Artigos farmacêuticos puxam vendas no varejo

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Vendas no varejo
Na comparação com dezembro de 2024, queda foi de 3,4% / Foto: Freepik

As vendas no varejo caíram em janeiro. Segundo dados do IBGE, o volume variou -0,1% em comparação com dezembro na série com ajuste sazonal e -0,2% na média móvel trimestral.

Apesar do valor ser negativo, esse é o terceiro mês seguido de estabilidade com sequências de variação negativa, mas próximas de zero. O setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o principal responsável pela baixa.

No recorte, a retração da atividade foi de -3,4%, a maior no período. Essa é a quarta queda consecutiva no indicador.

Comparativo com vendas no varejo de 2024 é positivo 

Apesar da retração no comparativo mensal, frente ao mesmo mês do ano passado, o resultado é mais animador. No geral, o volume de vendas cresceu 3,1%, pela 20ª vez em alta.

Novamente, os artigos farmacêuticos compartilham a responsabilidade. A atividade apresenta a principal alta no recorte (6,2%). Esse é o 23º resultado positivo no indicador interanual.

Recuperação judicial deferida ou concedida

Empresa: Científica Médica Hospitalar Ltda.
CNPJ: 07.847.837/0001-10
Cidade: Aparecida de Goiânia (GO)
Vara/Comarca: 5ª Vara de Aparecida de Goiânia (GO)


Empresa: Precision Comercial Distribuidora de Produtos Médicos e Hospitalares Ltda.
CNPJ: 30.461.442/0001-04
Cidade: Cravinhos (SP)
Vara/Comarca: Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem das 3ª e 6ª Rajs (SP)
Observação: Face à homologação do plano aprovado pela assembleia geral de credores
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Empresa: Zamboni Comercial Ltda.
CNPJ: 05.103.939/0001-03
Cidade: Duque de Caxias (RJ)
Vara/Comarca: 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro (RJ)
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Empresa: Sos Distribuidora, Importadora e Exportadora de Produtos Para Saúde Ltda.
Nome fantasia: Sos Saúde
CNPJ:
28.289.799/0001-05
Cidade: Umuarama (PR)
Vara/Comarca: 3ª Vara de Maringá (PR)
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Empresa: Cirúrgica Paraná Distribuidora, Importadora e Exportadora de Equipamentos Ltda.
CNPJ:
05.746.444/0001-94
Cidade: Umuarama (PR)
Vara/Comarca: 3ª Vara de Maringá (PR)

 

 

 

 

 

 

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Reajuste de medicamentos deve ter média de 3,48%

Reajuste de medicamentos
Percentuais de reajuste tendem a ficar entre 5,06% a 2,60% / Foto: Freepik

Segundo nota divulgada pelo Sindusfarma, o reajuste de medicamentos deve ficar em uma média de 3,48%. O sindicato divulgou sua estimativa após a oficialização do IPCA de fevereiro e a consolidação do acumulado dos 12 meses de março de 2024 a fevereiro de 2025.

Segundo o índice que mede a inflação brasileira, no último mês, os preços subiram 1,31%. Com o percentual, o acumulado dos últimos 12 meses fechou em 5,06%.

A entidade calculou o reajuste em três níveis:

  • Nível 1: 5,06%
  • Nível 2: 3,83%
  • Nível 3: 2,60%
  • Reajuste médio: 3,48%

Estimativa do Sindusfarma está em linha com previsto por bancos 

Em fevereiro, bancos como BTG, Citi, Goldman Sachs, Itaú BBA e XP apontaram um reajuste em três níveis, variando de 2,5% a 5%. O temor levantado à época era que o aumento ficasse abaixo da inflação pela primeira vez em sete anos.

Entenda o cálculo do reajuste de medicamentos 

O valor do índice do ajuste anual é resultado da fórmula VPP=IPCA-X+Y+Z, onde o fator X é a produtividade no mercado farmacêutico; o Y refere-se ao ajuste de preços entre o mercado farmacêutico e os demais setores da economia; e o Z está relacionado ao ajuste de preços relativos intrassetores.

O Sindusfarma tomou como base o IPCA dos últimos 12 meses (5,06%) para o Fator X (2,46%) e o Fator Z, que foi definido em três diferentes valores (2,46% para nível 1; 1,23% para nível 2 e 0% para nível 3). O Fator Y foi definido em 0%, não impactando na fórmula.

Lista negativa ainda será impactada pelo cálculo de impostos 

O sindicato também destaca que os produtos não inclusos na lista de concessão de crédito tributário (PIS/Cofins), conhecida como lista negativa, sofrerão outro impacto no preço. Com o ajuste nos cálculos dos impostos, que exclui o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, esses medicamentos terão uma redução estimada entre 2% a 3%.

Reajuste será oficializado até o fim do mês 

A previsão do Sindusfarma não é a versão oficial do reajuste. A CMED ainda decidirá se os fatores a serem utilizados serão os definidos na Resolução 2/2024 ou em alguma nova normativa.

A Resolução do reajuste anual deve ser publicada no DOU até o próximo dia 31. Assim que isso acontecer, a SCMED irá disponibilizar no SAMMED a implementação do reajuste.

Mormaii entra no varejo farmacêutico

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Varejo farmacêutico
Foto: Divulgação

Para atender à crescente demanda por saúde e bem-estar, a Mormaii mira o varejo farmacêutico como mais um canal estratégico para os negócios. Por meio de sua licenciadora no Brasil, a Techprene, a companhia apresenta seu cartão de visitas: o relançamento das linhas ortopédica e de camisetas com proteção UV.

O portfólio de produtos ortopédicos contempla joelheiras, tornozeleiras e tipoias. Já na categoria de vestuário, as camisetas estão disponíveis para adultos e crianças.

“Estamos entusiasmados em trazer ao mercado soluções que não apenas atendem as necessidades de nossos clientes, mas também superam suas expectativas em termos de qualidade e funcionalidade”, comenta o diretor comercial, Jean Martins.

Varejo farmacêutico ganha novas opções em ortopedia e proteção solar 

A linha ortopédica da Mormaii é produzida com materiais de alta qualidade e contou com tecnologia avançada em seu desenvolvimento, proporcionando mais conforto e eficácia. Já a família de camisetas UV oferece a proteção solar, sem abrir mão do estilo.

As vestimentas são ideais para o uso durante atividades ao ar livre, como a pesca e a prática esportiva, mas também podem ser usadas nos momentos de relaxamento em praias e piscinas. Os itens garantem proteção contra os raios UV, mantendo o conforto e a respirabilidade.

 

Distribuição: Sistema próprio de distribuição e distribuidores parceiros
Diretor comercial: Jean Martins – (48) 99119 8210 / (48) 3254 7606 – jean@techprene.com.br

Infox traz soluções de serviços financeiros para farmácias

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O diretor comercial Luis Augusto Barbieri: “Nossa estratégia é criar soluções que atraiam mais clientes para o varejista” | Foto: Divulgação

A oferta de serviços financeiros para farmácias torna-se cada vez mais um diferencial para aumentar a rentabilidade do PDV e fidelizar o consumidor, especialmente com a expansão do atendimento e a transformação das drogarias em hubs de saúde. E é com essa proposta que a Infox Payments apresentará suas soluções na Abradilan Conexão Farma, que acontecerá de 18 a 20 de março no Expo Center Norte (SP).

A empresa acumula 38 anos de atuação no varejo em geral e há quatro atende as Farmácias São João. Entre as diversas opções ofertadas pela Infox, a varejista pode oferecer ao shopper desde um cartão de crédito próprio, crediário por meio de carnê (CDC) digital, benefícios com desconto em folha, crédito pessoal ou até mesmo cashback.

“Nossa estratégia é criar soluções que atraiam mais clientes para o varejista, aumentando suas vendas e o tíquete médio por meio de comodidades e modelos diferenciados de pagamento a prazo para o consumidor”, explica Luis Augusto Barbieri, diretor comercial da Infox Payments.

Serviços financeiros para farmácias como alternativa a crédito

Os serviços financeiros para farmácias despontam como alternativa ao crédito bancário convencional. “Ao contrário dos bancos e operadoras de cartão de crédito, que costumam cobrar juros altos nas transações como recurso para rentabilizar a operação, contar com um sistema próprio e personalizado assegura ao consumidor tarifas e taxas mais atrativas”, ressalta Barbieri.

Nesses casos, a própria farmácia pode liberar o crédito para que o cliente gaste da melhor forma, uma vez que conta com a rentabilidade do produto que ela mesma vende. Em 2024, a Infox movimentou mais de R$ 5 bilhões em transações de seus clientes. A projeção para este ano é de um crescimento de 25%, tendo o varejo farmacêutico como principal motor.

“Nas conversações com o varejo farmacêutico, costumo utilizar o seguinte exemplo. Para o PDV ampliar sua frequência em 20%, ele precisa oferecer um atrativo adicional. Ao ter esse movimento com serviços financeiros customizados para a realidade daquele empreendimento, a margem de contribuição do produto é livre, uma vez que ela não está aumentando o seu custo operacional”, analisa o executivo.

“Em uma conta simples, a loja totaliza receita mensal de R$ 10 milhões e passa a faturar R$ 12 milhões com a estratégia de produtos financeiros. Admitindo-se uma margem de contribuição de 40% sobre a alta do faturamento, esses R$ 800 mil de receita adicional representam um incremento considerável”, acrescenta.

Entre as soluções que serão apresentadas na feira da Abradilan está a possibilidade de trabalhar por meio de fatura no cartão, com a liberação do crédito, seja para compras na loja física ou no e-commerce. Outra modalidade é o financiamento, a partir do qual o consumidor já sai da loja com o carnê, ou CDC Digital, em mãos.

O estande da Infox Payments na Abradilan Conexão Farma está localizado na Rua G9, número G144. Para mais informações sobre a empresa, basta acessar www.infoxpay.tech.

Nova estratégia da CVS contempla lojas de menor porte

lojas de menor porte
Mix de produtos serão adaptados às necessidades locais – Foto: Divulgação

A nova estratégia da CVS consiste na abertura de lojas de menor porte em pontos específicos dos Estados Unidos. O principal objetivo do projeto é a viabilização da instalação de farmácias em locais ainda não atendidos, ampliando o acesso da população à saúde. As informações são do portal Drug Store News.

As unidades deverão ter menos de 465 m² e um mix de produtos diferenciado, com menos OTCs e um foco maior nos medicamentos mais utilizados na região. Itens não essenciais como cartões de visita, esmaltes e mantimentos não serão disponibilizados.

“As lojas serão desenvolvidas para atender as necessidades específicas da comunidade local, com um serviço farmacêutico completo e opções limitadas de não medicamentos”, explica uma representante da companhia.

“Essas novas farmácias serão introduzidas em bairros selecionados para suprir vacâncias de atendimento e facilitar o acesso dos pacientes aos remédios, imunizantes e outros serviços de saúde que envolvam farmacêuticos”, complementa.

“Criando uma abordagem personalizada às necessidades específicas da comunidade que servimos continuamos alinhando nossa estratégia para auxiliar melhor os pacientes e garantir nossa cobertura geográfica”, conclui.

Lojas de menor porte não impactam nos planos de expansão

Avaliações internas conduzidas pela empresa estimam que a iniciativa não deve influenciar nos planos anteriores de expansão nos EUA. “Abrimos 100 lojas entre 2022 e 2024 e planejamos inaugurar mais 30 farmácias da CVS Health em 2025, em adição às lojas em formato menor”, projeta a fonte ouvida pela Drug Store News.

Pesquisa da Merck revela os termos mais associados à obesidade nas redes sociais

Termos mais associados à obesidade
Foto: Divulgação Merck

Uma análise de postagens nas redes sociais, conduzida pela consultoria Ilumeo a pedido da farmacêutica Merck, revelou os termos mais associados à obesidade nas redes sociais. O estudo mostra que a imagem de pessoas com sobrepeso no ambiente digital está amplamente associada a emoções negativas, como depressão (20%), ansiedade (16%), vergonha e culpa (10%).

A análise monitorou conversas no Instagram e Twitter, além de dados do TikTok, para identificar como o consumo de conteúdo dos brasileiros nas redes sociais pode interferir no comportamento alimentar.

Realizado ao longo de três meses em 2024, o estudo revelou que 54% das referências a pessoas com sobrepeso ou obesidade tiveram conotações negativas, enquanto 27% foram neutras e 19% positivas. Dos dados negativos, 46% tratam de autoestima ou autoimagem negativa, mostrando que as pessoas não se sentem mais confortáveis com seu próprio corpo.

Esses dados indicam a retomada do ‘body shaming‘ e a perda de relevância do movimento de body positivity, ou aceitação corporal. “Estamos vivenciando o retorno de tendências dos anos 2000, época em que a magreza extrema era amplamente valorizada”, comenta Otávio Freire, professor da Universidade de São Paulo (USP), sócio e fundador da ILUMEO.

Segundo ele, foi observado um aumento significativo de conteúdos sobre perda de peso, com celebridades, influenciadores e até pacientes compartilhando suas jornadas de emagrecimento a qualquer custo, muitas vezes desordenadas, sem acompanhamento médico e pouco saudáveis. “Essas postagens retratam frequentemente o corpo gordo como um “passado”, no clássico “antes e depois”, acrescenta.

Termos mais associados à obesidade têm conotações depreciativas

O levantamento também identificou emoções negativas e opiniões depreciativas sobre pessoas com obesidade, com os termos mais associados a palavra ‘gordo’ sendo nojo (44%) preguiça (36%) e falta de vontade (6%).

Essas ideias reforçam a visão equivocada de que a obesidade é apenas uma questão de estilo de vida, e que bastaria uma decisão ou ação individual para “solucionar a questão”.

“Emagreceu mesmo, ou foi só remédio?”

“Embora a obesidade seja classificada como uma doença crônica pela Organização Mundial da Saúde, ela ainda é mal compreendida pela população. Por ser complexa e multifatorial, está associada a questões genéticas, biológicas, ambientais e sociais. Por isso, é fundamental entender a individualidade e características comportamentais de cada paciente para que possamos propor o melhor manejo, que assegure resultados saudáveis e duradouros.” explica o endocrinologista Cristiano Barcellos, diretor do Departamento de Endocrinologia do Exercício e do Esporte (SBEM).

“Ninguém se autodiagnostica com diabetes, câncer ou hipertensão e trata sozinho – ou tem vergonha de tratar, mas, com a obesidade, infelizmente, esses comportamentos ainda são muito acentuados”, explica o médico.

A análise mostrou que há enorme preconceito com as pessoas que estão em tratamento, como se estivessem “roubando” no processo de emagrecimento. Assim, cerca de 56% das menções a remédios contra a obesidade e seus usuários são negativas.

Tendências que impactam os comportamentos alimentares

A trend “What I Eat in a Day” (o que como em um dia) é um dos principais nichos nas redes sociais, com mais de 1,2 milhões de posts no Instagram e 1,8 milhões no TikTok. Ela inclui variações como “o que como após um término” e “edição de junk food”. Outras tendências, como “Mukbang” e o áudio viral “magras, magras, magras”, compartilham comportamentos alimentares e dicas de emagrecimento.

“Embora esses conteúdos sejam apresentados como entretenimento, eles são bastante preocupantes. A maioria mostra pessoas se alimentando de maneira inadequada, escolhendo alimentos altamente palatáveis e de baixo valor nutricional, além de métodos de emagrecimento não comprovados que podem ser prejudiciais à saúde. Além disso, vários estudos vêm demonstrando que o fato de assistir a esses vídeos se associa ao surgimento de transtornos alimentares”, comenta Barcellos.

Estudos mostram que relações parassociais com influenciadores de alimentos aumentam o risco de comportamentos alimentares desordenados, vício em comida e “grazing” (consumo repetitivo em pequenas quantidades). A exposição online a alimentos pouco nutritivos também eleva sensações de fome e tristeza, reduzindo o desejo por opções saudáveis.

O sócio e fundador da ILUMEO explica que as relações unilaterais estabelecidas por usuários de redes sociais com figuras públicas podem levar à idealização estética, distorcendo a percepção da realidade e influenciando a repetição de comportamentos. “A exposição digital cria uma falsa sensação de proximidade com celebridades e influenciadores, fomentando interações parassociais que podem culminar em idealizações estéticas, desvio da realidade e comportamentos repetitivos, caso não haja moderação e reflexão”, comenta o executivo.

Novas abordagens no acompanhamento médico

Para Maria Augusta Bernardini, diretora médica da Merck para Brasil e América Latina, as tendências e conteúdos digitais influenciam no comportamento e também nas escolhas alimentares. “Com essa influência massiva e em tempo integral, é crucial que, como profissionais de saúde, comecemos a avaliar o consumo digital dos pacientes com sobrepeso e obesidade e seus impactos psicológicos ao atendê-los no consultório, para que as recomendações sejam individualizadas e realmente eficazes, acrescenta.

“Vimos muitos adultos e principalmente jovens buscando informações nas redes sociais que acabam substituindo a orientação médica, mas o tratamento adequado da obesidade exige uma abordagem multidisciplinar e de longo prazo. O uso de medicamentos para emagrecimento deve ser avaliado por especialistas e realizado sob supervisão médica”, conclui a médica.

Pfizer pode centralizar produção nos EUA para evitar tarifas

Pfizer
Laboratório mantém dez fábricas e dois CDs no país / Foto: Freepik gerada com IA

Diante do risco de o governo norte-americano impor tarifas sobre medicamentos importados, a Pfizer pode centralizar sua produção no país. Quem abordou essa possibilidade foi o presidente-executivo da farmacêutica, Albert Bourla, durante a conferência de saúde TD Cowen. As informações são da Reuters.

“Temos aqui (nos Estados Unidos) a capacidade. Se algo acontecer, tentaremos mitigar transferindo dos locais de fabricação no exterior para os daqui”, declarou. No país, o laboratório mantém dez fábricas e dois centros de distribuição.

Movimento da Pfizer “atenderia” a desejo de Trump

Desde que iniciou seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tem trabalhado para impulsionar a indústria local. Para tal, ele deseja convencer as farmacêuticas a levar suas plantas produtivas para o país ou intensificar o uso daquelas que já as mantêm por lá.

No mês passado, o chefe do executivo se reuniu com líderes do setor, como o CEO da Eli Lilly, David Ricks, para entender as preocupações da indústria. A principal delas é uma possível taxação de medicamentos produzidos fora do país.

Aché compra 7 medicamentos de prescrição da Sanofi

Aché
Transação ainda depende de aval do CADE / Foto: Divulgação

O portfólio do Aché será enriquecido com a chegada de sete novos medicamentos para as categorias de Sistema Nervoso Central e trato gastrointestinal. Os remédios chegam por meio de um acordo com a Sanofi.

Com a aquisição, a farmacêutica nacional assume as marcas:

  • Alenthus XR
  • Dieloft
  • Eficentus
  • Moratus
  • Prazol
  • Pyloripac
  • Pyloripac Retrat

Apesar do acordo, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) ainda precisa liberar o negócio.

Aché administra mais de 350 marcas 

Atualmente, o Aché disponibiliza ao mercado um portfólio com 354 marcas em 932 apresentações, entre medicamentos sob prescrição, genéricos e MIPs. São cobertas 157 classes terapêuticas em 30 especialidades médicas diferentes.

Os produtos desenvolvidos pela farmacêutica estão presentes em 18 países entre América Latina, África, Ásia e Europa. São cinco plantas industriais distribuídas pelo Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

Laboratório também aposta na atualização de portfólio próprio 

Além de ir ao mercado, o Aché também tem olhado para dentro de casa na hora de reforçar seu portfólio. No último mês de fevereiro, a farmacêutica anunciou uma nova apresentação do Nautex, usado no combate a náuseas e vômitos.

O medicamento, que está no mercado há cinco anos, ganhou um formato inédito para a categoria, dispensando o uso de água no momento da deglutição. Até então, o remédio era comercializado apenas em comprimidos revestidos.

Feira da Abradilan destaca B2C Sales Plus da Procfit

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Thaiane Abreu, vice-presidente de operações da Procfit, apresenta o B2C Sales Plus | Foto: Divulgação

O B2C Sales Plus da Procfit é uma solução que vem contribuindo para otimizar a performance operacional do ponto de venda de diversas farmácias pelo país. A ferramenta, concebida no exclusivo laboratório de inovação da companhia, será o principal destaque da empresa na Feira da Abradilan, que ocorrerá de 18 a 20 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

O Conexão Farma é uma oportunidade tanto para apresentar nossos cases de inovação, como também escutar nossos clientes a fim de melhorar a nossa cultura nesse ecossistema de saúde. Para isso, levamos todo nosso time de  suporte comercial e de implantação para a feira, ressaltando o cliente no centro das operações”, ressalta Thaiane.

“Entre os benefícios proporcionados pela tecnologia da Procfit está a possibilidade de efetuar a gestão de vendas nos PDVs por meio de múltiplos dispositivos, atendendo a qualquer porte de empresa. Trata-se do produto que contou com o maior investimento da empresa em 2024, respaldado pelo nosso expertise de 18 anos de atuação junto ao varejo farmacêutico”, afirma Thaiane Abreu, vice-presidente de operações da Procfit.

Segundo ela, a solução integra-se facilmente a qualquer ERP, pois conta com APIs abertas para conexão. “Além disso, aprimoramos nossa eficiência operacional com a implantação de testes automatizados, reduzindo em 90% o tempo dedicado ao QA”, destaca.

E, acompanhando as tendências das últimas edições da NRF, a Procfit também levará a integração do varejo com a indústria por meio do retail media integrado ao PDV.

Diferenciais do B2C Sales Plus da Procfit

O B2C Sales Plus da Procfit oferece um ecossistema de diferenciais para o ponto de venda das farmácias. Por ser uma plataforma cloud-native proporciona ao usuário maior mobilidade operacional – pode ser utilizado em computadores, tablets, máquinas Smart e totens de autoatendimento – permitindo que o varejista esteja onde o cliente está.  Além disso, o software dispensa instalações complexas e burocráticas, atendendo a necessidade de velocidade do varejo e expansão operacional.

A solução também fortalece o relacionamento entre indústria e varejo, oferecendo espaços dedicados à comunicação de campanhas de produtos e promoções, tanto para a equipe de atendimento no PDV quanto para o consumidor. Esses espaços podem ser configurados conforme a negociação realizada.

A Procfit desenvolveu o produto as fim de aprimorar significativamente a experiência de todo o ecossistema – consumidor, gestor e vendedor -, criando uma jornada interativa e com o mínimo de fricções. “Realizamos pesquisas com nossa base de clientes, ampliando a coleta de informações ao ouvir atendentes de lojas, usuários finais e decisores. Nosso objetivo foi criar um software completo, capaz de atender às diversas demandas do varejo farmacêutico, um setor dinâmico e repleto de interações”, destaca a vice-presidente.

Mais novidades da Procfit na Abradilan Conexão Farma 2025

Outra grande novidade no estande será um espaço exclusivo dedicado a minipalestras, onde especialistas, clientes e parceiros compartilharão insights e experiências sobre temas estratégicos para o setor, como inovação tecnológica, digitalização do varejo, eficiência operacional, tendências de consumo e os impactos da reforma tributária