Como se proteger da leishmaniose

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leishmaniose

A leishmaniose leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada de mosquitos infectados, e pode afetar tanto humanos quanto animais. A doença pode causar lesões na pele e mucosas (leishmaniose cutânea) e em órgãos como estômago, fígado e baço (leishmaniose visceral – calazar).

Os sintomas variam dependendo da forma da doença. Na visceral é comum a pessoa sentir febre prolongada, fraqueza, perda de peso significativa, falta de apetite, aumento do tamanho do baço e fígado, palidez nas gengivas e olhos, anemia e tendência a sangramentos.

Na cutânea, podem aparecer pequenos caroços avermelhados que aumentam de tamanho até formar uma ferida com crosta ou secreção que demoram a cicatrizar. Também é comum o aparecimento de lesões no nariz e boca, braços e pernas.

Dados do Ministério da Saúde apontam que no estado de Rondônia são cerca de mil casos anuais de Leishmaniose.

Semana de combate à leishmaniose

Na Semana Nacional de Combate e Controle à Leishmaniose (8 a 15 de agosto), o Hospital Bom Pastor (HBP), unidade própria da Pró-Saúde em Guajará-Mirim (RO), alerta sobre os principais sinais e dá orientações sobre como prevenir a doença.

“O tipo visceral é a forma mais grave da doença e requer tratamento médico imediato, pois pode levar à morte. A doença não é contagiosa, nem se transmite diretamente de pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas”, alerta o médico Juan Carlos Boado.

Dicas para prevenir a leishmaniose

  1. Use repelentes
  2. Use roupas de manga comprida e calças para minimizar a exposição à picada de insetos, especialmente durante o amanhecer e o entardecer
  3. Conserve o ambiente limpo e livre de acúmulo de lixo, que pode atrair mosquitos
  4. Mantenha seus animais de estimação protegidos, com uso de coleiras repelentes e evitando o contato com áreas propícias à transmissão
  5. Elimine possíveis criadouros de mosquitos, como água parada em recipientes, pneus e outros locais propícios à reprodução

As medidas acima são simples, mas podem fazer uma grande diferença na prevenção da leishmaniose. O médico também destaca que ao notar os sintomas é fundamental buscar atendimento imediatamente, pois o diagnóstico precoce contribui para um tratamento mais eficaz.

Família Sallve ganha sérum antissinais

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sallve

A Sallve apresenta o Sérum Antissinais formulado com 0,3% de retinol puro. O objetivo é potencializar a rotina de skincare noturna, promovendo renovação celular e minimizando a aparência de poros dilatados.

No formato de bisnaga de alumínio, o produto também combina ativos poderosos como o peptídeo de cobre, niacinamida e o ácido hialurônico. Esses ingredientes ajudam a manter a pele firme, uniformizar o tom e a textura da derme.

O produto, fruto de uma cocriação com a comunidade da marca, traz o retinol na sua máxima concentração, além de ativos consagrados da dermatologia.

“O sensorial diferenciado do produto proporciona uma experiência agradável durante a aplicação. A formulação foi cuidadosamente desenvolvida para tratar e hidratar a pele durante toda a noite, permitindo que o ativo atue em sinergia para promover uma pele revitalizada e renovada ao acordar”, comenta Carine Dal Pizzol, gerente de pesquisa & desenvolvimento:

Distribuição: sistema próprio
Gerente e marketing de produtos: Leandro Gusmão – leandro@sallve.com

Governo pode anular desoneração de medicamentos

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Desoneração de medicamentos
Foto: Canva

Em meio aos debates sobre a reforma tributária, o governo tem estudado se mantém ou não a desoneração de medicamentos. Dois relatórios serão divulgados na próxima terça-feira, 22, para mostrar os resultados dessa prática. As informações são do Valor Econômico.

Esses relatórios compõem um trabalho mais abrangente que avalia resultados efetivos de políticas públicas. A conclusão foi a esperada: a desoneração de medicamentos favorece o consumidor e possibilita preços mais baixos.

Mas a visão do governo é de que existem alternativas melhores. Uma ideia exposta, por exemplo, seria alocar o valor advindo de impostos sobre remédios para projetos de assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Outra possibilidade em análise seria concentrar a desoneração para os produtos adquiridos pelo poder público.

Desoneração de medicamentos favoreceu família mais ricas

De acordo com o relatório, as famílias com maior poder financeiro foram as mais favorecidas pela desoneração de medicamentos

Em 2018, os 20% mais pobres gastaram, em média, R$ 44 com medicamentos, enquanto os 20% mais ricos desembolsaram R$ 187. Ou seja, a ausência de impostos foi mais vantajosa para o último público.

Por outro lado, a renda dos ricos comprometida pela compra de fármacos é de apenas 1,8%, enquanto esse total para os mais pobres é de 5,6%. O gasto com medicamentos ocupa 15% da renda familiar em 13,8% dos lares brasileiros.

Governo deixa de arrecadar R$ 8,6 bilhões

Até o fim de 2023, o governo abrirá mão de R$ 8,6 bilhões com a desoneração de medicamentos.

O programa existe desde 2000, quando foi definido que as alíquotas de PIS e Cofins sobre os remédios de tarjas preta e vermelha seriam zeradas.

Oneração vai contra desejo do setor

As entidades do setor farmacêutico são contra uma maior oneração dos remédios. No âmbito estadual, elas se movimentaram no começo do ano para evitar uma alta de impostos sobre medicamentos.

Para compensar o corte de tributos sobre combustíveis e energia, decretado no ano passado, 12 estados publicaram leis ou decretos que elevavam de 1% a 3% a alíquota do ICMS sobre os remédios.

Essas decisões ameaçavam uma escalada no preço de medicamentos neste ano. Estimativas do setor apontavam que os aumentos poderiam chegar a impressionantes 6,86%, que seriam somados ao reajuste que entra em vigor anualmente no mês de abril.

Novartis tem data para abrir mão da Sandoz

Novartis
Foto: Divulgação

Segundo informado pela Novartis na última sexta-feira, 18, o próximo dia 4 de outubro marcará a saída da Sandoz da farmacêutica. O laboratório também divulgou como será feita a divisão das ações da nova empresa. As informações são do Fusões & Aquisições.

De acordo com o anúncio, a cada ação da companhia suíça que o investidor possuir, ele receberá uma da Sandoz. Mas nem todos os detalhes dessa cisão estão definidos.

No dia 15 de setembro, os acionistas participarão de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para alinhar as últimas definições da divisão entre Novartis e Sandoz.

Lucro motivou decisão da Novartis

O foco em medicamentos patenteados e, por consequência, mais lucrativos, norteou a decisão da Novartis para se separar da Sandoz, que atua com os remédios genéricos.

O movimento começou ainda em 2021, quando o CEO da farmacêutica, Vas Narasimhan, decidiu realizar uma revisão estratégica na subsidiária, após pressão sobre os preços desses fármacos nos Estados Unidos.

Apesar da decisão visar ampliar os ganhos, isso não quer dizer que os genéricos são um peso para a multinacional, muito pelo contrário. Do lucro operacional principal da Novartis de US$ 16,7 bilhões registrados em 2022, 10% vieram desses medicamentos.

Além disso, quando falamos em vendas, a categoria representa um quinto do total.

Separação não deve prejudicar a Sandoz

A Sandoz vive um bom momento e suas vendas cresceram 4% em 2022, totalizando US$ 9,25 bilhões. Mesmo com a divisão, a tendência é que os resultados sigam em viés de alta de, em média, um dígito, até 2028.

Medicamentos inovadores na alça de mira

O presidente da Novartis, Renato Carvalho, assumiu o cargo em um momento de restruturação. Depois de conseguir a inclusão do abeparvovec no Sistema Único de Saúde (SUS) e finalizar o spin-off da Sandoz regionalmente, a farmacêutica lança seu olhar para os medicamentos inovadores.

Entre as principais áreas terapêuticas almejadas estão:

  • Cardiologia
  • Imunologia
  • Neurologia
  • Oncologia
  • Terapia gênica

Essa “aposta”, na verdade, é balizada pelo sucesso que a divisão de medicamentos inovadores já tem no laboratório. Segundo o relatório anual da Novartis, as vendas globais cresceram 4% em comparação com 2021, somando US$ 41,3 bilhões, 81,7% do total de vendas.

Eurofarma lança fundo de US$ 100 mi para biotechs

Eurofarma lança fundo de US$ 100 milhões para biotechs

A Eurofarma lança suas fichas no mercado de biotechs. Terceira maior indústria farmacêutica em faturamento no país, a companhia criou um fundo de venture capital de US$ 100 milhões, com foco em startups de biotecnologia inovadoras atuantes na América Latina e nos Estados Unidos.

O alvo principal é o investimento em projetos voltados para a produção de novos medicamentos, estejam eles em fase inicial de descoberta ou já em processo de concepção.

O Eurofarma Ventures fará parte da célula de inovação da farmacêutica brasileira. Somente neste ano, os aportes do laboratório em pesquisa, licenciamento e desenvolvimento pré-clínico já ultrapassaram R$ 600 milhões. Todo o trabalho está concentrado no parque Eurolab, na cidade paulista de Itapevi, com um pipeline de 400 projetos e um contingente de 600 pesquisadores.

O fundo já está em operação e a expectativa é atender 25 biotechs, com ênfase em tecnologias relacionadas à medicina de precisão, edição genética e inteligência artificial para descoberta de moléculas. Uma das empresas que está na carteira de investimentos é a Abcuro, especializada em terapias para o tratamento do câncer e de doenças autoimunes.

Eurofarma mira doenças de alta complexidade com novo fundo

A Eurofarma objetiva aprimorar seu portfólio voltado a patologias de alta complexidade com a formação do novo fundo. “Vamos priorizar iniciativas ligadas a doenças raras, neurodegenerativas, autoimunes, infecciosas e oncológicas”, comenta Pavel Herman, diretor do fundo.

“Buscamos startups que combinem a oferta de produtos disruptivos e uma plataforma robusta. As soluções podem surgir de modalidades terapêuticas em diferentes graus de maturidade, incluindo moléculas pequenas, anticorpos monoclonais, conjugados e terapias genéticas, entre outras”, acrescenta.

O investimento por empresa girará em torno de US$ 5 milhões, mas a Eurofarma não descarta novos aportes conforme a evolução de cada projeto.

Com o Eurofarma Ventures, a companhia quer também ampliar a participação no volume de negócios no Exterior. Atualmente, a farmacêutica exporta medicamentos para 20 países da América Latina, região que responde por 18% da receita total. As vendas líquidas em nível internacional superam R$ 7,1 bilhões. No fim do ano passado, obteve aval da Food Drug Administration (FDA) para se tornar o primeiro laboratório no país com operações nos Estados Unidos.

Faturamento das farmácias por funcionário em baixa

Faturamento das farmácias por funcionário está em baixa

O faturamento das farmácias vai bem, obrigado. Mas quando chega o momento de dividir o bolo com a equipe, a situação muda. Mesmo com 18 redes do setor na lista das 300 maiores empresas do varejo brasileiro, das quais quatro figuram entre as 50 maiores empregadoras, nenhuma delas aparece no top 50 de receita por funcionário.

Os dados são da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e mensuram variáveis como o volume de contratações no ano passado. Neste quesito, as Farmácias Associadas ocupam a segunda colocação, ao recrutarem 10 mil colaboradores em 2022, número 67% acima do de 2021.

A relação inclui as Farmácias Pague Menos na 16ª colocação, que aumentou a mão de obra em 16,8%, totalizando 25.450 colaboradores; Farma Conde, na 35ª posição, com incremento de 16% (5.099 colaboradores) e Farmácias São João, em 44º lugar e com 16.716 funcionários, variação de 13,1%.

Outro extrato da pesquisa revelou que, entre as 20 empresas do varejo nacional com maior contingente de funcionários e colaboradores, três representam o varejo farmacêutico. São elas a Raia Drogasil (com 53,4 mil profissionais e a terceira posição geral), a DPSP (26,9 mil e no 14º posto) e a Pague Menos (25,4 mil e em 19º lugar).

Faturamento das farmácias por funcionário longe do topo

O faturamento das farmácias presentes na lista somou R$ 84,73 bilhões, mas a média por funcionário é de apenas R$ 433 mil. O levantamento relacionado a essa variável só não inclui a Drogal e a Drogaria Globo, que não informaram o número de colaboradores.

Como parâmetro, a liderança pertence à Portobello Shop, no setor de material de construção, com R$ 2,1 milhões por funcionário. A seguir vêm a Bauducco, com R$ 1,9 milhão; e o Grupo Boticário, com R$ 1,6 milhão. As três têm em comum a atuação no sistema de franquias.

Faturamento das farmácias por funcionário

Para Eduardo Terra, presidente da SBVC, parte da explicação para esses indicadores pode estar relacionada ao modelo de negócios do varejo farmacêutico. “Empresas mais voltadas ao autosserviço reduzem a necessidade de colaboradores no piso de vendas, o que as ajuda a figurar entre as maiores receitas por funcionário. E isso se torna ainda mais evidente quando somadas as operações online. As farmácias, entretanto, são mais dependentes de atendimento pessoal”, finaliza.

Cannabis ganha espaço exclusivo no portal

Cannabis ganha espaço exclusivo no Panorama Farmacêutico

O Panorama Farmacêutico lança, no dia 1º de setembro, uma seção exclusiva dedicada ao mercado de cannabis medicinal. Trata-se de mais um ciclo de novos conteúdos que consolidam o portal como o mais completo canal de informação do setor.

Com patrocínio da farmacêutica Belcher, o espaço no portal estreará acompanhado de um boletim quinzenal com temas que remetem ao universo canábico, entre assuntos regulatórios, dados de mercado, calendário de eventos, pesquisas, notícias do setor e indicações de livros, artigos e vídeos. Também reunirá especialistas para fornecer dicas e orientações aos farmacêuticos e ao ponto de venda sobre a dispensação correta dos produtos à base de cannabis.

“Trata-se de uma temática que vem ganhando relevância na agenda setorial, seja pelas suas potencialidades em termos de negócio, como pelos benefícios terapêuticos que proporciona aos pacientes”, comenta Paulo Piratininga, publisher do Panorama Farmacêutico.

Segundo ele, também é uma área cuja regulamentação ainda é recente e incompleta, o que gera insegurança jurídica e obstáculos para a ampliação do uso da cannabis medicinal no país. “Por isso mesmo, uma seção com conteúdos que fomentam o debate e a integração de todos os elos desse ecossistema é mais do que necessária”, acrescenta.

Mercado de Cannabis pode faturar R$ 30 bilhões

mercado de cannabis medicinal promete ganhar força no Brasil nos próximos anos, com potencial para atrair até US$ 30 bilhões e gerar mais de 300 mil empregos em dez anos. A avaliação é da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann), com base em dados da Euromonitor. Globalmente, essa indústria deve terminar este ano com faturamento de US$ 22 bilhões.

Segundo levantamento da Kaya Mind, empresa especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, no primeiro trimestre de 2023, 28 mil autorizações para importar produtos à base da planta foram emitidas, representando um aumento de 83% em relação a 2022. Trata-se de um crescimento de 307% se comparado a 2021.

O que é azia e como aliviar os sintomas?

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azia

Caracterizada pela sensação e queimação e uma dor desconfortável na garganta ou na região do peito, a azia também provoca um gosto ácido na boca. O episódio é miais comum após uma refeição ou por conta de algum alimento que não caiu bem no estômago.

A azia também pode estar relacionada a outros fatores, como tabagismo, excesso de peso, mudanças hormonais ou até mesmo durante a gestação. A seguir, apresentamos os sintomas e os tratamentos mais eficazes.

O que provoca a azia?

O desconforto pode ser causado por diversos motivos, porém as situações mais comuns de azia são motivadas por:

  • Refluxo gastroesofágico: essa condição é a mais comum, pois a válvula que separa o estômago do esôfago
  • Hérnia de hiato: que é quando acontece o deslocamento do estômago em direção ao esôfago. Esse processo provoca refluxo ácido e azia.
  • Alimentação: alguns alimentos e bebidas podem resultar em azia e má digestão. Geralmente frituras, alho, cebola, tomate, café, bebida alcoólica, refrigerantes e alimentos gordurosos são responsáveis pelos sintomas.
  • Obesidade: o peso influencia o refluxo gástrico, promovendo pressão sobre o estômago
  • Gestação: nesse período o esôfago tende a ficar relaxado e o útero mantém um ritmo de crescimento. Essa mudança provoca um aperto no estômago e causando azia.
  • Medicamentos: alguns compostos ocasionam azia, como remédios das anti-inflamatórios e aspirinas, além de relaxantes musculares e remédios para pressão arterial
  • Estresse: alteração emocionais, como o estresse ou ansiedade afetam o trato digestivo, ampliando o risco de azia.
  • Tabagismo: fumar provoca a produção de ácido estomacal, favorecendo as chances de azia. 

Sintomas provocados pela azia

A azia oferece vários desconfortos e se manifestas de diversas formas. Selecionamos aqui os sintomas mais comuns:

  • Sensação de queimação na região superior do abdome ou no peito
  • Dor na região abdominal ao se inclinar ou se deitar
  • Paladar amargo, ácido ou salgado na garganta, além de ardor
  • Dificuldade para engolir

O que não consumir quando estiver com azia?

Determinadas classes de alimentos e bebidas se consumidos em excesso, pioram o quadro de azia. Quando tiver com esse desconforto, evite:

  • Café
  • Pimenta
  • Bebidas alcóolicas
  • Alimentos condimentados
  • Refrigerantes
  • Chá mate e chá preto
  • Cigarro
  • Frituras
  • Alimentos e bebidas cítricas
  • Carboidratos refinados

Diagnosticando a azia

Em casos de episódios frequentes, o médico pode solicitar alguns exames e procedimentos. Entre os protocolos clínicos mais comuns, estão a:

  • Endoscopia digestiva alta
  • Manometria esofágica
  • pHmetria esofágica
  • Teste de impedância esofágica
  • Radiografia contrastada do esôfago

Como aliviar a azia

Aliviar os sintomas da azia é muito fácil, basta adotar hábitos alimentares mais restritivos. Em caso de desconfortos mais intensos, vale procurar um gastroenterologista para um diagnóstico mais amplo sobre o que está provocando a azia.  Além de uma dieta balanceada, os chás também auxiliam na melhora da microbiota intestinal. Os mais indicados são: gengibre, erva-doce e camomila que contam com propriedades anti-inflamatórias, aliviando os incômodos.

Consuma alimentos que facilitam a digestão e não pesam no estômago, como:

  • Aves e peixes (assados ou cozidos)
  • Legumes e vegetais
  • Grãos
  • Água, água de coco e sucos naturais

Dentro do protocolo medicamentoso prescrito pelos médicos para alívio da azia, estão inclusas as seguintes opções:

  • Antiácidos: que promovem alívios imediato, mas temporário.
  • Bloqueadores dos receptores H2: essa classe atua na redução da reprodução de ácido no estômago por mais tempo.
  • Inibidores da bomba de prótons: mais potente que a alternativa anterior, eles também retardam a produção de ácido no estômago em longo prazo.

Dependendo do quadro do paciente que também pode escalar para uma condição crônica e depender de um medicamento mais forte.

Colesterol é um assunto pouco conhecido dos brasileiros

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De acordo com pesquisa da Novartis, 64% dos brasileiros desconhecem o risco cardiovascular causado pelo colesterol “ruim”, o LDL, considerado o vilão dos ataques cardíacos e derrames cerebrais. Ainda segundo o estudo 80% dos entrevistados que conhecem o termo colesterol sabem pouco sobre o assunto e não se preocupam com ele.

A expectativa é que, com a possibilidade de fazer exames de colesterol nas farmácias, aumente o número de pessoas que acompanharão sua saúde com mais regularidade. Desde o dia 1º deste mês, as farmácias podem realizar vários exames, entre eles o de colesterol total, importante para acompanhar como está o nível de gordura no sangue.

O professor titular da disciplina de Cardiologia do Centro Universitário São Camilo, Lafayete William F. Ramos, informa que o resultado dos exames deve ser avaliado por um médico capacitado, para que as orientações pertinentes sejam realizadas. “O local onde o exame será realizado não importa, o mais relevante é a confiabilidade do resultado”, afirmou.

Pessoas precisam fazer mais exames de colesterol

Segundo ele, o acompanhamento periódico dos níveis de colesterol é de boa norma. De acordo com o professor o colesterol LDL elevado é fator de risco para doenças cardiovasculares e ainda mais perigoso se estiver associado ao colesterol HDL baixo. “Acredito que a ampliação do horizonte na realização dos exames pode melhorar os índices de diagnóstico. Mas as pessoas precisam se conscientizar da importância de realizá-los”, ressalta Ramos.

Os exames feitos nas farmácias facilitam a detecção de doenças, mas não devem ser usados de forma isolada para a tomada de decisões clínicas. A opinião médica não deve ser deixada de lado e a automedicação deve ser evitada”.

De acordo com a Sociedade de Cardiologia de São Paulo, o colesterol foi o fator de risco menos controlado pelos brasileiros para proteger o coração. Apesar de estarem em uso de medicação para controle da doença, somente 13% dos pacientes estavam com os níveis dentro dos parâmetros considerados normais (LDL abaixo de 100 mg/dl). A elevação dos níveis de colesterol e de triglicerídeos é um dos principais fatores de risco para eventos cardiovasculares.

Cortisol: o que é preciso saber sobre este hormônio

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Cortisol

O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. Ele é responsável por auxiliar o organismo a controlar o estresse, contribuindo também para o funcionamento do sistema imunológico, mantendo a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue constantes.

Também chamado de “hormônio do estresse”, o cortisol prepara o nosso corpo para situações de muita tensão, seja para enfrentar o perigo ou para fugir dele. “Este esteroide está diretamente ligado às várias atividades regulatórias de diferentes sistemas. Com ele, vem junto efeitos importantes na regulação do nosso organismo, e por isso é necessário que ele esteja em equilíbrio”, explica a médica endocrinologista Gabriela Iervolino.

Segundo ela, caso os níveis de cortisol estejam muito baixo, por exemplo, ele impactará negativamente no corpo, causando perda de peso, fadiga e anemia. Por outro lado, o nível alto também é extremamente prejudicial, principalmente para quem está tentando emagrecer.

Há situações em que o cortisol aumenta, seja em momentos de tensão, de preocupação, estresse, ou seja, em situações comuns do dia a dia. E quando o nível de cortisol aumenta, ele causa uma série de malefícios ao nosso organismo, como o aumento da fome, desregula a glicemia, aumenta a pressão arterial, entre outros efeitos”, completa a especialista.

No entanto esse aumento natural, devido ao estresse ou às preocupações diárias, não é caracterizado como uma doença, pois se trata de níveis aceitáveis, diferente de doenças que apresentam uma quantidade excessiva de cortisol como por exemplo a síndrome de Cushing.

Como regular os níveis de cortisol

Para evitarmos essa desregulação do cortisol em nosso organismo, precisamos buscar alguma válvula de escape para a eliminação de estresse, como por exemplo, exercícios físicos, pois liberam outros hormônios bons que acabam diminuindo os níveis de cortisol causando um relaxamento do corpo.

“Uma outra forma de regular o cortisol, quando estamos muito estressados, são as técnicas de relaxamento com exercícios de respiração, como por exemplo, usando a técnica de respirar em 4 tempos, segurar em 7 e expirar em 8 tempos; fazendo isso por volta de 7 vezes, certamente, você se sentirá mais relaxado e seu nível de cortisol, mais baixo consequentemente”, explica Gabriela.

Uma meditação diária, mesmo que por dez minutos, em que conseguimos elevar a nossa mente para um estado mais tranquilo, deixando o corpo mais relaxado, também conta muito para a manutenção dos bons níveis de cortisol. Quando se dorme mal, você acaba ficando com o cortisol muito elevado no dia seguinte, e é por isso que ficamos com muito mais fome, e desejamos comer principalmente coisas mais doces e calóricas. A aromaterapia também ajuda no relaxamento, na hora de dormir.

O cortisol é responsável pela quebra das proteínas e depósito de gorduras. Quando ele está alto, com um nível acima do tolerado, acaba havendo uma perda da massa muscular e acúmulo de gordura principalmente na barriga, que é um dos fatores relacionados ao aumento do peso, além de dificultar o emagrecimento.

“A relação do cortisol com a saúde, é mantê-lo controlado, e com isso conseguimos também manter a glicemia controlada; porque quando o cortisol aumenta nós sentimos mais “vontade de comer”, o que pode contribuir para o aumento dos níveis de açúcar no sangue e uma piora para quem já é diabético também”, finaliza a médica.