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No Brasil, Unilever tem crescimento modesto de vendas

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A Unilever, dona do sabão Omo, da maioneses Hellmann’s e do desodorante Rexona, entre outros produtos, informou ontem que o Brasil apresentou crescimento modesto das vendas no ano passado. No mundo, a receita total da companhia recuou 5%, para € 51 bilhões, mas o lucro subiu 55,1%, para € 9,4 bilhões. A companhia classificou o ano passado como “desafiador”. Seu principal executivo Alan Jope teve de lidar, em especial no segundo semestre, com desvalorização cambial e aumento dos custos com commodities. A expectativa da Unilever para 2019 é que as condições do mercado global permaneçam complicadas. Ela estima que a receita ajustada deve crescer entre 3% e 5%. O lucro do ano passado foi impactado pela melhora das despesas operacionais, uma vez que a receita recuou 5,1%, indo de € 53,7 bilhões para € 51 bilhões.

A companhia atribuiu a queda da receita à venda da divisão de margarinas para o fundo de participação em empresas privadas KKR, completada no ano passado, e à desvalorização cambial. Excluindo a divisão de margarinas, o câmbio e itens não recorrentes, a receita cresceu 3,1%, com avanço de 2,1% do volume vendido e 1% dos preços. O lucro operacional em 2018 cresceu 41,5%, para € 12,5 bilhões. Os resultados no Brasil tiveram forte avanço no segundo semestre, reagindo aos efeitos negativos da greve dos caminhoneiros ocorrida no segundo trimestre. Na divulgação dos resultados do primeiro semestre, em julho, a Unilever informou que a greve teve um efeito negativo de 0,60 ponto percentual na receita geral. A empresa não divulgou dados financeiros sobre o Brasil.

As vendas nos mercados emergentes cresceram 4,6% no ano passado, puxadas pelo avanço no volume vendido na Ásia. A situação econômica da Argentina resultou em uma queda de 10% no volume de vendas e teve um efeito negativo de 0,3 ponto percentual no resultado consolidado. As vendas nos mercados desenvolvidos cresceu modestamente, com avanço na venda de sorvetes na Europa e ajustes feitos no portfólio. A divisão de produtos de beleza e cuidados pessoais registrou um crescimento de 3% nas vendas ajustadas, que desconsideram efeitos do câmbio e itens não recorrentes, com avanço de 2,5% no volume.

O segmento de alimentos e bebidas, excluindo a divisão de margarinas, cuja venda foi completada em julho de 2018, teve crescimento de 2,3% das vendas ajustadas, com alta de 1,6% no volume de vendas. A divisão de produtos para cuidados na casa registrou alta de 4,2% da receita ajustada, com um crescimento de 2,3% no volume vendido.

Fonte: Valor Econômico

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