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Venda de medicamentos genéricos para depressão salta 56%

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medicamentos genéricos para depressão

Sinal dos tempos. A venda de medicamentos genéricos para depressão cresceu 56% em dois anos de pandemia, segundo levantamento da PróGenéricos com base em indicadores da IQVIA.

O estudo levou em consideração as vendas de unidades entre janeiro e abril deste ano, na comparação com o mesmo período de 2019. A procura pelos antidepressivos genéricos avançou acima da demanda total por essa classe de medicamentos. O mercado de medicamentos de referência e similares dessa categoria teve alta de “apenas” 37%.

As vendas dos genéricos para depressão totalizaram 22,1 milhões de unidades no primeiro quadrimestre. As moléculas com maior demanda foram escitalopram, sertralina, amitriptilina, fluoxetina e venlafaxina.

Medicamentos genéricos para depressão conquistam valor de mercado

Os medicamentos genéricos para depressão movimentaram R$ 378,8 milhões entre janeiro e abril. Com esse montante, esses remédios elevaram sua fatia de mercado de 55,9% para 63,7%. “A maior procura reflete os preços no mínimo 35% menores, a confiança de médicos e pacientes em sua eficácia e o fato de as moléculas já serem conhecidas. Hoje o genérico tem reputação positiva”, avalia Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos.

Eurofarma, Sanofi Medley, EMS, Teuto e Geolab são as indústrias farmacêuticas que ocupam o top 5 em vendas.

Inclusão no Farmácia Popular

O Brasil é o primeiro país do mundo em casos de transtorno de ansiedade e o segundo na incidência da doença, o que motivou os debates sobre a incorporação dos antidepressivos na rede pública.

Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que autoriza a Fiocruz a disponibilizar gratuitamente esses remédios no Programa Farmácia Popular. O PL 4680/20 figurou na pauta da Câmara dos Deputados ao longo de todo o ano passado e parte de 2020. A proposta é de autoria do parlamentar Geninho Zuliani (União Brasil-SP) e teve parecer favorável de Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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