Bovespa abre em alta após semana turbulenta

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Bovespa – O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em leve alta nesta segunda-feira (25), em meio a expectativas de alta ainda maior na taxa básica de juros nesta semana após as manobras do governo federal para driblar o teto de gastos elevar os temores de descontrole fiscal no país.

Às 10h03, o Ibovespa subia 0,17%, a 106.477pontos. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, a bolsa fechou em queda de 1,34%, a 106.296 pontos, na menor pontuação desde 20 de novembro de 2020 (106.042 pontos). No acumulado da semana, a bolsa acumulou queda de 7,28%, a maior desde início da pandemia no país, em março do ano passado. Em outubro, já recuou 4,22%. No ano, o tombo é de 10,69%.

Cenário

A semana começa com mais instituições financeiras prevendo aceleração no ritmo de aumento dos juros, à medida que investidores veem desancoragem das perspectivas inflacionárias em meio à desvalorização cambial e ao cenário geral de incerteza.

Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, propôs furar o teto de gastos (mecanismo que limite o aumento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior) para viabilizar o novo programa social do governo, o Auxílio Brasil.

Na visão do mercado, as manobras para furar do teto dos gastos colocam ainda mais pressão no dólar e no Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide nesta quarta-feira (27) a nova taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,25% ao ano.

Segundo pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda, a taxa básica da economia deve subir dos atuais 6,25% para 7,5% ao ano – uma alta de 1,25 ponto percentual. Até então, o mercado acreditava em um crescimento menor, de 1 ponto percentual nesta semana.

Mas casas como a XP, por exemplo, enxergam um aperto monetário ainda maior, de 1,50 ponto percentual. Ao fim do ciclo, a casa estima que a Selic estará em 11% ao ano, ante taxa de 6,25% atualmente.

“O BC vem dizendo que havia uma simetria pra cima nos balanços de inflação. Ele dizia que a projeção que fazia tinha uma simetria pra cima por conta do risco fiscal e que se as despesas fossem aumentadas, aumentando a pressão de demanda, as projeções de inflação seriam mais altas. Na semana passada, a sinalização foi que a política fiscal vai ser expansionista, e se ela é assim a política monetária tem que ser contracionista. Como o risco fiscal se materializou”, avaliou o economista-chefe da XP, Caio Megale, em entrevista à GloboNews (veja no vídeo acima).

“O BC vem dizendo que havia uma simetria pra cima nos balanços de inflação. Ele dizia que a projeção que fazia tinha uma simetria pra cima por conta do risco fiscal e que se as despesas fossem aumentadas, aumentando a pressão de demanda, as projeções de inflação seriam mais altas. Na semana passada, a sinalização foi que a política fiscal vai ser expansionista, e se ela é assim a política monetária tem que ser contracionista. Como o risco fiscal se materializou”, avaliou o economista-chefe da XP, Caio Megale, em entrevista à GloboNews (veja no vídeo acima).

O mercado financeiro também elevou de 8,25% para 8,75% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. E, para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro subiram a expectativa para a taxa Selic de 8,75% para 9,5% ao ano, segundo a pesquisa Focus.

A explosão da dívida pública e o risco de um descontrole da situação fiscal é apontado por analistas e investidores como um dos principais fatores de incerteza doméstica, podendo inclusive inviabilizar uma retomada sustentada da economia brasileira.

O mercado passou a projetar uma inflação de 8,96% em 2021. Para 2022, a estimativa para o IPCA subiu de 4,17% para 4,18%. Já a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB), caiu de 5,01% para 4,97% em 2021. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta de crescimento da economia de 1,50% para 1,40%.

Para o dólar, projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 subiu de R$ 5,25 para R$ 5,45. Para o fim de 2022, avançou de R$ 5,25 para R$ 5,45 por dólar.

Já a XP revisou sua projeção de taxa de câmbio para R$ 5,7 por dólar em 2021 e 2022.

Fonte: G1

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Gasolina nas alturas: até quando o preço do combustível vai subir?

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Gasolina – Os brasileiros estão pagando cada vez mais para encher o tanque do carro. A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (25) que vai reajustar novamento os preços da gasolina e diesel para as suas distribuidoras a partir desta terça-feira (26). O aumento será de 7,04% para a gasolina e de 9,15% para o diesel.

No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período. Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostra a valorização para o consumidor, as altas em 12 meses foram de 33,05% e 39,6%, respectivamente.

Nos postos do país, a escalada nos preços é evidente. Levantamento mais recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que o preço médio da gasolina nos postos do país subiu 0,6% esta semana, chegando a R$ 6,36 o litro – na 4ª alta semanal consecutiva.

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Mas, afinal, por que os preços dos combustíveis não param de subir?

Formação de preços

Primeiro, é preciso entender como os preços da gasolina e do diesel são definidos. A formação do preço dos combustíveis é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.

Há ainda o custo do etanol anidro na gasolina, e o diesel tem a incidência do biodiesel. As variações de todos esses itens são o que determina o quanto o combustível vai custar nas bombas.

Dólar em alta

O principal ‘motor’ das altas da gasolina e do diesel vem sendo o real desvalorizado. Até a última sexta-feira (22), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 8,5% sobre o real este ano.

“Eu destacaria que o principal culpado para a alta do preço do combustível é o câmbio, de longe. O petróleo já esteve num valor acima do atual, e o combustível não custava o que custa hoje”, afirma Walter de Vitto, analista da consultoria Tendências.

“Eu destacaria que o principal culpado para a alta do preço do combustível é o câmbio, de longe. O petróleo já esteve num valor acima do atual, e o combustível não custava o que custa hoje”, afirma Walter de Vitto, analista da consultoria Tendências.

Incerteza política

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.

As falas de caráter golpista do presidente nas manifestações de 7 de setembro elevaram o grau de incerteza na economia e bagunçaram os indicadores.

Outro episódio marcante foi o furo do teto de gastos para financiamento do Auxílio Brasil, em especial depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu o drible à regra.

Além de elevar o dólar, crises políticas como essa diminuem a probabilidade da aprovação de políticas públicas no Congresso.

“A questão fiscal precisa ser atacada, agora tem a questão política. Esses fatores geram essa incerteza, e o câmbio reflete tudo isso”, diz de Vitto, da Tendências. “A demanda por real diminui, a demanda por dólar aumenta, e a moeda brasileira se desvaloriza.”

“A questão fiscal precisa ser atacada, agora tem a questão política. Esses fatores geram essa incerteza, e o câmbio reflete tudo isso”, diz de Vitto, da Tendências. “A demanda por real diminui, a demanda por dólar aumenta, e a moeda brasileira se desvaloriza.”

Preço do petróleo no mercado externo

Há ainda um fator adicional de pressão. O valor do combustível também é influenciado pela recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional.

Depois do choque provocado pela pandemia de coronavírus, a economia global deve ter um crescimento robusto neste ano, o que aumenta a busca pela commodity e, consequentemente, ajuda a puxar os preços para cima.

“Com essa alta do preço (do petróleo) no mercado internacional, o preço do combustível fica mais alto logo na partida”, diz Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação em economia no Insper.

“Com essa alta do preço (do petróleo) no mercado internacional, o preço do combustível fica mais alto logo na partida”, diz Juliana Inhasz, professora e coordenadora da graduação em economia no Insper.

Política de preços da Petrobras

No governo Michel Temer, a Petrobras alterou a sua política de preços de combustíveis para seguir a paridade com o mercado internacional.

Os preços de venda dos combustíveis praticados pela estatal passaram a seguir o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.

A Petrobras é dominante no mercado. E, portanto, qualquer mudança adotada pela estatal tem capacidade para produzir um impacto em toda a cadeia.

No final de setembro, a Petrobras informou que é responsável por apenas R$ 2 na composição de preços da gasolina e que o aumento de preços do combustível é de responsabilidade do governo.

A estatal fez a declaração após o presidente Bolsonaro se referir ao aumento do combustível com a frase: “Nada não está tão ruim que não possa piorar.”

Tributação

Uma das principais acusações correntes sobre a alta de preços está relacionada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – o ICMS. O imposto estadual, de fato, tem grande peso sobre o valor na bomba. A alíquota varia entre os estados: no caso da gasolina, chega a 30% em alguns locais.

No fim de agosto, Bolsonaro chegou a afirmar em entrevista que a alta dos combustíveis se devia à “ganância dos governadores”.

O valor nominal do ICMS pago por litro de combustível cresceu porque seu custo, usado como base para o cálculo, está maior.

As alíquotas, no entanto, são as mesmas cobradas antes da atual crise: tanto em maio do ano passado, quando a gasolina custava, em média, R$ 4, quanto em setembro, com o preço a R$ 6. O percentual cobrado em São Paulo, por exemplo, continua em 25%.

Por que seguir a paridade internacional?

Na administração Dilma Rousseff, para evitar uma escalada da inflação, o governo evitava a reajustar os preços administrados, como os da energia elétrica e dos combustíveis. A medida não era bem aceita pelos investidores por ser considerada uma intervenção do estado na economia.

“O governo Dilma usou a Petrobras como uma forma de absorver os impactos de preços, evitando o repasse para o consumidor final”, afirma Juliana, do Insper. “Mas o aumento de preços tem de acontecer porque, caso o contrário, o governo arca com essa alta.”

“O governo Dilma usou a Petrobras como uma forma de absorver os impactos de preços, evitando o repasse para o consumidor final”, afirma Juliana, do Insper. “Mas o aumento de preços tem de acontecer porque, caso o contrário, o governo arca com essa alta.”

Durante o governo Temer, a mudança de preços chegou a ser diária e acabou desembocando na greve dos caminheiros. A manifestação custou o cargo de Pedro Parente, então presidente da Petrobras.

Na gestão atual, a Petrobras ainda diz manter a paridade do preço dos combustíveis, mas os reajustes acontecem numa frequência menor – o último foi anunciado nesta quinta-feira (8).

Bolsonaro já reclamou publicamente da alta dos preços e tirou Roberto Castelo Branco do comando da estatal no início deste ano. Ele foi substituído pelo general Joaquim Luna Silva.

Fonte: G1

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Rio vai vacinar crianças contra a Covid assim que Anvisa liberar, diz secretário

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Vacinar crianças – A Prefeitura do Rio está pronta para vacinar crianças entre 5 e 12 anos e depende apenas da autorização da Anvisa. A agência ainda não se manifestou sobre a imunização no público infantil, mas a Pfizer afirmou que o seu imunizante é eficaz nos pequenos.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, contou ao Blog que o assunto foi tratado na reunião do comitê científico da prefeitura desta segunda-feira (25). Segundo Soranz, a vacinação de crianças não atrapalharia a aplicação da dose de reforço em idosos.

Em agosto, a Anvisa rejeitou uso da CoronaVac em crianças a partir de 3 anos, a pedido do Instituto Butantan. Os diretores pediram mais dados, a despeito de a China já ter iniciado a imunização nesse grupo.

Fonte: G1

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Mais de 10 milhões de vidas podem ser perdidas, até 2050, pelo fenômeno da resistência antimicrobiana

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Vários estudos têm alertado que, mais de 70% das bactérias que causam infecções associadas aos cuidados de saúde, são resistentes a pelo menos um dos medicamentos mais comuns em seu tratamento. Tais doenças estão intimamente ligadas à resistência antimicrobiana e, muitas vezes, são causadas por um risco maior de estirpes resistentes de bactérias encontradas no corpo. A resistência antimicrobiana tem sido uma das questões de saúde global mais urgentes atualmente, devido suas consequências.

Informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alertam sobre a magnitude do problema caso medidas imediatas não forem tomadas, pois o número de mortes causadas por bactérias resistentes poderá aumentar para 10 milhões de vidas por ano até 2050, com um custo cumulativo para a produção econômica global de 100 trilhões de dólares.

Com o objetivo de aumentar a conscientização global sobre a resistência microbiana, a Organização Mundial da Saúde (ONU), tem promovido discussões sobre o tema, além de incentivar as melhores práticas entre o público em geral, trabalhadores da saúde e formadores de políticas públicas para prevenirem o desenvolvimento e a propagação de infecções resistentes aos antimicrobianos.

No Brasil, em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), instituiu a Câmara Técnica de Resistência Microbiana (Catrem), com a finalidade de assessorar a Diretoria Colegiada (Dicol) na elaboração de normas e medidas para o monitoramento, o controle e a prevenção da resistência microbiana em serviços de saúde no país. Posteriormente, foi criado o Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, estabelecendo metas para o enfrentamento do problema por aqui.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência antimicrobiana é o fenômeno resultante da capacidade de certos microrganismos, como bactérias e vírus, de neutralizar o efeito de medicamentos, como os antibióticos. Ela surge através da mutação do microrganismo ou da aquisição do gene de resistência.

A gerente clínica de Medical Solutions da Essity Brasil, Rosângela Oliveira, ressalta que escolas e hospital merecem uma especial atenção à proliferação de doenças mais comuns, que podem ser verdadeiros vilões da resistência antimicrobiana. “Como os sistemas imunológicos das crianças não estão totalmente desenvolvidos e a exposição à infecção é parte de seu processo de desenvolvimento, reunir crianças pequenas em um espaço confinado é sinônimo de propagação de doenças”, destaca Rosangela.

Embora algumas doenças sejam inevitáveis, melhores padrões de higiene nas pré-escolas e escolas, como o incentivo à higienização das mãos, têm um impacto positivo relacionado à saúde.

A resistência antimicrobiana coloca doenças em risco de complicação que podem, eventualmente, levar à morte. Em um cenário menos negativo, as infecções provenientes de bactérias multirresistentes, adquiridas em hospitais, resultam em estadias prolongadas dos pacientes.

“A boa notícia é que até 70% das infecções associadas aos cuidados de saúde podem ser prevenidas, e a maneira mais eficaz e econômica é melhorar os padrões tanto de saneamento hospitalar, quanto de higiene das mãos entre os profissionais de saúde e a população geral. Outro ganho é a utilização de produtos inovadores e focados no tratamento avançado de feridas, como as fitas adesivas Leukoplast® ou o uso de curativos Cutimed®, que utilizam uma abordagem específica para reduzir a carga biológica em feridas, e que podem auxiliar na redução do uso excessivo de antibióticos”, pontua a gerente clínica da Essity Brasil.

Obviamente, existem formas simples e eficazes na solução da resistência antimicrobiana. Evitar a automedicação, não pedir antibióticos aos médicos quando não for necessário e seguir à risca as instruções do tratamento prescrito é, sem dúvidas, a mais importante, assim como a lavagem regular das mãos e práticas higiênicas na vida diária, ajudam a prevenir infecções.

A resistência antimicrobiana é a maior ameaça global aos sistemas de saúde pública. A Essity, consciente disso, ampliou sua parceria com as Nações Unidas, e juntou-se a um grupo de especialistas de diferentes setores na luta contra este fenômeno, com o objetivo de acelerar as mudanças e gerar maior impacto. Além disso, por meio de nossos produtos, trabalhamos todos os dias para que as pessoas se sintam mais protegidas e tenham soluções confiáveis que lhes proporcionem segurança.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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PTC anuncia ampliação do Translarna para incluir pacientes ambulatoriais com até dois anos de idade no Brasil

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A PTC Therapeutics anunciou nesta segunda-feira (25) que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a ampliação da indicação do Translarna (atalureno) para incluir crianças ambulatoriais de dois a cinco anos de idade com distrofia muscular de Duchenne causada por mutações do tipo nonsense (Duchenne). Isso amplia o uso em relação à faixa etária anterior de, no mínimo, cinco anos de idade.

“Ampliar o acesso ao Translarna para crianças com Duchenne causada por mutações nonsense no Brasil é importante para nós. Sabemos que, no caso da Duchenne, o diagnóstico e tratamento precoces dão às crianças uma maior possibilidade de preservar a função muscular e retardar a progressão da doença”, afirma Stuart W. Peltz, CEO da PTC Therapeutics.

A Duchenne é uma doença progressiva grave que leva a uma piora rápida da função muscular e faz com que crianças, frequentemente, precisem usar uma cadeira de rodas até o início da adolescência e, por fim, necessitem ventilação artificial para respirar. O Translarna é o único tratamento para a causa subjacente da Duchenne causada por mutações do tipo nonsense. Estudos clínicos e evidências do mundo real demonstraram o potencial do Translarna de retardar a progressão da doença e melhorar os resultados dos pacientes.

O Translarna (atalureno) é uma terapia de restauração de proteínas desenvolvida para permitir a formação de uma proteína funcional em pacientes com distúrbios genéticos causados por mutações do tipo nonsense. Mutação nonsense é uma alteração no código genético que impede prematuramente a síntese de uma proteína essencial. O distúrbio resultante é determinado pela proteína que não pode se expressar em sua totalidade e deixa de ser funcional, como a distrofina na distrofia muscular de Duchenne.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Mercado prevê que taxa básica de juros feche o ano em 8,75%

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Taxa básica – Diante do aumento da inflação, a expectativa do mercado financeiro é que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2021 em 8,75% ao ano. Na semana passada, a estimativa era de 8,25%, de acordo com o boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos, divulgado hoje (25).

A Selic está estabelecida atualmente em 6,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. Nesta semana, o colegiado se reúne novamente e deve repetir os aumentos promovidos nos últimos cinco encontros LINK 1 .

A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Agora, o mercado espera uma elevação maior, de 1,25 ponto, para que a taxa suba a 7,5% ao ano nessa reunião.

A Selic é o principal instrumento utilizado pelo BC para alcançar a meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Para o fim de 2022, a estimativa do mercado é que a taxa básica fique em 9,5% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 7% e 6,5% ao ano, respectivamente.

Inflação

A previsão das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 8,69% para 8,96%. É a 29ª elevação consecutiva na projeção. Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,4%. Para 2023 e 2024 as projeções são de 3,27% e 3,02, respectivamente.

A previsão para este ano está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75% , com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Puxada pelo aumento dos preços de energia elétrica e combustíveis, em setembro, a inflação chegou a 1,16% LINK 2 , o maior para o mês de setembro desde 1994, quando foi de 1,53%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o índice está em 10,25%, acima dos 9,68% registrados nos 12 meses anteriores. Este ano, a inflação já acumula uma alta de 6,9%.

PIB e dólar

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia caiu de 5,01% para 4,97% este ano. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,4%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2% e 2,25%, respectivamente.

A expectativa para a cotação do dólar subiu para R$ 5,45 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Fonte: Agência Brasil

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Pesquisadores da USP planejam testes para usar rim suíno em humanos

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Rim suíno em humanos – Pesquisadores brasileiros realizaram edição genética em porcos como parte de estudo que tem como objetivo o xenotransplante – técnica que permitiria transplantar órgãos e tecidos de suínos para seres humanos – no futuro. O grupo está em busca de recursos e planejam testes em humanos daqui a dois anos. Os estudos são conduzidos pela Universidade de São Paulo (USP).

No Brasil, o pesquisador do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP, Ernesto Goulart, disse que, neste momento da pesquisa, estão sendo produzidos os primeiros embriões de porcos a partir das células geneticamente modificadas, que são os primeiros experimentos de clonagem deste estudo.

‘A primeira etapa para produzir um suíno geneticamente modificado, para que os órgãos desse animais sejam utilizados para transplante em humanos, é a etapa de edição genética. Nós já concluímos essa etapa’, disse. Até agora, nessa primeira etapa, ele explicou que os pesquisadores concluíram a edição do DNA das células de suínos, para que aqueles genes que causam a rejeição aguda fossem inativados.

O objetivo é que, no futuro, quando essas células derem origem a um animal, os órgãos a serem transplantados não causem rejeição no paciente humano. ‘A gente pega aquela célula que produziu no laboratório, que modificou o genoma, e agora vamos fazer uma técnica de clonagem. A partir daquela célula, eu consigo gerar um embrião que vai se desenvolver [na barriga] do animal e a gente espera que os órgãos sejam então compatíveis com o transplante em humano.’

Ao se mostrarem viáveis no laboratório, os embriões serão transferidos para a barriga de aluguel até o nascimento dos filhotes suínos. ‘Se tudo der certo, em poucos meses, em questão de 6 a 8 meses, nós teremos nossos primeiros porquinhos nascendo. A expectativa do nosso grupo é de, em até dois anos, começar os primeiros estudos em humanos, com transplantes em humanos. E, em até cinco anos, há expectativa de iniciar os estudos clínicos [aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa]’, disse Goulart.

Experimento nos Estados Unidos

O assunto dos xenotransplantes ganhou espaço após divulgação na imprensa de um experimento, realizado nos Estados Unidos, em que um rim suíno foi ligado ao sistema vascular de um paciente humano, mas mantido fora do seu corpo, e não provocou rejeição pelo seu sistema imunológico. O procedimento utilizou um porco cujos genes haviam sido editados geneticamente para que seus tecidos não causassem rejeição em humanos.

Apesar de ainda não haver uma publicação científica a respeito desse experimento, o pesquisador brasileiro afirma que ele já contribuiu muito com o desenvolvimento dessa abordagem no mundo todo. ‘É uma prova de conceito muito importante. A edição genética, um dos principais objetivos, é fugir dessa rejeição hiperaguda [do órgão]. E qual que é excelente notícia que esse trabalho nos traz? Esse órgão ficou três dias no paciente e não rejeitou, não teve nenhum indício de rejeição. Muito pelo contrário, ele estava funcionando’, comemorou.

Procedimento no Brasil

O cirurgião e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP Silvano Raia, líder dos estudos de xenotransplante na USP, disse em entrevista à Agência Brasil que um procedimento análogo ao que foi feito nos Estados Unidos deve ser realizado pela equipe no Brasil daqui a aproximadamente seis meses.

Ele descreveu que os rins suínos serão usados, pelos pesquisadores brasileiros, em experimento de perfusão isolada, ou seja, um sistema que permite estudar o órgão fora do corpo do animal e do ser humano, por meio de uma máquina.

‘Se a perfusão do rim modificado no nosso laboratório, perfundido com sangue humano durante 12 horas, que é a operação programada, não demonstrar nenhum sinal de rejeição, prova que os nossos rins são adequados para tentar o passo seguinte, que é o transplante no homem’, disse o médico, de 91 anos, que realizou o primeiro transplante de fígado com doador falecido da América Latina, em 1985. Em 1988, ele foi o primeiro no mundo a realizar o procedimento com um doador vivo.

‘É muito provável que, dentro de um ano, nos Estados Unidos ou na China, que também está muito avançada nisso, ou na Alemanha, se faça o xenotransplante efetivo no ser humano, que não foi feito ainda’, avalia o líder dos estudos no país. Ele acredita também que, daqui a dois anos, o xenotransplante em humanos aconteça no Brasil, já em pacientes que precisem de um rim.

Estrutura esterilizada

Para os passos futuros da pesquisa, é necessária ainda a construção de um biotério específico, um espaço com condições sanitárias adequadas para a criação dos animais, que propicie um alto nível de biossegurança. Neste momento, não há verba para viabilizar a obra.

Enquanto isso, os animais usados nos estudos serão criados sem esses cuidados específicos de esterilização. Eles não poderão ser transplantados para humanos, mas servirão de teste de conceito para tudo que os pesquisadores realizaram até o momento.

‘Esses animais que vão ser gerados e criados para essa finalidade não são mantidos e criados nas mesmas condições que é um animal para a utilização para abate, para [produção de] carne. Então precisa ter uma estrutura de complexidade que atenda às necessidades específicas desse projeto, essa infraestrutura não é barata, e a gente precisa conseguir apoio e financiamento para construir e manter essa estrutura’, disse Ernesto Goulart.

Segundo Ernesto, é preciso garantir que aquele órgão ou tecido do animal esteja em um grau de segurança compatível com sua utilização final, ou seja, transplante em seres humanos. Por isso, o espaço deve garantir o controle de qualidade, a fim de evitar contaminações que possam causar doenças nos pacientes. ‘Esses animais, logo após o nascimento, seriam mantidos dentro dessa estrutura que nós chamamos de limpa até alcançarem o peso ideal para coleta do material a ser estudado.’

Falta de órgãos

O Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo, em número absoluto, o país fica atrás dos Estados Unidos, segundo informações do Ministério da Saúde. Cerca de 90% dos transplantes de órgãos (coração, pulmão, fígado, rim e pâncreas), realizados no país, são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No caso dos transplantes de medula óssea, essa porcentagem fica em torno de 71% e no de córneas em 60%.

O valor gasto para transplantes, em 2020, foi de R$ 912,6 milhões. Em 2019, ultrapassou R$ 1 bilhão. Ainda assim, o Ministério da Saúde informou que, em relação à lista de espera, 53.783 pessoas aguardam atualmente na fila por um órgão no Brasil.

O líder da pesquisa na USP, Silvano Raia, explicou que há um crescimento na desproporção entre o número de pessoas que precisam de transplante e a quantidade de órgãos disponível. Para suprir a falta de órgãos e tecidos, pesquisadores de diversos países têm estudado alternativas.

‘A falta de órgãos foi o fator limitante que impediu que mais doentes fossem atendidos. Esse fenômeno de falta de órgãos é universal por duas razões: uma, porque a indicação dos transplantes tem aumentado graças aos bons resultados que o procedimento tem obtido e, outra, em decorrência do fato que a idade média da população aumentou, então existe maior incidência de doenças crônicas’, disse o médico. Já o número de órgãos não aumenta na mesma proporção.

Para contornar essa dificuldade, Raia afirma que pesquisadores têm procurado os chamados órgãos adicionais. ‘São órgãos que não vem de cadáver humano, nem eventuais doadores vivos humanos, mas sim de outra fonte. Entre os métodos que estão sendo testados e procurados, o que melhor resultado tem tido são os xenotransplantes [transplante entre duas espécies diferentes].’

Fisiologia parecida

Como os porcos têm a fisiologia mais parecida com a dos humanos, eles são considerados uma opção promissora como doadores, além de terem reprodução fácil, período de gravidez curto e ninhadas numerosas. No entanto, os suínos são diferentes dos humanos em aspectos imunológicos e, por isso, houve a necessidade de modificar os genes dos animais para evitar uma rejeição aguda nos xenotransplantes, conforme reforçou Raia.

De acordo com o cirurgião, a previsão é que haja testes em pessoas com morte cerebral e, depois, o transplante de rim suíno possa ser feito em pacientes que estejam fazendo hemodiálise e que não tenham possibilidade se receber o órgão de doador humano vivo compatível. Além disso, o tempo previsto para este paciente receber o órgão pela fila de transplantes deverá ser maior do que sua expectativa de vida em hemodiálise.

‘Então eles dependem exclusivamente de uma solução nova. Eles, [sendo] informados, se concordarem, receberão um transplante de suíno. Agora, se esse transplante de suíno não evoluir bem, nós retiramos o enxerto, devolvemos o paciente para hemodiálise e ele fica esperando um transplante clássico, o transplante humano-humano, porém com prioridade [na fila] que ele não tinha antes’, explicou Raia sobre os critérios definidos até o momento para o andamento dos estudos.

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Fórum debate os desafios da indústria de biossimilares

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Nos próximos dias 17 e 18 de novembro, representantes das principais agências reguladoras do mundo e mais de 150 líderes da indústria farmacêutica do continente estarão reunidos no

Biosimilars Latam Mexico 2021. O evento, em formato híbrido, ocorrerá no Sheraton Mexico City Maria Isabel Hotel.

Além de painelistas do México, Argentina, França e Bélgica, a agenda contará com gestores das principais agências reguladoras globais – a norte-americana FDA e a europeia EMA. A indústria farmacêutica brasileira também marca presença entre os palestrantes, que contará com a participação de Daniel Freire, diretor regional de assuntos médicos Latam da Sandoz; e Alecio Pimenta, gerente de produto da Cytiva.

Desafios da indústria

A discussão relacionada aos medicamentos biossimilares mudou drasticamente em relação aos anos anteriores. No passado, a indústria debatia o marco regulatório e como as diferentes agências, do México à Argentina, regulariam essas novas opções terapêuticas. Com o amadurecimento das leis e a construção de diferentes vias regulatórias para biossimilares na maioria dos países, a discussão passou para os diferentes desafios que a indústria, seja local ou estrangeira, enfrenta na comercialização destes medicamentos.

Na maioria dos países, os governos estão promovendo a introdução de biossimilares, em parte devido às restrições que enfrentam para pagar por produtos biológicos inovadores de alto custo, além de controlar os gastos com saúde vinculados ao aumento da prevalência de doenças como câncer, diabetes e outras condições crônicas.

Nos próximos anos, se visluimbra um mercado dinâmico com muitos participantes se movendo entre países com diferentes estruturas regulatórias e composições do sistema de saúde, todos tentando sobreviver a profundas reduções de preços e, ao mesmo tempo, aumentando o acesso aos medicamentos. No final, os pacientes serão beneficiados por essa dinâmica de mercado com a introdução de opções terapêuticas que podem ajudar a superar as disparidades de acesso que nossa região possui atualmente.

As inscrições para o Biossimilars Latam Mexico 2021 podem ser feitas aqui.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa aprova tratamento para a Doença de Huntington no Brasil

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A Teva Farmacêutica acaba de anunciar a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Austedo (deutetrabenazina). Trata-se do primeiro medicamento aprovado no país para a coreia associada à Doença de Huntington, distúrbio motor que leva a quedas, perda de independência e motivo de grande estigma para os pacientes.

A Doença de Huntington é genética e rara, atinge homens e mulheres principalmente a partir dos 30 anos, provocando a degeneração celular nervosa, causando distúrbios motores, psiquiátricos e cognitivos.

Um dos principais sintomas é a chamada coreia, que acontece na parte motora e impacta diretamente no risco de queda pelos pacientes. Para se ter uma ideia, mais de 60% das pessoas acometidas pela Doença de Huntington relatam até duas quedas em um ano. Além disso, de 41% a 73% dos pacientes também afirmam que se machucam durante essas quedas. Isso ocorre principalmente devido aos chamados sintomas hipercinéticos, próprios da coreia, como a perda de equilíbrio.

“A coreia é um sintoma importante para muitos que vivem com a doença de Huntington. Afeta a funcionalidade dos pacientes e as atividades diárias. Até hoje, as opções de tratamento eram limitadas para esses pacientes”, explica Michael Hayden, presidente de Pesquisa e Desenvolvimento Global e Diretor Científico da Teva.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Drogaria é proibida de usar marca parecida com concorrente

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Uma empresa que atua em determinado segmento e que se utiliza de palavras, cores e imagens de um concorrente já consolidado no mercado pode levar à confusão de consumidores e comete concorrência desleal. Com base nesse entendimento, o juiz Ricardo Faustini Bagliol, da 3ª Vara Cível de Ceilândia (DF), determinou que uma farmácia situada naquela região parasse de se utilizar de marca figurativa já relacionada à rede Drogarias Pacheco em seu endereço físico e nas redes sociais. As informações são do Consultor Jurídico.

Conforme os autos, a drogaria já havia sido notificada para que deixasse de usar o logo, cores e imagens que remetiam ao trade dress da concorrente, mas manteve o uso desses elementos.

‘A imitação nesse caso, se aproveita do investimento feito por anos para a construção de identidade visual da rede de drogaria. Essa identidade, composta pelo conjunto de cores, forma de disposição das imagens, mensagens, sensações, e aparência, criam uma conexão com o consumidor e seu uso indevido por terceiros pode ocasionar confusão entre consumidores e desvio de clientela’, explica a advogada Mariana Valverde, sócia de Moreau Valverde Advogados, escritório que representa a Drogaria Pacheco na ação judicial juntamente com a equipe do jurídico interno da empresa.

Além de deferir a tutela antecipada, o magistrado estipulou prazo de 15 dias para que sejam adotadas as providências necessárias para que cesse o uso da marca sob pena de multa diária de R$ 500, limitada a R$ 15 mil.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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