Governo não usa lei para aumentar oferta de medicamentos contra Covid

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medicamentos contra Covid

Apesar de a Europa e os Estados Unidos já contarem com ampla oferta de  medicamentos contra Covid, alguns desses remédios ainda não chegaram ao Brasil, como o Paxlovid e o molnupiravir, que evitam o agravamento da doença.

Segundo matéria da Repórter Brasil, para mudar esse cenário, o governo federal poderia acionar uma lei considerada uma das melhores do mundo no que se refere à quebra de patentes farmacêuticas, o que permitiria o uso de genéricos no país. Mas restam poucos dias para aplicar essa regra para a Covid, e nada indica que isso irá acontecer.

lei 14.200 de 2021 foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em setembro do ano passado com vetos, após ser aprovada na Câmara e no Senado. A norma facilita o chamado licenciamento compulsório – mais conhecido como quebra de patentes – durante emergências sanitárias. Esse mecanismo suspende temporariamente a exclusividade de um laboratório para produzir e vender remédios, vacinas e testes, permitindo que outras empresas importem ou desenvolvam os genéricos.

Quando ocorre uma situação de emergência, como é o caso da pandemia de Covid, a lei determina agora ao governo divulgar, em 30 dias, uma lista de produtos essenciais que podem ter a patente suspensa. A gestão Bolsonaro, porém, não cumpriu a medida, mesmo com o desabastecimento de remédios no mercado interno e o início da produção internacional de genéricos. A janela para que isso acontecesse se fechou no último domingo (22), quando expirou o decreto de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – uma declaração como esta precisava estar vigente para que a lei fosse acionada.

“O governo está descumprindo a lei”, avalia o advogado Francisco Viegas, que é assessor de política e inovação em saúde da campanha de acesso a medicamentos da Médicos Sem Fronteiras (MSF). “Considerando que ainda estamos em emergência de saúde pública e que já existem medicamentos contra Covid em termos globais, o governo tem obrigação de publicar essa lista”, concorda o advogado Matheus Falcão, analista de saúde do Instituto Brasileiro do Consumidor (Idec).

Viegas lista outros motivos que obrigam o governo a acionar a lei, como, por exemplo, uma eventual negociação insatisfatória entre o Ministério da Saúde e as farmacêuticas, na qual o volume, preço ou prazo oferecidos não atendam às necessidades do país.  Ele cita o caso do Paxlovid, fabricado pela Pfizer, que deve ser vendido ao governo brasileiro por US$ 250 o tratamento – são 10 pílulas no total, administradas em cinco dias. Sua versão genérica, porém, será comercializada a preço de custo para 95 países de baixa e média renda, num acordo costurado pela própria farmacêutica.

“Internacionalmente há uma grande demanda pelo Paxlovid, mas o volume de entrega é pequeno e não há transparência nos contratos. A gente não sabe a quantidade que a Pfizer está oferecendo ao governo brasileiro, se estão diminuindo esse volume em razão de uma falta de suprimentos”, diz.

O uso emergencial do Paxlovid no Brasil foi aprovado em março pela Anvisa, indicado para pacientes adultos com quadros leves e moderados, mas alto risco de evoluírem para a forma grave da doença – como pessoas com comorbidades, idosos e imunossuprimidos. Nos testes clínicos, o remédio reduziu em 89% o risco de hospitalização.

Em 6 de maio, o Ministério da Saúde aprovou sua inclusão no SUS, mas restringiu o público-alvo para apenas os idosos e imunossuprimidos, deixando de fora as demais comorbidades, como diabetes, obesidade e hipertensão. O uso limitado no SUS foi justificado em razão da “sustentabilidade do sistema de saúde”, segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

Procurado pela Repórter Brasil, o Ministério da Saúde não comentou sobre a oferta do Paxlovid no SUS. Sobre a legislação, a pasta informou que “a medida está em revisão com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional”. Já a Pfizer disse que tem condições de fornecer “o quantitativo que o ministério julgar necessário”. O laboratório já encaminhou uma proposta de contrato ao governo, mas não informa os detalhes. A empresa diz estar comprometida com o acesso equitativo do antiviral no mundo e que espera que ele esteja disponível no Brasil “o mais rápido possível”. “A Pfizer continua atuando para produzir 30 milhões de tratamentos no primeiro semestre do ano e um total de 120 milhões de tratamentos em 2022, se necessário”, diz a nota.

Pedras no caminho para aumentar a oferta de medicamentos contra Covid

A nova lei alterou a Lei 9.279/96, conhecida como “Lei de Patentes”. Ela já permitia a chamada quebra de patentes durante emergências de saúde – que poderia ter sido acionada pela gestão Bolsonaro desde o início da pandemia –, porém, o processo agora foi facilitado.

O tema ganhou oposição da indústria farmacêutica. O setor trabalhou para barrar o texto, alegando que a legislação já permitia a suspensão de patentes e que os projetos de lei afastariam investimentos estrangeiros e dificultariam a chegada das vacinas ao país, o que não aconteceu. Apesar de o setor ter conseguido recuos importantes no texto final e, sobretudo, nos vetos de Bolsonaro, a lei aprovada trouxe avanços.

A legislação anterior concedia ao Executivo o poder de emitir a licença compulsória durante emergências, mas não fixava prazo para isso. Agora, o governo tem 30 dias para divulgar a lista de produtos que podem ter a patente suspensa. “Quando o governo tem liberdade de tempo para fazer algo, acaba não tendo a obrigação de fazer nada”, diz Alan Rossi Silva, advogado do Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual, coordenado pela Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA). “O licenciamento compulsório é importante para ampliar o acesso a medicamentos, mas depende muito do poder Executivo”, critica.

A nova lei também inovou ao permitir a licença compulsória não somente de patentes, mas de pedidos de patentes, o que facilita em casos de emergência, já que muitos produtos ainda não possuem as patentes concedidas, como o Rendesivir, também indicado para a Covid – em razão de seu alto preço, é usado apenas na rede privada no Brasil. A lei também prevê o pagamento de royalties aos proprietários das tecnologias, calculado em 1,5% do valor de venda do genérico.

Lei perdeu força

Apesar do consenso, a proposta tinha uma oposição fundamental: Jair Bolsonaro. O presidente sancionou a lei, mas vetou trechos considerados fundamentais por especialistas em acesso à saúde.

Bolsonaro barrou, por exemplo, que o Congresso tivesse autonomia para divulgar a lista de produtos passíveis de suspensão de patentes, mantendo a exclusividade com o Executivo. Também foi riscado da lei o trecho que obrigava as farmacêuticas a transferirem o know how de produção, bem como os materiais biológicos essenciais à fabricação.

Não fossem os vetos de Bolsonaro, o Congresso já poderia ter divulgado a lista e o processo estaria encaminhado. “O veto impede o acesso rápido a medicamentos ou insumos que dependam do compartilhamento do material biológico”, diz Trad. “Sem isso, praticamente inviabiliza a produção de vacinas e remédios”, afirma Paim.

O acesso a esses insumos biológicos é fundamental para reproduzir as vacinas com tecnologias inovadoras, como a de mRNA, utilizadas nas doses de Pfizer e Moderna, mas que o Brasil ainda não sabe produzir. “A gente não pode esperar chegar uma nova onda e os desafios de uma variante nova para começar a desenvolver esses produtos. Precisamos para já ter esse know how sendo aprimorado”, diz Viegas, do MSF.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

TRT reverte justa causa por uso de receita falsa

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receita falsa

A 7ª turma do TRT da 1ª Região reverteu a dispensa por justa causa para uma funcionária de farmácia que comprou um medicamento usando uma receita falsa, fornecida por uma farmacêutica colega de trabalho.

Segundo reportagem do portal Migalhas, o colegiado considerou que a trabalhadora não tinha conhecimento de que a farmacêutica em questão teria fraudado a receita para lhe fornecer o medicamento.

Funcionária não tinha conhecimento da receita falsa

A autora negou que tenha agido de má-fé ou de maneira desonesta, mas alegou que foi levada a erro e que foi vítima da conduta perpetrada pela farmacêutica que lhe repassou receita falsa, fazendo-a crer que se tratava de documento legítimo.

Ao analisar o caso, a desembargadora relatora Carina Rodrigues Bicalho considerou que é incontroverso que a autora se valeu de receituário para realizar compra de remédio na reclamada, sem realizar previamente uma consulta médica e por intermédio da farmacêutica.

No entanto, destacou que farmacêuticos com título de especialista em homeopatia ou antroposofia podem prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica. Portanto, ela não poderia pressupor que a farmacêutica não estava autorizada a prescrever o medicamento.

“Assim, ainda que a conduta da autora não tenha sido a ideal, ao realizar compra de remédio com receita sem previamente passar por uma consulta médica, a de se ter em conta a realidade social e a oferta de serviço de saúde à população brasileira que, por vezes, com dores e urgências, não consegue atendimento. E tampouco se pode exigir da trabalhadora o rigor técnico de saber da qualificação da farmacêutica para estar autorizada, ou não, à prescrição de medicamentos. E, destaco, tal fato não se enquadra como improbidade para fins de reconhecer válida a dispensa por justa causa, mormente porque não restou demonstrada que a autora tenha participado ou tivesse conhecimento da conduta praticada pela farmacêutica.”

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Logística reversa de medicamentos já é realidade em 60% das farmácias

Logística reversa de medicamentos

Em vigor desde o início do ano passado, a logística reversa de medicamentos já é uma realidade em seis de dez farmácias brasileiras, mesmo entre aquelas desobrigadas a cumprir a lei nesse primeiro momento. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Dos 3.238 profissionais do setor que se manifestaram, 1.935 (60%) informaram que já descartam os medicamentos vencidos ou em desuso no próprio ambiente da farmácia. Somente 22% (697) mencionaram o lixo doméstico, enquanto 7% (237) relataram que seu PDV não promove a logística reversa.

Prazos e avanços da logística reversa de medicamentos

O decreto presidencial de 2020 prevê diferentes fases para a adoção obrigatória da logística reversa de medicamentos. As farmácias e drogarias devem manter pelo menos um ponto fixo de recebimento a cada 10 mil habitantes. Em até dois anos, todas as capitais brasileiras e os municípios com população superior a 500 mil habitantes terão que contar com pontos de coleta. Em cinco anos, chegará a vez das cidades acima de 100 mil moradores.

Um relatório do Ministério do Meio Ambiente, divulgado no último mês de abril, confirma os avanços da logística reversa. Mais de 3,6 mil pontos de coleta foram implantados em 2021, o que evitou o descarte inadequado de 53 toneladas de remédios.

Conscientização das farmácias e da população

O varejo farmacêutico vem abraçando a causa e estimulando a rápida adesão à lei. Em torno de 3,2 mil lojas das grandes redes vinculadas à Abrafarma recolheram 130 toneladas de resíduos de medicamentos e embalagens no ano passado, dos quais 93% foram incinerados e 7% destinados a aterros sanitários. “E ainda temos espaço para avançar ainda mais nesses números, a julgar pelo exemplo de Portugal, que descarta mais de 1.200 toneladas de medicamentos anualmente. Ou mesmo a França, que recolheu cerca de 9.700 toneladas em 2020”, avalia o CEO Sérgio Mena Barreto.

De acordo com a Febrafar, cerca de 200 farmácias associativistas no estado de São Paulo já participam da logística reversa. “Para o restante do país a expectativa é que também se tenha grande adesão, em função do custo-benefício do programa”, explica Valdomiro Rodrigues, consultor da entidade.

Mas representantes do setor entendem que é necessário reforçar a conscientização da população sobre o tema, tendo a indústria farmacêutica como protagonista. Esse cenário serviu de pretexto para a formulação do Projeto de Lei 977/22, de autoria do deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), determinando que as bulas de medicamentos contenham orientações aos consumidores sobre as formas adequadas para o descarte.

Segundo a Agência Câmara, a proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania do Congresso Nacional.

Custo para a indústria

Apesar dos avanços, o debate sobre o compartilhamento de custos persiste. O projeto de lei em discussão, inclusive, tende a gerar um gasto adicional para a indústria farmacêutica, que afirma enfrentar dificuldades com as quais outros segmentos não convivem – como o de eletrônicos e de óleos lubrificantes.

“No nosso caso, o medicamento não pode ser reaproveitado, não vira subproduto. Ele precisa ser destruído ou seguir para aterro sanitário específico”, explica o presidente do Sindusfarma,  Nelson Mussolini.

Por conta do controle imposto ao preço dos medicamentos, a indústria farmacêutica não pode repassar os gastos ao consumidor final. Segundo Mussolini, também é responsabilidade da população o processo de logística reversa, o que justificaria o repasse.

Logística reversa de medicamentos

Nova enquete

Com a nova enquete que está no ar, queremos saber como o mercado corporativo está lidando com as máscaras no ambiente de trabalho, diante do descompasso entre a flexibilização do uso e a alta no número de casos da Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

BD muda liderança de marketing

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BD

A BD anuncia a chegada de Carolina Lapetina para o cargo de gerente sênior de marketing para a América Latina, com foco em soluções para a entrega de medicamentos.

Com mais de 20 anos de experiência em marketing e trade marketing, a executiva trabalhou em gigantes do canal farma e de HPC, entre os quais Gillette, Merck e Johnson & Johnson. Sua colocação mais recente foi de gerente sênior de trade marketing na Zambon.

Bacharel em economia pela FAAP, tem certificado em marketing pela University of Chicago e MBA em administração de negócios e gerência pela Business School São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Investfarma promove prata da casa

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Investfarma

Diogo Abreu é o novo gerente regional de logística e distribuição na Investfarma, grupo que controla as redes Poupafarma, Drogaria Estação e Drogaria Marcelo, além da operação online do Farmadelivery.

Seus dez anos de carreira foram construídos na casa, visto que o executivo já integra o quadro da Poupafarma desde 2012, onde ocupou os cargos de farmacêutico responsável técnico em logística e distribuição e de farmacêutico regulatório.

Farmacêutico e bioquímico pela Universidade Católica de Santos, é pós-graduado em logística de produtos sujeitos a vigilância sanitária, medicamentos e produtos para saúde pelo Instituto Racine.

Contato: diogo.abreu@investfarma.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Farmácia pagará adicional de insalubridade a atendente que aplicava injetáveis sem EPIs adequados

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Uma atendente de farmácia receberá adicional de insalubridade pelos cinco anos em que trabalhou numa rede de drogarias e aplicou injetáveis durante o expediente. Para a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás) a trabalhadora comprovou na Justiça do Trabalho ter realizado suas atividades em ambiente nocivo à saúde sem equipamento de proteção individual (EPI) adequado.

A rede de farmácias não concordou com o pagamento do adicional de insalubridade determinado pelo juízo de primeiro grau e recorreu ao TRT de Goiás. Alegou que a reclamante não trabalhava em local insalubre e sugeriu que, ainda que o fizesse, dispunha de EPIs suficientes para neutralizar qualquer nocividade.

O Colegiado, porém, considerando a conclusão da perícia técnica e o entendimento aplicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) em matérias correlatas, reconheceu, por unanimidade, a natureza da atividade como nociva à saúde.

Contrariando os argumentos da rede de drogarias, o laudo pericial constatou que a trabalhadora aplicava medicamentos e vacinas de três a cinco vezes por dia, sem os devidos equipamentos que resguardassem a segurança do trabalho da empregada. O perito destacou que a configuração da condição insalubre em grau médio se dá pelo contato com agentes biológicos não neutralizados no local de trabalho da reclamante.

A relatora do processo, desembargadora Iara Teixeira Rios, ressaltou o entendimento do TST segundo o qual a atividade se enquadra nas hipóteses previstas na Norma Regulamentadora nº 15, anexo 14, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Havendo, portanto, enquadramento legal que justifique o adicional de insalubridade pleiteado em grau médio, foi determinado o pagamento para o período trabalhado posterior ao curso de aplicação de injetáveis realizado pela empregada, consoante provas juntadas aos autos. Fonte: TRT-GO

Processo 0010494-62.2020.5.18.0141

Fonte: Rota Jurídica

Metaverso no setor farmacêutico: 3 dicas para entender

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No final de 2021 fomos apresentados ao metaverso: “Uma internet incorporada onde você está na experiência, não apenas olhando para ela”. Essas são as palavras do seu criador, Mark Zuckerberg.

Pensando na nova proposta em cena, pretendemos levantar alguns pontos de convergência entre o metaverso e o mercado farmacêutico aliados a todos os caminhos que levam à tecnologia que tem impactado tal segmento. Essa nova geração de plataformas tem o foco no ser humano, no bem-estar e na experiência do cliente. Fatores que vão ao encontro dos princípios e valores do setor farmacêutico.

Assim como a indústria do varejo, ambientes de compra digital, experiências de realidade virtual e pagamentos facilitados vão trazer escalabilidade para o segmento em pauta. As farmácias poderão atender um número maior de clientes e reduzir custos fixos. Terapias e aplicações em atendimentos médicos poderão ser uma realidade dentro do metaverso farmacêutico, expandindo as fontes de receita.

Para inserir o setor nessa nova experiência digital, conseguimos estabelecer três possíveis caminhos:

Atribuir a uma pessoa específica na organização a função de dedicar algumas horas por semana em pesquisas sobre os temas e as possibilidades do metaverso, e como se encaixam no seu modelo de negócio;

Promover iniciativas para se aproximar de startups por meio de programas de inovação aberta;

Estar mais próximo dos desafios e anseios dos seus clientes, observando essas questões cada vez mais para entender as “dores” e as possíveis soluções para seus problemas. O metaverso oferece diversas tecnologias que podem auxiliar, como realidade virtual, tokenização de ativos, blockchain, plataformas para experiências imersivas na saúde e muitas outras.

O segmento de startups farmacêuticas está aquecido, tem potencial, e ainda é pouco explorado. O varejo de farmácias conta com aproximadamente 90 mil lojas distribuídas em todo o país, e isso proporciona números financeiros bastante atrativos.

A crise sanitária acarretada pela Covid-19 acelerou a tecnologia nesse mercado, o que atrai bons negócios para empreendedores que desejam atender o segmento. Sem contar o cenário de serviços de saúde que cada vez mais cresce dentro das redes farmacêuticas, proporcionando abertura para startups de saúde no setor.

Pensando em médio e longo prazo, a expectativa de desenvolvimento tecnológico para as áreas de atendimento, logística, gestão, dados, e-commerce, vendas e serviços de saúde é extremamente promissora. Somando-se à integração de canais omnichannel, as farmácias não serão mais um local apenas para a compra de remédios, mas também um ambiente de bem-estar e conexão humana. Tudo isso será proporcionado pela implementação de soluções inovadoras trazidas por startups focadas no setor.

* Giovanni Oliveira é diretor de operações da Farma Ventures e Gustavo Carriconde é CEO da Gutenberg Venture Builder e fundador e host do podcast ResumoCast.

Fonte: Medicina S/A

Aciclovir precisa de receita? Saiba antes de ir à farmácia

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Aciclovir precisa de receita

Na hora de comprar antiviral, vem a pergunta, o aciclovir precisa de receita? Essa é uma pergunta relativamente comum entre pacientes de primeira viagem.

Antes de mais nada, é importante que você entenda o básico sobre o aciclovir. Ele é um fármaco comumente utilizado no combate ao vírus herpes simplex, causador da herpes labial e genital.

Você o encontrará em três apresentações diferentes: oral, tópica e intravenosa.

Agora que você já sabe algo sobre esse tratamento, vamos nos aprofundar mais sobre o aciclovir.

O que é e para que serve?

Presente nos formatos de comprimido, pomada, creme e pó liofilizado, o aciclovir pode ser usado por crianças e adultos. Ele é utilizado no combate ao vírus causador dos diferentes tipos de herpes e também o Varicela/Zoster e Epstein-Barr.

Pode ser indicado tanto para aquele paciente que apresenta o primeiro episódio da doença, como também para aquele que já convive com o vírus. Mesmo pacientes imunocomprometidos podem fazer uso dele.

Seu modo de ação se concentra no bloqueio dos mecanismos de multiplicação dos microrganismos.

Apesar de atuar no combate de diversos vírus, o medicamento é mais comumente utilizado apenas para catapora, herpes zoster, genital e labial, pois, nas demais doenças, existem alternativas melhores para o tratamento.

Leia também: Por que o setor farmaceutico é o que mais investe em pesquisa e desenvolvimento?

Como posso encontrar o aciclovir nas farmácias?

Assim como outros medicamentos, o aciclovir conta com a versão de referência, similares e genéricos. Todos você poderá encontrar com facilidade no varejo farmacêutico.

O medicamento referência é o Zovirax, da GSK. Outros nomes comerciais são:

Você também encontra versões genéricas vendidas sob o próprio nome do fármaco.

Afinal, aciclovir precisa de receita?

Sim. Você precisa de prescrição médica para comprar o aciclovir. Mesmo que tenha casos recorrentes de herpes e já conheça o tratamento, é necessário consultar um profissional da saúde antes de comprar o medicamento.

A prescrição necessária é a branca comum.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Amazon foca na logística e consegue entregar em 100% dos municípios brasileiros

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Durante o ano todo a Amazon Brasil faz milhares de entregas diariamente e hoje, por conta da sua grande equipe de logística ou por meio de parceiros, a empresa consegue entregar em 100% dos municípios do Brasil. Com a utilização de motos, aviões, bicicletas e outros meios de transporte, incluindo o auxílio de motoristas parceiros, a Amazon consegue cobrir e oferecer o serviço de entrega por todo o país.

Atualmente, as operações da Amazon Brasil contam com 12 centros de distribuição e 5 estações de entrega pelo país e foram responsáveis por gerar mais de 9 mil empregos diretos e indiretos. Posicionadas estrategicamente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas gerais, cerca de 300 colaboradores atuam diretamente no dia a dia da companhia em busca de garantir a excelência no serviço de entrega.

“Nosso pessoal possibilita que as entregas aconteçam apoiadas pela tecnologia e robusta operação logística para processar pedidos”, comentou Rafael Caldas, líder da Amazon Logística no Brasil.

O executivo também reforçou que a empresa busca a excelência desde a estação de entrega da Amazon Logística até a porta do cliente. Ele explicou que a Amazon muda a estratégia conforme o local. “Por meio de diferentes veículos que respondem às características geográficas, terreno e densidade urbana, na expectativa de cumprir os prazos de entrega”, finalizou Caldas.

Balanço do primeiro trimestre da Amazon

No primeiro trimestre, a Amazon registrou prejuízo de US$ 3,8 bilhões – no mesmo período do ano passado, teve lucro de US$ 8 bilhões. A perspectiva para a divisão de varejo da gigante é negativa por várias razões – uma delas é a reabertura de lojas físicas, o que devolveu à gigante concorrentes antes adormecidos pela pandemia.

A companhia também enfrenta alta nos custos. Um desses elementos é a inflação dos combustíveis, que influenciou toda a cadeia de entregas e de serviços. Pressões inflacionárias também devem reduzir o consumo em diferentes países.

Fonte: Mercado & Consumo

Grupo DPSP expande sua atuação na Bahia e abre novas lojas no Sul do estado

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Dando continuidade a estratégia de expansão, o Gripo DPSP abrirá, nesta semana, duas novas lojas da Drogaria São Paulo  no Sul da Bahia, instaladas nas cidades de Teixeira de Freitas e Itabuna. As inaugurações estão previstas para os dias 18 e 20 de maio, respectivamente, com portfólio diversificado de serviços.

A abertura das lojas também movimenta o mercado de trabalho, com a geração de empregos diretos. Ao todo, foram 24 vagas ofertadas, distribuídas entre os cargos de atendentes, incluindo PCD – Pessoas com Deficiência -, balconistas, administradores e farmacêuticos.

Além disso, os teixeirenses e itabunenses poderão optar pela modalidade Retire na Loja, onde o  consumidor faz sua compra no site www.drogariasaopaulo.com.br e retira seus produtos na unidade, ou então pela entrega de raio curto,   permitindo que o cliente solicite seus produtos diretamente na filial nos números (71) 99904-4313, para a unidade de Teixeira de Freitas e (71) 999721-2343, Itabuna.

Fonte: Salvador Notícia