Idosos são maioria dos que saíram do mercado de trabalho na pandemia e não retornaram

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  • Levantamento mostra que idosos compõem a maior parte da população brasileira que saiu do mercado de trabalho na pandemia e não retornou;
  • O número de pessoas na faixa etária mais velha que não estava trabalhando ou procurando emprego subiu de 22,4 milhões, no último trimestre de 2019, para 24,9 milhões nos três primeiros meses de 2022;
  • Pesquisa se concentrou nos brasileiros que estão fora da força de trabalho ativa.

Dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e compilados pela LCA Consultores apontam que os idosos compõem a maioria da população brasileira que saiu do mercado de trabalho na pandemia e não retornou.

O levantamento se concentra nos brasileiros que estão fora da força de trabalho ativa e apresenta pessoas com mais de 14 anos de idade que não estão ocupadas e nem procurando emprego, tanto formal quanto informal.

No último trimestre de 2019, antes da pandemia de Covid-19, a população brasileira sem trabalho totalizava 61,6 milhões de pessoas.

Já no primeiro trimestre de 2022, o grupo estava 6% maior, chegando a 65,5 milhões. Houve um aumento de quase 3,9 milhões de pessoas na condição.

No recorte por idade, o levantamento mostra que brasileiros com 60 anos ou mais empurraram o número adiante.

A parcela de pessoas na faixa etária mais velha que não estava trabalhando ou procurando empregou subiu de 22,4 milhões, no último trimestre de 2019, para 24,9 milhões nos três primeiros meses de 2022, ou seja, um aumento de 2,6 milhões de pessoas sem ocupação profissional.

Fonte: Yahoo! Finanças

Impostômetro acelera rumo a R$ 1,5 trilhão

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A arrecadação de impostos atual já está em ritmo mais acelerado que o observado antes da pandemia de covid-19, em 2019. Pelos dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), já entraram nos cofres públicos quase R$ 1,5 trilhão.

Esse montante, que deve ser atingido na madrugada de 10 de julho, diz respeito a impostos, taxas e contribuições arrecadados pelos governos federal, estaduais e municipais, do início do ano até então. Em outras palavras, é dinheiro que sai do bolso do brasileiro e vai para a administração pública.

Em 2021, o trilhão e meio foi alcançado apenas em primeiro de agosto, ou seja, 22 dias depois. “O principal fator que explica essa aceleração é a incidência da inflação nos produtos, que aumenta a arrecadação por consequência”, explica Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Em 2022, até junho, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula 5,49%. Em 12 meses, atinge 11,89%.

Com relação aos tributos com maior peso na arrecadação, o destaque é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que vai para os estados, e que apresentou crescimento de 12% na arrecadação no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período de 2021.

“A implementação de um teto para o ICMS deve reduzir o recolhimento dos estados. O único fator que poderia manter o valor arrecadado seria um aumento no valor do produto”, explica, Solimeo.

No site do Impostômetro é possível conferir a estimativa da arrecadação em tempo real.

Fonte: Diário do Comércio

Inflação oficial sobe 0,67% em junho e acumula 5,49% no ano

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou 0,67% em junho deste ano. A taxa é superior ao 0,47% de maio e ao 0,53% de junho de 2021. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulada no ano chegou a 5,49%. Em 12 meses, o IPCA acumulado atingiu 11,89%, acima dos 11,73% acumulados em maio.

Todos os nove grupos de despesas registraram inflação em junho, com destaque para alimentação e bebidas, com uma alta de preços de 0,80%. Entre os itens, com maior alta estão a refeição fora de casa (0,95%) e o lanche fora de casa (2,21%).

“Assim como outros serviços que tiveram a demanda reprimida na pandemia, há também uma retomada na busca pela refeição fora de casa. Isso é refletido nos preços”, afirmou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Também tiveram aumento de preços itens consumidos no domicílio como o leite longa vida (10,72%), o feijão-carioca (9,74%), o frango em pedaços (1,71%) e o pão francês (1,66%).

Além desses itens, apresentaram altas de preço relevantes os grupos de saúde e cuidados pessoais (1,24%), puxado pelo aumento dos planos de saúde (2,99%), e pelos transportes (0,57%).

Entre os itens que pressionaram os transportes estão o óleo diesel (3,82%), o gás veicular (0,30%) e as passagens aéreas (18,33%).

Outros grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação: vestuário (1,67%), artigos de residência (0,55%), habitação (0,41%), despesas pessoais (0,49%), comunicação (0,16%) e educação (0,09%).

Fonte: Diário do Comércio

Abertura de empresas cresce 3,5% em São Paulo no primeiro semestre

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O saldo líquido de empresas abertas no estado de São Paulo cresceu 3,5% no primeiro semestre, na comparação com igual período de 2021, ao totalizar 87.809 novos empreendimentos. Os dados são da Junta Comercial do estado, a Jucesp.

O aumento, segundo a Junta, está relacionado com a digitalização dos serviços, o que deu celeridade às novas constituições de CNPJs. “Processos que levavam de 4 a 5 dias para serem concluídos chegam a ser finalizados hoje em até 24 horas”, afirmou o órgão em nota.

O saldo líquido de 87.809 novas empresas supera em 68% o registrado em igual período de 2019, portanto, antes da pandemia de covid-19, quando foram abertos 52.267 negócios no estado.

Na comparação com o primeiro semestre de 2020, a alta foi de 89,3%.

Em 2021, foi registrado recorde de abertura de empresas no estado de São Paulo, com 288.502 novos negócios constituídos ao longo do ano, o maior número na série histórica realizada desde 1998.

Fonte: Diário do Comércio

Vitaminas personalizadas podem colocar em risco a saúde e a privacidade

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A oferta personalizada de vitaminas pela internet ganhou espaço no mercado brasileiro de suplementos. Em moldes similares ao que já existia no exterior — principalmente nos Estados Unidos —, empresas oferecem recomendação de suplementação a partir de um quiz que busca avaliar objetivos e características físicas e comportamentais, como idade, rotina alimentar e condições de saúde.

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Esse tipo de empreendimento, porém, levanta questionamentos entre especialistas. O principal é que a mesma empresa responsável por diagnosticar a necessidade de suplementação é a que faz a comercialização do produto, como destaca o Conselho Regional de Nutrição da 4ª Região.

— A construção de uma narrativa de que todos têm necessidade de suplementação de vitaminas não é adequada, apesar de explorada nas estratégias publicitárias. Alguns estudos já demonstram preocupação com o crescimento da suplementação — diz o conselheiro Fernando Lamarca.

Uma das plataformas brasileiras para venda de produtos personalizados, a SetYou, afirma já ter vendido cem mil fórmulas, além de levantar R$ 3,5 milhões com investidores. A Habits também atraiu capital de investidores. O segmento de vitaminas como um todo cresceu 21% em 2021, comparado ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (Abiad).

No site de uma das empresas, por exemplo, é possível obter o diagnóstico com base em objetivos gerais, como emagrecimento, memória, energia, libido, exercício físico, sono, entre outros. É possível indicar mais de um objetivo.

O passo seguinte é apontar outros problemas para os quais as vitaminas podem ajudar. A lista sugerida vai desde pressão alta a dores nas articulações. O interessado indica quais são os elementos que fazem parte de sua rotina, como café, exposição ao sol, exercícios físicos ou compulsão por comida. Com base nos problemas e necessidades apontados, o site envia a prescrição e dá ao consumidor a opção de escolher receber as vitaminas em cápsulas ou pó solúvel.

Proteção de dados

Ao concluir o quiz e receber a indicação de vitaminas, o consumidor pode optar por prosseguir com a compra ou não. O Vitamine-se indica vitaminas separadas, com o custo a partir de R$ 50 para uma. Mas o valor pode ser bem maior se optar por uma gama de sugestões. SetYou e Habits indicam fórmula com diversas vitaminas a um custo médio entre R$ 120 e R$ 180. A manipulação é feita por farmácia.

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Em alguns sites, além da venda da vitamina, há a possibilidade de assinatura de pacotes que incluem aconselhamento com nutricionista.

De acordo com as empresas, os algoritmos aplicados nas perguntas e recomendações são baseados em artigos científicos e consultorias de profissionais da saúde.

— Muito nos preocupa uma prescrição realizada por meio de quiz, uma vez que o respondente pode “manipular” as respostas visando a prescrição em si — diz Elton Bicalho, conselheiro do Conselho Regional de Nutrição da 4ª Região.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) afirma que a prescrição de medicamento, inclusive complexos vitamínicos, é ato médico, que, em alguns casos, exigirá exames. A automedicação, destaca, é um risco à saúde.

Especialistas em direito digital identificam também risco à privacidade. O quiz que, na maioria dos casos parece inocente, pode expor dados sensíveis, principalmente de saúde.

— Não encontrei em nenhuma plataforma a transparência necessária sobre a finalidade do uso dos dados, a política de proteção e tratamento das informações. Não há pedido claro, específico de consentimento do consumidor quando são requisitados dados sensíveis relacionados à saúde — alerta a advogada Maria Luciana Pereira de Souza, especialista em Direito Digital.

Juliana Oms, pesquisadora do programa de Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diz que os sites devem informar parâmetros para a formação do algoritmo e o responsável técnico pela s informações.

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Docente do Curso Nacional de Nutrologia da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Sandra Lucia Fernandes explica que a suplementação de vitaminas é mandatória só na gestação, lactação e para paciente bariátrico:

—Pessoas saudáveis podem e devem atingir necessidades diárias com boa alimentação.

A nutróloga aponta ainda riscos da hipervitaminose. Por exemplo, excesso de vitamina A pode causar quadro neurológico grave.

O que dizem as empresas

Em nota, a SetYou afirmou que profissionais de saúde utilizam o site com pacientes, devido ao rigor do algoritmo.

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A Habits diz que as preocupações das entidades são válidas, mas destacou que não se restringe a vender vitamina, e oferece plano com acompanhamento nutricional.

A Vitamine-se ressaltou que seus suplementos são regulamentados pela Anvisa e que tem nutricionistas a serviço para tirar dúvidas, direcionando quando é preciso acompanhamento profissional.

Procurada para esclarecer a regulação da atividade, a Anvisa afirmou que se por se tratar “de modelo de negócio inovador, não é possível concluir, no momento, o enquadramento dos produtos (suplemento ou medicamento) e a forma de regularização da empresa somente pela avaliação do site.” A agência disse que buscará informações com as empresas.

Entenda como funciona e o que observar

Todo mundo deve tomar vitamina?

Segundo a nutróloga Sandra Lúcia Fernandes, da Abran, não há respaldo na literatura médica para uso de vitaminas indiscriminadamente em pessoa saudável. Apenas durante a gestação, na fase de lactação e pessoas que passaram por cirurgia bariátrica. Nos demais casos é preciso análise e até exames.

Qual o risco de uso indiscriminado de vitaminas?

Fernando Lamarca, conselheiro do Conselho Regional de Nutrição da 4ª Região, diz que os riscos estão relacionados à dose consumida diariamente, o período de consumo e o tipo de vitamina. O consumo excessivo de betacaroteno foi associado a aumento do risco de câncer de pulmão. Altas dosagens de vitamina D podem contribuir para o desenvolvimento de pedra nos rins.

O que se deve saber antes de responder o ‘quiz’?

O site deve informar claramente a finalidade para a qual serão usados os dados, como serão armazenados, por quanto tempo e ainda se as informações serão compartilhadas.

Qual o papel do algoritmo?

Informe-se a repeito dos parâmetros de análise usados pela inteligência artificial para prescrever o produto. Procure saber se há profissionais de saúde responsáveis .

E se tiver problema ?

As empresas dizem oferecer acompanhamento de profissionais, como farmacêuticos e nutricionista durante o tratamento e para aconselhamento do consumidor, algumas dizem ser possível refazer o produto e garantem dar assistência em caso de efeitos colaterais. Em caso de dúvida de prática irregular ou de problema pode-se procurar o Procon e a Agência Nacional de Proteção de Dados, se identificar risco às informações pessoais.

Fonte: Yahoo! Notícias

Grandes marcas e farmácias se unem na Black Fralda

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Black Fralda

Principal campanha de vendas de fraldas e produtos infantis do Brasil, a Black Fralda começa nesta segunda-feira, dia 11, e segue até domingo (17). O evento já está em sua 13ª edição e traz marcas como BabySec, Bigfral, Droga Raia, Drogasil, Huggies, MAM Baby, Panvel, Pague Menos, Drogaria Pacheco, Drogaria São Paulo, Pom Pom e Turma da Mônica Baby, com descontos de até 60%.

Black Fralda espera crescer 50% em 2022

Com expectativa de atrair o público que pensa em economizar nesse momento, a Black Fralda já gerou mais de R$ 5 milhões em vendas desde a sua primeira edição. “O crescimento médio da Black Fralda em 2020 foi de 53,67%, comparado às edições de 2019. Desta vez, o crescimento esperado é de 50%, com relação a julho de 2021”, explica Francisco Cantão, diretor da Proxy Media, idealizadora do evento.

Segundo uma pesquisa realizada em 2021 pelo Procon-SP, os preços de fraldas apresentam variações de até 64%, por conta da alta na inflação. Desde janeiro de 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, acumula alta de 4,78% e, nos últimos 12 meses, fica em 11,73%.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Adiada votação do piso salarial dos farmacêuticos

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piso salarial dos farmacêuticos

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados adiou a votação do Projeto de Lei nº 1.559/2021, que institui o piso salarial dos farmacêuticos no valor único de R$ 6.500.

Os pedidos de vistas ao projeto foram feitos pelos deputados federais Felício Laterça (PP-RJ) e Adriana Ventura (Novo-SP) sob a justificativa do alto risco de demissões e de inviabilização de inúmeros estabelecimentos farmacêuticos em todo o País, caso o PL seja convertido em lei ordinária. Segundo ele, um piso salarial dessa magnitude, sem acolher as diversidades regionais, vai fechar portas e incentivar demissões de muitos farmacêuticos.

ABCFarma, Sincofarma e Ascoferj defendem um debate mais amplo sobre o texto com a alegação de que as farmácias e drogarias de pequeno e médio portes serão as mais prejudicadas pela eventual aprovação desse piso salarial, porque terão dificuldades para manter os postos de trabalho dos farmacêuticos, comprometendo, inclusive, as atividades comerciais. Já as grandes redes também terão de reduzir os quadros funcionais e fazer ajustes de jornada.

Divergências sobre piso salarial dos farmacêuticos

Segundo o presidente executivo da ABCFarma, Rafael Oliveira Espinhel, mais de 65% dos estabelecimentos no país têm um faturamento anual de até R$ 645 mil. Portanto, a fixação desse piso nacional sem levar em conta as variações de cada região será mais significativo sobre esses estabelecimentos – que certamente não terão condições de manter suas atividades.

Apesar de a votação ter sido adiada, o relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), fez a leitura do seu parecer favorável à instituição de uma remuneração mínima para farmacêuticos de todo o país. No entanto, não fez nenhuma discriminação de posto de trabalho ou rede onde estes atuam.

“Os farmacêuticos constituem uma categoria profissional extremamente relevante à segurança sanitária da população brasileira, sendo, por vezes, o primeiro contato do cidadão com um profissional de saúde. Fixar uma remuneração mínima digna é assegurar uma melhor qualidade de vida a estes trabalhadores, assim como um melhor atendimento e mais bem qualificado aos cidadãos atendidos”, destacou. O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, pediu aos farmacêuticos que mantenham a mobilização e busquem apoio em seus estados, para que a categoria consiga sensibilizar os deputados que ainda não se manifestaram favoráveis ao PL.

Se aprovado na Comissão, o PL 1559/21 segue sua tramitação dentro da Câmara dos Deputados, indo à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e, posteriormente, à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Testes positivos da covid-19 seguem acima de 35% nas farmácias

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Testes positivos

A pandemia continua em alta conforme revela mais uma pesquisa sobre os testes rápidos da Covid-19 nas farmácias brasileiras. O percentual de testes positivos na semana até 3 de julho seguiu acima de 35% e o mês de junho terminou com número de casos 157% superior ao de maio.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o período de 27 de junho a 3 de julho registrou a realização de 200.285 testagens, das quais 70.455 (35,18%) confirmaram o diagnóstico de coronavírus. É o maior percentual em 21 semanas.

“É a 11ª semana consecutiva de alta nos índices de positivados, o que consolida a importância do autocuidado, ao mesmo tempo em que exige medidas mais intensas para combater esse crescimento”, adverte Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Volume de testes positivos em junho supera fevereiro

Na comparação mensal, o mês de junho terminou com 349.345 resultados positivos, mais que o dobro em relação a maio e superior inclusive ao de fevereiro. Considerando todo o primeiro semestre, foram 1.909.914 casos contra 641.399 do segundo semestre do ano passado.

Testes positivos 2

“Voltamos ao patamar de fevereiro depois da sensação de que a pandemia estava sob controle a partir de março”, complementa Barreto.

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 18.786.558 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.375.501 (23%), contra 14.411.057 negativos (77%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Saúde e Anvisa admitem risco de falta de medicamentos

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escassez de medicamentos

 

A falta de medicamentos como dipirona, antibióticos, contrastes e soro nas farmácias, unidades de saúde e hospitais do país é um fato que vem sendo alertado há várias semanas. Mas somente agora o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) admitem risco de desabastecimento de medicamentos no mercado, segundo reportagem do Globo.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), feita com 106 estabelecimentos como hospitais, clínicas especializadas e empresas que fornecem serviço de home care em 13 estados e no Distrito Federal, constatou a falta de soro em 87,6% das instituições pesquisadas; dipirona injetável (para dor e febre), em 62,9%; neostigmina (combate doença autoimune que causa fraqueza nos músculos), em 50,5%; atropina (tratamento de arritmias cardíacas e úlcera péptica), em 49,5%; contrastes (usado em exames radiológicos), em 43,8%; metronidazol bolsa (para infecções bacterianas), em 41,9%; aminofilina (contra asma, bronquite e enfisema), em 41%; e amicacina injetável (contra infecções bacterianas graves), em 40%.

Falta de medicamentos e o aumento de preços

A falta de medicamentos também acarreta outro problema, o aumento dos custos. Cerca de 40% das entidades que participaram do levantamento informaram que adquiriram o soro num preço duas vezes maior do que o praticado no mercado. Com a neostigmina (de combate à doença autoimune que causa fraqueza nos músculos), 53% apontaram que o estoque atual não chega a 25% do necessário. Segundo o presidente da CNSaúde, Breno Monteiro, o preço médio do soro para unidades de saúde ficava em torno de R$ 3,50 antes da crise.

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), contudo, nega o risco de desabastecimento. Segundo a entidade, que reúne empresas com mais de 95% do mercado nacional de remédios, é preciso modernizar a regulação de preços dos medicamentos — definidos pela CMED — para adequar os custos, que foram influenciados pela pandemia. A pandemia intensificou o cenário “quando os preços internacionais de IFAs e logística explodiram, precipitando o problema atual”.

“Por causa de um controle de preços que vigora há 19 anos, ultrapassado e desconectado da realidade, os preços de inúmeros medicamentos tradicionais e confiáveis, de uso disseminado em clínicas e hospitais no país, ficaram defasados, enquanto subiam gradativamente os preços de IFAs (insumos farmacêuticos ativos), embalagens (frascos, vidros etc.) e outras matérias-primas importadas e cotadas em moeda forte”, diz a nota do Sindusfarma. A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informou que nenhuma rede associada notificou “escassez generalizada de medicamentos”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Reposição de produtos é maior desafio na gestão de estoque

gestão de estoque

A angústia das farmácias com a gestão de estoque parece tão interminável quanto a imagem de um galpão. Em meio a um cenário de falta de medicamentos e pressões de alta sobre a cadeia de suprimentos, o problema ficou ainda mais evidente na última enquete do Panorama Farmacêutico.

Questionados sobre a maior dor de cabeça na gestão de estoque em uma farmácia, mais de 1,6 mil assinantes do portal se manifestaram. E 43% participantes da pesquisa destacaram como maior dificuldade o timing correto para a reposição dos produtos, enquanto 34% veem como barreira a estratégia de precificação do mix.

Somente 18% acreditam que a escolha dos melhores fornecedores é o principal obstáculo. A catalogação dos produtos recebeu apenas 5% das menções.

Gestão de estoque em evolução no canal farma

Um dos setores mais desafiados pelas transformações da pandemia, as farmácias e drogarias vêm conseguindo adaptar a gestão de estoque à maior demanda imposta pelo comércio digital e pelos serviços de saúde. Segundo estudo da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), em parceria com a KPMG, as perdas decorrentes de furtos, roubos, desvios, avarias e má gestão de estoque no mercado farmacêutico caíram de 1,28% para 0,89% sobre o faturamento total em dois anos. O percentual é inferior à média geral do varejo – 1,21%, considerando 11 segmentos estratégicos.

Porém, um sinal amarelo para o setor é o índice de ruptura, que teve queda em 2020, mas agora voltou a subir. Entre as razões estão as maiores dificuldades para acesso a insumos, que vêm levando à falta de medicamentos.

gestão de estoque

Nova enquete

A nova enquete que está no ar aborda outro vilão do varejo farmacêutico. A inflação compromete as operações, mas queremos saber onde ela impacta de maneira mais contundente. Participe e contribua para o debate.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico