingerem alimentos, ou apenas se consomem líquidos não calóricos, como água, chás e café sem açúcar.

Existem diferentes tipos de jejum intermitentes, e a escolha deve considerar a rotina individual de cada pessoa, para, assim, determinar o método mais adequado e benéfico à saúde.

Benefícios do jejum intermitente

“A adoção desse estilo de dieta pode trazer efeitos positivos para a saúde cardiovascular. Isso inclui a redução de gordura corporal e melhorias nos níveis lipídicos, como colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos”, afirma Francyne Silva Fernandez, nutricionista da UBS Jardim Caiçara, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim.

A abordagem tem o potencial de diminuir a presença de citocinas inflamatórias, reduzir a resistência à insulina e a produção de radicais livres, contribuindo para a longevidade. Ainda pode influenciar a regulação do apetite, uma vez que promove mudanças hormonais e cerebrais.

Prática não é aconselhada para todos

Apesar das vantagens, essa prática ainda divide opiniões, já que, embora beneficie a saúde e a perda de peso, também pode resultar em diferentes efeitos colaterais. Por essa razão, a nutricionista enfatiza que o jejum intermitente não é indicado para todos.

“Atletas submetidos ao jejum intermitente podem experimentar queda de desempenho e menor tolerância à fadiga. Pessoas em gestação, lactantes, com distúrbios tireoidianos, doenças crônicas, atletas de resistência, crianças e adolescentes não devem adotar esse tipo de dieta”, adverte a profissional.

Entre os sintomas mais relatados estão tonturas, dores de cabeça recorrentes, náuseas, distúrbios temporários do sono, aumento dos níveis de cortisol, dificuldade de concentração, fraqueza, desnutrição, desidratação e hipoglicemia.

“Isso ocorre porque existe uma abordagem correta para implementar essa estratégia nutricional. Por isso, ela nunca deve ser adotada sem a devida orientação e avaliação prévia de um nutricionista, já que nem todas as pessoas são capazes de seguir os protocolos com sucesso”, acrescenta Francyne.

Mas, quando realizado adequadamente, o jejum intermitente também pode contribuir para o controle do diabetes tipo 2, caracterizado por resistência à insulina. Um recente estudo conduzido por cientistas chineses e publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, comprova a hipótese.

O experimento envolveu 36 pacientes com a doença, que aderiram ao jejum intermitente por três meses. A pesquisa revelou que aproximadamente 90% dos participantes, incluindo aqueles que estavam fazendo uso de agentes redutores de açúcar e insulina, conseguiram reduzir a necessidade de medicamentos para diabetes após adotarem o jejum. Além disso, em torno de 50% dos participantes apresentaram remissão da doença e conseguiram interromper o uso da medicação.

“Esses resultados podem estar relacionados à redução do índice de massa corporal e ao efeito de hipoglicemia, uma vez que o corpo não produz insulina durante o jejum, devido à ausência de glicose para metabolizar. Contudo, é crucial destacar que a prática pode contribuir para a evolução de um quadro pré-diabetes em algumas pessoas, com ocorrência de picos de insulina. Portanto, a supervisão profissional é fundamental em todo o processo”, ressalta a nutricionista.

Maneira correta de fazer um jejum intermitente

Para realizar uma dieta eficaz e segura, a nutricionista sugere algumas dicas e cuidados.

  • Ajuda médica: Antes de tudo, é fundamental buscar o acompanhamento de um nutricionista e um endocrinologista. É possível acessar esses atendimentos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
  • Assertividade: Decida, juntamente com o profissional, qual a melhor estratégia a ser seguida para o seu perfil
  • Comece aos poucos: Se você nunca praticou o jejum intermitente, é recomendado começar com períodos mais curtos e, aos poucos, aumentar a duração
  • Primeira refeição do dia: Normalmente, essa refeição deve ter baixo índice glicêmico e ser acompanhada de fibra e proteína. Alguns exemplos: aveia com frutas e nozes, omelete com vegetais, iogurte com chia e frutas
  • Última refeição: Ela também deve ter baixo índice glicêmico, para não aumentar tanto a fome durante o período de jejum. Alguns exemplos: peito de frango grelhado com vegetais, salada de folhas verdes com atum e quinoa com legumes
  • Hidrate-se: Durante as horas de jejum, mantenha o consumo de água, chás e café sem açúcar
  • Não exagere: Na hora de comer, o ideal é não ingerir alimentos tão gordurosos ou exceder na quantidade
  • Preste atenção aos sinais: Caso experimente efeitos colaterais ou sintomas desagradáveis, é recomendado interromper a prática imediatamente

Movimento no varejo físico cresce 16%

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varejo físico
Foto: Canva

Tinha quem dizia que o varejo físico estava na pior. Se um avanço de 16% no mês de julho é estar na pior, então essa frase é verdadeira. O período das férias escolares impulsionou o comércio, principalmente nos shopping centers. As informações são do HiPartners.

Mesmo fora desses espaços, as compras presencias seguiram um viés de alta em comparação com o mesmo mês de 2022. Pensando em varejo físico situado nas ruas, o crescimento ficou em 5%.

Falando de faturamento de maneira global, o avanço ficou na casa dos dois dígitos, 12%. Quando o assunto é ticket médio, as lojas de rua notaram um crescimento de 3% e o avanço dentro dos shopping centers foi mais tímido, 1%.

Artigos farmacêuticos são protagonistas

Dentre os setores do varejo físico, o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos seguiu sendo o grande protagonista.

Todos os índices fecharam no azul e com um avanço de dois dígitos: fluxo 28% maior, vendas com crescimento de 16% e faturamento com aumento de 19%.

Exterior também reforça “vida” do varejo físico

E não é só por aqui que o varejo físico mostra que ainda tem muita lenha para queimar. Nos Estados Unidos também foi possível notar um crescimento na movimentação dos shopping centers.

Em comparação com os níveis de 2019, antes da pandemia da Covid-19, a média de movimento é 11% maior. Os números foram retirados de um relatório da Coresight Research, divulgado pela CNN Brasil.

E-commerce não foi esquecido

Falamos tanto que o varejo físico segue em alta, que muitos podem pensar que foi-se o tempo das compras pela internet. Só que não é bem assim. O e-commerce de farmácias no Brasil já é o terceiro maior do mundo.

O percentual de participação das vendas online sobre o faturamento total do setor já é de 11,6%, inferior apenas aos índices da Alemanha e dos Estados Unidos.

Os dados da IQVIA levam em consideração o desempenho no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período dos anos anteriores. Em relação a 2022, o valor passou de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,7 bilhões. O avanço foi de 42,3%.

Consumidores portugueses gastam € 15,77 por receita

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Consumidores portugueses
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O movimento das farmácias anda alto na “terrinha”. Os consumidores portugueses ampliaram seu gasto no varejo farmacêutico, que já fica, em média, em € 15,77 (cerca de R$ 83,50) por receita. As informações são do MSN Portugal.

Ao todo, € 1,2 bilhão (R$ 6,4 bilhões) foram movimentados pelas drogarias de Portugal apenas no primeiro semestre de 2023. Esse total demonstra um avanço de 4,4% em valor e de 1,9% em produtos.

Consumidores portugueses e brasileiros aquecem mercado

Não são só os consumidores portugueses que aqueceram o mercado de farmácias, os brasileiros também. As grandes redes registraram uma receita recorde de R$ 85 bilhões nos últimos 12 meses até junho.

O recorde anterior (R$ 80 bilhões) havia sido contabilizado em 2022. Com o resultado, a projeção para este ano já é de R$ 90 bilhões acumulados.

Os indicadores são baseados nas 30 maiores bandeiras do varejo farmacêutico nacional, representadas pela Abrafarma, a partir de levantamento encomendado à FIA-USP.

Juntas, essas empresas movimentaram R$ 85,18 bilhões entre junho do ano passado e junho de 2023, contra R$ 73,82 bi do mesmo intervalo anterior. O crescimento foi de 15,4%.

“Embora conviva com os impactos da inflação e dos juros, os brasileiros não deixaram de frequentar a farmácia e buscar tratamentos medicamentosos. A população claramente adaptou sua cesta de consumo e incorporou mais genéricos à sua rotina”, acredita Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.