CVS investirá US$ 12,7 milhões em moradias populares

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CVS

Exemplo inovador de compromisso social no varejo farmacêutico. Com apoio do fundo R4 Capital, a CVS Health investirá US$ 12,7 milhões na construção de 204 unidades habitacionais, garantindo acesso a moradias populares para famílias de baixa renda na cidade de Nashville (EUA). A ação é parte do programa de ESG e responsabilidade social da rede.

Com três edifícios residenciais de quatro andares cada, o novo empreendimento será erguido na 101 Factory Street, no bairro de Chestnut Hill. Cada apartamento terá de um a três dormitórios, com aluguel reduzido para famílias que ganham de 30% a 70% da renda média da região. Os moradores também terão acesso a uma sala comunitária, academia, laboratório de informática, uma área de piquenique, um espaço para cães e estacionamento.

O aporte da CVS inclui ainda US$ 110 mil para fornecer produtos e serviços de saúde e bem-estar aos moradores.

A inspiração para essa iniciativa teve como origem um relatório da Força-Tarefa de Habitação Acessível, divulgado pelo prefeito John Cooper. O documento revelou que cerca de 65 mil famílias de Nashville estão sobrecarregadas com aluguel, comprometendo 30% da renda.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pague-menos-anuncia-agenda-de-esg-com-32-metas-sustentaveis/

Roche prevê ganho de R$ 1 bi com medicamentos inovadores

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Roche prevê acirramento da concorrência nos biossimilares e1581083491112

Com crescimento de 2% no mercado brasileiro em 2021, a Roche já prevê perdas nas receitas com produtos e diagnósticos ligados à Covid-19 neste ano. No entanto, a farmacêutica aposta em ganhos de até R$ 1 bilhão com medicamentos inovadores, segundo o presidente nacional Patrick Eckert. As informações são o Valor Econômico.

Em nível global, o faturamento a farmacêutica aumentou 8% e atingiu US$ 68,3 bilhões em 2021, especialmente com o impulso da divisão de diagnósticos. A receita totalizou R$ 3,5 bilhões no Brasil, sendo que a Roche Diagnóstica somou R$ 852,6 milhões e avançou 26,5% em relação a 2020. No entanto, Eckert aposta em um recuo na área dedicada à Covid-19 à medida que a pandemia frear a partir do segundo semestre.

O executivo considerou “muito bom, não só bom” o desempenho no Brasil em 2021. Os medicamentos inovadores já representam a principal fatia do faturamento no país, com movimento em torno de R$ 1,4 bilhão. O crescimento sobre o ano anterior foi de 38,9%, com destaque para os remédios Alecensa (câncer de pulmão), Ocrevus (esclerose múltipla) e Tecentriq (diversos tumores, especialmente o de mama).

Em ritmo de lançamentos

A Roche projeta vários lançamentos no mercado brasileiro neste ano, incluindo a estreia no segmento de oftalmologia. A farmacêutica espera também a aprovação da Anvisa para o medicamento ranibizumabe, associado ao device PDS (device de implante cirúrgico ocular recarregaçe). A tendência é seguir o ritmo de 2021, quando a companhia investiu R$ 336 milhões em inovação no país, 15% a mais do que em 2020.

Segue aposta na Covid-19

Apesar das previsões de recuo com produtos relacionados à pandemia, a Roche Diagnóstica ainda mantém a aposta nesse nicho e entrou, inclusive, com pedido de aprovação do autoteste nasal. Carlos Martins, novo presidente da divisão no país, estima a liberação a partir da segunda semana de março. No ano passado, a área disponibilizou no Brasil 1,2 bilhão de testes e teve incremento de 26,5% em receita.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Covid-19 ataca DNA, danifica cérebro e pode causar perda de olfato persistente

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A perda de olfato ocasionada pela covid-19 é mais do que um sintoma simples: ela revela um dano no tecido cerebral causada pela doença, além de estar relacionada com outros efeitos neurológicos consequentes da infecção, como o chamado “nevoeiro cerebral”, dores de cabeça e até depressão.

A descoberta foi feita em um estudo liderado por pesquisadores da Universidade da Columbia e da escola de medicina da NYU Grossman e publicado nesta quarta-feira (2/2) na revista Cell.

Os cientistas descobriram que tanto o próprio Sars-Cov-2 quanto a reação imune que ele gera alteram o DNA das células e prejudicam a recepção das substâncias que se traduzem em odor pelos nossos neurônios. Isso porque o vírus próximo aos neurônios provoca uma avalanche de células imunes e células T, ativadas para combater a infecção.

Essa reação provoca a liberação de citocinas, que alteram a atividade genética. Ou seja, faz com que a capacidade das cadeias de DNA de formar interações que abrigam genes — que constroem o receptor olfativo — seja diminuída.

A descoberta foi feita a partir da análise de consequências moleculares causadas pela covid-19 em hamsters e em amostras de tecido olfativo retiradas de 23 autópsias humanas. Os pesquisadores descobriram que a infecção muda a arquitetura do organismo e, por ter acesso a células nervosas, os chamados neurônios, ele pode agredir o funcionamento do cérebro.

Nesse caso, a perda de olfato deixa de ser um sintoma em si e revela uma possível “danificação do tecido cerebral” e por aparecer “antes que outros sintomas”, deve ser levado a sério para observar se é necessário um tratamento neurológico do infectado, que pode sofrer consequências da covid longa, como a capacidade de pensar com clareza e até mesmo desenvolver um quadro depressivo.

“A descoberta de que o olfato depende de interações genômicas que se mostraram frágeis entre cromossomos tem implicações importantes. Se o gene é interrompido toda vez que o sistema imunológico reage ao vírus, o que interrompe os contatos de cromossômicos, a perda de olfato pode ser um “canário na mina de carvão”, que fornece sinais precoces de que o vírus está danificando o tecido cerebral e servir de alerta para o problema ser tratado o quanto antes”, declara Benjamin Tenoever, professor do Departamento de Microbiologia da NYU.

De acordo com os autores, a alteração genética causada pela covid-19 impede a restauração natural dos genes, já que a doença causa “uma interrupção mais duradoura na regulação cromossômica da expressão gênica”, que gera uma forma de memória nuclear na célula, e pode impedir a restauração do organismo, mesmo após a inativação do Sars-CoV-2. Por isso, a perda de olfato pode persistir, ou a percepção de cheiros pode ser alterada mesmo após o período de infecção.

“Nosso trabalho, além de fornecer a primeira explicação sobre o mecanismo da perda de olfato na covid-19, também sugere como o vírus pandêmico, que infecta menos de 1% das células do corpo humano, pode causar danos tão graves em tantos órgãos”, ressalta Benjamin.

Fonte: Jornal Correio Braziliense – DF

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Manaus ganha site para acompanhar estoque de testes para Covid em farmácias

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Na segunda quinzena de janeiro, a média diária de realização de testes rápidos saltou de 200 para 2 mil nas farmácias Referência no varejo farmacêutico do Norte brasileiro, o Grupo Tapajós inovou mais uma vez em seu atendimento à população de Manaus e demais capitais da região no que diz respeito ao avanço da variante.

O valor consta em um registro de preços, publicada no semana passada. Do valor total 334.400,00 – seria ômicron. Desta vez, a companhia criou um site específico para que o público possa acompanhar, em tempo real, os níveis dos estoques de testes para Covid nas redes de drogarias FarmaBem, Flexfarma e Santo Remédio.

Para saber onde encontrar e quantos cada loja dispõe é só acessar: farmabem.com.br/testecovid/. Na segunda quinzena de janeiro, a média diária de realização de testes rápidos saltou de 200 para 2 mil, o que levou o Grupo Tapajós a redobrar seus esforços para absorver a demanda da população nesse momento crítico em que vive o país. Entre as medidas adotadas está a ampliação do número de lojas e profissionais farmacêuticos para atendimento aos pacientes.

“De seis unidades, passamos a aplicar os testes em 30. Também reforçamos o contingente de mão de obra com o recrutamento de 30 farmacêuticos”, destaca a coordenadora farmacêutica da companhia, Sabrine Cordeiro. Além de novas contratações, cerca de 150 profissionais dos demais Pontos de Venda foram deslocados para atendimento ao público.

“Muito além da aplicação dos testes, procuramos aprimorar a orientação aos clientes para busca de atendimento médico, enquanto outra parte da equipe se dedica a tarefas como emissão de laudos e declarações de serviços farmacêuticos”, esclarece.

Já prevendo crescimento da demanda, o grupo adquiriu uma cota extra de 10 mil testes de antígeno no fim de dezembro, mas o montante foi insuficiente, por isso as negociações com fornecedores continuaram em janeiro e agora as lojas estão plenamente abastecidas. Atualmente, as empresas Basall, Celer, Eco Diagnóstica e Medlevensohn são as responsáveis por prover os exames disponíveis nas redes de drogarias da empresa “Vivemos um cenário absolutamente atípico, no qual convivemos com a resiliência da pandemia e a carência de insumos.

Mas estamos trabalhando para sustentar o nosso compromisso de atuar como um hub de saúde, assegurando o acesso e a adesão aos tratamentos”, enfatiza. Preços Mesmo com a alta demanda, o Grupo Tapajós também manteve o compromisso de não onerar os preços dos testes e apenas repassou o aumento de custo praticado pela indústria fornecedora.

O valor do exame de antígeno, por exemplo (o mais procurado por quem está com sintomas), saiu de R$ 58,99 para 75,99. Já o valor do teste de IGG/IGM permanece R$ 48,99. O Grupo Tapajós também está atento aos movimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Mais Lidas Conselheiro do TCE sus concurso da PM no Ama Provas estavam previsto acontecer neste domingo Manaus, Acre, Rio Branco Velho e municípios do Amazonas que diz respeito aos pedidos de registro de autoteste para a detecção da Covid-19.

O uso desse tipo de exame foi autorizado na última sexta-feira (28), após a diretoria colegiada da agência atender pedido do Ministério da Saúde e regulamentar os requisitos e procedimentos para que esse tipo de teste seja comercializado no país. Tão logo o produto esteja disponível ao mercado, as drogarias do Grupo Tapajós estarão aptas a disponibilizá-lo à população.

Fonte: Jornal A Crítica – AM

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Testes positivos da covid-19 têm leve recuo

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Número de testes cai novamente

O mês de janeiro terminou com recorde absoluto de testes positivos da Covid-19 nas farmácias brasileiras. Mas a última semana trouxe um alento ao apresentar o primeiro recuo no número de casos desde o fim de novembro.

Segundo os dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o volume de testagens chegou a 636.746 no período de 24 a 30 de janeiro, contra 740.707 da semana anterior. Do total de atendimentos, 269.245 (42,28%) pacientes tiveram resultado positivo. No intervalo entre os dias 17 e 23, foram confirmados 319.574 diagnósticos (43,19%).

A pesquisa leva em consideração os exames realizados em 4.722 estabelecimentos em 100% dos estados brasileiros e no Distrito Federal. “Essa redução pode representar um sinal de esperança, mas ainda estamos distantes do controle efetivo da pandemia. Afinal, seguimos acima do índice de 40% de positivados”, alerta Sérgio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Como parâmetro, a última queda nos casos ocorreu entre 22 e 28 de novembro. Na época, o contingente de infectados chegava a 8.169, o equivalente a 9,38% do total de testes. “Os casos cresceram quase sete vezes em janeiro na comparação com dezembro, que por sua vez viu o número de positivados triplicar em relação a novembro”, acrescenta Barreto.

testes Covid

No acumulado desde abril de 2020, as farmácias computam 15.256.611 testagens realizadas, com 3.437.002 diagnósticos de Covid-19 (22,53%) e 11.819.609 resultados negativos (77,47%).

Preços dos testes mantidos

Alvo de questionamentos da opinião pública e também de órgãos como o Procon, o aumento de preços dos testes não é uma realidade nas 26 redes associadas à Abrafarma. “Fizemos um levantamento com as empresas e algumas até reduziram o custo desde o ano passado, mantendo-os até hoje. Os preços são os mesmos há muitos meses. Acreditamos que esse é um compromisso importante que devemos manter com a população nesse momento, apesar da pressão de custos vinda de vários fornecedores”, finaliza Barreto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Pague Menos anuncia agenda ESG com 32 metas sustentáveis

Pague Menos anuncia agenda de ESG com 32 metas sustentáveis

“Uma solução completa de saúde que contribuirá significativamente para reduzir as desigualdades de acesso a uma vida saudável no Brasil”. Essa é a visão que norteia a agenda ESG que as Farmácias Pague Menos acabam de implementar. Por meio de três pilares – pessoas, meio ambiente e negócios –, a rede estabeleceu 32 metas sustentáveis para este ano, 2025 e também 2030.

“A promoção do acesso a medicamentos e serviços farmacêuticos já faz parte do nosso DNA. Mas de nada adianta uma empresa de sucesso se o entorno não estiver em boas condições. A estruturação de um programa de ESG nos dá respaldo para democratizar a saúde e criar uma rede multiplicadora de cidadania”, enfatiza Patriciana Rodrigues, presidente do Conselho de Administração.

Um dos compromissos previstos na agenda é o Clinic Farma Itinerante, com mais de 50 serviços clínicos e que tem como proposta levar atenção primária à população de baixa renda.

A Pague Menos firmou o objetivo de conquistar duas importantes certificações até 2030 – a ISO 45001, que atesta o alto nível de desempenho em Saúde e Segurança do Trabalho (SST); e a SA 8000, que reconhece práticas socialmente aceitáveis no local de trabalho.

A empresa também pretende ter 30% de seus 20 mil colaboradores dedicando um dia do ano ao trabalho voluntário. E a partir de 2025, 10% dos funcionários de lojas serão provenientes de cursos de desenvolvimento profissional oferecidos nas comunidades próximas. “Essas comunidades receberão investimentos correspondentes a 0,5% do nosso lucro líquido, a serem destinados para projetos de promoção da saúde integral. E devemos dobrar o percentual em 2030”, destaca.

Meio ambiente

Ainda em 2022, todas as unidades da Pague Menos serão abastecidas com energia renovável em até dois anos após sua abertura ou aquisição. Atualmente, 61% dos PDVs contam com energia renovável gerada a partir de 33 parques solares. E em 2025, ganhará vida a primeira Loja Verde, que funcionará como um polo de experiências sustentáveis para replicação nas demais unidades.

Diversidade e inclusão

A Pague Menos vem avançando na jornada ESG desde o ano passado, por meio da criação de uma área dedicada à diversidade e inclusão. Atualmente, 24% dos funcionários fazem parte do grupo formado por PCDs, pretos ou 50+. A projeção é, até 2025, ter 10% dos colaboradores acima de 50 anos e metade dos cargos executivos ocupados por mulheres. Em três anos, a companhia quer 15% dos cargos de liderança ocupados por pretos, porcentagem que pretende dobrar em 2030, quando também planeja alcançar 6% na contratação de PCDs.

A rede já conta com o certificado Women on Board (WOB), uma iniciativa independente apoiada pela ONU Mulheres, que reconhece empresas cujo Conselho de Administração tem pelo menos duas representantes do sexo feminino. Além das conselheiras Rosilândia de Queirós Lima e Manuela Vaz Artigas, a companhia é uma das poucas no Brasil a ter uma mulher na presidência do colegiado – a própria Patriciana Rodrigues.

“O ESG vai muito além de um conceito. Trata-se de um instrumento precioso para ampliar elos efetivos entre a sociedade e as empresas que integram o ecossistema farmacêutico e de saúde no Brasil”, acredita Patriciana.

Fonte: Redação do Panorama Farmacêutico


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Em mensagem ao Congresso, Bolsonaro pede aprovação da reforma tributária

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O presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso nesta quarta-feira (2), em mensagem na reabertura do ano legislativo, um novo pedido para que os parlamentares aprovem a reforma tributária. A demanda já tinha sido incluída na mensagem de 2021.

Bolsonaro leu a abertura do documento em cerimônia no plenário da Câmara dos Deputados, ao lado dos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“[…] Diversos projetos legislativos merecem atenção e análise do Congresso Nacional, neste ano de 2022, para a consecução dos programas e das políticas públicas em curso. Aqui, destacamos o da Portabilidade da Conta de Luz, o do Novo Marco Legal das Garantias e o da Reforma Tributária”, diz o texto lido pelo presidente da República.

Bolsonaro também incluiu trechos improvisados durante a leitura do documento. Defendeu as reformas trabalhistas que já foram aprovadas pelo Congresso nos últimos anos, se manifestou contra eventual revogação dessas regras, e também defendeu que o parlamento não aprove, nos próximos anos, regras de regulamentação dos meios de comunicação.

“Os senhores nunca me virão vir aqui nesse parlamento pedir para regulação da mídia e da internet. Eu espero que isso não seja regulamentado por qualquer outro poder. A nossa liberdade acima de tudo. Também nunca virei aqui para anular a reforma trabalhista aprovada por este Congresso. Afinal, os direitos trabalhistas continuam intactos no artigo 7º da Constituição. Sempre respeitaremos a harmonia e a independência dos poderes. Contamos uma vez mais com as senhoras e os senhores parlamentares para aprovação e a implementação dos projetos de que o Brasil precisa”, declarou, de improviso.

“Reafirmo, meus senhores: me sinto hoje parlamentar aqui também. Não deixemos que qualquer um de nós, quem quer que seja que esteja no Planalto central, ouse regular a mídia, não interessa por que, por qual intenção e objetivo. A nossa liberdade, a liberdade de imprensa garantida em nossa Constituição, não pode ser violada por quem quer que seja nesse país”, prosseguiu.

Pauta prioritária

Na mensagem lida em 2021, Bolsonaro apresentou uma “pauta prioritária” com oito projetos que seriam defendidos pelo governo junto ao Congresso. A lista incluía, além da reforma tributária, temas como a privatização da Eletrobras, a independência do Banco Central e o marco legal do saneamento.

Desta vez, a mensagem presidencial citou apenas três temas:

A mensagem apresentada ao Congresso não lista, nessa introdução, temas que vêm sendo defendidos pelo governo em outras ocasiões – a reforma administrativa e as alterações temporárias na tributação para combater a alta dos combustíveis, por exemplo.

Retomada no Legislativo

Nesta quarta, deputados e senadores encerram um período de 40 dias de recesso.

Na retomada dos trabalhos, alguns temas devem concentrar as atenções, entre os quais:

No caso dos combustíveis, de um lado, os governos estaduais, que decidiram manter congelado o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre os combustíveis, responsabilizam a Petrobras e o governo federal pela disparada dos preços aos consumidores.

Também devem entrar em pauta as discussões sobre a reforma tributária – proposta que não tem consenso entre a Câmara e o Senado – e sobre a agenda de costumes defendida pelo governo Bolsonaro.

A expectativa é que as votações ocorram até julho. Depois disso, Câmara e Senado devem ficar esvaziados.

Isso porque os parlamentares costumam ficar em suas bases eleitorais e priorizar as campanhas políticas, o que paralisa o trabalho legislativo.

Fonte: G1

Produção industrial volta a ter expansão, com crescimento de 29% em dezembro

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produção industrial brasileira cresceu 2,9% em dezembro, na comparação com novembro, na primeira taxa positiva desde maio, segundo divulgou nesta quarta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo do ano, o setor conseguiu fechar 2021 com um avanço de 3,9%depois de dois anos seguidos de perdas.

Frente a dezembro de 2020, a indústria recuou 5%, a quinta taxa negativa nessa base de comparação.

Apesar do resultado positivo em dezembro, o setor ainda se encontra 0,9% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,7% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011, destacou o IBGE.

Vale lembrar que o setor registrou queda de 1,1% em 2019 e um tombo de 4,5% em 2020.

Em janeiro de 2021, a produção industrial chegou a superar em 3,5% o patamar pré-pandemia, mas o setor passou a acumular uma sequência de perdas ao longo de 2021.

IBGE revisou o resultado de novembro, de queda de 0,2% para estabilidade (variação nula), após uma sequência de 5 meses consecutivos de queda na produção. De junho a outubro, a indústria acumulou perda de 3,3%.

“Em 2021, houve uma característica decrescente ao longo do ano, uma vez que houve ganho acumulado de 13% no primeiro semestre e, posteriormente, o setor industrial mostrou redução de fôlego. Os resultados positivos dos primeiros meses do ano tinham relação com uma base de comparação muito depreciada, já que em 2020 houve perdas bastante intensas para a indústria”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Os resultados de dezembro vieram acima das expectativas em pesquisa da Reuters de avanço de 1,5% na comparação mensal e de queda de 6% na base anual.

Na passagem de novembro para dezembro, 20 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Os destaques foram a produção de veículos (12,2%) e produtos alimentícios (2,9%). Por outro lado, entre as cinco atividades em queda, a de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,9%) exerceu o principal impacto negativo em dezembro de 2021.

Indústria fica estagnada no 4º trimestre

No quarto trimestre de 2021, o setor industrial ficou estagnado (variação zero) frente ao 3º trimestre. Já na comparação com os 3 últimos meses de 2020 houve queda de 5,8%.

A estabilidade no 4º trimestre frente ao 3º trimestre interrompeu, entretanto, 3 trimestres seguidos de retração.

Destaques do ano

No acumulado do ano, a indústria teve resultados positivos em 3 das 4 grandes categorias econômicas e em 18 das 26 atividades investigadas pela pesquisa, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (20,3%), máquinas e equipamentos (24,1%) e metalurgia (15,4%).

“É um ano em que a indústria cresce sobre um período de muita perda. Essa também é uma característica da atividade de veículos automotores, que, em 2020, teve acumulado no ano de -27,9%. Então ela segue o mesmo comportamento da indústria geral: cresce e fica no campo positivo, embora não tenha revertido as perdas do ano anterior”, destacou o gerente da pesquisa.

O setor automotivo foi fortemente afetado pela desarticulação das cadeias produtivas durante a pandemia de Covid-19. “Além do encarecimento dos custos de produção, houve desabastecimento das plantas industriais, caracterizada pela falta de insumos e peças para a geração do bem final. A produção dos automóveis ficou marcada pelas paralisações das plantas industriais ao longo de 2021”, lembrou Macedo.

Do lado das quedas, a principal influência no total da indústria foi registrada por produtos alimentícios (-7,8%), pressionada, em grande parte, pela menor fabricação dos itens açúcar cristal.

Entre as grandes categorias econômicas, o maior avanço foi na produção de bens de capital (28,3%). Os segmentos de bens intermediários (3,3%) e de bens de consumo duráveis (1,9%) também assinalaram crescimento no ano, mas ambos com avanços abaixo da média da indústria. O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) foi o único que encolheu, pressionado, principalmente, pela menor produção vinda do setor de produtos alimentícios.

Repercussão e perspectivas

“O forte crescimento do mês e a estabilidade do indicador no trimestre colocam um viés positivo em nossa projeção de queda de 0,1% no PIB do último trimestre de 2021. A surpresa positiva, porém, ainda não apaga o cenário desafiador para a indústria nos próximos meses”, avaliou Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco Modalmais.

Para 2022, há expectativas de alívio gradual nos gargalos na cadeia de oferta global, bem como um movimento de reabastecimento de estoques, embora a retomada ainda deva ser fraca.

As incertezas relacionadas ao aumento nos casos de Covid-19 e dinâmica da pandemia, a alta acelerada da taxa básica de juros para conter a inflação e o desemprego ainda elevado têm pesado sobre as perspectivas sobre o ritmo da atividade produtiva quanto sobre a evolução da demanda.

Os economistas do mercado financeiro projetam um avanço de apenas 0,30% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022, bem abaixo da média global, segundo o boletim Focus do banco Central. Já a expectativa para a taxa básica de juros da economia é de que a Selic encerrará 2022 em 11,75% ao ano, o que pressupõe novas elevações.

Fonte: G1

Dólar opera em alta após elevação da taxa de juros

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O dólar opera em alta nesta quinta-feira (3), após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidir elevar a taxa Selic de 9,25% ao ano para 10,75% ao ano, dentro do esperado pelo mercado.

Às 9h27, a moeda norte-americana subia 0,29%, cotada a R$ 5,2905. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, o dólar fechou estável, a R$ 5,2754. Na parcial do mês, tem queda de 0,57% e no ano acumula baixa de 5,37% frente ao real.

Cenário

 

Com a elevação da Selic para 10,25% ao ano, a taxa básica de juros do país voltou ao patamar de dois dígitos pela primeira vez em quatro anos e meio.

De acordo com projeções de analistas do mercado financeiro, a Selic deve voltar a subir em março, para 11,75% ao ano, mas parte dos analistas avaliam que a taxa ainda pode superar o patamar de 12%.

Juros mais altos no Brasil são amplamente vistos como positivos para o real, uma vez que elevam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico e tendem a ser um ponto a favor do fluxo de capital estrangeiro ao país.

Com a Selic a 10,75%, o Brasil passou a ter maior taxa mundial de juros reais (descontada a inflação) projetada para 12 meses, segundo ranking da Infinity Asset Management.

Vale lembrar, porém, que juros mais altos encarecem o crédito, o que prejudica o crescimento do consumo da população e dos investimentos produtivos. Dessa maneira, impacta negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda.

Na cena externa, as bolsas globais recuavam nesta quinta após os resultados decepcionantes das empresas líderes do setor de tecnologia e enquanto os operadores aguardam mais pistas sobre o ritmo do aperto monetário nos Estados Unidos.

No Reino Unido, o banco central britânico elevou os juros de 0,25 para 0,5% ao ano nesta quinta-feira, com a instituição alertando que a inflação chegará em breve a mais de 7%.

Com a nova alta da Selic, o Brasil passou a ter a maior taxa mundial de juros reais, isto é, quando se desconta a perda pela inflação, segundo ranking da Infinity Asset Management.

A projeção do mercado para a inflação de 2022 está atualmente em 5,38%. Tal perspectiva aumenta a atratividade do Brasil para o investidor estrangeiro.

Vale lembrar, porém, que juros mais altos encarecem o crédito, afetando o consumo da população e os investimentos produtivos. Dessa maneira, impacta negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda.

Fonte: G1

Polícia Federal deflagra operação de combate à adulteração de medicamentos

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (02/02/2022), a segunda fase da denominada OPERAÇÃO MUTARE, visando desarticular associação criminosa voltada para a prática de crimes contra a saúde pública.

Veja também: Três medicamentos integram clube dos bilionários no Brasil

O grupo criminoso era responsável pelo fornecimento e venda de produtos adulterados destinados ao emagrecimento. Os produtos eram vendidos como suplementos alimentares contendo apenas componentes de origem natural, mas tal fato não ocorria na realidade.  A adulteração dos medicamentos já havia sido comprovada na primeira fase da Operação Mutare, deflagrada em julho de 2020. Após a análise dos materiais apreendidos, foi possível chegar aos fornecedores dos medicamentos.

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Foram cumpridos 08 Mandados de Busca e Apreensão nos municípios de Porto Velho/RO, Indaiatuba/SP, Uberlândia/MG, Goiânia/GO e Bela Vista do Goiás/GO, expedidos pela 1ª Vara Criminal em Porto Velho/RO.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, venda de produto adulterado destinado a fins terapêuticos e medicinais e lavagem de capitais (artigos 273 e 288 do Código Penal, bem como artigo 1º da 9.613/1998), cujas penas máximas somadas chegam a 28 anos.

O termo “MUTARE” faz alusão ao modus operandi utilizado pelo grupo criminoso na prática dos delitos sob investigação, consistente em adulterar os medicamentos.

Fonte: Tudo Rondônia