Vacina: intervalo para dose de reforço passa a ser de 4 meses

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O Ministério da Saúde recomenda que, a partir desta segunda-feira, o intervalo para a dose de reforço da vacina contra covid-19 seja de quatro meses e não cinco, como era até agora. A regra vale para quem já concluiu o esquema de vacinação com duas doses da AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer.

Em uma rede social, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, escreveu que ‘a dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco’. Queiroga informou que a portaria ministerial com a nova orientação será publicada também nesta segunda. E pediu que os brasileiros sigam o calendário de vacinação de suas cidades.

A terceira dose pode ser aplicada em qualquer pessoa maior de 18 anos e deve ser, preferencialmente, da Pfizer. Quem tomou a dose única da Janssen também deve tomar um reforço. Mas, atenção, porque, nesse caso, a regra é diferente: a segunda dose deve ser da própria Janssen e pode ser aplicada de dois a seis meses após a primeira.

Ainda sobre as vacinas contra covid-19, Marcelo Queiroga disse que o Ministério da Saúde deve anunciar no dia 5 de janeiro a decisão sobre a entrada de crianças de 5 a 11 anos no público a ser vacinado. Na próxima quarta-feira, dia 22, a Câmara Técnica Assessora de Imunizações vai abrir uma consulta pública sobre o assunto. E, no dia 4 de janeiro, a vacinação das crianças será tema de uma audiência pública. No dia seguinte será anunciada a decisão do ministério.

Na última quinta-feira, a Anvisa aprovou o uso pediátrico da vacina da Pfizer nessa faixa etária. A agência de vigilância sanitária ressaltou, no entanto, que a fórmula da vacina para crianças é diferente daquela usada em adultos. Ou seja, o Brasil não pode fazer uso pediátrico das doses que já chegaram ao país.

O contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer para o ano que vem já inclui a atualização da vacina para possíveis variantes que surjam, como é o caso da ômicron, e também para todas as faixas etárias que venham a ser incluídas no Programa Nacional de Imunizações.

Da Rádio Nacional, em Brasília, Victor Ribeiro.

Fonte: Agência Brasil

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Governo decidirá sobre vacinação para crianças no dia 5 de janeiro

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O governo federal vai decidir sobre a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos no dia 5 de janeiro. Antes disso, vai acontecer uma audiência pública para discutir o assunto. A informação foi dada neste sábado, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Nesta sexta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, deu 48 horas para o governo federal se manifestar sobre atualização do Programa Nacional de Imunizações com a inclusão da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19.

Na coletiva, o advogado-geral da União Bruno Bianco, informou que, em resposta ao STF, o governo vai apresentar o cronograma das ações anunciadas.

Apesar da autorização da Anvisa para uso do imunizante Pfizer em crianças de 5 a 11 anos, divulgada nessa quinta-feira, ainda não há expectativa para o início da vacinação desse público no país. Se o Ministério da Saúde incluir as crianças no programa nacional de imunizações em 2022, quem vai fornecer as doses específicas para esse grupo será a farmacêutica Pfizer, afirmou o ministro Queiroga.

Questionado se a decisão da Anvisa não é suficiente para dar início a imunização em crianças de 5 a 11 anos, Queiroga disse que não e que a decisão final sobre o assunto compete ao Ministério da Saúde.

De acordo com a Anvisa, a vacina para as crianças deve ser aplicada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre cada uma, e a dosagem será menor do que a aplicada em adultos.

Fonte: Agência Brasil

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/governo-usa-burocracia-para-dificultar-vacinacao-infantil-autorizada-pela-anvisa/

Novartis levará medicamento cardiovascular para rede pública

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Novartis

 

A Novartis Brasil anuncia uma parceria inédita com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para fortalecer a Atenção Básica à saúde no âmbito das doenças cardiovasculares no SUS (Sistema Único de Saúde). A assinatura do Termo de Cooperação aconteceu no dia 15 de dezembro de 2021 no Kubitscheck Plaza Hotel, em Brasília, durante a reunião da Diretoria Executiva do Conasems.

Intitulado “Fortalecimento das ações e estratégias de cuidado na Saúde Cardiovascular: um olhar a partir da Atenção Básica”, o projeto tem como principais objetivos repensar os aspectos vinculados à organização do processo de trabalho, gestão, planejamento e construção de novos saberes e práticas em saúde com o propósito de contribuir para fortalecimento da Atenção Básica nas ações de cuidado cardiovascular. A Atenção Básica é a principal porta de entrada no SUS e tem responsabilidade de coordenar o cuidado em saúde e ordenar as ações e serviços no Sistema.

A perspectiva é que a parceria se estabeleça a médio e longo prazo por meio de distintas fases sinérgicas e complementares. Nesta primeira fase, o projeto vai promover espaços de sensibilização, aproximação e discussão técnica entre gestores, trabalhadores da saúde, especialistas e demais atores estratégicos na saúde cardiovascular no país, além de mapear e analisar as potências e desafios a partir do papel da Atenção Básica e das políticas adotadas no Brasil, focando a construção de um plano de fortalecimento estratégico e de ação referente ao Cuidado Cardiovascular com ênfase na Atenção Básica.

Como representante dos gestores municipais da saúde, o Conasems defende o fortalecimento da Atenção Básica e a qualificação de gestores e trabalhadores do SUS.

Para a Novartis, o projeto reforça o compromisso da companhia com a saúde pública no desenvolvimento de projetos técnicos, científicos e sociais que otimizam a jornada dos pacientes, do rápido diagnóstico à promoção do acesso aos tratamentos de forma ágil e sustentável.

“Queremos que as pessoas vivam mais e melhor. Para isso, precisamos que o diagnóstico da doença seja precoce, que os remédios cheguem a quem precisa e que o tratamento seja contínuo, seja com a cura ou com a melhora da qualidade de vida do paciente em tratamento. Este importante projeto vai promover soluções que se sustentem a longo prazo. Por isso, vamos desenvolver e implementar modelos que incorporam estratégias de saúde populacional e respeitam as especificidades regionais e locais, sempre com foco no paciente, no acesso sustentável e na trajetória dos médicos e equipes de saúde”, afirma Leandro Fonseca, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde da Novartis Brasil.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Indústria farmacêutica ganha importância na economia de MG

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Two pharmaceutical workers wearing protective workwear.

Localização, incentivos fiscais e tributários, infraestrutura e mão de obra qualificada são os grandes atrativos que fazem de Minas Gerais um dos principais polos farmacêuticos do país. De acordo com reportagem do Valor Econômico, o segmento de Ciência da Vida está em segundo lugar na indústria, com 23% de participação, depois de mineração.

São favorecidas a Região Metropolitana de Belo Horizonte, o sul, em torno de Pouso Alegre, e o norte, ao redor de Montes Claros, um dos 281 municípios, entre os 853 do Estado incluídos no escopo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) com redução de até 75% no Imposto de Renda.

A ACG, fornecedora indiana de soluções para a indústria farmacêutica, anunciou investimentos de R$ 300 milhões em Pouso Alegre para aumentar a produção em 120% em cinco anos. Outra potência mundial, o dinamarquês Novo Nordisk produz em Montes Claros 15% da insulina do planeta e 30% do que é fabricado pela empresa no mundo. Dos 45 mil funcionários da companhia, pouco mais de 1 mil estão na unidade, exportadora de talentos com 70 especialistas em outros mercados. A companhia tem orçamento aprovado de R$ 500 milhões para otimizar processos com tecnologias como robotização nos próximos três ou quatro anos.

Eurofarma e Cristália também investem na cidade. A primeira, quase R$ 1,2 bilhão em fábrica para antibióticos, fármacos sólidos e hormonais, agregando 120 milhões de unidades às 434 milhões produzidas anualmente e 600 empregos. A inauguração está prevista para 2022 e reforçará as exportações – a marca já está presente em 20 países da América Latina, com fábrica em seis.

O Cristália comprou em junho a fábrica onde funcionou a Santanense. O reforço deve alcançar R$ 500 milhões em três anos e gerar 700 empregos, com expectativa de inauguração em 2023. Em Pouso Alegre (Unidade VIII), investiu R$ 40 milhões entre 2020 e 2021, onde trouxeram equipamentos integrados para envase de injetáveis, com capacidade de 1,5 milhão de frascos por mês, o que quadruplicou a produção de anestésicos usados em intubação.

Pouso Alegre abriga, ainda, a União Química e a Biolab, de irmãos cujo pai era do ramo. A primeira tem nove fábricas, uma delas nos Estados Unidos. A de Pouso Alegre tem 1,3 mil empregados e deve faturar R$ 2,5 bilhões este ano, cerca de 50% do total da companhia. O principal centro de distribuição e o parque gráfico que produz as embalagens do grupo também ficam lá e um investimento de R$ 200 milhões para 2022 deve gerar mais de 300 novas vagas na cidade, explica o presidente Fernando de Castro Marques.

A Biolab investe R$ 500 milhões na cidade. Levou para lá o centro de distribuição e está construindo sua quarta fábrica, prevista para 2023, forma o CEO Cleiton de Castro Marques.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Aché espera receita acima de R$ 4 bi em 2021

Ache cresce

Após estrear em uma nova área terapêutica, a oftalmologia, e firmar acordos para desenvolvimento de nova droga que pode aumentar sua presença internacional, o Aché Laboratórios espera faturamento acima de R$ 4 bilhões em 2021. Trata-se de um aumento de cerca de 15% no comparativo com 2020. As informações são do Valor Econômico.

Na reportagem, a presidente da companhia, Vânia Machado, afirma que a empresa caminha para fechar o ano com 35 novos produtos no mercado, podendo atingir até 40 lançamentos. Hoje, a maior parte do faturamento do Aché está no segmento de prescrição médica, que responde por cerca de 70% a 75% da receita líquida. A executiva informou que a companhia refez todo o seu planejamento estratégico que deveria entrar em execução em 2019. Mas, com a pandemia, o plano que era de 2019 a 2024 passou a ser de 2021 a 2025 e tem como premissa aumentar a participação das outras áreas de atuação no mercado brasileiro.

Outra “avenida de crescimento” definida no plano estratégico são os investimentos em inovação. Por ano, a companhia aplica cerca de 10% do seu Ebitda em pesquisa. Em 2020, o Aché destinou R$ 104 milhões à área e em 2021 mais R$ 170 milhões devem ser desembolsados.

O laboratório tem 186 produtos em desenvolvimento em várias fases de pesquisa. Um deles é o medicamento para tratar os transtornos de ansiedade generalizada (TAG) e de estresse pós-traumático (TEPT), fruto de um acordo com a farmacêutica Otsuka. Os estudos clínicos devem ser iniciados em 2022.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Resultados da Black Friday desapontam farmácias

Depositphotos 34571525 LAs vendas no e-commerce brasileiro na Black Friday totalizaram R$ 4,2 bilhões e cresceram 5% em comparação com 2020, segundo a NielsenIQ|Ebit. Mas o varejo farmacêutico, em particular, parece ter poucos motivos para celebrar a data.

De acordo com a última enquete do Panorama Farmacêutico, que envolveu 2.764 assinantes do portal, 47% (1.298) consideraram o desempenho de sua farmácia inferior ao da edição do ano passado, enquanto 12% (328) entenderam que o resultado foi igual. Apenas 18% (490) disseram ter resultados acima do esperado e 23% (648), dentro da meta.

Um dado específico da NielsenIQ|Ebit pode ajudar a entender a avaliação mais pessimista do canal farma. O número de pedidos de produtos na Black Friday caiu 9%. “Essa data nasceu nos Estados Unidos mobilizando principalmente o varejo supermercadista e de eletro-eletrônicos, com a proposta de estimular a desova de estoque e viabilizar o reabastecimento. Claramente esse movimento perde força”, admite Sandro Benelli, com mais de 30 anos de experiência em consultoria para o varejo.

Benelli, porém, faz uma ponderação. “Tivemos em 2020 uma Black Friday absolutamente atípica, com indicadores muito superiores aos de 2019 graças aos efeitos da pandemia e ao rápido advento das plataformas digitais. Seria muito difícil seguir a escala de crescimento neste ano. Por isso, o varejo pode olhar o copo meio cheio”, acredita.

Bom exemplo no varejo farmacêutico

Apesar da avaliação negativa de parte do setor, algumas redes vêm colhendo frutos e explorando a Black Friday com uma estratégia diferente. É o caso das  Farmácias Pague Menos, que incorporaram a edição deste ano a uma ação promocional de três meses – com duração até janeiro de 2022 e alusiva aos 40 anos da empresa, recém-completados.

Durante todo o mês de novembro, a varejista concedeu descontos de até 65% na loja física e nos canais digitais. Investiu também em semanas temáticas dedicadas a categorias específicas, com o objetivo de potencializar a divulgação das marcas envolvidas.

Automaticamente, os consumidores participantes passaram a concorrer a prêmios de mais de R$ 1 milhão. O projeto ainda inclui treinamento de colaboradores e uma campanha publicitária em televisão, rádio, redes sociais e junto a influenciadores digitais. “Ao encerrar a ação, teremos mais de 14 mil prêmios distribuídos”, ressalta Emanuele Rodrigues, diretora de gerenciamento de categorias, trade e marketing.

Foco em outras datas e sinergia com calendário da indústria

O formato adotado pela Pague Menos acompanha o pensamento de Sandro Benelli, que aconselha a não despejar tantos esforços em uma só data. “Para o setor, é muito mais estratégico alinhar melhor seu calendário aos cronogramas de lançamentos da indústria farmacêutica. Datas ligadas à saúde e as próprias férias de verão são oportunidades para alavancar as vendas”, comenta.

Para o consultor, é preciso ter consciência de que não se pode abraçar tudo. “Temos de escolher as batalhas que vamos enfrentar, selecionando meses específicos para acelerar as vendas e os períodos seguintes para recuperar as margens”, conclui.

19.12

Nova enquete

Na enquete que está no ar, queremos saber qual área de sua empresa será o principal alvo de investimentos no novo ano. Treinamentos, expansão de unidades, tecnologia ou marketing e publicidade? Participe da enquete para analisarmos as prioridades de negócios do varejo farmacêutico em 2022.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Os sistemas de autenticação mais populares no varejo em 2021

Conheça os sistemas de autenticação

Uma pesquisa sobre uso de senhas e biometria revelou os sistemas de autenticação mais populares entre os consumidores do varejo brasileiro. O levantamento é resultado de uma parceria entre o portal Mobile Time e a empresa de estudos online Opinion Box, por meio de entrevistas com 2.096 pessoas que acessam a internet e possuem smartphone, entre os dias 20 e 27 de outubro de 2021.

Quando o questionamento se referiu ao meio mais fácil e confortável de autenticação, a leitura de digital e as senhas concentram quase 2/3 da preferência do consumidor – com respectivamente 39% e 25%. As duas modalidades estão bem à frente de tecnologias como o reconhecimento facial e token via SMS, ambos com 14%.

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“Vale destacar que existe uma variação por faixa etária na percepção de segurança da leitura de digital. O grupo mais jovem, de 16 a 29 anos, é aquele que mais confia na segurança dessa tecnologia (34%). O percentual cai para 32% no grupo de 30 a 49 anos e diminui para 25% naquele com 50 anos ou mais”, explica Daniela Schermann, head de marketing da Opinion Box.

Autenticação mais segura

A relação entre facilidade e segurança fica explícita nesse outro tópico da pesquisa. Entre os meios de autenticação mais seguros, a leitura de digital aparece em primeiro lugar (31%), seguida pelas senhas (19%).

Autenticação mais segura

Interessante notar também a preferência das pessoas mais velhas pelo uso de senhas – 45% dos brasileiros com 50 anos ou mais desbloqueiam o celular com senha, seja desenhada (26%) ou numérica (19%). É o grupo com a menor utilização da leitura de digital para desbloqueio (33%), enquanto 55% dos consumidores de 16 a 29 anos 55% preferem esse recurso.

Aumenta a preocupação com senhas

A preocupação do brasileiro com a segurança em serviços digitais tem aumentado, provavelmente por conta da utilização cada vez maior de produtos online durante a pandemia. Ao mesmo tempo, aumentou o volume de notícias sobre vazamentos de dados, o que naturalmente influencia a tomada de decisões do consumidor.

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Mas o receio dos brasileiros continua flagrante quando 59% dos entrevistados admitem usar apenas a memória para guardar a senha, enquanto apenas 27% a registram no papel e 16% em arquivos digitais.

Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box - Senhas e biometria no Brasil - Novembro de 2021
Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box – Senhas e biometria no Brasil – Novembro de 2021

 

Consumidores com 50 anos ou mais são aquelas que mais costumam anotar as senhas em papel (37%) e as que menos confiam em sua memória para essa atividade (49%). 28% dos brasileiros admitem que usam datas de aniversário ou nomes de familiares e amigos na composição de suas senhas, prática não recomendada por especialistas em segurança.

Não à toa, um em cada cinco brasileiros com smartphone já teve um serviço digital invadido porque o fraudador descobriu sua senha. A proporção é similar independentemente do gênero, da idade ou da classe social.

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Público volta aos shoppings, enquanto lojas de rua perdem clientes

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O fluxo de consumidores no varejo brasileiro manteve a tendência de crescimento na comparação mensal em novembro de 2021, mas na comparação anual, as lojas de rua perdem público. É o que mostra o levantamento do IPV – Índice de Performance do Varejo, organizado pelo venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

As lojas físicas tiveram aumento de 15% no fluxo de visitas na comparação com outubro. Os shopping centers, por sua vez, cresceram 9%. As lojas localizadas em ruas receberam 14% mais visitas no levantamento mensal, enquanto os estabelecimentos situados nos shoppings avançaram 23%.

No comparativo anual, os shopping centers permanecem com movimento positivo: 15% em relação a novembro de 2020 – no acumulado do ano, a alta também é de 15%. Já as lojas físicas caíram 16% na análise, com acumulado de 2021 em queda de 8%.

Os resultados estão associados à menor quantidade de visitas principalmente em lojas situadas na rua, cuja variação foi de -18% no período, ante uma queda de 1% em lojas que atuam dentro de shopping centers.

VENDAS

O Índice de Vendas, por sua vez, mostrou crescimento tanto na comparação anual quanto na mensal. Em relação a outubro de 2021, a quantidade de cupons, ou seja, o número de vendas, cresceu 14% para as lojas situadas em shopping centers e 16% para lojas localizadas na rua.

O faturamento também teve performance ascendente nos dois tipos de estabelecimento, registrando alta de 12% e 20%, respectivamente.

Já no comparativo com novembro de 2020, a quantidade de cupons teve crescimento de 19% em lojas localizadas nos shopping centers e 9% nas lojas em ruas. O faturamento subiu 26% e 7%, respectivamente.

Na Black Friday, o fluxo de visitantes registrado no período de compras em 2021 não foi superior ao de 2020 e segue abaixo do indicador de 2019, antes da pandemia de covid-19. Em relação à última sexta-feira de novembro, os shopping centers tiveram alta de 3,4% no comparativo com o ano passado e queda de 46,7% em 2019. As lojas físicas caíram 22,8% em relação a 2020 e 60% a 2019.

As vendas da última sexta-feira de novembro seguiram o mesmo padrão do fluxo de visitantes. Em relação a 2020, houve crescimento de 6% no faturamento e de 2% na quantidade de cupons. Já no comparativo com 2019, a queda é de 16% no volume financeiro e de 27% no total de pedidos.

Em relação à semana inteira, o faturamento cresceu 1% no ano passado e 2% há dois anos. Já o total de cupons caiu 2% (2020) e 8% (2019).

Fonte Diário do Comércio

 

Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/bayer-encerra-atendimento-direto-ao-pequeno-varejo/

Bayer encerra atendimento direto ao pequeno varejo

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Uma decisão da matriz da Bayer na Alemanha decretou o fim do atendimento direto da companhia a farmácias independentes e de pequeno porte. Isso ocorreu após a demissão de aproximadamente 75 funcionários ligados à área comercial, no início deste mês de dezembro.

Segundo apuração do Valor Econômico, o laboratório manterá apenas a gerência comercial para médias e grandes redes no mercado brasileiro. Além de 55 integrantes da equipe de vendas, a redução do quadro envolveu cerca de 20 propagandistas de cardiologia. Para os pequenos varejistas, só restou a alternativa de compra via distribuidoras.

Dentro da empresa, já circulavam informações sobre possíveis demissões, mas os colaboradores mantinham a expectativa de que o departamento seria preservado. De acordo com a própria farmacêutica, a dispensa dos funcionários que trabalhavam remotamente, fora da sede em São Paulo, aconteceu de forma virtual, “com o objetivo de resguardar a saúde de todos e para evitar grandes deslocamentos”.

“Cada demissão foi feita pelo respectivo líder, que estava preparado para prestar todo apoio e acolhimento necessários”, informou a companhia em nota oficial. A operação da Bayer no país, onde atua desde 1896, reúne cerca de 6,5 mil profissionais.

Resultados no Brasil

Nos três primeiros trimestres do ano, a divisão farmacêutica da Bayer registrou alta de 10,7% nas vendas na América Latina. O percentual, porém, está abaixo dos resultados gerais do grupo no continente – 12,4%.

Os números da IQVIA também não são animadores. Nos últimos 12 meses até novembro, a companhia movimentou R$ 2,71 bilhões no varejo farmacêutico, o que a coloca como 13ª no ranking da indústria farmacêutica. Quatro anos atrás, ocupava o 11º lugar. Na comparação entre 2017 e 2021, o volume de unidades comercializadas em farmácias caiu de 72,9 milhões para 68,6 milhões. Depois de alcançar a 11ª posição, hoje somente é a 17ª maior empresa nesse quesito.

Recentemente, a Bayer anunciou um programa de descontos válido em 40 mil pontos de venda, o que atendia ao objetivo de reforçar vínculos com o varejo farmacêutico.

Repercussão no setor

Nílson Ribeiro, diretor-executivo e institucional da Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias (Abrafad), lamentou a notícia, mas reforçou que a decisão não impacta diretamente nos negócios de Consumer Health. “Na prática, a Bayer entendeu que o melhor caminho é fortalecer o associativismo e os demais elos da cadeia, em vez de empreender esforços com equipes próprias em campo. Compete a nós ser inteligentes e aproveitar o potencial do portfólio da farmacêutica”, avalia. A entidade reúne 16 redes com 4 mil pontos de venda em 20 unidades da Federação.

A opinião é partilhada por Paulo Henrique Ribeiro, CEO da Soma Drogarias, rede com presença em 19 estados. “Temos nessa decisão um recado claro para as farmácias independentes. Elas precisam entender que, sozinhas, terão pouco fôlego para impulsionar suas vendas. A adesão a modelos como o associativismo surge como uma rota natural para esse nicho de mercado”, comenta.

Para a Unifabra – União de Farmácias Brasileiras, que agrega 16 redes em oito estados, trata-se de um reflexo do movimento de consolidação no setor. “As grandes redes estão avançando em municípios de médio e pequeno porte, o que coloca em xeque a atuação do varejo independente. Grupos e associações precisam se posicionar cada vez melhor no mercado, de modo a enfatizar sua efetividade e relevância regional”, destaca o diretor executivo André Vanni.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Reajuste na gasolina não chega a consumidor final e combustível continua caro

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Com anúncio de que o preço da gasolina sofreria redução de até R$ 0,10 nas refinarias a partir de hoje (15), o Campo Grande News percorreu postos de combustíveis na Capital e verificou que o desconto não é praticado em alguns locais, que ainda têm lote antigo do produto, com o preço sem o reajuste.

Veja também: Em meio a críticas de Guedes, FMI anuncia fim de representação no Brasil

A redução também é incerta nos próximos dias, por conta de diferentes variáveis que influenciam no valor até chegar no consumidor final. A própria Petrobras afirma que tais mudanças não impactam imediatamente, nem necessariamente os preços nas bombas, por conta de impostos e margens de distribuidores e revendedores.

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O posto Taurus, na Rua 26 de Agosto com a Avenida Calógeras, foi o mais barato encontrado pela equipe nesta manhã, com o litro da gasolina saindo por R$ 6,33.

Em seguida, o Alloy da Avenida Fernando Corrêa da Costa com a Rua 14 de Julho pratica preço de R$ 6,34 por litro. Um funcionário, que preferiu não se identificar, afirma que a distribuidora terá uma redução de sete ou oito centavos, mas que só será sentida a partir de amanhã. “A gente só vai conseguir reduzir a partir de amanhã, com a nova carga. Ainda temos a carga antiga e precisamos vender”.

Posto Petrobras, na Calógeras com a Fernando Corrêa da Costa, vende o combustível a R$ 6,39, mesmo preço praticado por outro posto na Calógeras com Rua da Liberdade, de bandeira Shell. Em um Locatelli, na Avenida Salgado Filho com a Rua Rui Barbosa, o litro é vendido a R$ 6,49.

Também na Rui Barbosa, mas com a Rua Helio Castro Maia, um posto Petrobras vende a R$ 6,48 e posto APM com a Rua Bariri comercializa a R$ 6,49.

Em posto Ipiranga na Avenida Eduardo Elias Zahran, pratica-se preço de R$ 6,39. Ao Campo Grande News, a gerente, que preferiu não se identificar, diz que a diferença poderá ser de aproximadamente nove centavos, mas que os impostos – cobrados pelo Estado e pela União – podem tirar o impacto do desconto final.

“Não sei o valor exato. Só saberemos quanto foi repassado quando chegar o novo carregamento. Com isso, em cima do que foi reduzido, eles vão ver o que será gasto. Está realmente difícil, porque na mesma proporção que cai, sobe. Na semana passada, subiu, e nesta semana, cai”.

Ela diz também que há dificuldade em reduzir o valor, mas que isso pode acontecer com base na concorrência. “Não tem como baixar, já que o posto está cheio no preço antigo. Se o concorrente baixar, vou ser obrigada a reduzir também para não perder venda”.

Aumento

O encanador Paulo Marcos de Oliveira, de 36 anos, usa motocicleta do trabalho para se locomover, mas também tem automóvel próprio. Segundo ele, se o preço não reduzir, vai considerar andar de bicicleta. “O problema é que o brasileiro está acostumado com isso e quando vê, você tem que abastecer. O ideal seria que todo mundo parasse, fizesse uma greve de abastecimento – iria quebrar e forçar a reduzirem”, opina.

Antigamente, R$ 5 dava três litros e hoje, é quase R$ 20 para dar essa quantidade”, diz o encanador.

Levantamento feito pela reportagem, com base em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), indica que a média atual do preço da gasolina, nos meses de dezembro, em Mato Grosso do Sul, é a maior desde 2004.

Vale ressaltar que, ao longo dos anos, o salário mínimo brasileiro sofreu alterações, que devem ser consideradas para esta análise. Contudo, somente no ano de 2021, com o piso salarial em R$ 1,1 mil, o crescimento foi expressivo. Em meados de janeiro, o valor era de aproximadamente R$ 4 por litro e se aproxima de R$ 7 no final do ano.

O assessor Dalton Fernando, de 25 anos, abasteceu cerca de R$ 70 nesta manhã e relata que a diferença de poucos centavos pode ajudar, caso ela seja praticada de fato. “Não é muito, mas dá uma diferença”. A última média anunciada pela ANP no Estado, é de R$ 6,52 por litro da gasolina.

O taxista Ademir Aparecido Pereira, de 62 anos, está há 40 anos na profissão e calcula que só no mês de novembro, gastou cerca de R$ 1,2 mil com combustível. “É pelo menos a metade do que ganho, fora o que tenho que gastar com desgaste do carro. Peça, pneu, mão de obra”.

Redução – A Petrobras anunciou que o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passaria de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, a partir de hoje. Na prática, a redução é equivalente a 3,13% ou R$ 0,10. A estatal diz que o ajuste reflete, em parte, a tendência mundial dos preços e a taxa de câmbio.

Durante o governo Temer, o Brasil passou a basear a precificação do combustível a partir da moeda americana, gerando disparidade no valor, conforme o índice cambial se altera. Desde 2016, as refinarias também são baseadas em política de preços que considera flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional.

A Petrobras não chegou a informar se haverá reajuste nos demais combustíveis. Antes disso, os valores já tinham aumentado em 7,04% a gasolina e em 9,15% o diesel. Segundo a própria empresa, tais mudanças não impactam imediatamente, nem necessariamente os preços nas bombas, pois o valor final depende também de impostos e margens de distribuidores e revendedores.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no acumulado em um ano, a inflação da gasolina passou de 50%. No etanol, a alta chega a quase 70% e no diesel, 49,56%.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) havia anunciado redução no começo de dezembro – no entanto, a Petrobras informou que não havia nenhuma decisão tomada sobre novos reajustes nos preços de combustíveis e não antecipava decisões.

Fonte: Campo Grande News