Novartis estuda retenção ou separação da Sandoz

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A Novartis levantou a perspectiva de desinvestir sua unidade de medicamentos genéricos Sandoz depois de anos reformulando o negócio. Segundo reportagem da Reuters, o motivo seria o aumento das pressões sobre os preços no setor de medicamentos sem patente.

Em comunicado enviado ao mercado, juntamente com os resultados trimestrais, a companhia afirmou que vai atualizar a revisão estratégica da Sandoz até o final de 2022.

A Sandoz alcançou vendas de US$ 9,7 bilhões no ano passado, cerca de 20% do total do grupo, mas a Novartis alertou na terça-feira (26) que espera que a receita operacional da unidade caia mais rápido do que o esperado anteriormente neste ano.

A Novartis começou a abrir o negócio de genéricos como uma unidade independente e cortar custos no início de 2019, logo após vender a maioria das operações da Sandoz nos Estados Unidos. As pressões competitivas sobre os preços, que há muito são um fardo, aumentaram no terceiro trimestre, sendo o mercado dos Estados Unidos um desafio particular.

A empresa não informou se rivais ou investidores financeiros podem comprá-la, ou se a Sandoz pode ter suas ações negociadas na bolsa de valores.

“Dado o obstáculo contínuo ao crescimento da Novartis por parte da Sandoz, o anúncio de uma revisão estratégica provavelmente será bem recebido”, disseram analistas do JP Morgan em nota de pesquisa.

A indústria de medicamentos genéricos está em consolidação há anos. A tendência culminou na criação da Viatris, partir da fusão no ano passado da Mylan e da unidade Upjohn da Pfizer , que espera até US$ 17,9 bilhões em receitas em 2021.

As israelenses Teva e Sandoz, com cerca de US$ 10 bilhões em vendas anuais de medicamentos genéricos cada uma, são as segundas no setor. Outros players incluem a Perrigo, Sun Pharma e Aurobindo.

A Novartis reiterou que a Sandoz precisará investir no lançamento de uma série de medicamentos “biossimilares”, que são versões mais baratas de medicamentos complexos da biotecnologia que perderam a proteção de patente.

O lucro operacional do grupo no terceiro trimestre, ajustado para itens especiais, aumentou 10% para US$ 4,47 bilhões, impulsionado pelas vendas melhores do que o esperado do medicamento para artrite e psoríase Cosentyx e tratamento para insuficiência cardíaca Entresto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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União Química e Geropharm assinam contrato de cooperação

Geropharm

A União Química e a farmacêutica Russa, Geropharm, umas das líderes mundiais na produção de Insulina e produtos biológicos, assinaram em 25 de outubro, em Brasília, contrato de cooperação na área técnica e regulatória para o portfólio de insulinas da Geropharm a serem comercializadas no Brasil.

Esse acordo faz parte de um conjunto de ações das duas empresas visando a cooperação mútua na área de produtos biológicos e medicamentos.

“A diversificação da cooperação entre Rússia e Brasil é fundamental para o aprimoramento e introdução de novas tecnologias e novos medicamentos para a população brasileira”, afirma Fernando de Castro Marques, presidente da União Química.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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STJ decide que plano de saúde deve custear canabidiol

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Evento quer derrubar mitos que cercam a cannabis medicinal

 

O Superior Tribunal de Justiça determinou que uma operadora de plano de saúde forneça medicamentos à base de canabidiol a um paciente diagnosticado com epilepsia grave. O canabidiol é extraído da Cannabis sativa, planta conhecida como maconha. As informações são da Agência Brasil.

O medicamento em questão não possui registro na Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No entanto, a agência autorizou a importação excepcional do produto para utilização em tratamentos de saúde no país.

O paciente que terá o medicamento à base de canabidiol custeado sofre com crises convulsivas de difícil controle e apresenta problemas de desenvolvimento psicomotor por causa da epilepsia. O remédio foi prescrito pelo médico, mas o fornecimento havia sido negado pelo plano de saúde.

A determinação do STJ confirma a decisão que já havia sido Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A Justiça do DF considerou que a negativa do plano de saúde em fornecer o medicamento configurava grave violação dos direitos do paciente.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Três farmacêuticas detêm 21% das vendas no PDV farma

Três farmacêuticas detêm 21% das vendas no PDV farmaNum universo de 454 farmacêuticas existentes no país, três indústrias concentram 21% das vendas no varejo farma nacional. Nos últimos 12 meses até setembro, Grupo NC, Hypera Pharma e Eurofarma somam R$ 31,5 bilhões de faturamento em farmácias e drogarias. Se considerados os oito laboratórios com maior faturamento, a concentração chega a 38% (veja ranking abaixo).

TOP 8 FABRICANTES – INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
(em R$ bilhões nos últimos 12 meses e avanço %)

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Fonte: IQVIA

 

Genéricos como motor do crescimento

A Eurofarma e o Grupo NC são os que mais cresceram – 15,6% e 15,3%, contra 12,2% da média geral do setor, que movimentou R$ 147,4 bilhões no varejo farmacêutico entre outubro de 2020 e setembro de 2021. Curiosamente, são as únicas duas farmacêuticas a ter nos genéricos o carro-chefe das vendas.

Essa categoria responde por 51,2% do portfólio da EMS, principal braço do Grupo NC. Como parâmetro, os genéricos são apenas 14% do volume de negócios da Hypera Pharma. Uma das mais recentes apostas da indústria nesse segmento foi o genérico do anticoagulante rivaroxabana, para tratamentos de acidente vascular, cerebral, embolia e trombose. Em 2020, este medicamento vendeu 4,4 milhões de unidades e a expectativa é deter de 30 a 40% de share nessa área terapêutica no acumulado de um ano.

“Identificamos uma demanda reprimida entre os pacientes que convivem com essas doenças. E a quebra das patentes representa uma conquista no acesso de mais brasileiros a novos tratamentos”, observa Aramis Domont, diretor comercial da unidade de genéricos. A meta é ampliar em 26% o faturamento com esse gênero de medicamentos e aumentar a cobertura de classes terapêuticas, hoje em torno de 96%. A EMS reúne cerca de 500 apresentações e 200 moléculas. Deste total de moléculas, 78 são líderes em sua categoria e 116 têm share acima de 60%.

MIPs no radar da Eurofarma

Já a Eurofarma atribui 38,7% de receita aos genéricos e planeja expandir essa oferta com medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Depois de comprar 12 ativos da Hypera Pharma em 2002, a farmacêutica entra no segmento de suplementos de colágeno.

Segundo a diretora comercial Roberta Junqueira, as vendas de suplementos de colágeno giram em torno de R$ 294 milhões por ano, levando em conta somente os destinados a tratamentos de doenças articulares. A executiva ressaltou que a meta é ter um faturamento de R$ 45 milhões em três anos. O suplemento é um dos primeiros lançamentos que vieram do novo centro de desenvolvimento da companhia, inaugurado em 2020 na cidade de Itapevi, na Grande São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Menor Aprendiz Juazeiro do Norte 2022 Pague Menos vagas

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As Farmácias Pague Menos Drugstore formam uma rede de farmácias que foi fundada em Fortaleza-CE.

Veja também: Assistência Farmacêutica: Montes Claros adere à política de descentralização da SES-MG

A Pague Menos é a única rede de farmácias presente em todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal. As farmácias Pague Menos estão localizadas nas seguintes cidades cearenses:

Acaraú, Amontada, Aquiraz, Aracati, Beberibe, Boa Viagem, Brejo Santo, Camocim, Canidé, Cascavel-CE, Caucaia, Crateús, Crato, Eusébio, Fortaleza, Icó, Igatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape, Morada Nova, Pacajús, Pecém, Quixadá, Quixeramobim, Russas-CE, Santa Quitéria, Sobral, São Benedito, São Gonçalo do Amarante, Tauá, Tianguá

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As Farmácias Pague Menos selecionam jovens aprendizes para trabalharem nas drogarias da empresa.

O programa de aprendizagem envolve atividades para formação do menor aprendiz. Desta forma, ele estará apto a exercer o trabalho em uma farmácia Pague Menos.

Caso você não saiba o que é jovem aprendiz, acesse a seção específica do site Aprendiz Jovem.

Atualmente há vagas de emprego Menor Aprendiz Juazeiro do Norte 2022 Pague Menos para trabalhar em loja.

Você também pode tentar uma vaga em programas de aprendizagem de outras empresas.

Confira mais detalhes de como funcionam as inscrições!

Requisitos: Ensino médio completo ou cursando; Ter até 24 anos; Ter disponibilidade para trabalhar 4 ou 6 horas por dia. Atividades de trabalho: Auxiliar a área administrativa do setor; Garantir a organização de documentos; Realizar atendimento telefônico. Benefícios: Salário de aprendiz [você sabe quanto ganha um jovem aprendiz de salário em média?]; Vale transporte; Desconto ouro nas Farmácias Pague Menos; Seguro de vida; Acesso ao programa de descontos em faculdades, escolas, cursos de idiomas e informática. Como se inscrever nas vagas de emprego Menor Aprendiz Juazeiro do Norte 2022 Pague Menos?

Fonte: Aprendiz Jovem

Assistência Farmacêutica: Montes Claros adere à política de descentralização da SES-MG

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Montes Claros é o primeiro dos 54 municípios que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde – (SRS) que aderiu à Política de Descentralização do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais – (SES-MG). A habilitação foi formalizada nesta quinta-feira, 21, no Sistema de Gerenciamento de Resoluções Estaduais de Saúde – (SiG-RES).

Veja também: CFF condena venda de medicamentos em supermercados na Câmara dos Deputados

A coordenadora de Assistência Farmacêutica da SRS, Cynthia Antunes Barbosa explica que com a habilitação do município, a partir do próximo dia 3 de novembro cerca de dois mil usuários do Sistema Único de Saúde – (SUS) passarão a receber medicamentos na Farmácia Integrada mantida pela Secretaria Municipal de Saúde, sediada na Rua Cassimiro de Abreu, 76, bairro Cândida Câmara. O número do telefone da farmácia é (38) 3221-4486.

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‘Com a implementação da Política de Descentralização do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica o objetivo da SES-MG é ampliar e qualificar o acesso aos medicamentos, contribuindo com a promoção do uso racional e a integralidade da atenção à saúde’, frisa Cynthia Barbosa.

Para adesão dos municípios serão abertos ciclos de habilitação no início de cada quadrimestre. O município interessado deverá encaminhar solicitação, via ofício, à Superintendência Regional de Saúde informando o endereço das farmácias municipais e cópia do registro de classe do farmacêutico responsável técnico.

Os repasses do incentivo financeiro serão condicionados à assinatura de termo de compromisso no SiG-RES e serão liberados quadrimestralmente do Fundo Estadual de Saúde diretamente aos fundos municipais de saúde.

CRITÉRIOS

Para aderir à Política de Descentralização do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica os municípios deverão cumprir critérios obrigatórios: garantir, no mínimo, um profissional farmacêutico devidamente registrado no Conselho Regional de Farmácia, para atuação no local onde for feita a dispensação dos medicamentos; possuir, no mínimo, um computador com conexão estável à internet e uma impressora com função de digitalização; possuir sistema de monitoramento de temperatura das câmaras de conservação de medicamentos e um gerador de energia ou plano de contingências prevendo ações de controle, prevenção e correção para variações de temperatura; possuir armário exclusivo para armazenamento de medicamentos sujeitos a controle especial e possuir sistema de segurança eletrônica ou vigilante nos locais de armazenamento de medicamentos durante o período da noite, finais de semana e feriados.

Fonte: Rádio Educadora FM

Justiça manda União fornecer medicamento para portadora de doença no sangue

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A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) determinou que a União forneça o medicamento Soliris (eculizumab) a uma portadora de Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (SHUa), no prazo de duração do tratamento. A doença rara e grave afeta o sistema sanguíneo do paciente.

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Para os magistrados, a autora comprovou a necessidade do remédio por meio de relatórios, prescrições, exames médicos e demonstrou não possuir recursos financeiros para o tratamento. Além disso, o Solaris está registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os requisitos estão de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para a concessão de medicamentos de alto custo.

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A SHUa é uma doença sistêmica e fatal, caracterizada por início agudo com destruição dos glóbulos vermelhos e plaquetas, formação de coágulos de sangue nos vasos sanguíneos e insuficiência renal. O rápido diagnóstico da doença e a terapia apropriada melhoram os resultados e podem reduzir riscos e consequentes complicações fatais, como insuficiência renal, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.

Em primeira instância, a Justiça Federal em Piracicaba/SP havia julgado procedente o pedido para condenar a União a fornecer o remédio à autora, na quantidade e prazo prescritos pela equipe médica. O ente federal apelou e sustentou que não haveria evidências científicas quanto à eficácia do medicamento. Argumentou ainda que laudos periciais não teriam comprovado a patologia da paciente e a medicação fornecida, por meio de liminar, não teria promovido a recuperação da função dos rins.

Ao analisar o caso no TRF3, a juíza federal convocada Denise Avelar, relatora do processo, afirmou que as alegações da União são improcedentes. ‘Cumpre asseverar que o tratamento com eculizumabe-Soliris tem, sim, dado resultados positivos, como se verifica pelos relatórios médicos, os quais reiteram a necessidade de continuidade de ministração do medicamento, diante da recuperação parcial da função renal da paciente’, relatou.

Para a magistrada, não cabe à União decidir qual a conduta médica a ser aplicada ao paciente, uma vez que a autoridade administrativa não pode limitar o alcance dos dispositivos da Constituição Federal.

‘Uma leitura constitucional do caso demonstra que o postulado da dignidade da pessoa humana não permite, em nenhuma hipótese, o estabelecimento rígido do fornecimento de determinado medicamento/tratamento, sem chances de modificação, somente para que assim se onere menos o Estado’.

A relatora destacou que é dever do Estado prover os meios necessários a pacientes sem condições financeiras de custeio. ‘Considerando, assim, o alto custo do referido medicamento, negar-lhe o fornecimento pretendido implicaria desrespeito às normas constitucionais que garantem o direito à saúde e à vida’, destacou.

Por fim, a Terceira Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação e determinou a entrega do remédio à autora conforme as prescrições médicas anexadas ao processo.

Fonte: Portal Banda B

Desafios do mercado farmacêutico no pós-pandemia

O objetivo do Fórum é promover, mesmo que virtualmente, debates que sejam capazes de aprofundar os assuntos mais relevantes do mercado e assim, inovar a aprimorar a distribuição no Brasil.

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O evento promove conhecimento de alto nível e debates que proporcionam o desenvolvimento de toda a cadeia farmacêutica. ‘Reunimos representantes da indústria e os distribuidores, o que faz com que a gente consiga promover ideias conjuntas, que elevem os padrões de produtos e serviços para o mercado’, disse o presidente da Abradilan, Jony Sousa, em seu discurso de abertura.

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No primeiro dia de evento (19/10), o patrocinador exclusivo, por seis anos consecutivos, a Neo Química (Hypera Pharma), representado pelo vice-presidente de marketing e vendas da Hypera Pharma, Luiz Clavis, apresentou sua história e transformação com a chegada de novos portfólios, como as aquisições feitas da Sanofi, parte de marcas OTC e parte de RX, fazendo com que a empresa se transformasse. ‘Nesse mercado, é preciso saber se reinventar. A Hypera aproveitou todo esse ambiente de transformação para crescer e ganhar participação. Em 2018, quando virou a Hypera Pharma, era a quarta empresa do mercado farmacêutico de varejo. Em 2019, com a vinda de Buscopan, nós fomos para terceiro. Agora, em 2021, com a vinda do portfólio da Takeda, nós já já ocupamos o segundo lugar e a nossa ambição é ser a primeira empresa do ranking. Só com a chegada de Takeda e Buscopan, a empresa cresceu 60%.’

O executivo reforçou que a empresa tem cobertura de 96% do varejo farmacêutico, o que está muito ligado ao trabalho com a Abradilan. ‘A distribuição da Neo Química, a essência dos negócios da Neo Química se desenvolveu através dos distribuidores da Abradilan. Ainda temos muitas frentes para abrir e a oportunidade de fazer um trabalho conjunto é enorme’.

O diretor comercial da Neo Química, Jeandré Cohen, destacou a vocação da empresa, que é trazer saúde a um preço justo para toda a população. ‘Ela foca 100% na distribuição regional, o que faz com que nosso produto chegue em cada cantinho do nosso Brasil. É o laboratório que mais vende em unidades do mercado farmacêuticos, são 400 milhões/ano. A expectativa é fechar 2021 vendendo quase R? 2 bilhões, crescendo 23%, para 2022, a meta é crescer 24%, com foco em lançamentos e vitaminas. Dois grandes produtos estão prontos para chegar ao mercado que são, melatonina e rivoraxabana.’

A diretora executiva da NeO Química, Ana Biguilin, anunciou que a melatonina Neo Química está pronta, aguardando apenas a liberação final da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). ‘No ‘day one’ da liberação nós já teremos o produto para faturar. Já estamos fazendo pré-pedidos junto com a Abradilan. É um mercado novo no Brasil, mas promissor. Para uso noturno, dissolve rápido na boca, tem zero acúcares, com sabor de maracujá que dá aquela calma para uma noite de descanso. Super novidade para incrementar os nossos negócios.’

Ela reforçou a importância da categoria de vitamina D e anunciou que houve um reposicionamento de preço da linha de Dropy D, o que já provocou uma mudança na curva de crescimento.

Tem ainda novos produtos em similares, que entram para o final/começo de ano: Ibufran (ibuprofeno caps gel), Ivernel (ivermectina), Desrinite (fexofenadina). Em genéricos, ivermectina, fexofenadina, quetiapina e a rivaroxabana, que acabou de cair a patente, mercado grande, de quase R? 680 milhões. ‘Estaremos entre os primeiros laboratórios de genéricos a lançar essa molécula.’

Planejamento Estratégico Abradilan

Diretamente voltado aos associados, um tema muito importante esteve em pauta: o planejamento estratégico da Abradilan, que norteará as ações nos próximos cinco anos. O diretor executivo da entidade, Ivan Coimbra, o presidente da associação, Jony Sousa e o diretor financeiro, Vinícius Andrade relataram que o planejamento reforça que a Abradilan tem diversos desafios. Um dos pontos mais importantes é o de apoiar os associados na busca, no debate, no entendimento e na validação dos movimentos do mercado para que rapidamente sejam competitivos em qualquer cenário de mudanças.

A entidade quer, por exemplo, que a indústria utilize mais as estruturas da distribuição para operar o trade na farmácia, para isto precisa ter funcionalidades e inovações operacionais que suportem esta visão.

Influências da pandemia

É fato que a pandemia teve uma influência direta nas decisões do consumidor das farmácias. A procura por itens relacionados ao contexto, como os testes de Covid-9, e os remédios vinculados à imunidade, como vitaminas, minerais e suplementos, impulsionaram o crescimento da categoria de não-medicamentos, sinalizou o diretor de relacionamento na IQVIA, Cesar Bentim, em sua apresentação.

‘Diante desse cenário, é preciso sempre ficar atento às janelas de oportunidades para aumentar as vendas da categoria e melhorar o mix de acordo com a atual demanda’.

As incertezas econômicas geradas pela pandemia motivaram também a demanda por medicamentos genéricos. ‘As dez principais corporações para o mercado de distribuição representam 56% das vendas, sendo que a liderança nesse ranking é da NC Farma, que tem 50% do portfólio baseado em genéricos. Em segundo lugar aparece a Hypera Farma, seguida da Eurofarma e da Sanofi. Além disso, a L´Oréal também está entre os 10 principais players do mercado, confirmando a importância do segmento de não-medicamentos para o canal farma’, destacou Bentim.

Não à toa, a estratégia do grupo Abradilan está mais focada em RX genéricos, seguida de RX Trade e RX promovido. Por outro lado, os distribuidores nacionais focam mais em RX promovido.

Em um mercado altamente competitivo, é fundamental prestar muita atenção nos dados que mostram de onde vem as melhores oportunidades e o que já está ficando saturado.

‘Distribuição e varejo precisam estar em constante contato para entender as necessidades do mercado. O varejo está mais próximo do consumidor, que tem se preocupado em envelhecer de forma saudável e ter qualidade de vida’.

Durante a apresentação, Bentim enfatizou que ‘a competição cada vez mais acirrada da concorrência independente do porte da cidade e isso é positivo para os bons resultados’.

A consistência na distribuição de forma equilibrada é diferente da venda direta, que tem maior concentração nas grandes cidades. Por outro lado, é importante destacar que 27% das vendas e distribuição chegam em cidades pequenas.

Sendo assim, as independentes, que estão concentradas nas pequenas e médias cidades, precisam fazer um trabalho dirigido para os consumidores e ter a sensibilidade de encontrar o melhor mix de produtos que atendam sua demanda.

‘Não há certo ou errado. Cada associado precisa avaliar seu próprio negócio para ser mais assertivo nas escolhas e isso requer um trabalho tático e criterioso de estratégias’.

Embora o cenário macroeconômico não seja tão animador, Bentim destacou em sua apresentação a capacidade de resiliência do mercado. Para ele, ‘crescer 0,5% em um mercado tão competitivo de um ano para o outro é prova de um trabalho muito consistente e relevante’.

‘O empreendedorismo está na veia do brasileiro e o associativismo vem tendo boa performance pela consistência de serviços’.

Fim da pandemia e o e-commerce

Com o avanço da vacinação contra o Covid-19, o consumidor está voltando às ruas. Embora as vendas pelo delivery e e-commerce demonstraram um crescimento exponencial durante a pandemia, ‘a cada 100 compras nos canais digitais, mais de 70 foram retiradas em loja, demonstrando que o consumidor ainda quer visitar o ponto de venda’, ressalta.

‘Sendo assim, uma boa estratégia via Whatsapp pode obter um resultado mais satisfatório do que o consumo pelo e-commerce’.

Reforma Tributária: tema aqueceu interação do público

Uma enquete feita com a plateia revelou que 82% dos convidados não acreditam na aprovação da reforma tributária ainda neste ano, contra apenas 12% que se mostraram otimistas.

Na contramão desse resultado, o diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCIF), Bernard Appy, acredita que, embora o cenário político esteja desfavorável, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 110/2019, do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), tem plenas condições de ser aprovada.

‘Aliás, seria uma maravilhosa herança que esse governo deixaria para o próximo. Apesar dos vários temas que estão sendo discutidos atualmente, o posicionamento do governo federal é determinante para aumentar as chances de aprovação’.

Para o economista tributarista e ex-deputado federal Luiz Carlos Hauly, o sistema tributário brasileiro é um Frankenstein e impede o crescimento da economia, portanto ‘eu aposto na aprovação da reforma’.

‘O atual modelo levou o Brasil ao mais baixo crescimento do mundo. Nos últimos 10 anos, o País teve o pior desempenho econômico por conta dessa injustiça tributária, que é a responsável por provocar todos os efeitos indesejáveis desse sistema’.

Na opinião do economista, os dois grandes destaques da proposta são a cobrança eletrônica 5.0 e devolução do imposto para as pessoas de baixa renda.

‘É um projeto liberal e social que atende a todos: políticos, empresários e sociedade. Por isso, temos a obrigação de fazer a tarefa de casa e apoiar a reforma tributária’.

Para Appy, um dos pontos cruciais da reforma é entender que ao eliminar as distorções que existem no atual sistema tributário e implementar regras mais homogêneas todos os setores vão se beneficiar, inclusive o de medicamentos.

‘A simplificação dos impostos de bens e serviços terá um impacto muito positivo para o crescimento do País. Além disso, teremos um sistema menos complexo e com menor chance de diferentes interpretações’.

O diretor do CCIF acrescenta que a transição aconteceria de forma progressiva, com dois anos de teste e depois um período de cinco anos para a transição das alíquotas.

‘Como há muitos investimentos feitos com base na atual tributação, é preciso dar um tempo para as empresas se adequarem’.

O que propõe a PEC 110/2019?

A proposta de emenda constitucional extingue nove tributos* e propõe dois novos: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS). Sendo assim, a PEC 110 vai simplificar o sistema de arrecadação e reduzir a carga tributária, resume Appy.

‘Muitos problemas da economia brasileira estão relacionados às inconsistências do sistema tributário. Portanto, a reforma vai refletir em uma nova sociedade de renda e consumo’.

Além de destravar a economia, o novo sistema tributário também beneficia o trabalhador de baixa renda, que recebe até dois salários mínimos, e é o mais penalizado com a carga tributária. ‘O governo foi criando um excesso de tributos que costumo chamar de monstro tributário, por isso é fundamental simplificar e diminuir a tributação em cima dos mais pobres’. Para ele, somente com a atualização do sistema tributário o Brasil é capaz de voltar a crescer, concluiu.

Fonte: Pharma Innovation

CFF condena venda de medicamentos em supermercados na Câmara dos Deputados

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Conselho Federal de Farmácia reforçou na última segunda-feira, 18/10, a sua contrariedade ao projeto que prevê a comercialização de medicamentos em supermercados, empórios e lojas de conveniência. Em audiência pública na Comissão de Seguridade e Família da Câmara dos Deputados, o presidente da entidade, Walter da Silva Jorge João declarou, de forma contundente, que a medida é um risco à saúde pública. O debate virtual foi convocado pela deputada federal Adriana Ventura, diante da proposta de liberação desse tipo de comércio, prevista no Projeto de Lei nº 1.774 de 2019, do qual é relatora na comissão.

A maioria dos participantes fez coro ao conselho, condenando o PL. A defesa da venda de medicamentos em supermercados ficou restrita aos representantes dos dois principais interessados, supermercados e fabricantes de medicamentos, o que deixa claro a conotação econômica da proposta: https://youtu.be/Gj7EuVTQMKk

O presidente do Conselho Federal de Farmácia afirma que essa venda não gera nenhum ganho para a sociedade. Walter da Silva Jorge João lembrou que o Brasil já passou por essa experiência na década de 1990 e o resultado não foi positivo, pois os casos de intoxicação por medicamento aumentaram.

‘Isso aconteceu entre 1993 e 1995. Sabe o que houve? Tivemos um aumento de 23% nos casos de intoxicação por medicamentos no país. Quando os medicamentos voltaram a ser comercializados apenas nas farmácias, já na década de 2000, esse crescimento desacelerou… foi de apenas 13% entre os anos de 2003 e 2005. Chegou até a cair, entre 2007 e 2009, quando registramos baixa de 14%’, comentou, citando dados do Sinitox, sistema de notificação de intoxicações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O presidente do Conselho Federal de Farmácia destacou que o medicamento isento de prescrição também causa danos para a população. Segundo Walter da Silva Jorge João, os chamados MIPS causaram mais de 9 mil casos de intoxicação entre 2014 e 2018, no Brasil. ‘Seis pessoas se intoxicam com MIPs todos os dias no Brasil. E 52% delas são crianças. Por isso faço uma outra pergunta: E se o paciente a ser medicado com um MIP adquirido em um supermercado for um bebê com febre? Claro que seria mais seguro se o medicamento fosse adquirido na farmácia, onde existe um farmacêutico habilitado a orientar a mãe sobre a dose correta. Isso, porque grande parte das intoxicações em crianças ocorrem por erros de administração. Vamos piorar essas estatísticas’, questionou.

O consultor técnico da Associação Brasileira de Farmácias, a Abrafarma, lembra do suporte oferecido pelo farmacêutico à população. Cassyano Correr cita o impacto na saúde das pessoas e no acompanhamento a elas. ‘A gente fez uma pesquisa real com farmacêuticos nas farmácias perguntando quantas vezes por dia eles são abordados para indicar produtos, para orientar com relação aos MIPs, Considerando o Brasil como um todo a gente tem cada farmacêutico relatando na ordem de 10 atendimentos por dia e projetando isso para as farmácias são 198 milhões de atendimentos por ano. Praticamente como é como se cada brasileiro pelo menos uma vez por ano passasse por uma orientação de um farmacêutico numa farmácia relativo a um medicamento que está comprando por conta própria, um MIP por exemplo.’

O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João lembra que essa comercialização já foi proposta por várias vezes após 1995, tendo sido debatida exaustivamente no Congresso Nacional, e nunca mais foi permitida. O projeto de lei tramita em caráter conclusivo, e precisa ser votado nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Comunicação do CFF

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/tres-farmaceuticas-detem-21-das-vendas-no-pdv-farma/

Vacinação por farmacêuticos fará parte de livro do CONASS

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Vacinação – Mais de 80 farmacêuticos participaram da vacinação contra a gripe influenza no Mato Grosso do Sul. O trabalho começou em março de 2020 e ganhou destaque na última semana. No dia 15 de outubro, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (CONASS) divulgou o resultado final das experiências selecionadas para a ‘Mostra nacional de gestão do trabalho e educação na saúde em tempos de pandemia: experiências dos trabalhadores do SUS no enfrentamento da Covid-19’. O trabalho realizado por farmacêuticos em 66 farmácias e drogarias de Campo Grande, executado de forma descentralizada da campanha nacional de vacinação contra influenza, durante a pandemia da Covid-19, concorreu no eixo temático ‘Planejamento da força de trabalho em saúde no enfrentamento à pandemia’.

Agora, além de ser apresentada na mostra, por meio de comunicação oral, a experiência dos farmacêuticos vacinadores será publicada em livro organizado pelo CONASS. O objetivo da mostra é identificar, reconhecer, valorizar, incentivar e publicar as experiências em gestão do trabalho e educação na saúde no âmbito do SUS, implementadas pelas secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal, para enfrentamento da pandemia da Covid-19.

Em reunião com o secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro, a conselheira federal de Farmácia pelo Mato Grosso do Sul, Márcia Saldanha, anunciou a conquista com entusiasmo: ‘é com muita alegria que eu divido com todos vocês, colegas farmacêuticos, o resultado que nós tivemos no último dia 15, da Mostra Nacional do CONASS, em relação aos trabalhos executados durante a pandemia da covid 19 e o único trabalho aqui de Mato Grosso do Sul selecionado para comunicação oral foi a execução descentralizada da vacinação da influência nas farmácias e drogarias de Campo Grande’.

José Mauro parabenizou o Conselho Federal de Farmácia e o regional de Mato Grosso do Sul. ‘Os farmacêuticos e as farmácias e drogarias de Campo Grande estiveram juntos ao serviço público, da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU), nas testagens, no acolhimento de pacientes e, também, no projeto de descentralização das vacinas contra a influenza durante toda a pandemia. Foram mais de 26 mil doses de vacinas aplicadas e isso permitiu que tivéssemos mais agilidade na vacinação dos idosos, descentralizando esse serviço para evitar aglomerações em nossas unidades de saúde, diminuindo contágios’.

Márcia lembra que para viabilização do projeto, foram realizadas inúmeras reuniões entre o prefeito, a equipe da SESAU, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e representantes das farmácias e drogarias de Campo Grande. Mais de 80 farmacêuticos vacinadores receberam treinamento da equipe de imunização da SESAU. Ao todo, foram aplicadas 26.988 doses da vacina contra Influenza, em idosos, trabalhadores da saúde, profissionais de segurança, professores e gestantes, nas 66 farmácias que se credenciaram para participar da campanha.

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