Moradores de Niterói buscam testes de Covid, mas são submetidos a testes de paciência

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Fazer um teste de Covid, em Niterói, está ganhando ares de gincana, quando se busca o atendimento em farmácias ou laboratório. A informação de que algum desses estabelecimentos está fazendo o atendimento corre rapidamente e, logo, filas são formadas. Garantir uma senha ou um ‘bom’ lugar na fila é como uma primeira vitória. Porém, se o teste de Covid será mesmo feito é outra história. Já o teste de paciência é garantido. No laboratório Bittar, da rua Presidente Backer, em Icaraí, há dois dias, filas enormes estão sendo formadas na sua porta. Em contato telefônico com o laboratório, nesta quarta-feira (12), uma atendente informou que o material para teste RT- PCR está em falta e sem previsão de reposição, até o momento. Porém, ainda era possível realizar o exame antígeno pela modalidade Swab – aquele em que um cotonete é introduzido pelo nariz para a coleta da amostra, em todas as quatro unidades da rede. Leia mais: Niterói pode ter recorde de casos de Covid, com mais de 500 doentes em 24 horas Nesse caso, o atendimento está sendo feito por ordem de chegada. A jornalista Sonia Joia relatou: – Meu marido acabou fazendo no Bittar, hoje, pagando particular. Os laboratórios Bronstein, Lãmina e Labs, que temos em nosso plano de saúde, não estão mais agendando, porque parece que acabaram os testes. Ele foi cedinho para o laboratório e ficou lá na fila de espera. No laboratório, disseram que estão separando a fila do teste de Covid dos outros, sendo que os de Covid só seriam feitos a partir das 11h. Porém, como chegaram poucas pessoas para outros testes, ele acabou conseguindo fazer. O resultado está previsto sair hoje. A dica para ir no Bittar foi da minha filha, que também só conseguiu fazer o teste de Covid, lá – contou a jornalista que está com Covid, cumprindo o isolamento e em esquema de trabalho home office. A dona de casa Mara Leal, 61 anos, também teve dificuldade para agendar testes nesta semana. Ela começou a ter sintomas da doença na quinta-feira passada (6). Desde então, vinha tentando agendar o teste. – Na madrugada de quarta para quinta já não passei muito bem. De início, o corpo meio dolorido, calafrios, mas não tive febre em nenhum momento, mas garganta ardendo bastante inicialmente. Agora esses sintomas passaram, exceto pela tosse e fadiga. Eu comecei a procura por teste na segunda-feira. Nenhuma das farmácias atendia telefone. Como estava meio indisposta para ficar andando, a minha irmã fez uma ronda pelas farmácias de Icaraí e todas falavam que não estavam fazendo testes por falta de material e que, devido à grande demanda, não estavam conseguindo repor o material. Decidi ir a dois laboratórios. Já tinha conseguido o pedido com um médico para fazer pelo plano de saúde. Um dos laboratórios estava agendando apenas a partir do dia 17 e o outro a partir do dia 20. Voltei para casa meio desanimada – contou. A saída foi seguir o conselho do sobrinho que ficou sabendo que duas farmácias, uma no Centro, e outra em Itaipu, estavam realizando o teste de Covid sem agendamento, por ordem de chegada. Mara optou por seguir rumo à Miramar, no Centro, e conseguiu fazer o teste. – Até então, eu estava achando que a Prefeitura estava lidando bem com a pandemia, mas agora estou começando a achar que está deixando a desejar em relação aos testes. Eu cheguei a responder o questionário lá no aplicativo da Prefeitura e eles me informaram que eu realmente precisava fazer o teste, mas ainda não obtive retorno que eles dizem que eu iria receber pelo próprio aplicativo- comentou. Niterói volta a ter pacientes internados com Covid em UTIs Já na Venâncio, também do Centro, testes deixaram de ser feitos desde a semana passada por falta de material. Segundo uma funcionária, não há previsão de chegada dos kits. Em outras unidades da rede, porém, testes ainda estavam sendo feitos, como por exemplo, na que está localizada na rua Paulo César, em Icaraí. Até ontem (11), cerca de 40 testes estavam sendo realizados, por dia, com resultado em 25 minutos. A técnica utilizada é o Swab nasal. A rede Raia Drogasil suspendeu o agendamento online de testes de Covid por falta de estoque. Quando há alguma reposição do material necessário para teste de Covid, a velocidade é a de conta gotas, como é o caso da drogaria Farmais, em Charitas, e da Mirafarma, no Ingá. Nesta, o teste está sendo feito por ordem de chegada e o atendimento é até às 19h. Quando o A Seguir Niterói falava com o funcionário, pelo telefone, na tarde desta quarta-feira (12), havia apenas três pessoas na fila. Na Farmais, o esquema não é muito diferente. No local, a testagem também é feita por ordem de chegada, a técnica utilizada também é o swab nasal e não há marcação, porém na farmácia a procura era um pouco maior: 10 pessoas estavam na fila no momento da ligação. Leia também: Qual máscara usar? Teste rápido de farmácias no Rio mais que dobram De acordo com um levantamento da Abrafarma, associação que reúne grandes redes farmacêuticas do país, os testes rápidos em farmácias no Rio de Janeiro mais que dobraram de novembro para dezembro. Um balanço do levantamento mais atualizado, que vai até o dia 2 de janeiro, revela que o número total de testes em novembro foi de 29.816. Já em dezembro, esse número sobre para 64.067. A média de casos, por dia, também teve uma alta expressiva: 44 para 764, em dezembro. Em novembro, 1.313 pessoas testaram positivo. Em dezembro, 14.510, o que revela um aumento de cerca de 1000%. Nesta quarta-feira, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) recomendou aos laboratórios privados brasileiros que ‘cessem’ a testagem de pacientes com poucos sintomas ou assintomáticos para a Covid-19. A justificativa para a pausa dessa avaliação dos pacientes de baixo risco está na iminente falta de insumos para realização de testes RT-PCR – aqueles que identificam o material genético do vírus – além de testes de antígeno – que detectam proteínas ligadas ao coronavírus. Em nota, a Abramed sugere que sejam priorizados ‘os pacientes que tenham maior gravidade de sintomas, pacientes hospitalizados e cirúrgicos, pessoas no grupo de risco, trabalhadores assistenciais da área da saúde, e colaboradores de serviços essenciais’. Os assintomáticos e pacientes de pouco sintomas devem seguir o isolamento necessário para conter a disseminação do vírus, diz a instituição.

Fonte: A Seguir Niterói

 

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Crescimento de mercado higiene traz a importância de se reinventar por meio da sustentabilidade

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De acordo com a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), a categoria de Perfumaria e Higiene Pessoal, são as que alavancaram a performance do setor no primeiro semestre de 2021. Perfumaria, com crescimento de 13,3%, em relação ao mesmo período de 2020 e o de Higiene Pessoal, que apresentou crescimento de 9,4%, com destaque para a categoria de sabonetes, que apresentou alta de 16,4%. Portando, demonstra notório aumento da higienização das mãos com a pandemia da Covid-19, transformando em um hábito adquirido pela população e que segue consolidado sinalizando, inclusive, o aumento do interesse do brasileiro pelo sabonete líquido, que cresceu 15% em vendas.

Quando o assunto é produto infantil, no setor de higiene e beleza a segurança torna-se prioridade. Este segmento representa 4,5% do mercado total neste setor, segundo a Euromonitor International, com base em dados de 2020. Ano em que, em valor, o resultado dos produtos infantis ultrapassou R? 5,5 bilhões. O crescimento nos últimos cinco anos, até 2020, foi de 25,2%. Comparando com 2019, o aumento foi de 4,9%. A consultoria estima que o valor possa alcançar R? 5,9 bilhões em 2025, o que representaria um incremento de 7% em cinco anos, com início em 2020.

‘A Phisalia tem em sua essência estar sempre alinhada a todas as tendências, preferencias e necessidades do consumidor. Durante a pandemia da Covid-19, notavelmente, o cuidado com a higiene foi atrelado à preocupação com a manutenção da saúde. O momento também foi propício para a proximidade das famílias e suas relações. Possuímos marcas que se adequam a essas necessidades, permeando por todas as fases da vida das pessoas, nos tornando referência brasileira em produtos de higiene pessoal e cosméticos’, afirma Adriana Amiralian, Diretora de Marketing e Trade Marketing da Phisalia.

A empresa no contexto do setor

A Phisalia, empresa 100% brasileira, que está há 47 anos no mercado, oferecendo aos consumidores produtos de higiene pessoal e cosméticos de qualidade, por meio de suas marcas Physalis, Trá Lá Lá e Lukinha, proporciona soluções que contemplem a mudança de hábitos dos consumidores. Todos os produtos das marcas estão alinhados a essas novas demandas de mercado. Com os últimos lançamentos da empresa em sabonete líquido, a categoria cresceu 35% nos últimos cinco meses.

Em relação à Physalis, a marca possui uma causa focada em melhorar a qualidade das relações, com diálogo, escuta e empatia. Feita com fragrâncias únicas que agradam o gosto brasileiro, por meio de um portfólio vasto, oferecendo Shampoos, Condicionadores, Sabonetes Líquido e em Barra, Desodorantes Veganos e Géis Dentais, além de uma linha baby, a Physalis Baby. As embalagens também foram desenvolvidas pensando 100% em sustentabilidade. Os frascos são de plástico reciclado e reciclável, promovendo a Economia Circular dos materiais.

Em seu último lançamento, a Trá Lá Lá Kids, marca nacional de produtos infantis, presente no mercado há 20 anos, trouxe sabonetes líquidos para mãos e corpo. A iniciativa da marca partiu de uma demanda crescente do mercado por produtos que alinham a importância da proteção no contexto da pandemia. O sabonete mãos e corpo Trá Lá Lá Kids foi desenvolvido dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade, testado dermatologicamente, garantindo a segurança da criançada. Sua fórmula é vegana, livre de crueldade animal e com pH balanceado, podendo ser utilizado tanto nas mãos, quanto no corpo das crianças.

Premiações 2021

A Physalis, marca pertencente à Phisalia, foi a grande vencedora dos prêmios Grandes Cases de Embalagem 2021 e da 29ª edição do Prêmio Atualidade Cosmética, na categoria Banho e Higiene.

Conhecido como o ‘Oscar’ do mercado de beleza no Brasil, o Prêmio Atualidade Cosmética reconheceu o trabalho desenvolvido pela Physalis junto aos consumidores neste curto período de existência, já que a marca foi lançada no mercado em 2020. A marca também venceu o prêmio Grandes Cases de Embalagem 2021, por conta de suas embalagens recicladas e recicláveis. Todos os frascos de shampoos, condicionadores, desodorantes e sabonetes líquidos da Physalis são produzidos com 100% de resina reciclada, as embalagens dos sabonetes em barra são produzidas em papel cartão totalmente reciclado, já as bisnagas de géis dentais são feitas com polietileno derivado da cana de açúcar.

A Physalis é conhecida pelo seu propósito de ajudar cada um a se conectar com sua essência e fazer parte de uma corrente do bem, além de buscar melhorar a qualidade das relações. Seu objetivo é atender os consumidores que buscam cada vez menos gerar impacto ambiental no planeta e ter um consumo consciente, com produtos livres de crueldade animal e embalagem sustentável.

Fonte: 2A+ Cosmética

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Aumento da gasolina faz FGV elevar projeção da inflação para o mês de janeiro

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O reajuste de R$ 0,15 no litro da gasolina, nas refinarias, anunciado pela Petrobras e que começa a valer nesta quarta-feira (12), eleva a projeção da inflação para o primeiro mês de 2022.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) trabalhava com a marca de 0,3%. Com a decisão da estatal, o patamar subiu 33%, o equivalente a 0,1 ponto percentual, e agora está em 0,4%.

Apesar de o aumento anunciado pela Petrobras ser 4,85%, a previsão é de que, nas bombas, o impacto seja de 2%. Isto porque a gasolina comum para veículos, disponível nos postos de combustíveis, não é pura como a das refinarias.

Ela conta com 27% de etanol anidro, mistura obrigatória, imposta por lei.

Coordenador dos Índices de Preços da FGV, o economista André Braz destaca que o impacto em janeiro não será maior por causa da data em que foi anunciado o reajuste.

‘Como ocorreu quase na metade do mês, vamos captar em janeiro 50% do impacto deste aumento. Cada 1% de aumento da gasolina tem impacto de 0,07 ponto percentual na inflação daquele mês. E não estamos considerando o impacto do diesel, que onera o transporte público e o frete, porque é muito mais espalhado na economia e difícil de mensurar’, explica Braz.

O economista destaca ainda que o reajuste neutralizou a redução de preços da gasolina, anunciada em 15 de novembro, pela Petrobras. Na ocasião, o custo para as distribuidoras passou de R$ 3,19 por litro para R$ 3,09.

O preço do produto nos postos de combustíveis recuou nas últimas nove semanas consecutivas, de acordo com o Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a Associação Brasileira de Importadoras de Combustíveis (Abicom), o reajuste faz com que a Petrobras corrija a defasagem dos preços praticados em relação ao mercado internacional.

Até o anúncio, a entidade apontava que a diferença era de R$ 0,20 por litro, como destaca Sérgio Araújo, presidente da entidade.

‘Os reajustes já eram esperados pelo mercado, pois os preços praticados estavam muito abaixo da paridade de importação. A prática de preços alinhados ao mercado internacional é um compromisso da empresa com os seus acionistas e também com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)’, destaca.

Na terça-feira (11), o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), inflação oficial, que fechou 2021 com alta de 10,06%. Apontada como uma das principais vilãs do ano, a gasolina apresentou aumento médio de 46% ao longo dos últimos 12 meses, segundo dados do SLP/ANP.

Fonte: CNN Brasil

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Meta de inflação precisa subir para evitar juro muito alto, diz ex-BC

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Para lidar com choque de alta nos preços e evitar uma queda mais forte na atividade econômica, o Banco Central (BC) terá que ajustar a meta de inflação para cima em 2022 e para alguns anos pela frente.

Esta é a avaliação de Sérgio Werlang, ex-diretor de Política Econômica do BC, um dos autores do modelo de sistema de metas adotado no país em 1999.

A meta de inflação para este ano é de 3,50%, com intervalo de tolerância de 1,5pp para cima ou para baixo. O objetivo cai para 3,25% em 2023, e 3% em 2024, com a mesma banda de acomodação de choques inesperados.

Entre 2005 e 2018, a meta ficou estacionada em 4,5%, sendo cumprida com um resultado bem próximo apenas duas vezes, em 2007 e 2009.

‘A redução das metas virou uma armadilha para que o BC possa cumprir seu mandato. Com uma meta cadente, o Copom tem de ser mais duro do que deveria (aumentando juros). Agora, quando há uma explosão como a que estamos vivendo agora, ele terá que ser ainda mais conservador. Uma situação excepcional que justificaria uma revisão das metas’, disse Sérgio Werlang em entrevista exclusiva à CNN.

Werlang vem chamando atenção para o risco de o país conviver com metas de inflação tão baixas, na casa dos 3%, sem ter feito a reforma administrativa, condição fundamental para promover redução contínua dos gastos públicos.

O custo para o crescimento do PIB seguirá sendo alto por causa de uma taxa de juros muito maior para evitar o descontrole dos preços.

‘O argumento fiscal também é suficiente. Enquanto não houver equilíbrio consistente das contas públicas, a solução será o país ter mais inflação. Pode começar pelos salários dos servidores, fazendo com que o reajuste do funcionalismo seja feito apenas abaixo da inflação, já que não se pode demitir nem reduzir salários no setor público. Isso já ajudaria muito o Banco Central’, afirmou o ex-diretor do BC.

Sérgio Werlang, um dos autores pelo modelo de metas e responsável pela sua implementação em 1999, sugere que o objetivo de 2022 seja reajustado para 4,5% e para os próximos anos para 4%.

Ele lembra que a medida já foi tomada em 2003 e 2004 depois da crise de 2002, que levou IPCA a 12,5% naquele ano. A meta inicial para 2003 era de 3,25% e foi para 8,5% para evitar que taxa básica tivesse que subir até provocar uma recessão na economia.

‘Só vamos ter meta menor depois de fazer a reforma administrativa. Antes disso não dá para ter corte de custos, então não dá para ter inflação tão baixa. Temos que mexer nisso para não virar uma bola de neve. Depois da reforma, aí sim podemos estabelecer 3% como meta de inflação de longo prazo’, argumenta Werlang.

O ex-diretor do BC ressalva que dá para manter as metas como estão antes da aprovação da reforma.

O Copom teria que ‘escolher um número um pouco acima da meta’ e não ser purista com as regras do sistema. A coluna lembrou dos anos sob o mandato de Alexandre Tombini na presidência do BC de Dilma Rousseff, quando o objetivo da autoridade monetária passou a ser, não explicitamente, o chamado ‘teto da meta’, o indicador superior da banda de tolerância.

‘Dá para fazer, mas não é perfeito. O BC chegaria a um número um pouco acima da meta e sobe os juros para garantir esse objetivo’, argumentou.

Perguntei sobre o risco de perda de credibilidade se o BC repetir o erro de reduzir a transparência da política monetária.

‘O BC já perdeu um pouco desta credibilidade. Qual é o caminho mais rápido para recuperá-la? Eu não sei a resposta 100% certa, mas parece-me que a mais correta é alterar as metas de inflação e promover menor custo econômico para o país’, concluiu.

Fonte: CNN Brasil

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Farmacêuticos serão treinados sobre Síndrome Respiratória Aguda Grave, Covid e gripe

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Diante do aumento do número de casos de gripe e o avanço da variante Ômicron do coronavírus, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, CRF-SP, irá realizar uma webinar com orientações práticas aos farmacêuticos sobre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), covid-19 e gripe.

O objetivo é propiciar ferramentas aos profissionais para identificação de sintomas, orientação sobre o uso de medicamentos, mesmo os que não exigem prescrição, postura do profissional mediante um resultado positivo e negativo no teste.

Depois disso, como fazer o encaminhamento ao atendimento médico, notificação do resultado às autoridades sanitárias, entre outros, tendo em vista a crescente procura da população por testes rápidos e medicamentos.

Desde março de 2020, as farmácias são estabelecimentos de saúde habilitados à realização de testes rápidos para covid-19 e têm recebido alta demanda, o que tem causado inclusive falta de testes e medicamentos, entre eles antigripais.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), desde então, já foram realizados mais de 12 milhões de testes, sendo que mais de 2 milhões foram positivos.

Outra importante orientação para a população que será ressaltada aos farmacêuticos: enfatizar à população sobre o uso de antimicrobianos e antiparasitários, que não tem eficácia contra vírus.

Fonte: Jornal da Franca

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Governo dará resposta à Anvisa sobre autotestes nesta semana

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Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enviou em novembro uma nota técnica à pasta debatendo os autotestes. Eis a íntegra (168 KB). A agência ainda aguarda uma resposta do ministério.

Doenças com notificação obrigatória às autoridades de saúde, como é o caso da covid-19, não podem ter autoteste. Uma resolução da Anvisa de 2015 os proíbe.

A resolução, no entanto, pode ter exceções caso sejam implementadas ‘políticas públicas e ações estratégicas’. Essas medidas precisam ser criadas pelo Ministério da Saúde e aprovadas pela agência.

O autoteste é um exame rápido de covid-19 que pode ser feito pela própria pessoa, sem necessidade de ir à farmácia, laboratório ou hospital.

Queiroga defendeu o produto. ‘No momento em que precisamos aumentar a capacidade de testagem, a iniciativa privada e cada um dos brasileiros com sintomas gripais podem também se somar a iniciativa do governo federal’, disse.

Contudo, o ministro disse que seria necessário ações das farmácias. Disse que os locais de venda dos autotestes precisariam orientar como realizar o teste de forma correta e como notificar o resultado do teste para que seja contabilizado pelo ministério.

Queiroga não falou sobre ações que o próprio governo desenvolveria para orientar sobre o uso dos autotestes.

Culpa festas de fim do ano por alta de casos

‘É claro que as unidades básicas de saúde experimentam um número maior pacientes, isso é fruto das festas de final de ano’, afirmou Queiroga nesta 4ª. Ele afirmou que esses eventos ‘não foram de forma alguma estimulados’ pelo governo federal.

Apesar da fala de Queiroga, o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a virada de ano em Santa Catarina e causou aglomeração com apoiadores na cidade.

O ministro da Saúde defendeu a importância da 2ª dose e da dose de reforço por causa da ômicron. ‘Sabemos que os indivíduos que não têm o esquema vacinal completo têm mais chance de desenvolver formas graves da doença’, disse.

Afirmou estar preocupado com Estados do Norte e Nordeste com baixa cobertura vacinal. Citou Pará, Maranhão, Amazonas, o Amapá, Roraima e Tocantis. ‘No Pará nós assistimos um aumento no número de hospitalizações e de óbito’, afirmou.

Fonte: Poder 360

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Difusão de preços atinge recorde em dezembro

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O número de subitens que tiveram aumentos de preço em dezembro passado foi o maior para todos os meses desde o início da série histórica do IPCA, em agosto de 1999, segundo levantamento da LCA Consultores. No mês passado, 74,8% dos 377 subitens que compõem o indicador (que fechou com alta de 0,73%) registraram variações acima de zero.

‘É um recorde histórico’, afirma o economista Bruno Imaizumi, responsável pelo levantamento. Além dessa marca, mais da metade dos subitens (55,2%) tiveram os preços acelerados de novembro para dezembro. Foi o terceiro maior resultado da série histórica para esse quesito, perdendo apenas para setembro de 2020 (56,4%) e novembro de 2002 (56,2%). Esses números indicam que nunca a inflação esteve tão espalhada na economia. ‘A qualidade da inflação é ruim, o que é preocupante.’

Ele atribui esse espalhamento recorde de alta de preços a uma combinação de vários fatores. Um deles foi a interrupção das cadeias de produção provocada pela pandemia no Brasil e no mundo. Isso pressionou custos de produção e levou à escassez de matérias-primas e componentes, resultando no encarecimento de produtos. Um caso típico é a produção de veículos, cujos preços subiram acima da inflação no ano passado por falta de chips.

FOnte: Isto É Online

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Preços dos alimentos em 2021: veja a variação do prato feito e do cafezinho

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Alguns dos alimentos que mais subiram foram frango, ovos, carne bovina, café, açúcar e tomate, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O óleo de soja, por sua vez, que dobrou de preço em 2020, desacelerou alta no ano passado. E, por outro lado, o feijão e o arroz registraram queda no valor ao consumidor – o arroz chegou a disparar 76% em 2020.

No geral, a inflação dos alimentos desacelerou, ao passar uma alta de 14,09% em 2020, para 7,94% no ano passado.

Ainda assim, o elevado nível de desemprego e a queda da renda comprometaram o orçamento brasileiro, que fez substituições por produtos mais em conta ou até mesmo reduziu a qualidade do seu prato.

Veja a seguir por que os alimentos subiram e as tendências para 2022:

Frango e Ovos

O frango em pedaços (+29,85%) e o ovo (+13,24%) são as proteínas animais que mais tiveram alta, puxados por uma maior procura do consumidor, após a carne bovina ter se tornado um produto de luxo no país.

Outro fator foi o aumento do preço do milho, diante da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.

COMO DEVE FICAR:

Os preços da carne de frango e do ovo devem continuar elevados em 2022, refletindo ainda uma maior procura por proteínas mais baratas frente à carne bovina.

Outra pressão pode continuar vindo do preço do milho. Os baixos estoques e a demanda aquecida pelo grão podem limitar a possibilidade de quedas expressivas nas cotações, segundo um relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Além disso, o governo diminuiu a projeção de colheita por causa da atual seca no Centro-Sul do país, segundo informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na terça (11).

Carne bovina

No campo, o preço do boi bateu recordes em 2021, refletindo uma baixa disponibilidade de animais prontos para o abate. A elevação dos preços do milho e da soja também encareceram os custos com ração, enquanto a forte seca no Centro-Sul diminuiu área de pasto.

A exportação também seguiu forte, puxada pela China, até o embargo do país asiático em setembro, que foi retirado em dezembro. A suspensão gerou até uma queda dos preços da carne no atacado em outubro e novembro, que não foi repassada ao consumidor pelos supermercados.

COMO DEVE FICAR:

O preço da carne bovina deve recuar, mas ainda vai se manter caro, “em um patamar ainda proibitivo aos consumidores”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, em entrevista ao g1, em dezembro.

Um dos motivos para isso é que o dólar valorizado em relação ao real ainda mantém o Brasil muito centrado nas exportações. Outro fator é a renda do brasileiro, que não tem conseguido acompanhar os fortes aumentos de preço na economia.

Açúcar

A disparada do preço do açúcar foi resultado da combinação de uma seca prolongada e de geadas nos meses de julho e agosto, que provocaram uma redução da colheita da cana-de-açúcar.

COMO DEVE FICAR:

A tendência é de estabilidade de preços até março e depois de leve queda entre abril a julho, quando a safra entra no ápice, diz o analista Maurício Muruci, do Safras & Mercados.

“Mas a queda tende a ser muito moderada, sendo que, mesmo com uma oferta maior de cana, as usinas devem escoar a oferta de açúcar aos poucos no mercado, para não pressionar negativamente os preços”, afirma.

Café

A seca e as geadas também deixaram o cafezinho mais caro, em um ano de colheita que, naturalmente, já seria mais baixa (em ano par, a safra alta, e, em ano ímpar, baixa).

A redução da produção do Brasil, maior fornecedor global, provocou ainda aumento no preço internacional do grão.

COMO DEVE FICAR:

A planta de café não se recupera tão rápido de fortes choques climáticos e, por isso, o ano de colheita alta, previsto para 2022, não deve ser tão bom quanto o esperado.

Diante desse cenário, os preços do grão no campo devem se manter altos.

Tomate

Após ter disparado 52,7% no ano passado, o preço do tomate subiu mais 18,6% no ano passado. A principal razão é que a cultura vem sofrendo uma redução da área plantada nos últimos dois anos, segundo explicou o pesquisador João Paulo Deleo, Cepea-Esalq/USP, ao g1.

“No início da pandemia, o produtor sofreu um baque tremendo nas vendas com o fechamento dos restaurantes e ficou com receio de plantar”, disse.

Além disso, a cultura do tomate sofre muito com incidência de pragas e doenças, o que faz com que o produtor não consiga plantar na mesma terra durante um bom tempo.

COMO DEVE FICAR:

Para o Cepea, o cenário para tomate não deve mudar tanto em 2022 e, portanto, os preços devem se manter nos mesmos patamares deste ano.

Há uma expectativa de aumento de área plantada do tomate voltado para a produção industrial e, se houver algum excedente, pode ser que algo acabe indo para o mercado de mesa. “Mas a tendência é de preços similares a 2021”, afirmou Deleo.

Óleo de soja

O óleo de soja foi um dos vilões da inflação de 2020 e seu preço dobrou (+103%) naquele ano em relação a 2019, devido a uma forte exportação que diminuiu a oferta interna.

Em 2021, porém, o produto teve uma alta bem menor, de 4,16%, continuando, por outro lado, ainda caro ao consumidor.

O preço do óleo de soja é muito sensível ao comportamento da safra do grão e, no ano passado, diferentemente do milho, a colheita de soja não foi impactada tão fortemente pela seca, sendo inclusive recorde, o que favoreceu queda de preços.

COMO DEVE FICAR:

Com a próxima safra do grão do Brasil se encaminhando para um novo recorde e com boas expectativas de colheita em outros países, há espaço para uma queda de preços maior dos derivados do grão, como o óleo de soja.

Arroz

O arroz ficou 16,88% mais barato para o consumidor. Essa queda nos preços, na realidade, representou uma correção e um retorno para os parâmetros pré-pandemia, explicou a diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), Andressa Silva.

Em 2020, houve uma alta de 76% do preço do produto por causa do aumento das exportações do grão. Contudo, no início de 2021, o setor acabou não embarcando tanto, pois a comercialização estava mais rentável internamente.

COMO DEVE FICAR:

Desde novembro, as exportações voltaram a tomar fôlego. Considerando isto, a diretora acredita que, em janeiro, o estoque de arroz brasileiro já não deve ser tão grande.

Ainda assim, o preço deve se manter estável, pois, em fevereiro, entra uma nova safra para ser considerada.

Feijão

Apesar de problemas na lavoura, como a seca, o preço do feijão carioca ao consumidor recuou por causa da baixa procura depois de o poder aquisitivo da população também declinar com a ausência do auxílio emergencial.

Além disso, o volume de feijão colhido em agosto, setembro e outubro foi o suficiente para abastecer o mercado até o fim do ano.

COMO DEVE FICAR:

Há expectativa de que o consumo de feijão aumente com a disponibilização do Auxílio Brasil para a população.

Por outro lado, o aumento do preço de insumos impactou a safra que é plantada em dezembro, o que pode ser sentido quando ela for comercializada.

Fonte: G1.Globo

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Alimentos da cesta básica fecharam 2021 acima da inflação, aponta pesquisa do Nupes

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Os alimentos da cesta básica tiveram alta acima da inflação em 2021. Na liderança dos preços está o café, que teve 70% de aumento. A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a taxa oficial do país, fechou 2021 em 10,06%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa foi feita pelos pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), da Universidade de Taubaté (Unitau). De acordo com os dados, o ano de 2021 foi o segundo consecutivo com o maior índice de alta entre os alimentos da cesta básica, com 13% de aumento, seguido por 2020, quando a taxa foi de 18%.

Na prática, uma família precisa de R$ 2.298,60 para garantir a alimentação básica, limpeza e higiene. O valor é quase duas vezes maior que o novo salário mínimo, que é de R$ 1.212. Além do café, entre os produtos que puxaram a alta estão o açúcar refinado, o frango e ovos.

Com produtos mais caros, mas sem mudanças radicais no cenário de desemprego e redução do poder de compra, as pessoas passaram a mudar o prato para adaptar a alimentação ao bolso. O movimento também fez com que, com a maior procura, alguns alimentos tivessem disparado o preço, que foi o caso do ovo – considerado como uma opção para substituir a carne nas refeições, mas que teve aumento de 18%.

Veja a lista de alimentos com maior alta na região:

Vilões da inflação no Vale

Alimentos Preço Variação com relação a 2020

Café R$ 16,30 70,32%

Açucar R$ 4,23 51,07%

Frango R$ 11,51 39,68%

Ovos R$ 8,23 18,08%

Leite R$ 4,62 15,79%

Acem R$ 33,23 12,57%

Óleo de soja R$ 8,36 7,32%

Fonte: Nupes/Unitau

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Por que subiram?

No caso da alta do café, a seca e as geadas também deixaram ele mais caro, em um ano de colheita que, naturalmente, já seria mais baixa – em ano par, a safra alta, e, em ano ímpar, baixa. A redução da produção do Brasil, maior fornecedor global, provocou ainda aumento no preço internacional do grão.

O clima é o mesmo responsável pela alta no açúcar, de 51%. A combinação de uma seca prolongada e de geadas nos meses de julho e agosto, que provocaram uma redução da colheita da cana-de-açúcar, o que fez subir o preço do produto no mercado.

O frango, que teve alta de 39%, e o ovo, 18%, foram as proteínas animais que mais tiveram alta, reflexo da procura do consumidor, após a carne bovina ter se tornado um produto de luxo no país. Outro fator foi o aumento do preço do milho, diante da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/precos-dos-alimentos-em-2021-veja-a-variacao-do-prato-feito-e-do-cafezinho/

Justiça condena DF por morte de bebê após superdosagem de medicamento em hospital público

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A Justiça condenou o governo do Distrito Federal a indenizar a mãe da criança Gabrielly Tauane Rabelo Sousa, de 9 meses, que morreu por intoxicação de medicamentos no Hospital Regional de Planaltina (HRP). A decisão prevê o pagamento de R$ 60 mil, por danos morais.

O GDF também foi condenado a pagar pensão mensal no valor de dois terços de um salário mínimo, no período em que a vítima teria entre 14 e 25 anos. Depois disso, a indenização passa a ser de um terço do salário, até a data em que a menina completaria 65 anos.

A decisão é da juíza Mara Silda Nunes de Almeida, da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF. A Procuradoria-Geral do DF informou que vai recorrer da sentença. No mesmo dia, outro bebê, Paulo Henrique Siqueira dos Santos, de 5 meses, também morreu por superdosagem de antibiótico na unidade.

Em ambos os casos, o medicamento foi prescrito pela médica Glaydes José Leite, que acabou condenada em 2015 por homicídio culposo, sem intenção de matar, e a pagar R$135 mil a família de cada uma das vítimas ().

Superdosagem

No processo, a mãe de Gabrielly contou que a filha deu entrada na unidade de saúde em 28 maio de 2012, com indícios de pneumonia. A menina precisou ficar internada e começou a passar mal depois de tomar o antibiótico.

No dia 1º de junho do mesmo ano, a criança teve um mal súbito e morreu. Segundo laudo de exame de corpo de delito, a dosagem adequada para uma criança de 7,7 quilos seria de, no máximo 10mg por quilo, por dia, ou seja, 77mg por dia. No entanto, a quantidade receitada foi muito maior.

“A dosagem prescrita foi de 1.000mg que é equivalente a 12,98 vezes a dosagem adequada para o caso, representando 129,87mg/kg/dia. Tal dosagem é extremamente elevada e de alto potencial letal”, apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Ainda de acordo com o documento, a aplicação do remédio nas veias, “até para pessoas adultas se restringe a 500mg/dia de forma que fica nítido que uma dosagem de 1.000mg para uma criança de apenas 7,7 kg é bastante elevada”.

Decisão da Justiça

No processo em que foi condenada, a médica alegou que o erro foi causado por uma combinação de fatores, como desatenção de outros servidores. Ela fez um acordo com a família da criança e, segundo o advogado José Gomes da Silva Neto, que a representa, “está cumprindo com o acordo de pagamento”.

Por isso, nesta ação, o GDF sustentou “que já houve reparação do dano, uma vez que a autora e a médica que prescreveu a medicação celebraram acordo”. Porém, ao analisar o caso, a juíza Mara Silda Nunes de Almeida apontou depoimentos de outros servidores. Eles disseram que, no dia da morte da criança, “o hospital estava muito além da sua capacidade de atendimento”.

Ao invés de cinco médicos pela manhã, como era previsto, apenas três profissionais estavam escalados para o plantão. Um deles ainda adoeceu. No dia, apenas uma enfermeira cuidava de todo o hospital e, portanto, uma técnica de enfermagem aplicou as dosagens indicadas pela médica.

Também ficou constatado que o Hospital Regional de Planaltina estava sem farmacêutico, profissional responsável pela liberação e entrega de medicamentos, “o que demonstra falha na gestão do réu’.

Na decisão, a magistrada destacou que “entre a prescrição errônea e a administração do medicamento passaram-se algumas horas e havia tempo hábil para perceber e sanar o erro, evitando-se assim a morte de duas crianças, mas a insuficiência de profissionais impediu que isso ocorresse”.

“O prejuízo moral da autora é inquestionável e decorre da perda do ente querido, o que configura um dano passível de reparação”, concluiu a juíza.

Fonte: G1.Globo

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