Anvisa publica novo marco regulatório das Denominações Comuns Brasileiras

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Denominações Comuns Brasileiras
Publicação conclui Agenda-Regulatória 2024-2025 / Foto: Freepik

A Anvisa publicou o novo marco regulatório das Denominações Comuns Brasileiras (DCB). Ele é composto pela guia de estabelecimento das denominações, uma resolução sobre as regras do processo e também uma Instrução Normativa (IN), que aprova a lista das DCB.

Com isso, a agência finaliza o tema da Agenda Regulatória 2024 – 2025, que previa a revisão das regras e a publicação das novas listas. As diretrizes foram dispostas pela RDC 955/2024.

A IN 342/2024, divulgada paralelamente, seguirá sendo atualizada periodicamente. Já o Guia 76/2025 está em sua primeira versão e segue aberto a contribuições até o dia 11 de julho, por meio de formulário eletrônico específico.

Confira os destaques da norma 

Segundo publicação da Anvisa, os principais destaques da norma são:

  • Disposição da aprovação e atualização da lista das DCB por Instrução Normativa (antes a atualização era realizada por Resolução da Diretoria Colegiada)
  • Inclusão das definições relacionadas ao tema da DCB
  • Previsão da dispensa de Análise de Impacto Regulatório e dispensa da Consulta Pública para o processo regulatório da atualização da lista de DCB
  • Previsão de prazo e regras para adequação ao setor, quando das alterações e exclusões de DCB
  • Previsão de elaboração de um guia sobre o tema
  • Inclusão na nomenclatura da Denominação Comum Internacional na nomenclatura de vacinas
  • Previsão para a inclusão de cultivares, morfotipos e quimiotipos na DCB de espécies vegetais
  • Disposição expressa de que as alterações das regras não implicam a alteração de nomenclaturas já estabelecidas
  • Disposição expressa de que o estabelecimento de uma nomenclatura de um insumo farmacêutico não tem relação com a aprovação do seu uso pela Anvisa

Conceito de Denominações Comuns Brasileiras foi ampliado 

Quando foi criada, em 1999, a Denominação Comum Brasileira norteava os nomes pelos quais os fármacos ou princípios ativos aprovados pela Anvisa seriam conhecidos. Mas, hoje, esse conceito é mais amplo.

Isso porque, com o registro eletrônico, o termo passou a incluir também a denominação de insumos inativos, soros hiperimunes, vacinas, radiofármacos, plantas medicinais, substâncias homeopáticas e substâncias biológicas.

Reestruturação da Profarma mexe com alto escalão da distribuidora

Reestruturação da Profarma
Antigo cargo de liderança foi divido em duas áreas / Foto: Divulgação

A vice-presidência de distribuição sofreu alteração com a reestruturação da Profarma (PFRM3). Conforme anunciado pela distribuidora de medicamentos por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira, dia 13, o cargo de liderança será dividido em dois.

Com o objetivo de promover uma maior eficiência operacional, a companhia anunciou que, desde o último mês de agosto, iniciou o processo de transição. A antiga vice-presidência foi desmembrada em vice-presidência comercial, sob o comando de Fabiano Faria, e diretoria executiva logística, cargo assumido por César Klauck.

Reestruturação da Profarma trouxe novos líderes para a operação 

Faria chegou à distribuidora neste mês de janeiro, após mais de quatro anos no Grupo Cimed, onde, desde 2022, era diretor comercial. Farmacêutico e bioquímico, tem MBA em gestão comercial e vendas.

Klauck veio para operação um pouco antes, ainda em agosto, quando ocupou a colocação de diretor de planejamento de logística. Com formação na área e pós-graduado em administração de empresas, o executivo possui MBA em administração de negócios e formação em coaching e mentoring.

Até o próximo mês de abril, o vice-presidente de distribuição Adriano Prado seguirá na empresa. Caberá a ele gerenciar todo o processo de transição.

2024 foi ano de resultados recorde 

Apesar da reestruturação, os resultados alcançados pelo Grupo Profarma em 2024 foram positivos. Em outubro, o balanço da companhia revelou ganhos históricos.

A empresa registrou uma receita bruta consolidada, sem contar as vendas intercompany de R$ 3 bilhões – um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na análise dos ganhos somados ao longo dos dez primeiros meses do ano passado, o valor chegou a R$ 10,9 bilhões.

Linha de cuidados capilares da Vult para dias de verão completo

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Vult
Foto: Divulgação

Pensando nos dias de verão completo com praia e piscina, a Vult fez uma seleção de produtos para manter os fios bonitos, brilhantes e saudáveis durante a época mais quente do ano.

Coleção Vult para um verão completo

Óleo Bifásico Vult Cabelos Óleos Poderosos Nutrição

O Vult Óleos Poderosos Nutrição ajuda no tratamento dos cabelos por meio de óleos multifuncionais e âmbar dourado. Esse óleo bifásico cria uma película de proteção térmica sobre os fios, podendo ser usado com ele já seco ou ainda úmido antes da chapinha ou do secador.

Spray Leave-in Vult Cabelos Recarga de Hidratação 10 em 1 100ml

O Leave-In Spray 10 em 1 Vult Cabelos Recarga de Hidratação é um finalizador de multibenefícios ideal para ser inserido na rotina diária de cuidados capilares. Por conta do colágeno vegetal e ácido hialurônico, a linha completa promove fios com mais balanço e maciez. São 10 benefícios em um só produto:

– Hidratação profunda e inteligente: identifica áreas ressecadas e hidrata na medida certa

– Preenche as áreas porosas

– Fortalece a fibra capilar

–  Reduz os nós

– Intensifica o brilho

– Cabelos quatro vezes mais fáceis de pentear

– Melhora a elasticidade capilar

– Revitaliza os fios

– Protetor térmico até 230°C

– Protetor UV

Máscara Hidra-Turbinada Vult Cabelos Recarga de Hidratação (250g)

A Máscara Hidra-Turbinada Vult Cabelos Recarga de Hidratação é ideal para ser introduzida no cronograma de hidratação capilar. O produto atua sobre a fibra do cabelo, reduzindo a porosidade e promovendo uma hidratação intensa por até 72h. Sua fórmula apresenta resultados imediatos, desembaraçando os fios em instantes, resultando em madeixas sem frizz muito mais macias e brilhantes!

Sistema de distribuição: Grupo Boticário
Especialista em trade marketing no canal farma: Mayra Siqueira – mayra.siqueira@grupoboticario.com.br

Inovação alavanca cargo de gerente de acesso farmacêutico

GERENTE DE ACESSO FARMACÊUTICOIndústria farmacêutica, mercado farmacêutico, mercado de trabalho
Daniela Toledo, do PageGroup: corrida pelos medicamentos inovadores impõe estratégias mais robustas para justificar valor clínico | Foto: Divulgação

A escalada no desenvolvimento de medicamentos inovadores vem aumentando a demanda para o cargo de gerente de acesso farmacêutico. De acordo com o levantamento anual realizado pela consultoria de recrutamento PageGroup, essa posição está entre as mais valorizadas na indústria farmacêutica e no mercado de trabalho, com remunerações mensais que variam de R$ 20 mil a R$ 36 mil.

Para chegar a essa lista, a consultoria mantém contato periódico com as diretorias e equipes de RH de empresas de todos os portes ligadas a 12 setores da economia. A partir dessa conversa e do entendimento das reais necessidades de contratação, consolida essas informações e produz a relação final dos cargos mais promissores.

“Atualmente temos observado um sólido aumento no número de terapias inovadoras, que exigem tecnologia intensiva e de alto custo. Esse cenário impõe estratégias mais robustas para justificar o valor clínico, econômico e estratégico”, explica Daniela Toledo, gerente executiva de Healthcare & Life Sciences e Operações da Michael Page, que integra o PageGroup.

O que faz um gerente de acesso farmacêutico

O gerente de acesso farmacêutico entra como uma peça chave para assegurar a sustentabilidade dos medicamentos inovadores, além de demonstrar seu custo-efetividade. “Trata-se de um profissional essencial para estruturar toda a política de reembolso e de programas de acesso para tornar viável a introdução e chegada do produto ao paciente. Ele ajuda também as empresas a olharem para as barreiras de entrada, que inclui alinhamentos com o governo, com as operadoras de saúde e com o canal hospitalar”, acrescenta.

O cargo também pressupõe domínio das análises de mercado, habilidades de negociação e comunicação e profundo conhecimento das exigências legais e sanitárias. “Nesse panorama, também tende a ganhar força a contratação de diretores de inteligência e excelência comercial e de especialistas em assuntos regulatórios. São perfis analíticos que precisam focar na jornada de indicadores e avaliação da rentabilidade”, afirma.

Recrutamento e formação necessárias

Além de executivos com formação técnica na indústria farmacêutica, profissionais de administração e até de engenharia estão aptos a exercer o cargo, desde que tenham experiência comprovada no setor de saúde. “Como parte do processo de recrutamento, fazemos o mapeamento do perfil dos profissionais desejados e, após alinhamento com a empresa, o processo leva de dez a 15 dias para a devida contratação”, ressalta a executiva.

Durante a entrevista, é fundamental detectar se o candidato está, de fato, antenado com as tendências e inovações no setor. Ainda de acordo com Daniela, o recrutador também precisa considerar as empresas pelas quais o profissional já atuou, os projetos em que esteve envolvido e o papel efetivo que exerceu para o alcance de determinada meta ou resultado. “Ter um perfil ativo e bem trabalhado no LinkedIn também representa um diferencial”, complementa.

Anvisa abre processo seletivo de estagiários

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Processo seletivo de estagiários
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Anvisa abre nesta quinta-feira, dia 16, as inscrições para o processo seletivo de estagiários para formação de cadastro reserva. As vagas são para estudantes de nível médio, nível superior e pós-graduação em diversas áreas, com recebimento de bolsa estágio.

Conforme estabelecido na legislação, o processo seletivo reserva 10% das vagas de estágio de cada perfil às pessoas com deficiência (art. 17, § 5º, da Lei 11.788/2008). Também assegura a reserva de 30% das vagas oferecidas para cada curso aos candidatos negros (pretos ou pardos – Decreto 9.427/2018).

Processo seletivo de estagiários tem inscrição gratuita

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de 16 de janeiro até as 12h do dia 5 de fevereiro de 2025, diretamente no site do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), por meios dos links Nível médio e superior (graduação) e Pós-graduação.

O candidato à vaga de estagiário deverá estar regularmente matriculado e frequentando um dos cursos previstos nos editais. O valor da bolsa estágio é de R$ 486,05 (nível médio), R$ 1.125,69 (nível superior – graduação) e R$ 1.665,22 (nível superior pós-graduação). O estagiário tem direito também a auxílio transporte, no valor de R$ 10 por dia estagiado.

Carga horária semanal 

O regime do estágio será de 20 horas semanais para os estudantes de nível médio e de 30 horas semanais para os estudantes de nível superior (graduação e pós-graduação), a serem cumpridas em horários e turnos definidos pela Anvisa.

A seleção dos candidatos inscritos será composta por análise curricular e entrevista, ambas de caráter eliminatório e classificatório. Após a avaliação, a lista de classificação dos aprovados será divulgada no site do CIEE.   

O processo seletivo das vagas de estágio da ANVISA terá validade de 12 meses a partir da publicação da lista final de classificados, podendo, a critério da Anvisa, ser renovado por igual período.  Mais informações podem ser obtidas nos editais 1/2025 e 2/2025.

Vacina da Covid baixa projeção de faturamento da Moderna

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Faturamento da Moderna
Em 2024, valor dos papéis do laboratório caiu 58% / Foto: Freepik

O faturamento da Moderna (M1RN34) deve ficar entre US$ 1,5 bilhão (R$ 9 bilhões) e US$ 2,5 bilhões (R$ 15 bilhões) em 2025. A farmacêutica reduziu sua projeção devido à baixa demanda por suas vacinas contra a Covid-19 e o vírus sincicial respiratório (VSR). As informações são do InfoMoney.

Inicialmente, o laboratório estimava vendas de até US$ 3,5 bilhões (R$ 21,1 bilhões) para o ano. Em 2024, seus resultados já ficaram abaixo do esperado, fechando em US$ 3 bilhões (R$ 18,1 bilhões).

Comercializando menos imunizantes do que o esperado, a companhia apelará para a redução de custos. Segundo comunicado da empresa, neste ano, a meta é diminuir os gastos em US$ 1 bilhão (R$ 6 bilhões) e em mais US$ 500 milhões (R$ 3 bilhões) em 2026.

Redução no faturamento da Moderna mexeu na bolsa 

Antes mesmo da abertura do mercado nos Estados Unidos na última segunda-feira, dia 13, o resultado já pôde ser sentido. As ações da Moderna “amanheceram” com uma queda de 11%. O ano de 2024 já não tinha sido bom para os papéis da empresa. Nos doze meses, a queda no valor acumulado foi de 58%.

Situação da farmacêutica não deve ter melhora em breve 

A esperança de recuperação para a Moderna, uma vacina para citomegalovírus (CMV), parece ainda distante. Isso porque um grupo independente de especialistas determinou que a farmacêutica ainda não atendeu aos critérios de eficácia precoce, recomendando que o estudo continuasse. Agora, a expectativa é que novos dados sejam divulgados ainda em 2025.

O laboratório também aguarda aprovações para a versão atualizada de seu imunizante para a Covid-19. Por aqui, a vacina já foi aprovada pela Anvisa. Outra vacina contra a Covid e gripe também aguarda aprovação nos EUA.

Justiça cria programa para combater medicamentos falsificados

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Medicamentos falsificados
Programa tem como objetivo reprimir a pirataria em todas as etapas da cadeia produtiva / Foto: Freepik

Os medicamentos falsificados entraram no radar do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na última segunda-feira, dia 13, a pasta oficializou a criação do Programa Nacional de Combate à Falsificação de medicamentos, bens alimentícios e similares.

Segundo o ministério, a criação é essencial para estabelecer uma resposta articulada e eficiente ao problema. O programa terá como objetivo prevenir, reprimir e combater a fabricação ilegal de remédios em todas as etapas da cadeia produtiva.

A iniciativa também atuará realizando ações de conscientização junto à população sobre o risco desses fármacos. Para prevenir a entrada e a circulação no mercado desses produtos falsificados, a pasta também destaca a necessidade de se estabelecerem mecanismos de rastreabilidade e autenticidade.

Medicamentos falsificados já chamaram atenção até da OMS 

Até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou sobre o risco dos medicamentos falsificados. Em junho, o órgão apontou que havia a circulação de semaglutida falsa no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.

De acordo com a organização, três lotes de produtos falsificados foram identificados nos países em questão. Apesar de anunciar oficialmente pela primeira vez o risco, a instituição indicou que os casos já vinham se tornando mais comuns desde 2022.

Ferramenta de compras B2B agiliza reposição de estoque

FERRAMENTA DE COMPRAS B2BReposição de estoque, farmácia, orientação empresarial, distribuição
Foto: Canva

O uso de uma ferramenta de compras B2B vem despontando como principal meio para agilizar a reposição de estoque na farmácia e o fluxo de transações com as distribuidoras. Denominada Força de Venda, a plataforma também contribui para dinamizar a operação das equipes comerciais do atacado farmacêutico.

“Trata-se de uma solução única, mas com muitas variantes. Isso porque ela pode ser empregada pelo setor de televendas de uma distribuidora ou por uma equipe de vendas que visita o PDV e digita os pedidos in loco, analisando as necessidades daquela loja e apresentando as promoções, descontos e condições de pagamentos personalizadas”, afirma Vlademir Vargette, gerente de projetos da Procfit.

 

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Segundo ele, a mesma ferramenta pode ser utilizada pela equipe comercial da indústria ou mesmo ser implantada na base do varejista. Este, por meio de um login e senha, acessa a base de dados com as ofertas diárias disponibilizadas na plataforma. “Nas regiões mais remotas, ter a plataforma tecnológica instalada na base da farmácia garante a emissão do pedido e o abastecimento da loja sem a necessidade de deslocamento do vendedor”, ressalta o executivo.

Uma empresa que faz uso do Força de Venda é a Nazária, distribuidora de medicamentos que conta com nove CDs e contabiliza mais de 70% dos clientes provenientes das regiões Norte e Nordeste.

“Somente no mês de março de 2024, no período de pré-alta dos preços dos medicamentos, a empresa trafegou mais de 265 mil pedidos por essa ferramenta, divididos entre televendas (88 mil), representantes comerciais autônomos – RCA (75 mil), equipe da indústria (17 mil) e sistema instalado no PDV (85 mil). Hoje, a plataforma já concentra 60% das vendas mensais da Nazária”, explica Vargette.

E a solução também pode ser aplicada em redes de farmácia que vendem produtos para as lojas licenciadas ou franqueadas, a exemplo do que acontece com a Farma Conde.

Funcionalidades da ferramenta de compras B2B

A ferramenta de compras B2B não requer conexão com internet para funcionar, o que permite seu uso em localidades mais remotas onde o sinal é instável. A única questão é que há uma parametrização que impõe a atualização das tabelas de produtos e preço no sistema a cada seis a 12 horas – tempo que varia conforme a configuração e o volume de dados. “Essa exigência, porém, acaba incentivando a concessão de descontos e promoções-relâmpago”, explica.

A indústria também aproveita os benefícios da ferramenta quando participa de feiras de negócios realizadas por distribuidoras, nas quais os pedidos são trafegados por ela. O sigilo das promoções específicas para cada farmácia é outro diferencial. “Com uma média de 25 mil promoções ativas mensalmente, a Nazária coordena essas informações de modo que as equipes de vendas não visualizem as condições comerciais que foram estabelecidas para outros clientes”, finaliza.

NRF aponta as principais tendências para o varejo em 2025

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Tendências para o varejo
Evento apontou as principais tendências para o varejo / Foto: Divulgação – Jason Dixson

Entre 12 e 14 de janeiro, a cidade de Nova York (EUA) foi palco de discussão das principais tendências para o varejo em 2025, durante a feira NRF Retail’s Big Show. O evento, que chegou à sua 115ª edição, destacou os pontos de atenção mais importantes para os próximos anos. Dentre os principais destaques estão a tecnologia e a loja física como um espaço de experiência.

As principais tendências para o varejo segundo a NRF 

Tecnologia em foco 

A tecnologia continuará sendo protagonista no varejo do futuro. Um dos principais atores desse processo será a inteligência artificial.  Segundo a organização do evento, a IA será cada vez mais utilizada para melhorar recomendações personalizadas, além de fornecer assistência contínua ao consumidor. Por outro lado, a NRF destaca que os cuidados com a privacidade de dados devem ser redobrados.

Outro ponto ressaltado foi o advento das live shoppings, transmissões ao vivo para a venda de produtos. Na visão dos especialistas, elas ganharão ainda mais relevância por criar conexão entre as marcas e o consumidor.

Por unir a conveniência das compras online com um custo mais baixo do que estabelecer um e-commerce próprio, os marketplaces continuarão atraindo varejistas de pequeno e médio porte.

Experiências na loja física 

Outra tendência da NRF aponta que é necessário que o lojista invista na experiência de todos os envolvidos na jornada de compra, inclusive os colaboradores. Investir em cultura e capacitação garantirá um atendimento de qualidade elevada.

Na questão do atendimento, o evento aponta que é necessário se adequar à demanda do consumidor. Uma estratégia promissora, por exemplo é a de Just Walk Out, PDVs onde os clientes não precisem passar pelo caixa.

Os especialistas apontam que a loja física seguirá sendo uma protagonista, mas não sem passar por um “renascimento”, que contemple foco na promoção de experiências e em oportunidades como o retail media e o pagamento cashless por meio de dispositivos eletrônicos e aproximação.

“Com essas tendências que foram amplamente discutidas e destacadas durante a NRF, podemos seguir alinhados às mudanças que estão moldando o varejo”, comenta o CEO do Grupo IRRAH, César Baleco, que participou do congresso.

Confira tendências para a gestão financeira da farmácia em 2025

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GESTÃO FINANCEIRA DA FARMÁCIAFarmácia, gestão financeira, orientação empresarial
Foto: Freepik

Marcia Arbache, especial para o Panorama Farmacêutico

Tecnologias emergentes, consumidores cada vez mais exigentes e busca incessante por eficiência são fatores que vão redefinir a gestão financeira da farmácia neste ano, com impacto direto sobre a operação e a gestão de recursos. Em meio à reforma tributária, esse conjunto de requisitos exigirá de empreendedores do canal farma estratégias mais eficazes de conexão entre clientes, empresas e parceiros.

 

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Confira o que está no radar para a gestão financeira da farmácia neste ano

Consolidação dos pagamentos digitais – carteiras digitais, pagamentos por aproximação (NFC) e criptomoedas serão mais intensamente usados na jornada do consumidor. A boa gestão financeira da farmácia dependerá da integração dessas ferramentas com super apps – plataformas que reúnem diversos serviços como compras, soluções financeiras e troca de mensagens – o que permitirá ao varejista oferecer uma experiência de compras mais fluida

Inteligência Artificial (IA) – essa tecnologia exercerá papel crucial na gestão financeira da farmácia, ajudando a prever demandas, otimizar estoques e ajustar preços de forma dinâmica. Segundo Zoltan Schwab, CMO da consultoria vhsys, a IA é capaz de analisar o comportamento do consumidor e identificar padrões de compra. Essas características permitem aumentar lucros, reduzir desperdícios e fornecer insights para decisões estratégicas

Varejo omnichannel – em franca expansão, o varejo omnichannel levará a uma revisão completa do fluxo de caixa e alocação de recursos do negócio. “A integração entre os canais online e offline exigirá que as empresas acompanhem de forma mais precisa a movimentação financeira”, ressalta o executivo. Segundo ele, será necessária rapidez no ajuste de estratégias ditadas pela demanda

Reforma Tributária – as novas regras, que entrarão em vigor em 2026, permitirão que as empresas se preparem este ano para os ajustes às normas. Ferramentas tecnológicas como sistemas de ERP e o uso da IA ajudarão a simplificar a complexidade das mudanças, facilitando as transições ao automatizar cálculos, integrar dados fiscais em tempo real e aprimorar processos operacionais

Educação financeira – com o aumento nas opções de crédito online e financiamentos, os varejistas poderão se posicionar como aliados na gestão financeira dos clientes. “Conteúdos educativos, dicas de planejamento e ferramentas que auxiliem no controle de gastos são formas de agregar valor à experiência de compra”, avalia Schwab