Taxa de positivos em testes laboratoriais de Covid chega a 60%, diz associação

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Laboratórios vinculados à Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica realizaram 390 mil exames para detectar o coronavírus na última semana de janeiro. Teste de Covid-19 sendo realizado no Recife

Marlon Costa/Pernambuco Press

Na última semana de janeiro, entre os dias 24 e 30, a taxa de testes laboratoriais com resultado positivo para a Covid-19 foi de 60%, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Foram realizados 390 mil exames durante o período, uma alta de 18% em relação à semana anterior.

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Principais dados divulgados nesta quarta-feira (2):

Entre 24 e 30 de janeiro, os laboratórios da Abramed fizeram 390 mil exames laboratoriais para detectar a Covid-19 no país e 60% deles apresentaram resultado positivo;

Na semana anterior, entre 17 e 23 de janeiro, foram realizados 320 mil exames. Ou seja: entre a terceira e a quarta semana houve uma procura 18% maior;

A taxa de positividade para a Covid-19 também aumentou: entre as duas semanas, passou de 57% para 60%;

Por outro lado, a procura de exames para identificar o vírus Influenza caiu 12% no mesmo período, sendo que foram realizados 150 mil na última semana de janeiro. A taxa de positividade passou de 7,7% para 2,8%.

Os dados referentes aos testes de Covid representam majoritariamente os do tipo RT-PCR, que busca identificar o material genético do vírus no corpo humano, mas também se referem a alguns de antígeno, quando é verificada a resposta do sistema imunológico.

Já com relação ao Influenza, a Abramed esclarece que o ‘pico de positividade não foi em janeiro, mas sim na última semana de dezembro, quando a taxa de positividade chegou a 41%’. Segundo a associação, a taxa média de positividade para o vírus da gripe no primeiro mês do ano foi de 12,5%.

Fonte: REDE BCN

 

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Fiocruz: positividade de testes RT-PCR subiu de 3% para 37% em janeiro

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta terça-feira (1º) que aumentou o número de testes RT-PCR positivos para covid-19 analisados em seus laboratórios. Em dezembro de 2021, a cada 100 testes analisados, 3 davam positivos. Em janeiro, até o dia 24, de cada 100 testes, 37 eram positivos para o SARS-CoV-2. Desde o início da pandemia, as centrais de processamento da Fiocruz processaram 35% de todas as amostras para RT-PCR colhidas no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Os dados sobre os testes RT-PCR realizados na rede pública e analisados pelos laboratórios da Fiocruz são consolidados e monitorados pelo Escritório de Testagem da Fiocruz, com base em fontes como o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial do Ministério da Saúde (GAL) e as Centrais de Grande Processamento da Fiocruz, no Rio de Janeiro, Ceará e Paraná.

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O levantamento mostra que as três centrais da fundação registraram aumento na quantidade de testes positivos. A Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 baseada no Rio de Janeiro (Unadig-RJ), que processa amostras do próprio estado, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, saiu de 2% de testes positivos em dezembro, quando foram processados 52 mil exames RT-PCR, para 37% até 24 de janeiro de 2022, com 88 mil amostras analisadas.

Na unidade baseada no Ceará, que analisa amostras do próprio estado, Santa Catarina e São Paulo, o percentual de testes com resultado positivo aumentou de 4%, em um universo de 13 mil testes, para 40%, em 58 mil amostras. Já no Paraná, onde são processadas somente amostras do próprio estado, a positividade subiu de 4% para 35%, enquanto o número de testes processados aumentou de 65 mil, em dezembro, para 120 mil até 24 de janeiro. O número de testes realizados estava em uma trajetória de queda no mês de dezembro.

Na primeira semana epidemiológica do mês, foram processados pela Fiocruz 41 mil testes, número que caiu para 22 mil na última semana. Ao longo de janeiro, porém, o número cresceu de forma acelerada até chegar a 121 mil apenas na terceira semana epidemiológica (16 a 22 de janeiro), o que representa um aumento de 195% na comparação com a média das oito semanas anteriores. Desde o início da pandemia, as centrais da Fiocruz já processaram mais de 9,5 milhões de exames RT-PCR em apoio ao Ministério da Saúde, atendendo a 23 unidades da federação.

O teste RT-PCR é considerado padrão ouro para detecção do SARS-CoV-2 e também é o ideal para diagnosticar pessoas assintomáticas e com baixa carga viral. Para a coordenadora-geral da Unadig, Erika de Carvalho, o contexto de confraternizações de fim de ano e relaxamento das medidas de isolamento social após o avanço da vacinação ajudam a explicar o aumento de casos. ‘Isso fez com que a Ômicron expandisse e contaminasse uma quantidade tão grande de pessoas. Sabemos que ela é uma cepa cujo contágio é mais fácil e isso explica bem os números’, disse a pesquisadora à Agência Fiocruz de Notícias.

Fonte: Interfarma

Países da América Latina correm para ter autotestes da Covid com aceleração da ômicron

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Os países latino-americanos que demoraram ou hesitaram em aprovar testes caseiros de Covid-19 amplamente utilizados em países desenvolvidos estão recorrendo a eles para lidar com o ressurgimento do vírus em uma das regiões mais atingidas do mundo.

O Brasil autorizou autotestes na última sexta-feira (28) para combater o aumento exponencial de casos da variante ômicron. A Argentina deu luz verde no início de janeiro e foi seguida por Peru e Chile, que foram os primeiros a aprová-los no ano passado.

A maioria dos kits ainda está em processo de importação e acordos com empresas para distribuição em farmácias e lojas de varejo em meio à crescente demanda global.

As autoridades de saúde dizem que, juntamente com a vacinação e o uso de máscaras, os autotestes feitos por empresas como Abbott Laboratories e Roche Holding AG são cruciais para cidadãos e governos que tentam conter uma pandemia de dois anos, que já matou mais de 5,6 milhões de pessoas em todo o mundo. Os testes levam apenas cerca de 15 minutos ao invés de dias como um teste de RT- PCR de laboratório, embora produzam mais falsos negativos.

Algumas autoridades latino-americanas temem que os autotestes levem a uma ‘falsa sensação de segurança’ e possam distorcer os dados oficiais.

Já posso comprar? quanto custa? Tire dúvidas sobre autotestes da Covid

Em Honduras, as autoridades relutam em aprovar o autoteste porque seria difícil para as pessoas colherem uma ‘boa amostra’, segundo Mitzi Castro, diretora do Laboratório Nacional de Virologia do país. ‘Os testes caseiros dariam muitos falsos negativos, e as pessoas pensariam que estão saudáveis’, disse ela.

O governo equatoriano os proibiu por ‘razões epidemiológicas’. De fato, o país nunca permitiu o autoteste para doenças no passado. Atualmente, os exames laboratoriais estão disponíveis apenas para pessoas que precisam deles por motivos médicos ou para viajar. As prescrições são necessárias.

Em todo o mundo, a introdução do autoteste variou de país para país. Espanha, França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Alemanha deram sinal verde, embora a oferta não tenha acompanhado a demanda.

O presidente Joe Biden está enviando 500 milhões de testes gratuitos de Covid-19 para residências nos EUA enquanto autotestes são vendidos pelo triplo do preço de varejo. A Abbott disse que atualmente está fabricando mais de 100 milhões de testes para atender à crescente demanda.

Aos doentes

Com testes laboratoriais limitados, alguns países latino-americanos estão priorizando pacientes com sintomas, enquanto outros pediram à população que ficasse em quarentena em vez de fazer o teste devido à alta demanda.

O subsecretário de Saúde mexicano, Hugo Lopes Gatell, disse que o país vive uma escassez de exames laboratoriais e pediu à população que não sature os laboratórios públicos e privados.

‘Em vez de correr para o centro de saúde para fazer o teste, o que você precisa fazer é ficar em casa para evitar infectar outras pessoas’, disse Lopez Gatell em entrevista coletiva no mês passado. ‘A escassez de testes é global.’

Bertha Hidalgo, professora associada de epidemiologia da Universidade do Alabama em Birmingham, disse que os testes em casa devem ser introduzidos juntamente com um forte programa educacional. Se as pessoas tiverem um resultado positivo, ‘devem agir de acordo’, disse ela.

Fonte: InfoMoney

 

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21 empresas solicitaram autorização para venda de autotestes

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Vinte e uma empresas solicitaram à Anvisa registro de autotestes para covid-19 desde 28 de janeiro (quando a agência liberou o uso) até esta 4ª feira (2.fev.2022).

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Ao todo, 25 pedidos de registro foram feitos à Anvisa -algumas empresas realizaram mais de 1 pedido. Eis as instituições que solicitaram liberação de seus produtos:

Abbott;

Medlevensohn;

Okay Technology;

LMG Lasers;

Ebram;

HI Technologies;

Nutriex;

Kovalent;

CPMH;

Diagmaster;

Argoslab;

Arquimed;

Biosul;

MedMax;

Bio Advance;

Eco Diagnóstica;

Fasttest;

Diagnóstica Indústria e Comércio;

Gold Analisa;

Celer;

Alamar Tecno.

Anvisa recebeu a 1ª solicitação na 2ª feira (31.jan). Afirmou nesta 4ª feira (2.fev) que 4 pedidos já estão em análise e os demais aguardam o início do processo.

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa, sem necessidade de ir à farmácia, laboratório ou hospital. O produto era proibido no Brasil.

Anvisa autorizou a incorporação do exame na 6ª feira (28.jan.2022). Agora, é necessário que as fabricantes dos exames solicitem autorização à agência antes que os produtos possam ser comercializados no país.

Anvisa afirmou que ‘tem dado prioridade à análise dessas solicitações de registro, para que as mesmas sejam aprovadas no menor tempo possível’. Disse que avaliará a eficácia e segurança dos exames, além da regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo.

Os primeiros autotestes de covid-19 devem chegar às farmácias no final de fevereiro. O preço deve variar de R$ 45 a R$ 75. A estimativa é da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial. A associação diz representar 70% do mercado brasileiro de diagnóstico in vitro.

O Poder360 preparou um guia explicando como funcionará os autotestes de covid no Brasil. O jornal digital também produziu um vídeo mostrando como fazer o autoteste:

Fonte: Poder 360

Servidores da Anvisa judicializam pedido de retratação de Bolsonaro por ataques

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A Associação de Servidores da Anvisa (Univisa) protocolou uma interpelação judicial pedindo retratação ao presidente Jair Bolsonaro (PL) por ataques feitos pelo chefe do Executivo a servidores ao longo da pandemia da covid-19. A ação também é assinada pela deputada federal Érika Kokay (PT-DF).

No documento apresentado à Justiça, a Univisa e a parlamentar argumentam que as ameaças feitas pelo presidente aos servidores tinham como objetivo “macular” a imagem da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com os autores da ação, as falas de Bolsonaro “podem configurar lesão aos direitos de personalidade” e gerar direito de indenização.

“O interpelado, por meio de suas explicações, pode ratificar sua posição ou negar suas afirmações, delimitando o que pretendeu induzir com as informações prestadas ao povo brasileiro’, dizem os autores.

Entre os motivos apresentados pelos servidores para a movimentação judicial, está a ameaça de Bolsonaro em divulgar o nome dos servidores responsáveis para liberação da vacinação de crianças contra a covid-19. Para os servidores, a fala do presidente foi além do tom de ameaça e também foi tomada como intimidação.

Além de retratação, os servidores pedem que Bolsonaro preste esclarecimentos a respeito da alegação de que haveria “interesses escusos” por parte da Anvisa na liberação dos imunizantes para crianças. Em janeiro, o presidente chamou os servidores da agência de “tarados por vacinas’.

Na ocasião, o presidente da Anvisa, almirante Antônio Barras Torres, divulgou nota cobrando o presidente se retratasse por essa declaração.

Fonte: Correio Braziliense Online

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Alesp realiza audiência pública sobre cannabis medicinal

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A Frente Parlamentar em Defesa da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, criada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), realiza a segunda de uma série de oito audiências públicas, desta vez dedicada aos pacientes. O evento ocorrerá na próxima terça-feira (8), das 19h às 21h, e será transmitido pelo Youtube. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla. As informações são do portal Medicina S/A.

Os avanços no tratamento de doenças crônicas e dificuldades enfrentadas para ter acesso aos medicamentos serão relatados por quatro palestrantes na audiência “Pacientes e o tratamento com Cannabis Medicinal”. O objetivo do ciclo de debates, que segue até agosto, é levantar um diagnóstico, debater a eficácia e soluções para os problemas apontados por especialistas, médicos, pacientes. Também serão temas dos próximos encontros o cultivo, a indústria médica, aspectos jurídicos, tecnologia e inovação e importância do cânhamo para a indústria.

O Brasil conta com mais de 50 mil pacientes que fazem tratamento à base de cannabis, segundo relatório da Kaya Mind, empresa de inteligência de mercado para o setor, após levantamento de registros da Anvisa e da FACT, federação que reúne associações de cannabis terapêutica.

Inédita no país e formada por 21 deputados de doze partidos, a frente parlamentar coordenada pelo deputado Sérgio Victor (Novo) pretende ampliar a discussão, o aprimoramento da legislação e de políticas públicas para o estado referentes à regulamentação da cannabis e do cânhamo, combater o preconceito e democratizar o uso de medicamentos à base de cannabis por meio do SUS.

Interior de SP segue exemplo

Vereadores de Araraquara (SP) aprovaram, nesta terça-feira (1), a criação da Comissão Especial de Estudos (CEE) denominada “Frente Parlamentar em Defesa da Cannabis para fins Medicinais”. O objetivo é promover, propor e fomentar discussões e ações relacionadas à Cannabis Medicinal. O órgão vai ser formado por três vereadores, indicados por Ato da Presidência no prazo de 15 dias. Os trabalhos da frente parlamentar devem durar ao menos dois anos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Senado analisa veto à quimioterapia oral

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combate ao câncer

O Senado adiou nesta quarta-feira (2) a votação do Projeto de Lei de Conversão (PLV 29/2021), que define regras para a incorporação obrigatória de novos tratamentos pelos planos e seguros de saúde.  Apresentado pelo senador Reguffe (Podemos-DF), o pedido de adiamento foi acatado pelo presidente do Senado.

Rodrigo Pacheco afirmou que a prioridade será a análise do veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao projeto que torna a cobertura de medicamentos orais para câncer pelos planos de saúde obrigatória depois da aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Originário da Medida Provisória (MP) 1.067/2021 e já aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei de conversão garante aos pacientes que se a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não se manifestar em 120 dias (prazo prorrogável por mais 60 dias) após o pedido inicial, o tratamento será automaticamente incluído no rol de procedimentos, até decisão definitiva.

A aprovação da MP fez parte de um acordo para o Congresso manter o veto total do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao PL 6.330/2019, que facilitaria o acesso a remédios orais contra o câncer. Aprovado por unanimidade no Senado, depois aprovado na Câmara e vetado em julho de 2021 por Jair Bolsonaro, o projeto estabelece que os usuários de planos de saúde terão direito à quimioterapia oral a partir do registro dos medicamentos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como já funciona com os remédios endovenosos.

O texto da MP foi alterado pela Câmara e obriga o oferecimento de medicamentos contra o câncer, de uso oral e domiciliar, inclusive aqueles com tratamento iniciado na internação hospitalar. O prazo final para a aprovação da matéria, que tranca a pauta de votações, é o dia 10 de fevereiro.

“A MP melhora, mas não resolve o problema pois não passa a valer a partir do registro da Anvisa. Eu peço que seja honrado o compromisso do ano passado e que seja analisado primeiro o veto ao projeto, tão relevante a paciente com câncer, que tem o apoio de instituições como o Instituto Vencer o Câncer, a Oncoguia e o apoio de diversos oncologistas de todo o país afirmou Reguffe.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Nova cara na Kley Hertz

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Nova cara na Kley Hertz

A Kley Hertz passa a contar com Thiers Oliveira como novo gerente divisional. O executivo estava há mais de três anos na Althaia, onde ocupava o mesmo cargo.

Com vasta experiência no canal farma, ele já trabalhou na Mix Farma Distribuidora e no Grupo Cimed. Fora da área da saúde, prestou serviços por quatro anos ao Sebrae.

Tem formação em ciências econômicas, economia e gestão empresarial pela Universidade Federal de Sergipe, além de pós-graduação em gestão empresarial, de negócios e equipes pela Faculdade Amadeus.

Contato: toliveira@kleyhertz.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Copom define Selic nesta quarta; mercado prevê taxa acima dos 10% pela primeira vez em quatro anos

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (2) para definir a Selic, a taxa básica de juros da economia.

Segundo o relatório “Focus”, divulgado pelo Banco Central, analistas do mercado financeiro preveem a Selic subindo dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano. A decisão será anunciada após as 18h.

Se confirmado, esse será o oitavo aumento seguido o que, na prática, levará o juro básico a um patamar acima de 10% pela primeira vez em quatro anos e meio.

A previsão do mercado é que a taxa suba para 11,75% ao ano no mês de março, patamar no qual deve fechar o ano de 2022.

Como a taxa Selic é definida

Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central reduz a Selic.

Em 2022, a meta central de inflação é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. O mercado financeiro, porém, já prevê a inflação acima dos 5% ao final deste ano.

Para 2023, o mercado financeiro elevou de 3,40% para 3,50% a estimativa de inflação. Para o próximo ano, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Consequências da alta dos juros

De acordo com economistas, o aumento do juro básico da economia, tem vários reflexos na economia.

Saiba abaixo os principais:

  • Resulta em taxas bancárias mais elevadas, e a tendência é que novos aumentos também sejam repassados aos clientes. No ano passado, o aumento do juro bancário foi o maior em seis anos;
  • Influencia negativamente no consumo da população e nos investimentos produtivos, impactando, assim, o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda. Na semana passada, analistas projetaram uma expansão de 0,30% para este ano, contra uma alta de 0,36% quatro semanas antes.
  • Gera uma despesa adicional com juros da dívida pública. Gabriel Leal de Barros, da RPS Capital, calculou que o ciclo de alta da Selic de 2% ao ano, em março de 2021, para 10,75% ao ano, se confirmada, geraria uma despesa adicional de quase de cerca R$ 280 bilhões com juros da dívida (em 12 meses).

Fonte: G1

Crise do desemprego poderá se prolongar até 2024, prevê OIT

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Após quase dois anos do início da pandemia da Covid-19, a retomada insuficiente de 2021 e as perspectivas de baixo crescimento neste ano associadas às incertezas em relação a novas variantes podem prolongar a crise do mercado de trabalho na América Latina e Caribe até 2024.

O alerta foi feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou novo relatório sobre a situação do emprego na região nesta terça-feira.

Após quase dois anos do início da pandemia da Covid-19, a retomada insuficiente de 2021 e as perspectivas de baixo crescimento neste ano associadas às incertezas em relação a novas variantes podem prolongar a crise do mercado de trabalho na América Latina e Caribe até 2024.

O alerta foi feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que divulgou novo relatório sobre a situação do emprego na região nesta terça-feira.

A evolução do nível de atividade econômica ao longo de 2021 não foi suficiente para que a região voltasse ao patamar de emprego em que estava antes da pandemia. De acordo com a OIT, foram perdidos cerca de 49,1 milhões de postos de trabalho na região entre 2019 e 2020, e ainda faltam recuperar 4,5 milhões de empregos, a maior parte para mulheres.

O diretor da OIT para a América Latina e Caribe, Vinícius Pinheiro, alerta que uma crise de emprego muito longa é preocupante porque ao gerar desânimo e frustração, há repercussão na estabilidade social:

“O panorama laboral é incerto. A persistência dos contágios da pandemia e a perspectiva de um crescimento econômico medíocre este ano podem prolongar a crise do emprego até 2023 ou 2024”, aponta.

Esse freio na recuperação econômica, a aceleração da inflação e menor espaço fiscal são as ameaças à retomada do mercado de trabalho e elevação da renda. No Brasil, por exemplo, o ano de 2021 fechou com geração de 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira assinada, mas a renda média do trabalhador caiu no período.

A OIT cita dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) para justificar esse cenário. As projeções apontam que ao final de 2022 mais da metade dos países da região terá um PIB inferior ao de 2019.

O baixo crescimento fará com que a taxa de desemprego tenha uma ligeira redução. A estimativa é de que em 2021, a taxa de desemprego para a região ficou no patamar de 9,6%. Esse valor pode ter uma redução de 0,1 ponto percentual ou até 0,3 p.p., mas ainda será superior ao indicador de 2019, de 8%.

Com isso, a tendência é de que o número de horas trabalhadas em 2022 siga abaixo do registrado em 2019 e que haja concentração na geração de empregos informais.

“O desafio perene para as economias da América Latina e do Caribe é superar uma situação estruturalmente caracterizada pela estagnação e pela desigualdade. Este desafio deve enfrentar a dupla dificuldade implicada por um espaço fiscal reduzido e altos níveis de endividamento”, diz o relatório, reforçando que esta não será uma tarefa fácil.

A OIT alerta para a necessidade de retomar ou fortalecer ações para a superação da desigualdade, agravada durante a pandemia.

“Para isso, é fundamental implementar políticas produtivas e trabalhistas que permitam gerar empregos de qualidade. Sua inadequação gera frustração na população e mina a coesão e os próprios fundamentais dos sistemas democráticos”, alerta.

Fonte: IG

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