Blau confirma nova fábrica em Pernambuco

nova fábrica em Pèrnambuco
Marcelo Hahn, CEO da Blau; recebeu o governador pernambucano Paulo Câmara na sede da empresa                                                  Foto: Divulgação

 

Apesar de reveses como os impactos da falta de insumos para o lucro líquido do primeiro trimestre, a Blau Farmacêutica mantém os planos de expansão e confirmou a instalação de uma nova fábrica em Pernambuco. A planta receberá investimentos de R$ 1 bilhão e prevê a geração de 1,4 mil empregos.

O anúncio oficial ocorreu durante visita do governador pernambucano Paulo Câmara à sede da farmacêutica, na última quarta-feira, dia 18. As obras no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, deverão ter início no segundo semestre deste ano.

Parte do investimento de R$ 1 bilhão virá dos  recursos obtidos no IPO da companhia em 2021 – R$ 700 milhões. Os outros R$ 300 milhões terão como origem a geração de caixa da empresa.

Razões que levaram à nova fábrica em Pernambuco

A nova fábrica em Pernambuco contará com 36 linhas de produção distribuídas em cerca de 600 mil metros quadrados. Quando em funcionamento, a planta em Suape será a sexta da Blau Farmacêutica no país. As cinco em funcionamento ficam nos estados de São Paulo, distribuídas na capital paulista e Cotia; no Ceará, em Caucaia; e em Goiás, na cidade de Anápolis.

“A escolha por Pernambuco levou em consideração diversos fatores: localização privilegiada, proximidade do Porto e do Aeroporto, Centro Logístico, além do apoio das autoridades locais e de programas de estímulo, redução de impostos e infraestrutura competitiva. O protocolo de intenções foi assinado com o Governo em março e agora vamos nos preparar para iniciar as obras nos próximos meses, uma vez que todas as atividades e submissões de licenças necessárias já estão em andamento”, afirma o CEO da Blau Farmacêutica, Marcelo Hahn.

A planta dará sustentação às perspectivas de incremento da produção de medicamentos de especialidades e alta complexidade. As áreas terapêuticas prioritárias serão imunologia, hematologia, oncologia, nefrologia, especialidades e antibióticos.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Projeto quer quintuplicar piso salarial dos farmacêuticos

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piso salarial dos farmacêuticos

Está na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados um projeto que prevê quintuplicar o piso salarial dos farmacêuticos.

O PL 1559/21, de autoria de André Abdon (PP-AP), deseja estabelecer o piso salarial dos farmacêuticos em R$ 6,5 mil mensais. Atualmente, a profissão não conta com um piso salarial e a média de ganhos no país está na casa dos R$ 1,2 mil.

O relator designado para analisar o projeto na CSSF foi o deputado Ricardo Silva (PSD-SP). O processo de avaliação tramita desde o dia 6 de maio. Se aprovado, o texto ainda terá que passar pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e também pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Profissionais mobilizam-se por piso salarial dos farmacêuticos

O Programa de Valorização Farmacêutica (Provalfar) redigiu uma carta a ser enviada pelos profissionais aos membros da CSSF e aos demais deputados federais, na qual reiteram a urgência de se aprovar o PL.

Na carta aberta (que você pode ler abaixo na íntegra) o programa destaca a importância da atuação dos farmacêuticos no combate à Covid-19 e também a duração do curso.

Confira a carta aberta na íntegra

Prezados Deputados,

A profissão farmacêutica é uma profissão milenar, com inúmeras atribuições indispensáveis à saúde da população. Mostramos nossa importância na pandemia, onde a farmácia se firmou como estabelecimento de saúde que não fechou suas portas e atendeu toda a população. O farmacêutico, além de dispensar os medicamentos, prestou assistência aos pacientes e realizou exames de COVID, desafogando o sistema único de saúde. Apesar desta tamanha importância, os farmacêuticos, mais de 230 mil atualmente, vem sofrendo com a desvalorização do seu salário. O salário do farmacêutico está, em média, em torno de 1200 reais em grande parte do Brasil, o que envergonha e entristece a categoria que demora 5 (cinco) anos para conseguir se formar e tem um ofício com tamanha responsabilidade.

Neste sentido, estamos todos unidos em prol da aprovação dos projetos de lei que versam sobre nosso piso salarial. Necessitamos desse apoio e não iremos esquecer quem dignificará a nossa profissão! Ajude-nos nessa luta, vote a favor da nossa dignidade! Vote a favor do nosso piso salarial!

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

EMS abre 200 vagas para propagandistas

vagas para propagandistas

Ao mesmo tempo em que o setor farmacêutico convive com demissões e extinção da força de vendas, outras indústrias fortalecem essa operação. É o caso da EMS, que anunciou a abertura de 200 vagas para propagandistas. O início é imediato e os empregos estão disponíveis em todo o território nacional.

As inscrições podem ser feitas por meio do site https://ems.gupy.io/. As contratações são parte de um esforço da farmacêutica nacional para impulsionar a visitação médica com base no conceito figital – que preconiza a harmonização entre presencial e digital. Para dar suporte aos novos propagandistas, a empresa fará um aporte de R$ 270 milhões até 2024, incluindo recursos humanos e ferramentas digitais.

Novas vagas para propagandistas reforçam área de visitação

A equipe de visitação médica da EMS conta atualmente com 1,6 mil profissionais. “Acreditamos que o futuro da propaganda médica está na união e engajamento de uma equipe técnica, treinada, e que sai a campo todos os dias para levar educação médica continuada aos profissionais em consultórios de todo o país, em um movimento sincronizado com os avanços tecnológicos que passaram a fazer parte do nosso dia a dia”, ressalta Marcus Sanchez, vice-presidente da EMS (foto).

Para o executivo, esta profissão, associada à tecnologia, continua sendo estratégica para a sustentabilidade dos negócios da EMS, que tem investido cada vez mais em terapias inovadoras para atender as necessidades da classe médica e ampliar o acesso da população à saúde.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

Demissões na Pfizer encerram força de vendas no Brasil

Demissões na Pfizer encerram força de vendas no Brasil

“Estamos evoluindo de uma organização comercial de portfólio diversificado para uma organização biofarmacêutica focada na ciência e inovação”. Essa mensagem abre um comunicado que oficializou 126 demissões na Pfizer e a extinção da força de vendas da farmacêutica no Brasil.

O Panorama Farmacêutico teve acesso a essa carta nesta quarta-feira, 18 de maio. Só neste dia, segundo fontes ouvidas pelo portal, 100 colaboradores receberam a informação do desligamento, entre gerentes, promotores e representantes.

A decisão da companhia gerou uma intensa mobilização entre grupos de propagandistas nas redes sociais. A AboutMe, plataforma especializada em recrutamento de profissionais do canal farma, chegou a veicular um post no LinkedIn em solidariedade aos colaboradores, oferecendo gratuidade para cadastros de perfis premium e divulgação de vídeo-currículos na plataforma.

Demissões na Pfizer acompanham movimento mundial

As demissões na Pfizer integram um movimento global da farmacêutica, que começou no início do ano nos Estados Unidos e tem como foco a migração da força de vendas para uma operação digital.

Isso ocorreu na mesma semana em que o CEO Albert Bourla destacou publicamente esse reposicionamento, durante conferência da JP Morgan sobre o mercado de healthcare. “Parte de nossos esforços no combate à Covid-19 foram muito bem-sucedidos por causa da digitalização que tivemos em nossa operação e que também continuará em jogo”, afirmou, enquanto centenas de posições de vendas eram eliminadas.

No Brasil, os profissionais desligados serão repostos por um time de consultoria para manter relacionamentos a distância tanto com médicos como pacientes. Os representantes que seriam alocados para essa equipe teriam sua denominação alterada para Customer Facing. Mas em contrapartida, assinariam um documento em que abrem mão de cotas, prêmios e outros benefícios.

Foco em especialidades

Para especialistas, esse cenário vai ao encontro do crescente enfoque da Pfizer em medicamentos de especialidades, que ganhou evidência a partir da formação da Viatris, fruto de uma joint venture entre a Mylan e a Upjohn, divisão da farmacêutica dedicada à área de primary care.

Essa empresa atuará de forma quase independente para que a Pfizer concentre atenções em medicamentos inovadores. “É um movimento agressivo que pressupõe o incremento de estratégias e ações digitais”, comenta Paulo Gomes, gerente geral do Grupo SSP e CEO da consultoria enter/Varejo.

“Na década de 1970, já se dizia que a tecnologia substituiria a equipe de vendas especializada em propaganda médica. Os velhos folders e materiais impressos deram lugar a tablets e vídeo-conteúdos, mas sem abdicar do calor humano. Agora, somos informados sobre essa decisão justamente em um momento de ansiedade pela retomada dos encontros presenciais. Em um fechamento de negócio, ainda prefiro cultivar o olho, embora entenda que o formato híbrido deve se tornar uma tendência”, constata.

Posicionamento da Pfizer

Nossa redação entrou em contato com a Pfizer por meio de sua assessoria de comunicação no Brasil. O posicionamento da farmacêutica enaltece o momento de transformação na interação com clientes e profissionais de saúde.

Estamos transformando a Pfizer em uma organização biofarmacêutica mais inovadora e ainda mais focada na ciência, e isso significa também mudar a maneira com que interagimos com os profissionais de saúde e que respondemos às necessidades deles e dos pacientes.

Como resultado dessa transformação, deixamos de ter a atividade de promoção e propaganda médica por meio de representantes, propagandistas, promotores e consultores. Não estamos migrando essas atividades para o mundo digital, o que decidimos como companhia foi encerrar essas atividades a partir de uma profunda e completa transformação dentro da organização.

A partir de agora, passaremos a ter interações desempenhadas por colega que ocuparão novas funções – denominada Parceiro de Soluções de Saúde, com novas atividades focadas em eliminar as barreiras de acesso à prevenção, ao diagnóstico e aos tratamentos, buscando facilitar o caminho para soluções personalizadas aos nossos pacientes, profissionais de saúde e pagadores, focando nas necessidades dos médicos, pacientes e instituições e não no produto.

Queremos satisfazer a demanda existente, gerada pela necessidade dos pacientes e de nossos clientes. Temos uma população ávida por saúde e precisamos atuar para atender suas necessidades, que já se fazem presentes.

Por conta dessa transformação, estamos passando por uma profunda mudança estrutural, com a adoção de novos perfis para garantir que tenhamos a expertise e os recursos certos disponíveis para atender às necessidades evolutivas de nossos clientes.

Muitos colegas que possuíam o perfil adequado para essa nova forma de trabalhar assumiram novas posições. Nenhum deles teve que renunciar a benefícios, visto que as novas propostas incorporaram benefícios e valores recebidos.

Nós valorizamos as importantes contribuições que nossos colegas têm feito até agora. Os 126 colegas afetados por desligamento poderão contar com um pacote de suporte adicional ao previsto na legislação, que é composto por um apoio financeiro e de extensão de benefícios de saúde.

Vale reforçar que estamos expandindo nossa atual equipe em determinadas áreas, como por exemplo em nosso grupo médico e de especialistas, já que estamos dando mais ênfase ao intercâmbio científico.

Reafirmamos nosso compromisso com o país, assim como nossos investimentos e realização de iniciativas diferenciadas, como a parceira estabelecida com a Eurofarma para produção de nossa vacina contra a COVID-19 no Brasil. Ao longo de nossos 70 anos, temos apoiado a sociedade brasileira de maneira crescente para contribuir com vidas mais saudáveis e felizes, e continuaremos fazendo isso.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

A2F triplicará investimento em suplementos alimentares

suplementos alimentares

A A2F Indústria Farmacêutica prevê triplicar neste ano os investimentos em sua planta em Ourinhos (SP), para ampliar a produção de suplementos alimentares e vitamínicos. A fabricante planeja ampliar a capacidade fabril em 60%, além de adquirir novos maquinários. A expansão territorial também está no radar.

Segundo o diretor comercial Luiz Cesar Bernardo, a companhia projeta lançar 70 novos produtos. “Nosso objetivo é criar um SKU por dia até 2023”, ressalta. A A2F apresentou um crescimento de 38% no ano passado e espera dobrar o faturamento em 2022. Só neste primeiro trimestre, a empresa já superou o resultado inteiro de 2021, fruto das vendas de produtos como a acetilcisteína.

“Trata-se de um suplemento alimentar em forma de xarope e sachês, que atua como broncodilatador e teve uma explosão de vendas impulsionada nesses primeiros meses do ano, em função da variante ômicron”, explica Bernardo.

Os produtos da A2F estão presentes em 26 mil farmácias, especialmente das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Agora, a fabricante está ampliando a equipe comercial para aprimorar o atendimento aos estados do Norte e Nordeste.

Diversificação do portfólio de suplementos alimentares

A empresa traçou a ambiciosa meta de ser uma das melhores fábricas de terceirização de suplementos alimentares do Brasil, com o menor lead time do mercado. Atualmente, o processo de concepção de uma nova marca gira em torno de apenas 60 dias.

“Para sustentar essa missão, reforçamos o investimento na diversificação do portfólio e estamos aptos a produzir variados formatos, como comprimidos revestidos, cápsulas, gomas, efervescentes, chá, pó, sachê e líquidos”, comenta Bernardo. Os efervescentes estão entre as apostas da companhia, de olho no potencial do mercado de vitamina C aliado à escassez de fornecedores.

70 novos suplementos alimentares e vitamínicos

MemoryNo primeiro quadrimestre, a A2F já colocou no mercado 20 novas apresentações, entre eles quatro produtos – o suplemento alimentar Flexaliv; o Cartifour, voltado para problemas de articulação; o Green Rex, primeiro energético em cápsulas do mercado; e o Memory-On, que estimula o foco, a cognição e a memória a partir de uma formulação exclusiva.

Este último lançamento, aliás, vai ao encontro da expansão do mercado de nootrópicos, que registrou evolução de 80% em vendas de 2017 a 2021, movimentando R$ 50 milhões no varejo farmacêutico.

 

suplementos alimentares Já o Green Rex, o mais recente lançamento, conta com uma formulação inédita composta por cafeína, taurina e arginina em cápsulas veganas. O energético fornece mais disposição para o dia a dia e amplia o poder de foco e concentração. A estratégia para a comunicação da marca foi a criação de um personagem, o Green, um dinossauro vegano que promete acabar com a preguiça e indisposição de qualquer consumidor.

Os produtos também estão disponíveis para marcas terceirizadas, tanto para distribuidores como também para varejistas. A companhia trabalha com marcas exclusivas e terceirizações de marcas próprias, entre as quais a +VITA, da Drogaria Coop; e a Suplementare, do Grupo DPSP, totalizando um portfólio de mais de 670 marcas. “Desenvolvemos ainda um produto para bariátricos com exclusividade para a RaiaDrogasil”, acrescenta o diretor.

No segmento de marcas próprias, outra recente novidade foi a melatonina, uma rápida resposta à inclusão do nutriente na lista de ingredientes para suplementos alimentares, aprovada pela Anvisa. “Todos os itens de marca própria representam uma vitrine para os clientes ampliarem o portfólio terceirizado e atenderem a demanda dos consumidores com mais agilidade”, acredita Bernardo.

Novos nichos e fábrica sustentável

Para expandir sua área de atuação, a A2F adquiriu a fábrica de cosméticos Lodora, o que permitirá estrear em uma nova categoria, como a de pomadas para dor e para articulação. Em 2020, criou a Hojji, empresa multinível com uma vertente vegana, voltada para venda porta-a-porta e via e-commerce, que conta com 47 itens no portfólio.

Com a nova planta, a A2F também enfatiza seu compromisso com a sustentabilidade. A fábrica funciona 100% à base de energia solar e deve lançar ainda este ano uma linha de suplementos com plásticos biodegradáveis, inédita no mercado.

Farmácias interessadas em saber mais detalhes sobre o laboratório podem contatá-lo pelo telefone (14) 99688-2220 (WhatsApp) e e-mail comercial@a2f.ind.br ou acessar o site www.a2findustria.com.br.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Tira-dúvidas IR: Posso colocar minha filha de 25 anos como dependente?

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R7, em parceria com o CRCSP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo), tira-dúvidas IR dos leitores. Para participar, basta enviar a pergunta por email — economia-R7@sp.r7.com — ou pelas redes sociais do R7 — Facebook ou Instagram. O prazo para a entrega da declaração termina no dia 31 de maio.

Pergunta: Posso colocar a minha filha que fez 25 anos em maio como minha dependente no meu Imposto de Renda. Eu pago a faculdade de Direio e o plano de saúde dela. (José da Silva)

Resposta: Sim, este ano você ainda pode colocá-la como dependente, pois ela tinha 24 anos durante o ano-calendário de 2021. A partir de 2022 ela não poderá mais ser a sua dependente.

Fonte: R7

Aposentados já podem consultar valor da segunda parcela do 13º do INSS

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Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já podem consultar o extrato com os valores e as datas do pagamento da segunda parcela do 13º salário. O procedimento pode ser feito tanto pelo aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, como pelo site gov.br/meuinss.

O calendário de pagamento da segunda parcela começa no dia 25 de maio e vai até o dia 7 de junho. Ao todo, 31,6 milhões têm direito ao abono.

Os primeiros contemplados com a antecipação do pagamento do abono salárial serão os segurados com o final do benefício terminado em 1 e que ganham até um salário mínimo (R$ 1.212). Para aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo, o pagamento se inicia em 1º de junho para benefícios com finais em 1 e 6.

Confira o calendário

Quem recebe salário mínimo (R$ 1.212)

Final do benefício 1 – 25/5
Final do benefício 2 – 26/5
Final do benefício 3 – 27/5
Final do benefício 4 – 30/5
Final do benefício 5 – 31/5
Final do benefício 6 – 1º/6
Final do benefício 7 – 2/6
Final do benefício 8 – 3/6
Final do benefício 9 – 6/6
Final do benefício 0 – 7/6

Quem recebe acima do salário mínimo

Final do benefício 1 e 6 – 1º/6
Final do benefício 2 e 7 – 2/6
Final do benefício 3 e 8 – 3/6
Final do benefício 4 e 9 – 6/6
Final do benefício 5 e 0 – 7/6

Este é o terceiro ano seguido em que os segurados do INSS recebem o benefício antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de Covid-19. O decreto com a antecipação do abono foi assinado em março.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, serão liberados para a segunda parcela R$ 28,3 bilhões. No total, a antecipação do 13º salário, com as duas parcelas, deve injetar R$ 56,7 bilhões na economia.

A maioria dos aposentados e pensionistas recebeu 50% do 13º na primeira parcela, com exceção daqueles que passaram a receber o benefício depois de janeiro e têm o valor calculado proporcionalmente. Mas a segunda parcela deverá ter desconto do imposto de renda.

O Ministério do Trabalho e Emprego esclarece que os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (o antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do abono, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Auxílio Brasil, não têm direito a 13º salário.

Confira os valores estimados nos estados (em R$)

Região Norte – 2.224,2

Rondônia – 294,1

Acre – 99,5

Amazonas – 412,3

Roraima – 49,1

Pará – 1.068,7

Amapá – 59,2

Tocantins – 241,4

Região Nordeste – 11.865,3

Maranhão – 1.294,3

Piauí – 792,7

Ceará – 1.840,2

Rio Grande do Norte – 736,4

Paraíba – 899,5

Pernambuco – 1.950,5

Alagoas – 645,5

Sergipe – 479,0

Bahia – 3.227,2

Região Sudeste – 29.072,6

Minas Gerais – 6.209,4

Espírito Santo – 1.044,5

Rio de Janeiro – 5.596,3

São Paulo – 16.222,4

Região Sul – 10.632,5

Paraná – 3.315,4

Santa Catarina – 2.703,4

Rio Grande do Sul – 4.613,6

Região Centro-Oeste – 2.936,1

Mato Grosso do Sul – 522,8

Mato Grosso – 558,4

Goiás – 1.120,3

Distrito Federal – 734,6

Total Brasil – 56.730,6

Fonte: R7

Com lenta desaceleração, alta de preços deve persistir nos próximos meses

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Apesar de ter desacelerado em relação a março (1,62%), a alta de preços aumentou 1,06% em abril, o maior percentual para o mês em 26 anos, segundo o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística). A expectativa é que uma queda significativa do índice não aconteça tão cedo.

Para Marco Caruso, economista-chefe do Banco Original, é muito provável que a inflação tenha atingindo o pico em 12 meses. Contudo, a melhora do índice deve ser lenta. “Estamos vendo uma inércia inflacionária muito alta”, completa.

O que mais contribuiu para a disparada do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em abril, em comparação ao mesmo período em anos anteriores, foram os combustíveis (3,20%) e os alimentos (2,06%), que já vêm pressionando a inflação há meses.

O aumento nos preços está sendo motivado, em grande parte, pela guerra entre Rússia e Ucrânia, dois importantes exportadores de commodities (matérias-primas com cotação internacional), como o petróleo. Segundo Hugo Garbe, professor do Mackenzie e economista-chefe da G11 Finance, o conflito é um elemento importante, uma vez que a alta dos alimentos acontece muito em razão da variação cambial e da elevação dos custos, principalmente dos fertilizantes.

Os lockdowns e o aumento do isolamento social em cidades importantes da China, como Xangai e Pequim, contribuíram para a elevação do preço dos bens industriais. “A falta de produtos, devido às interrupções na cadeia produtiva global, que está com interrupções, tem aumentado o preço de alguns produtos”, analisa Caruso.

Alta de preços persistente

O índice de difusão, ou seja, o percentual de itens que tiveram aumento, atingiu 78% dos serviços e produtos comprados pelas famílias em abril, percentual superior ao de março (75%).

Segundo André Braz, analista do Índice de Preços ao Consumidor da FGV, esse dado é preocupante. “Isso significa que a inflação está em todo lugar, o que aumenta a persistência da inflação”, afirma.

Para maio, está prevista uma leve desaceleração da inflação. “A expectativa é que haja um crescimento menor do preço dos combustíveis, caso não haja mais aumentos da Petrobras. Também é esperado que a queda da tarifa de energia continue e caia mais 6% no próximo mês, por conta da manutenção da bandeira verde, que entrou em vigor em abril. E quem sabe tenhamos até um aumento menor dos alimentos”, projeta Braz.

Uma mudança drástica no índice não deve acontecer sem que ocorra uma mudança no cenário internacional. “A Ucrânia e a Rússia ainda estão em guerra, os juros nos EUA continuam subindo, e a China continua com lockdowns, o Brasil passa por ano eleitoral. Todos esses são fatores que podem mexer com o câmbio e encarecer as commodities”, explica o economista da FGV.

Juros vão continuar subindo

Em 2022, a inflação acumula alta de 4,29%. Em um ano, a variação é de 12,13%, acima dos 11,30% constatados nos 12 meses anteriores. Para tentar controlar o índice, o Banco Central tem subido a taxa de juros, que chegou a 12,75% em maio, após um aumento de 1 ponto percentual.

“A expectativa é que a inflação se estabilize e não caia muito ainda. Mesmo com aumento da Selic, não houve ainda um decréscimo significativo da inflação. Como temos em média uma inflação de 1% ao mês, a política monetária contracionista do Banco Central deve permanecer nos próximos meses ”, explica Hugo Garbe, professor de economia e finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Para André Braz, o percentual de índice de difusão mostra que o “desafio das autoridades monetárias é grande”. “Com um aumento de preços tão disseminado, esse é [o momento] quando o Banco Central tem que aumentar mesmo os juros”, completa.

“Essa desaceleração da inflação não deve mudar a política monetária do Banco Central, porque ela precisa ser mais consistente e duradoura, e o período de incerteza não permite uma projeção de cenário como essa. Para 2023, esperamos ainda uma inflação de 4,2%, acima da meta (3,5%)”, analisa Braz.

Fonte: R7

Projeto permite que empresas atuem como sociedade de interesse comunitário

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O Projeto de Lei 1016/22, do deputado Geninho Zuliani (União-SP), permite que as empresas constituídas segundo os tipos de sociedade limitada ou sociedade anônima requeiram junto aos órgãos do Registro Público de Empresas Mercantis o arquivamento de declaração para seu enquadramento como sociedade de interesse comunitário.

Além das atividades previstas no contrato ou estatuto social, as sociedades de interesse comunitário poderão desenvolver atividades voltadas à promoção do bem-estar da comunidade em que atuam, em âmbito local e global.

Surgidas no Reino Unido em 2005 com o nome de community interest company (CIC), as sociedades de interesse comunitário visam desenvolver atividades voltadas à promoção do bem-estar da comunidade em que atuam, em âmbito local e global. Nos Estados Unidos, esse tipo de empresa é chamado benefit corporation.

“Uma empresa de interesse comunitário é uma empresa com objetivos principalmente sociais, cujos excedentes são principalmente reinvestidos para esse fim no negócio ou na comunidade, em vez de serem impulsionados pela necessidade de maximizar o lucro para acionistas e proprietários. Os CICs lidam com uma ampla gama de questões sociais e ambientais e operam em todas as partes da economia”, explicou Zuliani.

“Ao usar soluções de negócios para alcançar o bem público, acredita-se que as CICs têm um papel distinto e valioso a desempenhar para ajudar a criar uma economia forte, sustentável e socialmente inclusiva”, acrescentou.

Pela proposta do deputado, as sociedades de interesse comunitário poderão desenvolver ações voltadas ao meio ambiente, defesa do consumidor e da livre concorrência, patrimônio público, interesses difusos ou coletivos, entre outros.

Conforme a proposta, as CICs deverão observar regras específicas de transparência e governança, a fim de garantir um maior controle social sobre suas atividades.

O projeto altera o Código Civil, no capítulo que trata da sociedade estrangeira.

TRAMITAÇÃO

O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fonte: Diário do Comercio

Correção dos limites do Simples Nacional é debatida em audiência pública

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A Comissão de Finanças e Tributações (CFT) da Câmara dos Deputados realizou nesta quarta-feira, 18/05, audiência publica para debater a correção das tabelas do Simples Nacional. A ideia inicial era modificar o Projeto de Lei 108/2021, permitindo reajustes nos limites de faturamento de todas as empresas do regime simplificado.

Mas após a audiência, o relator do projeto, o deputado Marco Bertaiolli, decidiu que o texto deve tramitar na Câmara como foi aprovado no Senado, prevendo apenas ampliação do teto de enquadramento para microempreendedores individuais (MEI), dos atuais R$ 81 mil para R$ 130 mil ao ano.

O intuito é discutir melhor com a Receita Federal o impacto do reajuste para todo o Simples Nacional na arrecadação federal. Neste caso, seria criado um novo projeto para abranger também a micro e a pequena empresa.

O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alfredo Cotait Neto, participou de audiência pública e afirmou que a correção das tabelas é fundamental para o crescimento econômico brasileiro.

“Esta é a visão que os senhores precisam ter se quiserem encontrar soluções para o país. Se não, cada vez mais, em vez de aumentar a empregabilidade, vamos aumentar a informalidade. Essa questão está nas mãos dos senhores”, disse Cotait aos parlamentares.

Ele lembrou ainda que, se antes da pandemia os empresários já enfrentavam grandes dificuldades, agora, a situação se complicou ainda mais, com a significativa alta da inflação e dos custos para a manutenção das empresas.

Cotait, que também preside a Facesp e a CACB, concordou que a mudança no teto de faturamento pode até ser feita de forma escalonada, mas não pode ser deixada de lado. “Não é mais uma questão de matemática, mas de política pública”, disse.

CAMPANHA DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS

O tema discutido na audiência pública é o foco da campanha Mais Simples Nacional, Brasil mais forte, liderada pela CACB.

O principal objetivo é conquistar a atualização das tabelas de faturamento do Simples Nacional de acordo com a inflação, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Confira abaixo os valores sugeridos na campanha:

– Microempreendedor individual (MEI): de R$81 mil para R$ 141 mil;

– Microempresa: de R$ 360 mil para R$ 847mil;

– Empresa de pequeno porte: de R$4,8 milhões para R$8,47 milhões

Fonte: Diário do Comércio