Atendendo a pedidos de consumidores, a Cimed fechou uma parceria com a rede Oakberry para lançar o Carmed Açaí. A ideia do produto surgiu de uma ação na qual os usuários cadastravam a nota fiscal do produto no site e concorriam uma série de prêmios.
Um deles era uma experiência para conhecer a farmacêutica e ajudar a criar um novo aroma para o hidratante labial. A vencedora da promoção participou diretamente do processo criativo da novidade, resultando na escolha do aroma açaí, que tem forte conexão com o público brasileiro.
O produto chega às farmácias em fevereiro e promete conquistar novamente o coração dos “Carmed Lovers”, oferecendo uma experiência sensorial com frescor e autenticidade ao unir o aroma irresistível do açaí com uma coloração roxa leve e charmosa.
Carmed Açaí entra para os itens colecionáveis da marca
Esse lançamento promete movimentar o mercado farmacêutico, seguindo o sucesso de parcerias anteriores, como as realizadas com Fini, Barbie, Hello Kitty e Bauducco, que posicionaram a Carmed muito além de uma marca de hidratante labial, mas também como um item colecionável.
“A escolha do aroma foi estratégica, pois o açaí liderava como o mais pedido pelos fãs da marca. Essa decisão reflete a essência de Carmed, que sempre prioriza ouvir e valorizar as opiniões de seus consumidores, transformando demandas em realidade e entregando produtos que conectam ainda mais com seu público”, afirma Karla Felmanas, vice-presidente da Cimed.
O lançamento chega em um momento de forte crescimento da linha Carmed, que registrou um sell-in de R$ 404,5 milhões em 2024, representando um crescimento de 18,6% em relação a 2023.
A família Periotrat, linha de enxaguatórios bucais antissépticos da Hertz, passou a contar com mais duas apresentações: o Periotrat Clorixidina 0,06% e o Periotrat Clorixidina 0,12%. Ambos estão disponíveis em versão econômica de 550 ml, com o sabor menta sem álcool.
O primeiro é recomendado para uso diário por tempo limitado de seis meses. Sua fórmula é eficaz no combate aos germes causadores da gengivite, placa bacteriana e mau hálito, protegendo a boca o dia inteiro.
A segunda novidade amplia a volumetria do produto já conhecido. Com um período de uso menor, por até duas semanas, sua indicação é para casos de cuidado intensivo, prevenindo infecções após procedimentos odontológicos, como pequenas cirurgias e extrações. Ele também ajuda no controle da gengivite.
Família Periotrat conta agora com cinco itens
Indicada para eliminar microrganismos que podem colocar em risco a saúde bucal, a linha Periotrat conta também com outras três apresentações que já faziam parte do portfólio. São elas:
DentalFresh Periotrat Menta 250 ml
DentalFresh Periotrat Sem Álcool 250 ml
DentalFresh Periotrat Menta Forte Sem Álcool 250 ml
M.S.: 25351.413423/2024-12 (Periotrat Clorixidina 0,06%) e 25351.575993/2012-19 (Periotrat® Clorixidina 0,12%)
Na comparação com dezembro de 2024, queda foi de 3,4% / Foto: Freepik
As vendas no varejo caíram em janeiro. Segundo dados do IBGE, o volume variou -0,1% em comparação com dezembro na série com ajuste sazonal e -0,2% na média móvel trimestral.
Apesar do valor ser negativo, esse é o terceiro mês seguido de estabilidade com sequências de variação negativa, mas próximas de zero. O setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o principal responsável pela baixa.
No recorte, a retração da atividade foi de -3,4%, a maior no período. Essa é a quarta queda consecutiva no indicador.
Comparativo com vendas no varejo de 2024 é positivo
Apesar da retração no comparativo mensal, frente ao mesmo mês do ano passado, o resultado é mais animador. No geral, o volume de vendas cresceu 3,1%, pela 20ª vez em alta.
Novamente, os artigos farmacêuticos compartilham a responsabilidade. A atividade apresenta a principal alta no recorte (6,2%). Esse é o 23º resultado positivo no indicador interanual.
Empresa: Científica Médica Hospitalar Ltda. CNPJ: 07.847.837/0001-10 Cidade: Aparecida de Goiânia (GO) Vara/Comarca: 5ª Vara de Aparecida de Goiânia (GO)
Empresa: Precision Comercial Distribuidora de Produtos Médicos e Hospitalares Ltda. CNPJ: 30.461.442/0001-04 Cidade: Cravinhos (SP) Vara/Comarca: Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem das 3ª e 6ª Rajs (SP) Observação: Face à homologação do plano aprovado pela assembleia geral de credores
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Empresa: Zamboni Comercial Ltda. CNPJ: 05.103.939/0001-03 Cidade: Duque de Caxias (RJ) Vara/Comarca: 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro (RJ)
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Empresa: Sos Distribuidora, Importadora e Exportadora de Produtos Para Saúde Ltda. Nome fantasia: Sos Saúde
CNPJ: 28.289.799/0001-05 Cidade: Umuarama (PR) Vara/Comarca: 3ª Vara de Maringá (PR)
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Empresa: Cirúrgica Paraná Distribuidora, Importadora e Exportadora de Equipamentos Ltda.
CNPJ: 05.746.444/0001-94 Cidade: Umuarama (PR) Vara/Comarca: 3ª Vara de Maringá (PR)
Percentuais de reajuste tendem a ficar entre 5,06% a 2,60% / Foto: Freepik
Segundo nota divulgada pelo Sindusfarma, o reajuste de medicamentos deve ficar em uma média de 3,48%. O sindicato divulgou sua estimativa após a oficialização do IPCA de fevereiro e a consolidação do acumulado dos 12 meses de março de 2024 a fevereiro de 2025.
Segundo o índice que mede a inflação brasileira, no último mês, os preços subiram 1,31%. Com o percentual, o acumulado dos últimos 12 meses fechou em 5,06%.
A entidade calculou o reajuste em três níveis:
Nível 1: 5,06%
Nível 2: 3,83%
Nível 3: 2,60%
Reajuste médio: 3,48%
Estimativa do Sindusfarma está em linha com previsto por bancos
Em fevereiro, bancos como BTG, Citi, Goldman Sachs, Itaú BBA e XP apontaram um reajuste em três níveis, variando de 2,5% a 5%. O temor levantado à época era que o aumento ficasse abaixo da inflação pela primeira vez em sete anos.
Entenda o cálculo do reajuste de medicamentos
O valor do índice do ajuste anual é resultado da fórmula VPP=IPCA-X+Y+Z, onde o fator X é a produtividade no mercado farmacêutico; o Y refere-se ao ajuste de preços entre o mercado farmacêutico e os demais setores da economia; e o Z está relacionado ao ajuste de preços relativos intrassetores.
O Sindusfarma tomou como base o IPCA dos últimos 12 meses (5,06%) para o Fator X (2,46%) e o Fator Z, que foi definido em três diferentes valores (2,46% para nível 1; 1,23% para nível 2 e 0% para nível 3). O Fator Y foi definido em 0%, não impactando na fórmula.
Lista negativa ainda será impactada pelo cálculo de impostos
O sindicato também destaca que os produtos não inclusos na lista de concessão de crédito tributário (PIS/Cofins), conhecida como lista negativa, sofrerão outro impacto no preço. Com o ajuste nos cálculos dos impostos, que exclui o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, esses medicamentos terão uma redução estimada entre 2% a 3%.
Reajuste será oficializado até o fim do mês
A previsão do Sindusfarma não é a versão oficial do reajuste. A CMED ainda decidirá se os fatores a serem utilizados serão os definidos na Resolução 2/2024 ou em alguma nova normativa.
A Resolução do reajuste anual deve ser publicada no DOU até o próximo dia 31. Assim que isso acontecer, a SCMED irá disponibilizar no SAMMED a implementação do reajuste.
Para atender à crescente demanda por saúde e bem-estar, a Mormaii mira o varejo farmacêutico como mais um canal estratégico para os negócios. Por meio de sua licenciadora no Brasil, a Techprene, a companhia apresenta seu cartão de visitas: o relançamento das linhas ortopédica e de camisetas com proteção UV.
O portfólio de produtos ortopédicos contempla joelheiras, tornozeleiras e tipoias. Já na categoria de vestuário, as camisetas estão disponíveis para adultos e crianças.
“Estamos entusiasmados em trazer ao mercado soluções que não apenas atendem as necessidades de nossos clientes, mas também superam suas expectativas em termos de qualidade e funcionalidade”, comenta o diretor comercial, Jean Martins.
Varejo farmacêutico ganha novas opções em ortopedia e proteção solar
A linha ortopédica da Mormaii é produzida com materiais de alta qualidade e contou com tecnologia avançada em seu desenvolvimento, proporcionando mais conforto e eficácia. Já a família de camisetas UV oferece a proteção solar, sem abrir mão do estilo.
As vestimentas são ideais para o uso durante atividades ao ar livre, como a pesca e a prática esportiva, mas também podem ser usadas nos momentos de relaxamento em praias e piscinas. Os itens garantem proteção contra os raios UV, mantendo o conforto e a respirabilidade.
Distribuição: Sistema próprio de distribuição e distribuidores parceiros Diretor comercial: Jean Martins – (48) 99119 8210 / (48) 3254 7606 – jean@techprene.com.br
O diretor comercial Luis Augusto Barbieri: “Nossa estratégia é criar soluções que atraiam mais clientes para o varejista” | Foto: Divulgação
A oferta de serviços financeiros para farmácias torna-se cada vez mais um diferencial para aumentar a rentabilidade do PDV e fidelizar o consumidor, especialmente com a expansão do atendimento e a transformação das drogarias em hubs de saúde. E é com essa proposta que a Infox Payments apresentará suas soluções na Abradilan Conexão Farma, que acontecerá de 18 a 20 de março no Expo Center Norte (SP).
A empresa acumula 38 anos de atuação no varejo em geral e há quatro atende as Farmácias São João. Entre as diversas opções ofertadas pela Infox, a varejista pode oferecer ao shopper desde um cartão de crédito próprio, crediário por meio de carnê (CDC) digital, benefícios com desconto em folha, crédito pessoal ou até mesmo cashback.
“Nossa estratégia é criar soluções que atraiam mais clientes para o varejista, aumentando suas vendas e o tíquete médio por meio de comodidades e modelos diferenciados de pagamento a prazo para o consumidor”, explica Luis Augusto Barbieri, diretor comercial da Infox Payments.
Serviços financeiros para farmácias como alternativa a crédito
Os serviços financeiros para farmácias despontam como alternativa ao crédito bancário convencional. “Ao contrário dos bancos e operadoras de cartão de crédito, que costumam cobrar juros altos nas transações como recurso para rentabilizar a operação, contar com um sistema próprio e personalizado assegura ao consumidor tarifas e taxas mais atrativas”, ressalta Barbieri.
Nesses casos, a própria farmácia pode liberar o crédito para que o cliente gaste da melhor forma, uma vez que conta com a rentabilidade do produto que ela mesma vende. Em 2024, a Infox movimentou mais de R$ 5 bilhões em transações de seus clientes. A projeção para este ano é de um crescimento de 25%, tendo o varejo farmacêutico como principal motor.
“Nas conversações com o varejo farmacêutico, costumo utilizar o seguinte exemplo. Para o PDV ampliar sua frequência em 20%, ele precisa oferecer um atrativo adicional. Ao ter esse movimento com serviços financeiros customizados para a realidade daquele empreendimento, a margem de contribuição do produto é livre, uma vez que ela não está aumentando o seu custo operacional”, analisa o executivo.
“Em uma conta simples, a loja totaliza receita mensal de R$ 10 milhões e passa a faturar R$ 12 milhões com a estratégia de produtos financeiros. Admitindo-se uma margem de contribuição de 40% sobre a alta do faturamento, esses R$ 800 mil de receita adicional representam um incremento considerável”, acrescenta.
Entre as soluções que serão apresentadas na feira da Abradilan está a possibilidade de trabalhar por meio de fatura no cartão, com a liberação do crédito, seja para compras na loja física ou no e-commerce. Outra modalidade é o financiamento, a partir do qual o consumidor já sai da loja com o carnê, ou CDC Digital, em mãos.
O estande da Infox Payments na Abradilan Conexão Farma está localizado na Rua G9, número G144. Para mais informações sobre a empresa, basta acessar www.infoxpay.tech.
Mix de produtos serão adaptados às necessidades locais – Foto: Divulgação
A nova estratégia da CVS consiste na abertura de lojas de menor porte em pontos específicos dos Estados Unidos. O principal objetivo do projeto é a viabilização da instalação de farmácias em locais ainda não atendidos, ampliando o acesso da população à saúde. As informações são do portal Drug Store News.
As unidades deverão ter menos de 465 m² e um mix de produtos diferenciado, com menos OTCs e um foco maior nos medicamentos mais utilizados na região. Itens não essenciais como cartões de visita, esmaltes e mantimentos não serão disponibilizados.
“As lojas serão desenvolvidas para atender as necessidades específicas da comunidade local, com um serviço farmacêutico completo e opções limitadas de não medicamentos”, explica uma representante da companhia.
“Essas novas farmácias serão introduzidas em bairros selecionados para suprir vacâncias de atendimento e facilitar o acesso dos pacientes aos remédios, imunizantes e outros serviços de saúde que envolvam farmacêuticos”, complementa.
“Criando uma abordagem personalizada às necessidades específicas da comunidade que servimos continuamos alinhando nossa estratégia para auxiliar melhor os pacientes e garantir nossa cobertura geográfica”, conclui.
Lojas de menor porte não impactam nos planos de expansão
Avaliações internas conduzidas pela empresa estimam que a iniciativa não deve influenciar nos planos anteriores de expansão nos EUA. “Abrimos 100 lojas entre 2022 e 2024 e planejamos inaugurar mais 30 farmácias da CVS Health em 2025, em adição às lojas em formato menor”, projeta a fonte ouvida pela Drug Store News.
Uma análise de postagens nas redes sociais, conduzida pela consultoria Ilumeo a pedido da farmacêutica Merck, revelou os termos mais associados à obesidade nas redes sociais. O estudo mostra que a imagem de pessoas com sobrepeso no ambiente digital está amplamente associada a emoções negativas, como depressão (20%), ansiedade (16%), vergonha e culpa (10%).
A análise monitorou conversas no Instagram e Twitter, além de dados do TikTok, para identificar como o consumo de conteúdo dos brasileiros nas redes sociais pode interferir no comportamento alimentar.
Realizado ao longo de três meses em 2024, o estudo revelou que 54% das referências a pessoas com sobrepeso ou obesidade tiveram conotações negativas, enquanto 27% foram neutras e 19% positivas. Dos dados negativos, 46% tratam de autoestima ou autoimagem negativa, mostrando que as pessoas não se sentem mais confortáveis com seu próprio corpo.
Esses dados indicam a retomada do ‘body shaming‘ e a perda de relevância do movimento de body positivity, ou aceitação corporal. “Estamos vivenciando o retorno de tendências dos anos 2000, época em que a magreza extrema era amplamente valorizada”, comenta Otávio Freire, professor da Universidade de São Paulo (USP), sócio e fundador da ILUMEO.
Segundo ele, foi observado um aumento significativo de conteúdos sobre perda de peso, com celebridades, influenciadores e até pacientes compartilhando suas jornadas de emagrecimento a qualquer custo, muitas vezes desordenadas, sem acompanhamento médico e pouco saudáveis. “Essas postagens retratam frequentemente o corpo gordo como um “passado”, no clássico “antes e depois”, acrescenta.
Termos mais associados à obesidade têm conotações depreciativas
O levantamento também identificou emoções negativas e opiniões depreciativas sobre pessoas com obesidade, com os termos mais associados a palavra ‘gordo’ sendo nojo (44%) preguiça (36%) e falta de vontade (6%).
Essas ideias reforçam a visão equivocada de que a obesidade é apenas uma questão de estilo de vida, e que bastaria uma decisão ou ação individual para “solucionar a questão”.
“Emagreceu mesmo, ou foi só remédio?”
“Embora a obesidade seja classificada como uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde, ela ainda é mal compreendida pela população. Por ser complexa e multifatorial, está associada a questões genéticas, biológicas, ambientais e sociais. Por isso, é fundamental entender a individualidade e características comportamentais de cada paciente para que possamos propor o melhor manejo, que assegure resultados saudáveis e duradouros.” explica o endocrinologista Cristiano Barcellos, diretor do Departamento de Endocrinologia do Exercício e do Esporte (SBEM).
“Ninguém se autodiagnostica com diabetes, câncer ou hipertensão e trata sozinho – ou tem vergonha de tratar, mas, com a obesidade, infelizmente, esses comportamentos ainda são muito acentuados”, explica o médico.
A análise mostrou que há enorme preconceito com as pessoas que estão em tratamento, como se estivessem “roubando” no processo de emagrecimento. Assim, cerca de 56% das menções a remédios contra a obesidade e seus usuários são negativas.
Tendências que impactam os comportamentos alimentares
A trend “What I Eat in a Day” (o que como em um dia) é um dos principais nichos nas redes sociais, com mais de 1,2 milhões de posts no Instagram e 1,8 milhões no TikTok. Ela inclui variações como “o que como após um término” e “edição de junk food”. Outras tendências, como “Mukbang” e o áudio viral “magras, magras, magras”, compartilham comportamentos alimentares e dicas de emagrecimento.
“Embora esses conteúdos sejam apresentados como entretenimento, eles são bastante preocupantes. A maioria mostra pessoas se alimentando de maneira inadequada, escolhendo alimentos altamente palatáveis e de baixo valor nutricional, além de métodos de emagrecimento não comprovados que podem ser prejudiciais à saúde. Além disso, vários estudos vêm demonstrando que o fato de assistir a esses vídeos se associa ao surgimento de transtornos alimentares”, comenta Barcellos.
Estudos mostram que relações parassociais com influenciadores de alimentos aumentam o risco de comportamentos alimentares desordenados, vício em comida e “grazing” (consumo repetitivo em pequenas quantidades). A exposição online a alimentos pouco nutritivos também eleva sensações de fome e tristeza, reduzindo o desejo por opções saudáveis.
O sócio e fundador da ILUMEO explica que as relações unilaterais estabelecidas por usuários de redes sociais com figuras públicas podem levar à idealização estética, distorcendo a percepção da realidade e influenciando a repetição de comportamentos. “A exposição digital cria uma falsa sensação de proximidade com celebridades e influenciadores, fomentando interações parassociais que podem culminar em idealizações estéticas, desvio da realidade e comportamentos repetitivos, caso não haja moderação e reflexão”, comenta o executivo.
Novas abordagens no acompanhamento médico
Para Maria Augusta Bernardini, diretora médica da Merck para Brasil e América Latina, as tendências e conteúdos digitais influenciam no comportamento e também nas escolhas alimentares. “Com essa influência massiva e em tempo integral, é crucial que, como profissionais de saúde, comecemos a avaliar o consumo digital dos pacientes com sobrepeso e obesidade e seus impactos psicológicos ao atendê-los no consultório, para que as recomendações sejam individualizadas e realmente eficazes”, acrescenta.
“Vimos muitos adultos e principalmente jovens buscando informações nas redes sociais que acabam substituindo a orientação médica, mas o tratamento adequado da obesidade exige uma abordagem multidisciplinar e de longo prazo. O uso de medicamentos para emagrecimento deve ser avaliado por especialistas e realizado sob supervisão médica”, conclui a médica.
Laboratório mantém dez fábricas e dois CDs no país / Foto: Freepik gerada com IA
Diante do risco de o governo norte-americano impor tarifas sobre medicamentos importados, a Pfizer pode centralizar sua produção no país. Quem abordou essa possibilidade foi o presidente-executivo da farmacêutica, Albert Bourla, durante a conferência de saúde TD Cowen. As informações são da Reuters.
“Temos aqui (nos Estados Unidos) a capacidade. Se algo acontecer, tentaremos mitigar transferindo dos locais de fabricação no exterior para os daqui”, declarou. No país, o laboratório mantém dez fábricas e dois centros de distribuição.
Movimento da Pfizer “atenderia” a desejo de Trump
Desde que iniciou seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tem trabalhado para impulsionar a indústria local. Para tal, ele deseja convencer as farmacêuticas a levar suas plantas produtivas para o país ou intensificar o uso daquelas que já as mantêm por lá.
No mês passado, o chefe do executivo se reuniu com líderes do setor, como o CEO da Eli Lilly, David Ricks, para entender as preocupações da indústria. A principal delas é uma possível taxação de medicamentos produzidos fora do país.