Difusão de preços atinge recorde em dezembro

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O número de subitens que tiveram aumentos de preço em dezembro passado foi o maior para todos os meses desde o início da série histórica do IPCA, em agosto de 1999, segundo levantamento da LCA Consultores. No mês passado, 74,8% dos 377 subitens que compõem o indicador (que fechou com alta de 0,73%) registraram variações acima de zero.

‘É um recorde histórico’, afirma o economista Bruno Imaizumi, responsável pelo levantamento. Além dessa marca, mais da metade dos subitens (55,2%) tiveram os preços acelerados de novembro para dezembro. Foi o terceiro maior resultado da série histórica para esse quesito, perdendo apenas para setembro de 2020 (56,4%) e novembro de 2002 (56,2%). Esses números indicam que nunca a inflação esteve tão espalhada na economia. ‘A qualidade da inflação é ruim, o que é preocupante.’

Ele atribui esse espalhamento recorde de alta de preços a uma combinação de vários fatores. Um deles foi a interrupção das cadeias de produção provocada pela pandemia no Brasil e no mundo. Isso pressionou custos de produção e levou à escassez de matérias-primas e componentes, resultando no encarecimento de produtos. Um caso típico é a produção de veículos, cujos preços subiram acima da inflação no ano passado por falta de chips.

FOnte: Isto É Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/precos-dos-alimentos-em-2021-veja-a-variacao-do-prato-feito-e-do-cafezinho/

Preços dos alimentos em 2021: veja a variação do prato feito e do cafezinho

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Alguns dos alimentos que mais subiram foram frango, ovos, carne bovina, café, açúcar e tomate, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O óleo de soja, por sua vez, que dobrou de preço em 2020, desacelerou alta no ano passado. E, por outro lado, o feijão e o arroz registraram queda no valor ao consumidor – o arroz chegou a disparar 76% em 2020.

No geral, a inflação dos alimentos desacelerou, ao passar uma alta de 14,09% em 2020, para 7,94% no ano passado.

Ainda assim, o elevado nível de desemprego e a queda da renda comprometaram o orçamento brasileiro, que fez substituições por produtos mais em conta ou até mesmo reduziu a qualidade do seu prato.

Veja a seguir por que os alimentos subiram e as tendências para 2022:

Frango e Ovos

O frango em pedaços (+29,85%) e o ovo (+13,24%) são as proteínas animais que mais tiveram alta, puxados por uma maior procura do consumidor, após a carne bovina ter se tornado um produto de luxo no país.

Outro fator foi o aumento do preço do milho, diante da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.

COMO DEVE FICAR:

Os preços da carne de frango e do ovo devem continuar elevados em 2022, refletindo ainda uma maior procura por proteínas mais baratas frente à carne bovina.

Outra pressão pode continuar vindo do preço do milho. Os baixos estoques e a demanda aquecida pelo grão podem limitar a possibilidade de quedas expressivas nas cotações, segundo um relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

Além disso, o governo diminuiu a projeção de colheita por causa da atual seca no Centro-Sul do país, segundo informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na terça (11).

Carne bovina

No campo, o preço do boi bateu recordes em 2021, refletindo uma baixa disponibilidade de animais prontos para o abate. A elevação dos preços do milho e da soja também encareceram os custos com ração, enquanto a forte seca no Centro-Sul diminuiu área de pasto.

A exportação também seguiu forte, puxada pela China, até o embargo do país asiático em setembro, que foi retirado em dezembro. A suspensão gerou até uma queda dos preços da carne no atacado em outubro e novembro, que não foi repassada ao consumidor pelos supermercados.

COMO DEVE FICAR:

O preço da carne bovina deve recuar, mas ainda vai se manter caro, “em um patamar ainda proibitivo aos consumidores”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, em entrevista ao g1, em dezembro.

Um dos motivos para isso é que o dólar valorizado em relação ao real ainda mantém o Brasil muito centrado nas exportações. Outro fator é a renda do brasileiro, que não tem conseguido acompanhar os fortes aumentos de preço na economia.

Açúcar

A disparada do preço do açúcar foi resultado da combinação de uma seca prolongada e de geadas nos meses de julho e agosto, que provocaram uma redução da colheita da cana-de-açúcar.

COMO DEVE FICAR:

A tendência é de estabilidade de preços até março e depois de leve queda entre abril a julho, quando a safra entra no ápice, diz o analista Maurício Muruci, do Safras & Mercados.

“Mas a queda tende a ser muito moderada, sendo que, mesmo com uma oferta maior de cana, as usinas devem escoar a oferta de açúcar aos poucos no mercado, para não pressionar negativamente os preços”, afirma.

Café

A seca e as geadas também deixaram o cafezinho mais caro, em um ano de colheita que, naturalmente, já seria mais baixa (em ano par, a safra alta, e, em ano ímpar, baixa).

A redução da produção do Brasil, maior fornecedor global, provocou ainda aumento no preço internacional do grão.

COMO DEVE FICAR:

A planta de café não se recupera tão rápido de fortes choques climáticos e, por isso, o ano de colheita alta, previsto para 2022, não deve ser tão bom quanto o esperado.

Diante desse cenário, os preços do grão no campo devem se manter altos.

Tomate

Após ter disparado 52,7% no ano passado, o preço do tomate subiu mais 18,6% no ano passado. A principal razão é que a cultura vem sofrendo uma redução da área plantada nos últimos dois anos, segundo explicou o pesquisador João Paulo Deleo, Cepea-Esalq/USP, ao g1.

“No início da pandemia, o produtor sofreu um baque tremendo nas vendas com o fechamento dos restaurantes e ficou com receio de plantar”, disse.

Além disso, a cultura do tomate sofre muito com incidência de pragas e doenças, o que faz com que o produtor não consiga plantar na mesma terra durante um bom tempo.

COMO DEVE FICAR:

Para o Cepea, o cenário para tomate não deve mudar tanto em 2022 e, portanto, os preços devem se manter nos mesmos patamares deste ano.

Há uma expectativa de aumento de área plantada do tomate voltado para a produção industrial e, se houver algum excedente, pode ser que algo acabe indo para o mercado de mesa. “Mas a tendência é de preços similares a 2021”, afirmou Deleo.

Óleo de soja

O óleo de soja foi um dos vilões da inflação de 2020 e seu preço dobrou (+103%) naquele ano em relação a 2019, devido a uma forte exportação que diminuiu a oferta interna.

Em 2021, porém, o produto teve uma alta bem menor, de 4,16%, continuando, por outro lado, ainda caro ao consumidor.

O preço do óleo de soja é muito sensível ao comportamento da safra do grão e, no ano passado, diferentemente do milho, a colheita de soja não foi impactada tão fortemente pela seca, sendo inclusive recorde, o que favoreceu queda de preços.

COMO DEVE FICAR:

Com a próxima safra do grão do Brasil se encaminhando para um novo recorde e com boas expectativas de colheita em outros países, há espaço para uma queda de preços maior dos derivados do grão, como o óleo de soja.

Arroz

O arroz ficou 16,88% mais barato para o consumidor. Essa queda nos preços, na realidade, representou uma correção e um retorno para os parâmetros pré-pandemia, explicou a diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), Andressa Silva.

Em 2020, houve uma alta de 76% do preço do produto por causa do aumento das exportações do grão. Contudo, no início de 2021, o setor acabou não embarcando tanto, pois a comercialização estava mais rentável internamente.

COMO DEVE FICAR:

Desde novembro, as exportações voltaram a tomar fôlego. Considerando isto, a diretora acredita que, em janeiro, o estoque de arroz brasileiro já não deve ser tão grande.

Ainda assim, o preço deve se manter estável, pois, em fevereiro, entra uma nova safra para ser considerada.

Feijão

Apesar de problemas na lavoura, como a seca, o preço do feijão carioca ao consumidor recuou por causa da baixa procura depois de o poder aquisitivo da população também declinar com a ausência do auxílio emergencial.

Além disso, o volume de feijão colhido em agosto, setembro e outubro foi o suficiente para abastecer o mercado até o fim do ano.

COMO DEVE FICAR:

Há expectativa de que o consumo de feijão aumente com a disponibilização do Auxílio Brasil para a população.

Por outro lado, o aumento do preço de insumos impactou a safra que é plantada em dezembro, o que pode ser sentido quando ela for comercializada.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/alimentos-da-cesta-basica-fecharam-2021-acima-da-inflacao-aponta-pesquisa-do-nupes/

Alimentos da cesta básica fecharam 2021 acima da inflação, aponta pesquisa do Nupes

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Os alimentos da cesta básica tiveram alta acima da inflação em 2021. Na liderança dos preços está o café, que teve 70% de aumento. A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a taxa oficial do país, fechou 2021 em 10,06%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa foi feita pelos pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), da Universidade de Taubaté (Unitau). De acordo com os dados, o ano de 2021 foi o segundo consecutivo com o maior índice de alta entre os alimentos da cesta básica, com 13% de aumento, seguido por 2020, quando a taxa foi de 18%.

Na prática, uma família precisa de R$ 2.298,60 para garantir a alimentação básica, limpeza e higiene. O valor é quase duas vezes maior que o novo salário mínimo, que é de R$ 1.212. Além do café, entre os produtos que puxaram a alta estão o açúcar refinado, o frango e ovos.

Com produtos mais caros, mas sem mudanças radicais no cenário de desemprego e redução do poder de compra, as pessoas passaram a mudar o prato para adaptar a alimentação ao bolso. O movimento também fez com que, com a maior procura, alguns alimentos tivessem disparado o preço, que foi o caso do ovo – considerado como uma opção para substituir a carne nas refeições, mas que teve aumento de 18%.

Veja a lista de alimentos com maior alta na região:

Vilões da inflação no Vale

Alimentos Preço Variação com relação a 2020

Café R$ 16,30 70,32%

Açucar R$ 4,23 51,07%

Frango R$ 11,51 39,68%

Ovos R$ 8,23 18,08%

Leite R$ 4,62 15,79%

Acem R$ 33,23 12,57%

Óleo de soja R$ 8,36 7,32%

Fonte: Nupes/Unitau

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Por que subiram?

No caso da alta do café, a seca e as geadas também deixaram ele mais caro, em um ano de colheita que, naturalmente, já seria mais baixa – em ano par, a safra alta, e, em ano ímpar, baixa. A redução da produção do Brasil, maior fornecedor global, provocou ainda aumento no preço internacional do grão.

O clima é o mesmo responsável pela alta no açúcar, de 51%. A combinação de uma seca prolongada e de geadas nos meses de julho e agosto, que provocaram uma redução da colheita da cana-de-açúcar, o que fez subir o preço do produto no mercado.

O frango, que teve alta de 39%, e o ovo, 18%, foram as proteínas animais que mais tiveram alta, reflexo da procura do consumidor, após a carne bovina ter se tornado um produto de luxo no país. Outro fator foi o aumento do preço do milho, diante da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/precos-dos-alimentos-em-2021-veja-a-variacao-do-prato-feito-e-do-cafezinho/

Justiça condena DF por morte de bebê após superdosagem de medicamento em hospital público

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A Justiça condenou o governo do Distrito Federal a indenizar a mãe da criança Gabrielly Tauane Rabelo Sousa, de 9 meses, que morreu por intoxicação de medicamentos no Hospital Regional de Planaltina (HRP). A decisão prevê o pagamento de R$ 60 mil, por danos morais.

O GDF também foi condenado a pagar pensão mensal no valor de dois terços de um salário mínimo, no período em que a vítima teria entre 14 e 25 anos. Depois disso, a indenização passa a ser de um terço do salário, até a data em que a menina completaria 65 anos.

A decisão é da juíza Mara Silda Nunes de Almeida, da 8ª Vara da Fazenda Pública do DF. A Procuradoria-Geral do DF informou que vai recorrer da sentença. No mesmo dia, outro bebê, Paulo Henrique Siqueira dos Santos, de 5 meses, também morreu por superdosagem de antibiótico na unidade.

Em ambos os casos, o medicamento foi prescrito pela médica Glaydes José Leite, que acabou condenada em 2015 por homicídio culposo, sem intenção de matar, e a pagar R$135 mil a família de cada uma das vítimas ().

Superdosagem

No processo, a mãe de Gabrielly contou que a filha deu entrada na unidade de saúde em 28 maio de 2012, com indícios de pneumonia. A menina precisou ficar internada e começou a passar mal depois de tomar o antibiótico.

No dia 1º de junho do mesmo ano, a criança teve um mal súbito e morreu. Segundo laudo de exame de corpo de delito, a dosagem adequada para uma criança de 7,7 quilos seria de, no máximo 10mg por quilo, por dia, ou seja, 77mg por dia. No entanto, a quantidade receitada foi muito maior.

“A dosagem prescrita foi de 1.000mg que é equivalente a 12,98 vezes a dosagem adequada para o caso, representando 129,87mg/kg/dia. Tal dosagem é extremamente elevada e de alto potencial letal”, apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Ainda de acordo com o documento, a aplicação do remédio nas veias, “até para pessoas adultas se restringe a 500mg/dia de forma que fica nítido que uma dosagem de 1.000mg para uma criança de apenas 7,7 kg é bastante elevada”.

Decisão da Justiça

No processo em que foi condenada, a médica alegou que o erro foi causado por uma combinação de fatores, como desatenção de outros servidores. Ela fez um acordo com a família da criança e, segundo o advogado José Gomes da Silva Neto, que a representa, “está cumprindo com o acordo de pagamento”.

Por isso, nesta ação, o GDF sustentou “que já houve reparação do dano, uma vez que a autora e a médica que prescreveu a medicação celebraram acordo”. Porém, ao analisar o caso, a juíza Mara Silda Nunes de Almeida apontou depoimentos de outros servidores. Eles disseram que, no dia da morte da criança, “o hospital estava muito além da sua capacidade de atendimento”.

Ao invés de cinco médicos pela manhã, como era previsto, apenas três profissionais estavam escalados para o plantão. Um deles ainda adoeceu. No dia, apenas uma enfermeira cuidava de todo o hospital e, portanto, uma técnica de enfermagem aplicou as dosagens indicadas pela médica.

Também ficou constatado que o Hospital Regional de Planaltina estava sem farmacêutico, profissional responsável pela liberação e entrega de medicamentos, “o que demonstra falha na gestão do réu’.

Na decisão, a magistrada destacou que “entre a prescrição errônea e a administração do medicamento passaram-se algumas horas e havia tempo hábil para perceber e sanar o erro, evitando-se assim a morte de duas crianças, mas a insuficiência de profissionais impediu que isso ocorresse”.

“O prejuízo moral da autora é inquestionável e decorre da perda do ente querido, o que configura um dano passível de reparação”, concluiu a juíza.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/justica-pode-obrigar-vacinacao-de-criancas-contra-a-covid-em-caso-de-recusa-dos-pais-defende-advogada/

CMED divulga fatores do reajuste anual de preço de medicamentos

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O Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) definiu em 0% o valor do fator de produtividade (Fator X) referente ao reajuste de preços de medicamentos para o ano de 2022. De acordo com o órgão regulador, que promoveu uma reunião extraordinária na segunda-feira (10/1), o Fator X é estabelecido ‘a partir da estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica no país”.

Com isso, o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (chamado de Fator Z) também terá valor igual a zero, conforme preveem as regras da CMED que estabelecem os critérios de composição de fatores para o ajuste de preços de fármacos.

De acordo com uma nota técnica elaborada pela Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia, que compõe o Comitê Técnico-Executivo da CMED, as séries e previsões observadas e que influenciam o cálculo do Fator X indicam uma variação negativa estimada de -1,5% na produtividade da indústria para o período de julho de 2021 a junho de 2022.

Conforme a concepção teórica do esquema regulatório mundialmente conhecido como price-cap (sistema de preço máximo), o Fator X deve gerar incentivos às empresas e ao setor regulado para buscarem ganhos de produtividade de forma organizada, não devendo assumir valores negativos, pois, neste caso, os incentivos seriam perversos: as empresas menos produtivas seriam beneficiadas com aumentos de preços.

Com base nessa metodologia, quando o modelo econométrico, que permite cálculos matemáticos, gerar previsões de queda no Índice de Produtividade do Trabalho do Setor Farmacêutico, o Fator X deve ser igual a zero.

‘Vale lembrar que, conforme determina a Lei 10.742/2003, o Fator X é apenas um dos fatores que compõem a fórmula do ajuste anual do preço de medicamentos, que ocorre em 31 de março de cada ano, tendo por base os seguintes componentes: índice de preços (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA); fator de produtividade (Fator X); fator de ajuste de preços relativos entre setores (Fator Y); e fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z)’, explicou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A CMED ressaltou que o modelo de regulação de preços adotado visa proteger os interesses dos consumidores de medicamentos, evitando reajustes muito acima da inflação (medida pelo IPCA). ‘Ao mesmo tempo, visa também garantir a viabilização de medicamentos no mercado por parte das empresas produtoras ou importadoras, sendo considerado como um modelo regulatório de incentivo. Isso porque permite ajustes maiores para empresas ou segmentos mais eficientes, estabelecendo ajustes de preços mais baixos para empresas ou segmentos que apresentam menor eficiência’, complementou.

Fornecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA é aplicado à fórmula de acordo com o acumulado no período de 12 meses anteriores à publicação do ajuste de preços. Por sua vez, o Fator Z assume três valores diferentes, conforme o grau de concentração de mercado.

Fonte: Correio Braziliense


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/china-deve-liderar-mercado-farmaceutico-global/

 

Cannabis pode impedir que humanos tenham covid-19, diz estudo

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Um estudo publicado nesta quarta-feira (12/1) no periódico científico Journal of Natural Products pode ser um grande passo na busca por um antiviral contra o novo coronavírus. É que pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, encontraram um par de ácidos canabinóides capaz de se ligar à proteína spike e impedir que o SARS-CoV-2 infecte células humanas.

Essa proteína é a principal porta de entrada do vírus nas células e, também, uma das maiores ameaças em variantes mais recentes, como a Ômicron, por exemplo. Assim, um medicamento que conseguisse se ligar a ela seria de grande ajuda para o sistema imune do hospedeiro e impedir que ele desenvolva a covid-19. Essa é uma estratégia-chave na ciência farmacêutica para combater diversos tipos de vírus. Com relação ao novo coronavírus, é a mesma abordagem das atuais vacinas e das terapias de anticorpos, ainda em desenvolvimento.

‘Qualquer parte do ciclo de infecção e replicação é um alvo potencial para intervenção antiviral, e a conexão do domínio de ligação do receptor da proteína spike ao receptor ACE2 da superfície da célula humana é um passo crítico nesse ciclo’, explicou Richard van Breemen, pesquisador do Centro Global de Inovação em Cânhamo do Estado de Oregon, Faculdade de Farmácia e Instituto Linus Pauling.

A vantagem desses compostos é que eles apresentam poucos riscos e são facilmente encontrados na planta conhecida como cânhamo e em muitos de seus extratos. Compostos de cânhamo já estão presentes em produtos industriais cosméticos, loções corporais, suplementos dietéticos, além do uso na produção de ração animal e de alimentos.

‘Não são substâncias controladas como o THC, o ingrediente psicoativo da maconha, e têm um bom perfil de segurança em humanos. E nossa pesquisa mostrou que os compostos de cânhamo foram igualmente eficazes contra variantes do SARS-CoV-2, incluindo a variante B.1.1.7, que foi detectada pela primeira vez no Reino Unido, e a variante B.1.351, detectada pela primeira vez na África do Sul’, explicou van Breemen em entrevista ao site especializado EurekaArlet.

Assim, a produção e administração de um possível medicamento teria poucas barreiras pela frente. ‘Esses compostos podem ser tomados por via oral e têm uma longa história de uso seguro em humanos’, disse van Breemen. Ele também detalhou como funciona o par de ácidos encontrado. ‘Eles têm o potencial de prevenir e tratar a infecção por SARS-CoV-2. CBDA e CBGA são produzidos pela planta de cânhamo como precursores de CBD e CBG, que são familiares a muitos consumidores. No entanto, eles são diferentes dos ácidos e não estão contidos nos produtos de cânhamo.’

O próximo passo da equipe é conseguir financiamento para novos estudos e desenvolvimento do medicamento.

Fonte: Correio Braziliense


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Ministério vai distribuir 28 milhões de testes rápidos contra a Covid

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Testes rápido – O Ministério da Saúde vai distribuir até sábado (15), em todo o Brasil, 28 milhões de testes rápidos contra a Covid. E outros 13 milhões de testes estão previstos para chegar ao país em fevereiro. Foi o que afirmou nesta quarta-feira (12) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Quanto à aplicação do auto-teste de covid 19, que deve ser vendido em farmácias, Queiroga afirmou que o ministério vai enviar ainda esta semana uma posição à Anvisa sobre essa política pública.

Queiroga também falou sobre o aumento de casos da variante Ômicron. Ele considera uma realidade mundial, mas que aqui no Brasil ainda não representa pressão sobre os hospitais, nem aumento no número de mortes pela doença.

Segundo o ministro, para evitar a hospitalização pela covid, é preciso manter a vacinação em ritmo intenso. Ele se disse preocupado com a situação em alguns estados, principalmente do norte do país, como Maranhão, Roraima, Tocantins e Pará. Nesses estados a segunda dose, e também a de reforço, ainda estão com baixa cobertura da população e as internações aumentaram.

Ainda sobre à variante Ômicron, o ministro da Saúde garantiu que se continuar avançando e provocar uma nova onda de hospitalizações, desta vez, a estrutura do SUS está preparada. Ele citou a questão do oxigênio. Há um ano foi problemática em Manaus, mas hoje, conta com uma estrutura de produção e de transporte. Caso haja necessidade de abrir mais leitos de UTI, o SUS terá condições.

Fonte: Agência Brasil

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/equilibrio-vita-reforca-lancamentos/

Anvisa confirma novo caso do superfungo Candida auris

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que foi notificada do 3º caso do fungo Candida auris. O caso foi diagnosticado em um hospital da cidade do Recife, em Pernambuco. O fungo foi identificado por análise do laboratório central Gonçalo Moniz, da Bahia.

Segundo a Anvisa, foram adotadas ações pelas autoridades de saúde para prevenção e combate à disseminação do organismo, como protocolos de segurança no hospital onde estava internado o paciente infectado.

A Coordenação Estadual de Prevenção e Controle de Infecção de Pernambuco realizou uma visita técnica ao hospital e conforme a Anvisa está monitorando o caso e as ações para controle de novas infecções.

Candida Auris

O organismo é chamado de superfungo pela resistência que possui a antibióticos e outras formas de tratamento. De acordo com a Anvisa, o fungo também permanece no ambiente por longos períodos, que podem chegar a meses, e resiste a diversos tipos de desinfetantes.

Por essas razões, casos de infecções pelo fungo trazem risco de surto e demandam monitoramento e medidas de prevenção e controle para impedir a disseminação em outros pacientes.

Conforme nota de alerta da agência, o Candida auris ‘pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas, podendo ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades.’

O primeiro caso foi registrado em dezembro de 2020, da Bahia. Após ser notificada, a Anvisa emitiu uma nota de alerta destacando que o fungo significa uma ameaça à saúde global.

Fonte: Agência Brasil

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/equilibrio-vita-reforca-lancamentos/

Comércio via rede social deve atingir US$ 1,2 trilhão até 2025

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 Estudo da Accenture revela que a indústria global de comércio eletrônico por meio das redes sociais deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional, saltando de US$ 492 bilhões para US$ 1,2 trilhão nos próximos três anos. A consultoria prevê-se que o crescimento seja impulsionado principalmente pelos das gerações Y e Z, representando 62% dos gastos globais com comércio social até 2025.

O estudo Por que o futuro das compras está caminhando para uma revolução social mostra que pouco menos de dois terços (64%) dos usuários de mídia social pesquisados ​​disseram que fizeram uma compra via comércio social em 2021, o que equivale a quase 2 bilhões de consumidores ao redor do mundo.
“A pandemia mostrou o quanto as pessoas usam as plataformas sociais como ponto de entrada para tudo o que fazem online, seja notícias, entretenimento e comunicação”, afirma  Robin Murdoch , líder global da indústria de Software e Plataformas da Accenture.

Mais da metade (59%) dos entrevistrados ​​disseram que são mais propensos a apoiar pequenas e médias empresas por meio do comércio social do que ao comprar em sites de comércio eletrônico. Além disso, 63% disseram que são mais propensos a comprar do mesmo vendedor novamente, mostrando os benefícios do comércio social na construção de fidelidade e na condução de compras repetidas.

“O comércio social é uma força niveladora impulsionada pela criatividade, engenhosidade e poder das pessoas. Ele capacita marcas e indivíduos menores e faz com que grandes marcas reavaliem sua relevância para um mercado de milhões de indivíduos”, disse Oliver Wright, líder global de Bens e Serviços de Consumo da Accenture.

Segundo o executivo, acertar no comércio social exigirá que criadores, revendedores e marcas levem seus produtos e serviços onde o consumidor está e estará, e não o contrário. Significa trabalhar em conjunto dentro de um ecossistema dinâmico de plataformas, mercados, mídias sociais e influenciadores para compartilhar dados, insights e recursos para oferecer os incentivos certos e a melhor experiência do consumidor em um mercado digital integrado.

Quem está comprando o quê
O relatório da Accenture descobriu que até 2025 o maior número de compras de comércio social em todo o mundo é esperado em roupas (18% de todo o comércio social até 2025), eletrônicos de consumo (13%) e decoração para casa (7%). Alimentos frescos e lanches também representam uma grande categoria de produtos (13%), embora as vendas sejam quase exclusivas da China. Beleza e cuidados pessoais, embora menores em termos de vendas totais de comércio social, devem ganhar terreno rapidamente no comércio eletrônico e capturar mais de 40% dos gastos digitais em média para essa categoria nos principais mercados até 2025.

Entre outras descobertas do estudo, os consumidores nos países em desenvolvimento são mais propensos a usar o comércio social e o fazem com frequência. Oito em cada dez usuários de mídia social na China usam o comércio social para fazer compras para uma determinada categoria, enquanto a maioria dos usuários de mídia social no Reino Unido e nos EUA ainda não fez uma compra via comércio social.

Os compradores na China, Índia e Brasil se preocupam mais com recursos que os ajudam a descobrir e avaliar compras em potencial, enquanto os do Reino Unido e dos EUA dão mais importância aos preços e descontos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Abbott desenvolve nova categoria de biosensores

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A Abbott está desenvolvendo uma nova categoria de biowearables (biosensores) de consumo chamada Lingo. A tecnologia de sensor está sendo desenvolvida para rastrear os principais sinais do corpo, como glicose, cetonas e lactato, e um dia também poderá ser usada para mapear níveis de álcool. O anúncio foi feito na Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu de 5 a 8 de janeiro, nos Estados Unidos.

A farmacêutica é a primeira empresa de cuidados para saúde a estar no palco principal do evento de tecnologia mais influente do mundo. “Trata-se de uma ciência que permite entender o que o corpo está dizendo e o que ele precisa. Nossa visão é que o Lingo irá muito além dos wearables de hoje para consumidores, pois irá ajudá-los a gerenciar proativamente a saúde, a nutrição e o desempenho físico”, afirma Robert B. Ford, presidente e CEO da Abbott.

O dispositivo visa expandir o monitoramento de glicose para pessoas que buscam controlar o peso, melhorar o sono, a energia e a clareza no raciocínio. A Abbott está projetando o Lingo para medir outros biomarcadores além da glicose no futuro. Um biowearable cetônico está sendo desenvolvido para rastrear as cetonas continuamente, conferir o quão rápido a pessoa está entrando em cetose e entender exatamente o que o mantém lá, fornecendo informações sobre dieta e perda de peso.

Um biowearable de lactato está em desenvolvimento para rastrear o acúmulo contínuo de lactato durante o exercício, que pode ser usado como um indicador de desempenho físico.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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