Janssen: Ministério da Saúde recua e orienta intervalo de dois a seis meses para reforço

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O Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira a nota técnica que traz diretrizes para a dose de reforço de Janssen. O documento, cuja divulgação foi antecipada pelo GLOBO, prevê que a dose seja administrada com intervalo entre dois e seis meses depois da primeira. Num recuo, o documento não cita outra dose de reforço, preferencialmente com Pfizer, que havia sido anunciada pela pasta na terça-feira da semana passada.

“Dessa forma o Ministério da Saúde recomenda a dose de reforço (segunda dose) às pessoas que tomaram o imunizante Janssen a ser feito de forma homóloga, ou seja, uma segunda aplicação com o mesmo imunizante Janssen no intervalo mínimo de 2 meses, podendo este intervalo ser de até 6 meses, cuja estratégia pontual dependerá do cenário epidemiológico local e adjacências e condições específicas da população que recebera o imunizante da Janssen previamente”, diz o documento.

Mulheres que tomaram uma dose do imunizante e, hoje, estão grávidas ou puérperas deverão receber o reforço com Pfizer. Como a Janssen usa a mesma tecnologia da AstraZeneca – suspensa para ambos os grupos após a morte de uma gestante de 35 anos por AVC – não poderá ser administrada.

Secretários de saúde, técnicos e integrantes da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) da pasta e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não foram consultados para a decisão, avaliada como precipitada por interlocutores.

Apesar de não haver pesquisas sobre a segurança e da eficácia de duas doses de Janssen, provavelmente de outro laboratório, especialistas ouvidos pelo GLOBO dizem que a decisão é positiva e não deve trazer riscos à população.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) Renato Kfouri explica que a decisão do ministério vai na linha da aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória norte-americana, que aprovou como a dose como booster (reforço, em tradução para o português). Nessa esteira, a tendência deve ser mudar o esquema vacinal de uma para duas doses:

– A Janssen está mudando seu esquema (vacinal) de uma para duas doses. Como (a Janssen) teve um licenciamento prévio de uma dose só (nos Estados Unidos), eles não podem chamar de segunda dose. O que os dados têm mostrado é que uma dose só não sustenta a proteção por muito tempo, então já foi aprovado nos Estados Unidos. Deve ser uma tendência para todos os países que usam Janssen – explicou o pediatra infectologista.

Fonte: Folha de Pernambuco

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Câmara aprova MP do Auxílio Brasil, que segue ao Senado

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Auxílio Brasil – A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira a MP que cria o Auxílio Brasil, programa social criado pelo governo em substituição ao Bolsa Família, que segue ao Senado.

A MP, que teve seu texto-base aprovado pela unanimidade dos 344 votantes, precisa ter sua tramitação no Congresso concluída até o dia 7 de dezembro ou perde a validade.

De autoria do deputado Marcelo Aro (PP-MG), o parecer aprovado nesta quinta modifica o texto original do governo e amplia a faixa de pessoas enquadradas na situação de extrema pobreza, além de eliminar a fila para o recebimento do auxílio.

O relatório de Aro determina que os benefícios ‘constituem um direito das famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza a eles elegíveis, sendo-lhes assegurado o acesso imediato às transferências de renda tão logo se verifique que preenchem os requisitos para tanto’.

Aro pretendia determinar a correção anual do benefício pela inflação, tomando como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mas o tema não consta no texto aprovado nesta tarde, após forte pressão do governo para que fosse retirado.

A ausência da correção não passou despercebida. Parlamentares se manifestaram em plenário, como o líder da Minoria, Marcelo Freixo (PSB-RJ).

‘Nós lutamos aqui para que o caráter da indexação fosse mantido no texto e era desejo do relator. Foi a base do governo Bolsonaro e foi o presidente Bolsonaro que fizeram sair do texto a indexação’, disse o líder.

‘Como, senhoras e senhores, como não indexar? Como não atualizar esse salário?? ?Retirar isso é ser insensível e desumano diante da fome.’

A MP cria ainda o programa Alimenta Brasil, em substituição ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), mas mantém as finalidades do programa antigo de fomentar a produção, o processamento, a industrialização, o consumo e a valorização dos produtos da agricultura familiar.

Paralelamente à MP, tramita no Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que além de modificar as regras de pagamento determinado pela Justiça de dívidas do governo, altera o prazo de correção do teto de gastos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A PEC deve criar, nos cálculos do governo, mais de 100 bilhões de reais de espaço fiscal para o pagamento do Auxílio Brasil, entre outros pontos.

Fonte: Isto É Online

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Ibovespa tem alta firme puxada por Petrobras em sessão de baixa liquidez

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O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, em sessão com pouca liquidez já que o índice não contou com o suporte do mercado norte-americano, fechado por conta de feriado.

Os papéis da Petrobras foram o principal fator de influência para a alta do Ibovespa, apesar de uma sessão morna para o petróleo. Executivos da companhia apresentaram durante o dia o plano estratégico da estatal para os próximos quatro anos a investidores e analistas.

O Ibovespa subiu 1,24%, a 105.811,25 pontos, patamar mais alto de fechamento desde 12 de novembro. O volume financeiro foi de 21,2 bilhões de reais. Para efeito de comparação, nos outros três dias da semana o volume esteve entre cerca de 26 e 31 bilhões de reais.

Sem liquidez, o Ibovespa teve poucas variações de direção, avançando de forma mais cautelosa na parte da manhã e acelerando movimento no meio do dia. Depois disso, praticamente manteve o patamar até o final do pregão. Na máxima da sessão, alcançou 106.400,41 pontos e, na mínima, esteve em 104.514,19.

Segundo Pedro Galdi, analista da Mirae Asset, diante da falta de volume e de notícias mais fortes no campo macro, o índice passou por um ajuste técnico. ‘De tempos em tempos teremos estes movimentos devido a nossa bolsa estar muito defasada de seus pares no exterior’, disse ele.

Enquanto a votação da PEC dos Precatórios é esperada apenas para semana que vem em comissão no Senado, no meio da tarde, foi aprovada na Câmara dos Deputados o texto principal da MP que cria o Auxílio Brasil, programa social montado pelo governo em substituição ao Bolsa Família. O texto que teve o aval dos deputados, e segue para o Senado, não contou com a correção anual do benefício pelo índice de preços INPC, como fora ventilado anteriormente e era temido pelo mercado.

Além disso, mais cedo, o IBGE divulgou que o IPCA-15, índice de preços visto como uma prévia da inflação, subiu 1,17% em novembro, contra estimativa de 1,10%, segundo pesquisa Reuters com economistas. Apesar do resultado, os ativos locais tiveram, no geral, dia positivo, mas a inflação acima do esperado – mais uma vez – deve se juntar a outros fatores de destaque a serem analisados pelo Banco Central em sua próxima reunião de política monetária, em dezembro.

No exterior, bolsas na Europa subiram, com ações ligadas à tecnologia compensando a queda nos setores de viagem e lazer, dado o impacto do recrudescimento da Covid-19 no continente.

DESTAQUES

– PETROBRAS PN e ON avançaram mais de 4% cada, depois que a empresa anunciou projeção de investimentos de 68 bilhões de dólares entre 2022 e 2026, aumento expressivo em relação ao plano de negócios plurianual anterior. A companhia também revisou política de dividendos. O novo plano é positivo, com a manutenção do foco da empresa na criação de valor, enquanto foco renovado nos dividendos foi o principal destaque, escreveram analistas do JPMorgan, incluindo Rodolfo Angele, em relatório.

– BANCO PAN PN disparou 8,3%, BTG PACTUAL UNIT subiu 5,4%, BANCO INTER UNIT avançou 3,8% e B3 ON fechou em alta de 1,5%, em sessão positiva para o setor financeiro. No caso do Pan e da B3, houve ainda divulgação do aval, sem restrições, pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), às aquisições da MOSAICO ON – que não está no Ibovespa e escalou 8,7% – e da Neoway, respectivamente.

– GOL PN disparou 9,7%, a maior alta do Ibovespa, e CVC ON saltou 6,9%, enquanto AZUL PN subiu 2,2%, corroborando bom desempenho de papéis ligados a viagens e turismo na sessão. Notícias sobre vacinas e Covid-19 em todo o mundo seguem no radar dos investidores.

– VALE ON caiu 0,7%, liderando perdas em pontos do índice. Minério de ferro não teve direção única em bolsas da Ásia. A Vale vinha sendo beneficiada nas últimos dias por novo avanço dos preços da matéria-prima para o aço.

– INTERMÉDICA ON caiu 2,2% e HAPVIDA ON recuou 2,1%, ambas estendendo a queda da véspera. O Tribunal do Cade decidiu impedir a Hapvida de concluir a aquisição do plano de saúde Plamed, que tem carteira concentrada em Aracajú. A decisão ocorre em momento que Intermédica e Hapvida estão em processo de fusão, que também tramita no Cade. No radar do setor ainda está aprovação no Senado de projeto que coloca piso salarial para enfermeiros, segundo a Agência Senado.

– MARFRIG ON caiu 2,9% e JBS ON recuou 2,5%, fechando como as duas piores baixas do Ibovespa. ‘No geral, como estamos vendo um alívio no mercado macro, faz sentido vermos empresas consideradas defensivas com um desempenho um pouco pior’, afirmou Bruno Komura, analista da Ouro Preto Investimentos.

– AMERICANAS ON subiu 1,6%, VIA ON avançou 1,4%, enquanto MAGAZINE LUIZA ON fechou em baixa de 1,4%, com novo dado de inflação acima do esperado e ciclo de alta de juros no radar, contrabalançando com proximidade da Black Friday.

Fonte: Isto É Online

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Butantan prepara novo pedido à Anvisa para uso da CoronaVac em crianças

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O Instituto Butantan planeja enviar na próxima semana um novo pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que seja autorizado o uso da CoronaVac em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos. As informações são do UOL.

Veja também: Justiça determina que União deve garantir fornecimento de imunoglobulina humana registrada pela…

Em agosto, a Anvisa negou o primeiro pedido do laboratório, feito no mês anterior, e requisitou mais documentos que comprovem a segurança a eficiência do imunizante.

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Desta vez, o laboratório deve incluir novos resultados da vacinação com a CoronaVac em crianças no Chile, que já autorizou o uso da Coronavac em crianças a partir de de 3 anos.

Fonte: Isto É Online

Justiça determina que União deve garantir fornecimento de imunoglobulina humana registrada pela Anvisa

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A Justiça Federal determinou na quarta-feira (24) que a União assegure o fornecimento da imunoglobulina humana no país e garanta que o remédio disponibilizado tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Veja também: Exigência de declaração de saúde para quem chega ao Brasil volta a valer nesta sexta, diz Anvisa

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério da Saúde adquire a imunoglobulina exclusivamente de empresas estrangeiras, cujos produtos não possuem registro na Anvisa, desde 2020.

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A imunoglobulina humana – medicamento feito a base de plasma, a parte líquida do sangue – está na lista de medicamentos distribuídos de graça pelo SUS para tratar mais de 50 doenças, inclusive a Covid-19. O Ministério da Saúde é o responsável por adquirir e repassar o medicamento para os estados.

“O abastecimento da medicação no Brasil está irregular desde 2019, quando o contrato do Ministério da Saúde com um fornecedor nacional foi suspenso, mas o quadro se tornou ainda mais grave com a pandemia do novo coronavírus. O número de doadores de plasma caiu drasticamente em todo o mundo, o que elevou o preço do produto. Paralelamente, houve aumento da demanda, já que a imunoglobulina humana é usada para tratar alguns casos de covid-19”, informa nota do MPF.

“O abastecimento da medicação no Brasil está irregular desde 2019, quando o contrato do Ministério da Saúde com um fornecedor nacional foi suspenso, mas o quadro se tornou ainda mais grave com a pandemia do novo coronavírus. O número de doadores de plasma caiu drasticamente em todo o mundo, o que elevou o preço do produto. Paralelamente, houve aumento da demanda, já que a imunoglobulina humana é usada para tratar alguns casos de covid-19”, informa nota do MPF.

Em setembro, o MPF ingressou com ação civil pública pedindo que o Ministério da Saúde normalizasse o fornecimento da imunoglobulina humana no Sistema Único de Saúde (SUS) e que adquirisse somente o produto com certificação sanitária da Anvisa.

Onde houve relato de desabastecimento da imunoglobulina:

Ainda segundo a decisão judicial da quarta-feira, a União precisa apresentar, no prazo de 60 dias, um plano de ação com as medidas necessárias para o fornecimento da imunoglobulina humana registrada na Anvisa e para o abastecimento em quantidade suficiente para atender a demanda do SUS até o final de 2022.

Suspensão

Em outubro, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu suspender a compra de 575 mil ampolas de imunoglobulina feita em agosto pelo Ministério da Saúde.

O contrato foi suspenso depois que as empresas vencedoras da licitação do governo federal ofereceram as ampolas por um valor R$ 160 milhões superior a concorrente, que foi desclassificada e entrou uma uma representação no TCU.

Fonte: G1.Globo

Exigência de declaração de saúde para quem chega ao Brasil volta a valer nesta sexta, diz Anvisa

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai retomar, a partir das 8h desta sexta-feira (26), a exigência de apresentação da Declaração de Saúde do Viajante (DSV) de todos os passageiros que embarcarem para o Brasil.

Nesta quinta (25), a agência informou que passava por problemas no sistema de preenchimento eletrônico do documento – e que, por isso, havia dito às companhias aéreas para suspender o monitoramento dessa declaração.

A declaração está disponível no site da Anvisa e deve ser preenchida por brasileiros ou estrangeiros. Na hora do embarque, o passageiro tem que apresentar à companhia aérea o e-mail (impresso ou na própria tela do dispositivo) que comprova o preenchimento do documento.

“A Anvisa informa que foi restabelecido, nesta quinta-feira (25/11), o sistema do formulário da Declaração de Saúde do Viajante (DSV). Dessa forma, viajantes que tenham embarque em voos com destino ao Brasil, a partir das 8h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 26 de novembro, deverão atender a medida de comprovação do preenchimento da DSV, de acordo com o determinado na Portaria 658, de 5 de outubro de 2021″, diz a nota oficial.

“A Anvisa informa que foi restabelecido, nesta quinta-feira (25/11), o sistema do formulário da Declaração de Saúde do Viajante (DSV). Dessa forma, viajantes que tenham embarque em voos com destino ao Brasil, a partir das 8h (horário de Brasília) desta sexta-feira, 26 de novembro, deverão atender a medida de comprovação do preenchimento da DSV, de acordo com o determinado na Portaria 658, de 5 de outubro de 2021″, diz a nota oficial.

“A Agência agradece a compreensão de todos e destaca que já está procedendo à comunicação sobre o restabelecimento do sistema junto às companhias aéreas e às equipes da Anvisa nos aeroportos”, prossegue.

Viajantes que chegam de avião ao Brasil, estrangeiros ou brasileiros, têm que apresentar a DSV desde 30 de dezembro de 2020. Também precisam portar um exame negativo para a Covid. As medidas fazem parte de ações para conter a pandemia.

Ao preencher a DSV, a pessoa que embarca para o Brasil, além de prestar informações sobre atual estado de saúde, também declara que concorda em adotar medidas sanitárias estabelecidas por autoridades do país durante a pandemia.

Fonte: G1.Globo

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/declaracao-de-saude-do-viajante-volta-a-ser-obrigatoria-a-partir-desta-sexta-feira-26/

Por que rotina de ‘skin care’ com mais de 10 produtos não é melhor opção para peles brasileiras

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Em alguns casos, menos é mais. O skin care, nome popular da rotina de cuidados com a pele, é um desses casos.

Nos últimos anos, virou moda: o rolinho de jade, a rotina sul-coreana com mais de 9 passos, vitamina C, séruns, máscaras de argila e até musculação facial.

Essas rotinas de beleza com muitas etapas foram importadas e até incrementadas, com dicas que sugerem até 15 produtinhos de uma vez. Mas limpeza, esfoliação e hidratante demais podem machucar ou entupir a pele, dizem dermatologistas Natasha Crepaldi, Ana Carolina Sumam e Simone Neri, ouvidas pelo g1.

“São condutas bem arriscadas, já que envolvem muitos traumas físicos e químicos na pele, aumentando muito o risco de alergias, dermatite de contato, acne cosmética, infecções como herpes e foliculites, além de ruptura de microvasos. Não são todos os tipos de pele que toleram tantos passos”, alerta Natasha Crepaldi.

Por que ‘importar’ cuidados pode não ser uma boa

A rotina sul-coreana de faz sucesso no país há alguns anos. Ela tem algumas variações, mas seus passos principais são estes aqui:

Remoção da maquiagem com óleo para dissolver os produtos e impurezas

Limpeza com água micelar ou sabonete para remover o que o óleo não conseguiu limpar

Esfoliação para remover células mortas

Tônico para equilibrar o pH da pele

Máscara

Essência

Sérum ou booster

Hidratação

Protetor solar

Segundo Crepaldi, ela funciona bem na Coreia do Sul porque as peles por lá são “mais resistentes”. NO Brasil, existe diferença de pele e de clima. “Lá tem um clima mais frio e seco e não tem uma pele tão oleosa quanto à nossa. A pele da brasileira é muito mais oleosa, a gente tem mais dificuldade de ter segurar sete produtos no rosto por conta do clima quente e úmido”, explica.

A recomendação para as peles brasileiras é mais simples:

Gel de limpeza de manhã e à noite, todos os dias;

Hidratante específico para o tipo de pele;

Protetor solar a cada quatro horas.

“O fundamental é a higienização bem feita da pele contra impureza e poluição, hidratação de acordo com o tipo de pele, seca ou oleosa, e a fotoproteção mesmo em ambiente fechado para diminuir o processo do envelhecimento”, explica Neri.

Os outros produtos têm uso recomendado uma vez por semana. “Um ‘plus’ seria a associação de antioxidantes durante o dia, como a vitamina C, Resveratrol, Silimarina, entre outros”, complementa Crepaldi.

O que precisa de alerta

Alguns equipamentos de uso profissional caíram nas graças da internet e nas penteadeiras caseiras, como extrator de cravo e aparelhos de radiofrequência e led. Os primeiros são baratinhos e se multiplicaram nas prateleiras de farmácias e lojas de cosméticos. Eles fizeram tanto sucesso que deram nova vida aos vídeos de extração de cravo famosos no YouTube.

Já os aparelhos passaram a ser vendidos por marcas tradicionais de eletrodomésticos e custam de R$ 200 a R$ 1,5 mil. Eles emitem corrente elétrica, ondas ultrassônicas, vibração sônica e as luzes de LED e prometem fazer limpeza, hidratação e nutrição da pele, até ação antienvelhecimento.

A dermatologista Ana Carolina Sumam diz que os equipamentos usados em casa não são tão prejudiciais porque são menos potentes que os usados por especialistas. “Os aparelhos são interessantes para ajudar no tratamento da acne e das dermatites, mas o resultado desses domésticos é bem mais discreto”, explica.

Os extratores de cravos parecem inofensivos, mas merecem cuidado. “Fazem parte protocolos profissionais de limpeza de pele, que incluem todo um preparo da pele prévio a sua utilização, em que os ‘cravos’ são amolecidos e só alguns escolhidos para o uso do extratores. O uso irresponsável pode trazer traumas e cicatrizes”, alerta Crepaldi

Fonte: G1

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/creamy-skincare-anuncia-entrada-nas-lojas-do-grupo-di/

Luft apresenta Serialização como Serviço na FCE Pharma

Luft Logistics apresenta Serialização como Serviço (SEaS) na FCE PharmaOperadora logística da Luft Logistics e especializada na área da saúde, a Luft Healthcare apresenta sua inovadora solução de serialização de produtos farmacêuticos, ou Serialização como Serviço (SEaS), na FCE Pharma. A exposição internacional de tecnologia para a indústria farmacêutica acontece de 30 de novembro a 2 de dezembro na São Paulo Expo, na capital paulista.

Para criar a SEaS, a empresa firmou parceria com a LABORPACK, INEL e a R&B Rastreabilidade Brasil. O serviço de serialização de produtos farmacêuticos em seus centros de distribuição consolida a Luft como hub de soluções para a indústria 4.0. É uma alternativa simples, flexível e de baixo custo, a única full-service disponível atualmente no mercado e que garante eficiência nas trocas da cadeia de suprimentos do setor.

“Trata-se de uma solução flexível, que se integra perfeitamente à cadeia logística dos fabricantes e atende ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), que entrará em vigor em abril de 2022. Assim como outras inovações desenvolvidas pela Luft ao mercado, esse serviço resolve os novos desafios comerciais e regulatórios da indústria. Com esse valor agregado, estamos seguindo um caminho de inovação e indo além da logística”, afirma Felipe Selistre, COO da Luft Healthcare.

A Luft vem desenvolvendo o sistema para suportar a legislação brasileira desde 2014, mantendo uma área especialmente dedicada ao processo de serialização. O time de inovação é parte de um projeto-piloto de desenvolvedores em integração com a Anvisa, com todas as licenças, certificados e boas práticas de fabricação.

Interna SEAS 01

Como funciona a Serialização como Serviço (SEaS) da Luft?

A suíte de solução contempla a serialização como serviço, integração com softwares de nível 1 a nível 5, e a gestão integrada e assistida dessas integrações. Estes não são três produtos separados. É um único serviço. Como parceira, a Luft ajuda as empresas a aumentar as vendas, focar no core business e ter mais intimidade com seus clientes diretos.

 

Empresas interessadas podem agendar uma consulta pelo link:
https://luft.com.br/serializacao-como-servico/#form

Os produtos são entregues na unidade de armazenamento com certificação GMP em Santana de Parnaíba (SP). Ela está estrategicamente localizada a 10 km do principal hub de serviços logísticos da Luft Healthcare, em Itapevi (SP), onde a embalagem é serializada.

O time de especialistas em processos industriais da Luft e seus equipamentos são muito adaptáveis, o que permite o trabalho com todos os tamanhos e quantidades de embalagem. Após a serialização, a operadora realiza a agregação dos itens serializados em embalagens de transportes. Durante esse processo, o equipamento de agregação faz uma fotografia de todos os datamatrix codificados para avaliação da qualidade e finalização da agregação.

Os dados são introduzidos no SNCM por meio de sistemas seguros, validados e de acordo com as diretrizes de boas práticas de proteção de dados. Dessa forma, é possível verificar a qualquer momento a autenticidade de origem do medicamento.

Os produtos são, então, reintegrados na cadeia de suprimentos do cliente da Luft Healthcare e, posteriormente, distribuídos. Isso garante o cumprimento de todos os regulamentos e exigências da Anvisa, sem grande esforço. Também é possível solicitar diferentes quantidades de acordo com as previsões variáveis e pagar apenas por cartucho ou lote, sem a necessidade de ter custos fixos com esse serviço.

Vantagens do serviço SEaS da Luft

  • 100% escalável

Atende a todas as quantidades, pois os equipamentos são dedicados, de acordo com um plano de expansão com os parceiros da Luft. Se a previsão é mudar no mês seguinte, é possível adaptar

  • Custo-benefício

Em vez da farmacêutica adquirir os equipamentos de alto custo para serialização, agregação e ter de contratar e treinar seu próprio pessoal, ela terceiriza todo o processo com a Luft, gerando economia

  • Custos variáveis

Não há tarifas fixas. Todos os custos são por serialização e/ou agregação de unidades. Sendo assim, os clientes têm apenas custos variáveis

  • Certificação GMP

Como especialistas em logística farmacêutica, processos de industrialização de produtos, todas as instalações e processos de armazenamento da LUFT LABORPACK são certificados pela Anvisa (GMP)

Saiba mais sobre “SEaS” ou “Serialização como Serviço” em:
https://luft.com.br/serializacao-como-servico/

Legislação brasileira

A Anvisa exige que cada embalagem de medicamento seja à prova de falsificação e rastreável até o fabricante. Para isso, cada cartucho é fornecido com um número de série individualmente rastreável e um código de barras do tipo datamatrix. Por conta das regulamentações legais e equipamentos de alto custo, a serialização é dispendiosa para o fabricante, além de exigir especialização para implementar o processo.

A legislação sobre a rastreabilidade de medicamentos remonta a 2007, quando o Projeto de Lei 24/2007 estipulou a criação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), regulado atualmente pela Lei 13.410/2016. Em 2019, foi publicada a RDC 319 da Anvisa, de acordo com o SNCM, e que propõe o acompanhamento dos medicamentos em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o uso pelo consumidor final, com rastreio feito por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão digital de dados. O sistema deve entrar em vigor em 2022 e prevê a rastreabilidade de medicamentos do fabricante até a chegada ao paciente na farmácia ou no ambiente hospitalar.

Luft Healthcare na FCE Pharma
De 30 de novembro a 2 de dezembro de 2021
Local: São Paulo Expo – estande E043 (junto com BRBULL e INEL)
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5
São Paulo – SP

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Leia também: https://panoramafarmaceutico.com.br/congresso-da-abrafarma-debate-avanco-dos-servicos-farmaceuticos/

Apenas quatro indústrias fazem protetor solar para pele negra

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Levantamento Afroconsumo 2021, elaborado pela NielsenIQ, consultoria global especializada em varejo revela que o consumo das famílias negras e brancas é muito semelhante nas diversas categorias de produtos. No entanto, essa prevalência do consumo das famílias negras não é acompanhada pela indústria e varejo. De cerca de 110 fabricantes de protetor solar, por exemplo, apenas quatro têm produtos afro.

As informações são da Folha de S.Paulo. A Cesta Afro, que reúne as linhas de protetor solar/bronzeador, xampu, pós-xampu, maquiagem e modeladores de cabelo voltados à população negra, representou 6,5% do mercado total de higiene e beleza, o equivalente a um consumo de R$ 657,1 milhões, nos 12 meses de outubro de 2020 a setembro de 2021.

O mercado de higiene e beleza como um todo, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, movimentou R$ 10,11 bilhões. Nele, o principal produto é o xampu (41,6% das vendas). Mas, na Cesta Afro, a categoria mais vendida é o pós-xampu (61%), seguida por xampu (27,7%), protetor e bronzeador (7,8%), maquiagem (2,2%) e modelador de cabelo (1,3%).

De acordo com o levantamento, a Cesta Afro não está devidamente representada no canal de farmácias – que responde por 26,4% das vendas de produtos afro, frente à média de 34,7% das vendas de higiene e beleza em geral.

Em contrapartida, existe uma presença maior dos produtos da Cesta Afro no canal atacarejo, que responde por 25,7% das vendas da cesta, enquanto que, do mercado de higiene e beleza como um todo, representa 21,7%.

Também o canal perfumarias responde por uma fatia maior da Cesta Afro, quando comparado às vendas de higiene e beleza em geral: 8,6%, frente a 6,10%.

A maquiagem afro, por exemplo, só aparece em 10% das farmácias, enquanto a categoria maquiagem alcança quase 100% do canal. Da mesma maneira, o pós xampu afro chega a 50% dos supermercados (autosserviço), enquanto a categoria pós xampu está em praticamente todos os pontos. Também nos supermercados, a categoria protetor solar chega a 80% das lojas, nas quais o produto da cesta afro simplesmente não existe.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/colgate-quer-atender-farmacias-independentes-com-loja-virtual/

Farmácias de manipulação elevam receita anual em R$ 1 bi

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Enquanto entidades que representam grandes players da indústria farmacêutica mobilizam-se para reduzir a dependência das matérias-primas importadas, o setor de manipulação convive com a falta de integração setorial. Como resultado, as farmácias magistrais vêm arcando com reajustes de mais de 2.000% no custo dos insumos em plena Covid-19. Sem conseguir um canal de interlocução com a indústria, as mais de 8 mil farmácias de manipulação do país se veem obrigadas a absorver parte desse ônus e repassar outra fatia ao consumidor. Para piorar a situação, uma pesquisa da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) revelou que 65% das empresas afiliadas revelam dificuldades com disponibilidade de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), contra 40% nas primeiras semanas após o início da pandemia. De acordo com o diretor executivo da Anfarmag, Marcos Fiaschetti (foto), uma média de 2 mil itens têm de ser administrada pelas farmácias de manipulação para aviar receitas, justamente pela personalização dos tratamentos. Pelo porte das empresas, sem condições de manter um estoque elevado, as aquisições são recorrentes e sempre baseadas em pequenas quantidades. “Mas a cada nova compra, o preço das substâncias está maior, levando o setor a um dilema. Repassar o aumento integral ou parcialmente para o consumidor ou deixar de preparar esses medicamentos, desassistindo a população”, comenta. Dependência de importações e mobilização A indústria farmacêutica nacional, apesar de produzir mais de 70% dos medicamentos consumidos no país, é muito dependente de insumos importados. Hoje, de 85% a 90% das matérias-primas são trazidas de países como China e Índia. Os dois países respondem por 74% do fornecimento para os laboratórios nacionais. No ano passado, o déficit na balança comercial do segmento foi de US$ 2,3 bilhões. Preocupados com esse contexto, representantes da indústria farmacêutica estão se unindo ao governo na elaboração de novas políticas públicas para incentivar a produção nacional. A iniciativa está sendo encabeçada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações em conjunto com quatro entidades do setor - Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi), Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) e Grupo FarmaBrasil. Nenhuma delas, porém, congrega o setor de manipulação. A redação do Panorama Farmacêutico tentou contato com a Abrifar - Associação Brasileira de Revendedores e Importadores de Insumos Farmacêuticos, que teria a responsabilidade de encabeçar negociações com o poder público em nome do setor magistral. No entanto, não obteve sucesso.

A Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), entidade responsável pelas farmácias de manipulação do Brasil, divulga o Panorama Setorial 2021, com dados nacionais e regionais do segmento. O balanço foi produzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), com dados da Receita Federal e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O faturamento estimado em 2020 atingiu R$ 8,3 bilhões. Com isso, esses empreendimentos levaram a um valor adicionado à economia do Brasil (PIB) de R$ 4,37 bilhões e contribuíram com R$ 591 milhões em tributos para o país. Isso significa que o segmento teve um acréscimo de mais de R$ 1 bilhão em sua receita em comparação com o ano anterior em valores corrigidos pela inflação, o que representa uma margem de crescimento relativo de 14,1%.

O balanço também é positivo quando se verifica o histórico de cinco anos. A receita do setor evoluiu 22,9% entre 2016 e 2020, enquanto o PIB brasileiro cresceu apenas 1,5% no mesmo período. “De forma geral, em valores corrigidos pelo IPCA, todas as regiões apresentaram um progresso positivo acima da inflação em relação ao rendimento. A maior contribuição para o faturamento do setor é dada pelas empresas do Sudeste (60,8%), onde também se concentra a maior parte dos estabelecimentos. Ao longo dos últimos anos, o dividendo da região avançou 21,1% acima da inflação”, destaca o diretor executivo Marco Fiaschetti.

TRIBUTAÇÃO DAS FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO 

Em 2020, a arrecadação tributária do setor de manipulação ficou em R$ 591 milhões. Desse total, o INSS (Previdência Social) respondeu por 37,3% do total de tributos recolhidos neste grupo de consumo. As farmácias de manipulação pagaram aos cofres públicos R$ 149,1 milhões em ISSQN (imposto sobre serviços) e R$ 90,8 milhões vieram de ICMS (imposto sobre a comercialização de mercadorias).

NOVOS NEGÓCIOS

No decorrer de 2020, quando o país foi bastante afetado pela pandemia da Covid-19 em todas as áreas e segmentos, o setor das farmácias de manipulação se destacou com a abertura de novos estabelecimentos. A quantidade de unidades com CNAE primário do comércio varejista de produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas totalizou 8.159 estabelecimentos em dezembro de 2020, com evolução desde 2016 de 11,8% no saldo de lojas. A ampliação no número de farmácias ficou positiva em 2,8% na comparação entre 2020 e 2019. O índice é inferior à variação de 2018 para 2019, quando houve aumento de 5,2%, mas merece destaque diante do momento excepcional e desafiador vivido em todo o mundo.

Fiaschetti explica que a região sudeste teve avanço relativo em 2020 de 2,0%, após 3,8% em 2019. “A variação do número de estabelecimentos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020 mostra que São Paulo finalizou o período com 34 novas farmácias, o que corresponde ao maior saldo de novos negócios por estado brasileiro”.

O saldo de novas farmácias do país foi de 220 negócios, com 286 aberturas e 66 baixas. Por isso, o índice representa 2,8%, o que se torna um valor ainda mais representativo, diante da grave crise provocada pela pandemia. Em 2019, o crescimento líquido havia sido de 394, enquanto 2018 apresentou um saldo de 53 novos negócios, contra 196 de 2017.

Apesar de ter apresentado o menor número de novos CNPJ da série histórica, em 2020 também se observou o índice mais baixo de encerramento de CNPJ do setor. Assim, mesmo com um número inferior de novas empresas, quando comparado aos anos anteriores, 2020 também teve um baixo índice de fechamento de CNPJ. Concluiu-se, enfim, que, nesses últimos doze meses estudados, o segmento de farmácias de manipulação teve o segundo maior crescimento anual da série analisada (desde 2016).

AUMENTO DE EMPREGO

A área de farmácias de manipulação se diferenciou das demais categorias com reforço expressivo no mercado de trabalho. Ao longo do ano de 2020, o setor de contribuiu com a geração de 1.508 empregos novos com carteira assinada. O Sudeste gerou 30,2% do total de novas vagas celetistas em 2020, enquanto o Sul criou 32,3% e o Nordeste, 11,1%. As regiões Norte e Centro-oeste criaram juntas 397 empregos celetistas. Nos últimos cinco anos, foram criados 6.687 postos de trabalho pelas farmácias de manipulação do país. Quando se olha para o crescimento relativo por região a empregabilidade do segmento na região Sudeste registrou aumento de 11,8%.

Um dado que chama a atenção nesta edição especial do Panorama Setorial Anfarmag, é a qualificação dos colaboradores das farmácias, que está claramente em ascensão. Enquanto houve redução de grupos com menor escolaridade, pode-se observar o crescimento da participação dos profissionais com nível superior, mestrado e doutorado. Além de especialistas com formação específica para trabalhar nos laboratórios das farmácias, bem como no acolhimento, atendimento e orientação de pacientes, essas empresas contam com a presença obrigatória de farmacêuticos, que estão à frente da gestão de todos os processos relacionados à obtenção do medicamento e do produto manipulado.

Outro dado que chama a atenção neste panorama é a evolução do salário médio. O colaborador da farmácia de manipulação brasileira obteve ganho real de 11,1% entre 2016 e 2020. Entre as regiões, a que teve maior crescimento relativo salarial foi o Centro-oeste, com 12,6% de incremento. Em relação ao valor nominal da remuneração, o Sul é a região que oferece os salários mais elevados.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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