Em Simple Organic, o início da expansão externa

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Em cinco anos, a startup catarinense tem um ícone de beleza nacional em branco, chamou a atenção da gigante Hypera e começou a se expandir pelo mundo nos Estados Unidos.

Foi em uma edição da São Paulo Fashion Week, também em 2017, que a startup catarinense Simple Organic entrou no mercado com uma linha de maquiagem biológica. A fundadora Patricia Lima conhecia bem o mundo da moda onde trabalhou como representante artística por 8 anos. Com o nascimento de sua filha Maya, ele procurou adotar para dar uma contribuição para ‘um mundo mais seguro’, mas naquela época ele não se colocou no setor em casos aplicáveis em termos de sustentabilidade.

Olhando para a Europa e os Estados Unidos, no entanto, ele descobriu que a boa aparência em branco estava explodindo. Honest, através da atriz norte-americana Jessica Alba, por exemplo, já era um fenômeno com cosméticos em branco e tecidos crus sem animais em 2016. Ela para vender seu escritório e investir na criação do Simple, expandindo-se em Milão e gerando peças de maquiagem no Brasil. Fórmulas orgânicas, sem parabenos, geleia de petróleo e afins.

A compra imediata e o comprometimento dos consumidores da Geração Z chamaram a atenção da gigante Hypera Pharma, que adquiriu participação majoritária na empresa no ano passado. A farmacêutica, que registrou vendas de R$ 4,3 bilhões até setembro de 2021 e está avaliada em R$ 18,9 bilhões, incorporou o Simple em sua divisão de dermocosméticos, também integrada pela Mantecorp, que tem a Episol como uma de suas marcas mais proeminentes, e a Bioage.

Completando seu primeiro ano no portfólio da organização farmacêutica Hypera, a Simple inicia em fevereiro sua expansão no exterior nos Estados Unidos com 20 de seu cardápio de cosméticos orgânicos, veganos, naturais, sem crueldade e sem gênero. A estratégia começa com as vendas em seu próprio e-commerce, a fim de medir o interesse dos norte-americanos na ‘beleza limpa’ brasileira.

As marcas ‘clean good looks’ são aquelas cujos produtos são baseados na combinação de funcionalidade e fitness (tanto do quadro quanto do planeta). É o setor de dinamismo máximo em boa aparência em todo o mundo hoje, estimado em US$ 24 bilhões até 2024, segundo a consultoria Statista. Ansiosas por manter seus portfólios atualizados diante das demandas das novas gerações, as principais equipes do setor têm se aproximado dessas marcas, como a Hypera tem feito com o Simple.

As novas marcas de boa aparência branca em geral nasceram virtuais e com premissas semelhantes à sustentabilidade. Em 2019, o Grupo Shiseido comprou a jovem americana drunk elephant favorita por US$ 845 milhões, enquanto a Unilever, que já era dona da marca de nicho, Ren, comprou a Tatcha por US$ 500 milhões.

A Simple Organic chega aos Estados Unidos através de um mercado onde, ao contrário do Brasil, o ‘look inteligente em branco’ já está bem estabelecido. Um termômetro inteligente da importância dessa categorização para quem compra cosméticos é que o site americano da Sephora, gigante de distribuição cosmética do grupo LVMH, conta entre as categorias de produtos o setor ‘branco’, produtos transparentes em sua formulação, a origem dos tecidos crus e a ausência de ingredientes nocivos, e o ‘planeta branco positivo’, com as ‘marcas em branco mais ambiciosas do projeto para substituir o aspecto inteligente da paisagem e da Terra para melhor’.

No Brasil, em 2021, o Simples faturou R$ 39 milhões, superando a meta de R$ 34 milhões estabelecida em novembro. Cresceu ao criar um mercado de boa aparência em branco, juntamente com marcas de varejo mais nichos, como Sallve e Care Natural Beauty.

O acesso da Hypera foi decisivo para que o Simples saísse do nicho das redes sociais da Geração Z e garantiu um incentivo à expansão para além do virtual, alcançando 25 franquias, 3 pontos de venda próprios e muitas farmácias, canal que leva o Simples na jornada de uma de suas irmãs na divisão dermocosmética, Mantecorp (que tem a Episol como seu carro-chefe).

A Hypera tem participação majoritária na Simple Organic, mas a extensão do trecho foi revelada ao mercado. A fundadora, Patricia Lima, trabalha na empresa como CEO, de onde define as jornadas do Simple ao ritmo das startups, embora em uma casa de SA. O horizonte de suas folhas de preparação, diz o executivo, nunca ultrapassa os 3 meses, uma novidade para a clássica estrutura farmacêutica.

‘Antes de fechar com a Hypera eu estava conversando com vários fundos, que só mostravam planilhas com projeções de expansão. Na Hypera, também descobri mulheres no conselho de diretores. E eles me perguntaram quais eram meus sonhos para a marca. Respondi que procurei democratizar a beleza fitoterápica, procurei dinheiro para investir em sustentabilidade e inovar. Apostam na minha gestão’, diz Patrícia, que descreve seu gosto pela liderança como ‘sensorial e intuitivo’.

Como explicou o CEO, o controle feminino em essência – tão raro quanto o próprio estilo de vida das mulheres no ponto das corporações, apenas 3,5% do total, segundo a BR Rating. No mundo das startups, os números não são mais animadores. O conhecimento do Banco Mundial mostra que, em países emergentes, apenas 11% das corporações que baixam financiamento são lideradas por mulheres. E quando conseguem se financiar, o valor que eles alcançam é, em média, 65% menor do que o que é confiado aos empresários homens.

O ceo da Simple diz que ela está comprometida em converter números de unidades. ‘Meu propósito para 2022 é organizar melhor meu tempo para que eu possa me dedicar a ser um investidor anjo para outras mulheres. Preciso ser aquela mulher que apoia as mulheres. Temos muito conhecimento que mostra que quanto mais conselheiros houver nos conselhos, maiores são as chances de sucesso de uma empresa.

Patricia ilustra seu gosto por combinar instinto com números com uma reposição dos planos de acesso dos EUA. O plano inicial de começar a ser vendido em novembro, com apenas os vendedores mais produtivos, seis ou sete peças das 85 no portfólio.

‘Eu me senti desconfortável com isso, e um tempo antes de enviar os produtos, eu substituí meus planos. Se eu olhasse as planilhas, teria saído como estávamos. Mas ouvi meu instinto e optei pela progressão de um mapa de produtos que conta a história da marca, que mostra quem é o Simple. Então eu pensei que nós íamos pegar 20 peças e adiar o início das vendas até fevereiro.

Os americanos encontrarão produtos de cuidados faciais, óleos e boca, incluindo óleos faciais de andiroba, copaiba e patauá, e respostas de remédios veganos e super tecnológicos como ácido glicólico, niacinamida e o ‘retinol like’. A variedade de produtos que chamam os ingredientes da primeira linha foram criados para trazer a história de um logotipo capaz de fornecer uma solução completa para quem procura cuidados à base de plantas.

Para ela, seguir o sentimento é, os números como equipe para tomar decisões que também são guiadas através de objetivos de longo prazo, sonhos e autoestima. ‘Se der errado, acho que encontrarei uma solução. Você não pode esperar por certezas, o Brasil é uma posição que nunca te dá certezas.

Uma das situações mais exigentes do Simple para os próximos anos é fortalecer ainda mais suas políticas de crescimento sustentável. O logotipo é sobre ser ‘o mais sustentável possível’, mas a preferência da empresa por impacto positivo agora enfrenta dificuldades na origem e viabilidade de fórmulas e insumos seguros. Patrícia explica que para a embalagem, por exemplo, há pouquíssimas características recicláveis no Brasil.

‘Não basta um pacote ser feito de tecidos recicláveis, estamos comprometidos com o ato de reciclagem. Por exemplo, há embalagens recicláveis que são coloridas. No entanto, é muito complicado localizar quem recicla tecidos com pigmentos, por isso não podemos usá-los. Isso acaba atrasando alguns lançamentos’, diz o CEO.

‘Nós expandimos com a equipe R

* Ao contrário do que foi publicado, a Simple Organic relata que o novo plástico evoluiu com a geração chinesa e que ‘se torna alimento de peixe’ continuará em embalagens como sacos. As garrafas do produto adotam outros plásticos verdes sem essa propriedade.

Griselli, que é o diretor de lucros da empresa desde julho de 2019, tem sido o principal convocado para atualizar Labriola, que se tornou CEO da Telecom Italia, como parte de uma oferta bilionária no valor do fundo KKR.

A Méliuz lança um novo aplicativo que virá com uma conta virtual, um novo cartão de crédito próprio e investimentos em bitcoin incorporados ao serviço de compras. Fundador e CEO Israel Salmen explica por que não precisa ser ‘outro banco virtual’

Em troca verbal com Cesar Antonelli, diretor executivo de operações locais do logotipo, o Credit Suisse destaca o plano da cadeia alimentar mexicana de aumentar o número de pontos de venda no Brasil, mas enfatiza a necessidade de trabalhar em questões como margens de entrega e construção de logotipos.

A empresa lançará um serviço de vendas do WhatsApp, fará entregas em 15 minutos, remodelará a rede de supermercados e abrirá novas lojas. Sem o ‘peso’ do Extra, teremos que provar ao mercado que ele pode decolar. CEO Jorge Faisal aponta seu plano

A ‘economia doméstica’, a presença de marcas na esfera doméstica dos consumidores e o ‘prazer em todos os lugares’, que consiste em entreter e divertir os clientes, são as novas situações exigentes para as empresas. Consultor Carlos Ferreirinha explica os motivos

Eles recuperam videiras antigas em uma região afetada por um terremoto na década de 1930 e geram vinhos. Gonzalo Guzmán, Pedro Parra e François Massoc estão entre os visionários que salvam o além da região de Itata

Com uma costa marítima muito mais longa que a da Espanha, o país ainda resiste ao ecolabel da Bandeira Azul, que tem atraído viajantes e investidores de todo o mundo.

O documentário ‘Tiktok, Boom’, uma das atrações do Festival de Sundance, analisa como o aplicativo chinês eclipsou o Facebook, Twitter e Instagram, encaixando-se na quintessencial rede social da Geração Z.

Pouco conhecido do público em geral, o empresário e cafeicultores Paulo Prado testou sua reputação na elite paulistana para viabilizar economicamente a ocasião que impacta o cenário cultural brasileiro há cem anos. Mário de Andrade cometeu macunaíma

Com um modelo inegável, entregando pão para a casa dos clientes e criando estruturas leves, a empresa planeja ter sucesso em 140 jogos até 2024.

O banco acelera suas atividades em 2021 e alcança o resultado mais produtivo de sua história graças a uma série de projetos focados na experiência do visitante

O PicPay já é uma das marcas mais conhecidas do país, mas agora é a hora de mostrar aos brasileiros todo o seu potencial. Saiba como a empresa vai usar uma nova cruzada com o slogan ‘Incomum’ e o BBB para isso

Lançada no final de 2021, a escola de educação continuada da Avenue oferece cursos de assinatura voltados para o segmento de investimento estrangeiro. Esse é mais um passo através da empresa para facilitar ativos estrangeiros.

A empresa contratou mais de 1. 000 profissionais para a caixa de geração em 2021, com 800 previstos para chegar em 2022. O objetivo: tornar a XP a instituição financeira mais valiosa e bem sucedida da América Latina em três anos.

Com uma proposta ‘gnóstica’ que integra todos os canais de captura (PSPs), o SiTef da Fiserv revolucionará a automação comercial de varejo com a aceitação da Pix em 2022

Atualmente, 99% dos serviços públicos do país, como registro de empresas, certidões de nascimento e pagamentos, estão disponíveis online. A alta conectividade gera ganhos para o PIB e ajuda os cidadãos a ter mais tempo livre.

Opinião daqueles que dominam questões econômicas.

Fonte: Nas Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/simple-organic-abre-sua-loja-carbon-friendly-para-venda-de-marcas-parceiras/

EMS e PUC-Campinas oferecem curso de extensão gratuito com foco em Medical Affairs

Como forma de compreender profundamente as novas necessidades e percepções dos pacientes e atuar na gestão científica, a EMS – maior laboratório farmacêutico no Brasil – lança em parceria com a PUC-Campinas, o curso ‘Medical Affairs: Dos Conceitos à Estratégia dos Negócios’. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site até o dia 4 de fevereiro. São 30 vagas disponíveis.

Veja também: Grupo NC, controlador da farmacêutica EMS, abre inscrições para Programa de Trainee 2022

O curso é gratuito e terá início no dia 4 de março, com aulas presenciais na sede da farmacêutica, em Hortolândia (SP). Serão quatro meses de aulas, com quatro horas semanais (às sextas-feiras, à tarde). As disciplinas serão ministradas por profissionais da EMS, da PUC-Campinas e do mercado. Ao final do curso de extensão, o aluno receberá um certificado expedido pela PUC-Campinas.

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De acordo com Roberto Amazonas, diretor médico-científico e de portfólio da EMS, os participantes desenvolverão conhecimento técnico-cientifico em contexto multidisciplinar e com visão integrada na área de Medical Affairs, de modo que conheçam a estrutura do departamento médico na indústria farmacêutica. ‘É uma oportunidade de se especializar e trilhar uma carreira de sucesso neste segmento. O mercado demanda cada vez mais gestores científicos que possam captar as necessidades de novos produtos e tratamentos para a sociedade’, ressalta.

Os alunos serão selecionados a partir de análise de currículo, carta de intenção e vídeo de apresentação pessoal e profissional de 3 minutos. Poderão se inscrever formados da área da saúde, que estejam ou não cursando residência médica, pós-graduandos ou pós-graduados (mestrado, doutorado e pós-doutorado) da área da saúde.

Será disponibilizado transporte aos interessados, tendo como ponto de saída e de retorno o Campus II da PUC-Campinas. Os candidatos aprovados receberão orientações a respeito dos protocolos sanitários de segurança contra a COVID-19 a serem seguidos durante todo o período do curso. Para conhecer o conteúdo programático e obter mais informações, o candidato pode acessar o site do processo seletivo.

Segundo ano de parceria

Em 2021, EMS e PUC-Campinas também promoveram conjuntamente, de forma gratuita, no segundo semestre, o Curso de Extensão Universitária ‘Pesquisa Clínica: dos conceitos à estratégia dos negócios’. O tema pesquisa clínica já vinha ganhando os holofotes globalmente e sendo bastante discutido, demonstrando o quanto essa área é fundamental para o desenvolvimento de novos medicamentos e de mais opções de tratamento para o benefício da população. Ao todo, foram cinco meses de curso e 20 encontros, finalizados em dezembro, com 30 vagas disponíveis.

Serviço

Curso: Medical Affairs: Dos Conceitos à Estratégia dos Negócios (Gratuito)

Quem oferece: EMS e PUC-Campinas

Inscrições: até 4 de fevereiro

Período de aulas: 04/03/2022 a 24/06/2022

Período de seleção: 07/02/2022 a 18/02/2022

Carga horária: 60 horas/aula

Aulas: sextas-feiras, das 13h às 17h.

Mais informações: https://educacional.puc-campinas.edu.br/processo-seletivo/postagem?id=204

Sobre a EMS

A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado há 16 anos consecutivos, pertence ao Grupo NC. Com 58 anos de história e mais de cinco mil colaboradores, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano com a sua controlada Vero Biotech, localizada em Atlanta, Geórgia (EUA), por meio da qual a EMS obteve em 2019 a aprovação de seu primeiro produto revolucionário, fruto de inovação radical, submetido à FDA (EUA), posicionando o laboratório como uma empresa inovadora no mercado global. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental, em genéricos de alta complexidade e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em Jaguariúna (SP); em Brasília (DF); em Hortolândia (SP), onde funcionam o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; e conta também com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo. Na Sérvia, possui a farmacêutica Galenika, adquirida em 2017 como parte do processo de internacionalização da companhia. A EMS exporta para 55 países e tem, na Itália, o laboratório de pesquisas MonteResearch. A empresa mantém um histórico consistente de iniciativas sociais, culturais, ambientais e esportivas dentro e fora do país como uma forma concreta de também promover saúde e qualidade de vida.

Sobre a PUC-Campinas

Uma das sete pontifícias universidades brasileiras, a PUC-Campinas é uma das mais tradicionais instituições de ensino do País e completou 80 anos de atividade em 2021. Formou mais de 200 mil profissionais de destaque nas mais diversas áreas e atualmente tem cerca de 60 cursos de graduação, 10 de mestrado e três de doutorado.

A Universidade está consolidada como uma das principais instituições de ensino superior do Brasil. Uma série de rankings nacionais e internacionais, entre os mais respeitados do mundo, tem colocado a Universidade entre as de maior destaque na qualidade de ensino, sustentabilidade, pesquisa, inovação

É a primeira instituição de ensino privada de São Paulo e a terceira do Brasil com maior número de cursos 5 estrelas no ranking do Guia da Faculdade 2020, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo e a melhor particular do interior do estado pelo RUF (Ranking Universitário da Folha) 2019 e pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS).

No UI GreenMetric World University Ranking 2020, que avalia as universidades mais sustentáveis ecologicamente, a PUC-Campinas apareceu entre as mais responsáveis do mundo. Ela é uma das seis mais bem avaliadas no estado de São Paulo.

A Instituição também está entre as com os maiores percentuais de pesquisadoras beneficiadas com bolsas, segundo dados da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O ranking foi realizado pela Revista Quero, especializada na área de educação e em avaliações universitárias, a partir de informações do Censo da Educação Superior de 2018, divulgadas no final de 2019 pelo Ministério da Educação (MEC).

Fonte: JorNow

Brasil pode ter crescimento de 6,5% em valor no consumo dentro do lar em 2022

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Em 2020 o consumo global da cesta de bens de consumo massivo (FMCG) apresentou um crescimento quatro vezes maior do que em 2019, chegando a 10%, o equivalente a US$220 bilhões. Esse aumento foi impulsionado pelo consumo dentro do lar, num momento de isolamento social na pandemia de COVID-19, e a América Latina foi a região que mais sentiu o impacto.

Novo relatório global Omnichannel da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, que acaba de ser lançado, revela que o mundo já está voltando às tendências de comportamento de compra de bens de consumo massivo do período pré-pandemia, registrando ritmo mais lento no desempenho das vendas de alimentos para consumo domiciliar, com crescimento de apenas 0,8% até setembro de 2021.

Apesar dessa desaceleração, as vendas permaneceram 8,4% maiores do que antes da COVID-19 e os canais de compra que performaram positivamente de janeiro a setembro do ano passado, em comparação ao mesmo período de 2019 foram comércio eletrônico e atacarejo.

Ao contrário dos países europeus, Brasil e México tiveram crescimento positivo em valor no consumo dentro lar, com variações de 9% e 10% respectivamente do 1o ao 3º trimestre de 2021 em comparação ao ano anterior, o que pode ser explicado pela inflação dos preços dos alimentos e bebidas. Espanha e Reino Unido, por exemplo, tiveram desempenhos negativos de 7% e 5% no mesmo prazo.

As cestas mais beneficiadas globalmente dentro de casa ano passado foram as de bebidas, lácteos e higiene e beleza, em decorrência do retorno à vida social com o avanço da vacinação no mundo. Alimentos tiveram declínio no In Home, porém, apresentaram incremento fora do lar.

Com relação ao desempenho de canais de venda, o comércio eletrônico ainda cresceu ano passado, mesmo com a volta das pessoas às ruas, mas em ritmo mais lento, representando 13,4% das vendas globalmente entre janeiro e setembro de 2021, enquanto os hipermercados e supermercados perderam participação em cerca 1% em comparação com 2020.

Em todos os países as vendas de bens de consumo massivo via e-commerce desaceleraram no último ano com o avanço da imunização, exceto na China, que, surpreendentemente, viu um salto de 22,5% de share de mercado no 1° trimestre de 2021 para 28,6% no 3° trimestre. Em termos de penetração do comércio online, o destaque foi o Brasil, que passou de 4% em 2019 para 13% em 2021, devido à conquista de clientes fiéis a esse canal, atingindo a marca de 13% de compradores online dizendo ter usado o e-commerce para adquirir alimentos e bebidas ao menos 6 vezes durante 2021 e 19% deles afirmando ter comprado por esse canal de 3 a 5 vezes no mesmo ano, contra 12% em 2019.

Com base nos dados coletados até o 3o trimestre de 2021, num momento em que taxas de contágio estavam baixas, a Kantar previa um crescimento de 6,5% em valor no consumo dentro do lar em 2022 no Brasil, atrás apenas da Indonésia (7,6%). Países europeus e China manteriam estabilidade, com menos 1%. A confirmação do desempenho do setor, no entanto, vai depender da evolução das taxas de transmissão de COVID-19 ao longo do ano.

O estudo mostra que o comportamento de consumo voltou ao normal mais rápido do que o esperado, com o consumo fora de casa mostrando sinais de recuperação, o canal e-commerce já experimentando uma desaceleração na maioria dos países pesquisados, e o mercado de bens de consumo massivo se mantendo estável em 2022 num cenário de taxas de contágio controladas . Isso significa que as empresas devem começar a repensar suas estratégias de vendas para este ano e devem ter a capacidade de redirecioná-las rapidamente de acordo com a evolução da pandemia.

O relatório Omnichannel da Kantar contemplou sete países: Reino Unido, França, Espanha, China, Indonésia, Brasil e México, representando 29% da população mundial e trazendo dados sobre consumo atualizados até setembro de 2021.

Sobre a Kantar

A Kantar é líder global em dados, insights e consultoria. Atuamos em mais de 90 mercados e somos a empresa que mais entende como as pessoas pensam, sentem, compram, compartilham, escolhem e veem. Ao combinar nossa experiência sobre o conhecimento humano com tecnologias avançadas, ajudamos nossos clientes a entender as pessoas e inspirar crescimento.

Fonte: Jornal Web Digital


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Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/pague-menos-anuncia-agenda-de-esg-com-32-metas-sustentaveis/

 

Como ficam os testes tradicionais com a chegada do autoteste?

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Na semana passada, a Anvisa aprovou a liberação dos chamados autotestes para COVID-19. Apesar de a utilização de autotestes vir em um momento de alta demanda de buscar por testes para identificação do coronavírus, uma vez que, segundo as informações divulgadas pela Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA), que apontou crescimento de 44% em um intervalo de duas semanas, ainda existem algumas dúvidas sobre como os dados gerados a partir desta ação serão reportados para controle epidemiológico e, além disso, preocupa o fato de a medida não ser atrelada a uma estratégia de testagem ampla da população.

Neste momento, é importante lembrarmos que além da novidade do autoteste, já existem outras duas opções para detecção do vírus, que já são utilizadas desde do início da pandemia: o RT-PCR (sigla em inglês que quer dizer Transcrição Reversa seguida de reação em Cadeia da Polimerase) e o Teste de Antígeno, ambos são fortemente indicados para identificação.

Autoteste

O autoteste para Covid-19 é um exame de antígeno realizado pela própria pessoa em sua casa por meio da coleta do material no nariz com cotonete ou por saliva. A rapidez do resultado pode ser explicada pelo mecanismo utilizado pelo teste para identificar ou não a presença do vírus nas amostras.

‘A chegada do autoteste e essa é uma boa notícia no que tange seu estímulo a uma cultura de testagem espontânea mais frequente na população. Porém, seria muito importante que todo o portfólio de testes disponíveis fosse devidamente posicionado dentro de um plano de testagem ampla da população, preferencialmente coordenado com a vasta rede de laboratórios públicos e privados do país, e que leve em conta as características técnicas dos diferentes testes disponíveis para as pessoas sintomáticas e assintomáticas. Ainda é tempo de assumir o controle da pandemia no Brasil, com os vários exemplos bem sucedidos ao redor do mundo, sabemos que é possível’, comenta Eduardo Razza, Doutor em Biotecnologia e Farmacologia e Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Thermo Fisher Scientific no Brasil.

RT-PCR

O RT-PCR consiste em um método laboratorial de diagnóstico molecular, ou seja, que detecta a presença do material genético do vírus. A amostra utilizada é obtida da mucosa das vias respiratórias. Ele é considerado o método padrão ouro, ou seja, o melhor e mais indicado para diagnóstico da COVID-19 e suas variantes, podendo detectar o vírus nos primeiros dias após o indivíduo o contrair, mesmo sem apresentar sintomas. Os testes RT-PCR apresentam sensibilidade maior que 95% e especificidade maior que 99%, sendo que o resultado pode sair em três horas, a partir do início da análise da amostra.

Este tipo de teste é ideal quando:

São necessários resultados precisos e com alta confiabilidade.

Para a testagem diagnóstica e de vigilância da população.

Em casos de pessoas assintomáticas.

Caso o paciente apresente sintomas e um resultado negativo do Ag-RDT. Nesta situação, recomenda-se que se faça um teste de RT-PCR para confirmar.

Teste de antígeno ou Ag-RDT

Os testes de antígeno ou Ag-RDTs detectam a presença do antígeno viral e deve ser utilizado na fase inicial ou ativa da doença. Isto é, deve ser feito no momento que aparecem os primeiros sintomas, preferencialmente entre o 3º e o 6º dia após a exposição ao vírus.

Este tipo de teste é considerado útil quando:

São necessários conveniência e velocidade para determinar rapidamente se uma pessoa pode estar com o vírus.

Para os contextos de testagem no local de atendimento e triagem de grupos de alto risco, sendo não recomendado para populações assintomáticas.

Ideal para alcançar regiões mais distantes, de difícil acesso a uma rede de laboratórios.

Fonte: Diario do Ribeira

 

Veja Também:https://panoramafarmaceutico.com.br/farmacia-reduzir-dependencia-de-testes/

Farfetch entra para o mercado de beleza

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Nesta última sexta-feira (28), a Farfetch – que já é líder global na indústria da moda de luxo – anunciou a compra da varejista de beleza norte-americana Violet Grey, estendendo seus horizontes para o mercado de beauté. Já neste ano, o e-commerce irá expandir o setor e começará a comercializar também produtos de beleza. A aquisição oficial acontece antes do lançamento da linha de beauté da plataforma, no qual está prevista para acontecer no segundo semestre de 2022.

‘Nosso produto e? confianc?a, e conquistamos essa confianc?a simplesmente fazendo parcerias com aqueles que sa?o os melhores no que fazem. Este e? o nosso ingrediente na?o-ta?o-secreto: trabalhar com os melhores especialistas em beleza para selecionar as melhores marcas, e servir uma comunidade de clientes que concordam com a noc?a?o de que apenas o melhor serve”, afirma Cassandra Grey, fundadora da Violet Grey, além de que também atuará como consultora global de beleza para a plataforma Farfetch Marketplace.

A aquisição da Violet Grey traz para a Farfetch a experiência e o conhecimento de normas, métodos e procedimentos do setor de beauté. A partir desse novo passo, as empresas também planejam oferecer aos seus clientes uma ótima experiência ao conhecer e comprar produtos de luxo, além de poder ter acesso às informações e dicas de especialistas em cosméticos e maquiagem, a qualquer momento.

“Seremos capazes de mostrar aos nossos clientes uma junc?a?o imersiva entre moda e beleza, aproveitando nossos meios de inovac?a?o para oferecer recursos interessantes para eles.”, diz Stephanie Phair, Chief Costumer Office da Farfecth. Acerca das estratégias da empresa em fazer parte do universo de beleza de luxo – avaliado em mais de 69 bilhões de dólares -, ela continua: “A Farfetch reunirá marcas globais e de nicho para transformar a experiência do varejo de beleza, criando um ambiente que oferece beleza sem fronteiras.”

Fonte: R7 Notícias

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/conheca-a-mboom-a-marca-que-revolucionou-o-mercado-da-beleza/

Biocurativo feito em impressora 3D é o futuro para tratar queimados

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A impressão 3D é uma das tecnologias mais comentadas nos últimos anos e se tornou tendência na produção de itens como óculos de sol e até na construção de uma casa. As possibilidades foram sendo exploradas até chegar a bioimpressão, que permitiu a criação de biocurativos feitos de pele artificial e que estão sendo desenvolvidos para ajudar nos tratamentos de pessoas com queimaduras.

Uma queimadura de 3º grau, por exemplo, atinge diferentes camadas da pele, como derme, epiderme e até hipoderme, o que dificulta o processo de cicatrização e favorece o surgimento de infecções.

Ana Luiza Millás, fundadora e diretora de pesquisa da 3DBS, startup brasileira especializada em bioimpressão, explica que o uso de células dos pacientes em um biocurativo 3D pode acelerar o processo de recuperação e reduzir o índice de rejeição de outros fármacos, como pomadas.

‘A gente pega células humanas da pele, que são fibroblastos, melanócitos e queratinócitos, carrega no cabeçote da bioimpressora e o equipamento vai reconstruir esta pele camada por camada’, explica Millás.

Os biocurativos, que não necessariamente são materiais feitos a partir da bioimpressão, já são usados na Europa e nos Estados Unidos. Entretanto, o alto valor na conversão do dólar para o real, além das barreiras alfandegárias, dificultam a importação desses produtos.

Millás destaca que a 3DBS trabalha no desenvolvimento de uma pele artificial que poderá ser utilizada por hospitais especializados em pacientes com queimaduras. Porém, para chegar ao uso médico, a nova tecnologia precisaria passar por uma série de fases, como testes dos curativos feitos em impressora 3D em animais e também a elaboração de uma logística.

Como funciona uma impressora 3D?

As impressoras tradicionais instaladas em casas e escritórios são alvo da ira dos usuários, que por muitas vezes não conseguem imprimir textos e imagens em uma folha sulfite. Em tom de brincadeira, Millás diz que a briga continua quando o assunto é a impressora 3D.

Com esta tecnologia, o papel e os cartuchos são deixados de lado e dão lugar a programas de computador sofisticados e materiais de impressão chamados de polímeros, que são plásticos especiais. Esse material é derretido a temperaturas por volta de 240°C e uma camada é depositada sobre outra lentamente para transformar o desenho feito em um software de computador em algo real.

No caso das bioimpressões, o processo é bem parecido com o detalhe de que o trabalho é feito a 37°C, praticamente a mesma temperatura do corpo humano. ‘A temperatura máxima que uma célula sobrevive é 40°C. Então a gente mataria todas as células se tivessem temperaturas como a de impressoras 3D tradicionais. Essas impressoras foram adaptadas […] e os cabeçotes trabalham em temperatura ambiente com células vivas’, diz Millás.

O CEO da 3DBS, Pedro Massaguer, explica que os programas de computador utilizados para a impressão 3D podem trabalhar diretamente com exames de imagem hospitalares, tornando o processo de impressão de biopeças único e individualizado.

‘Um software está olhando para a uma imagem, que no nosso caso é comum advir de uma tomografia computadorizada para uma estrutura óssea. Depois temos um software que trata essa imagem no sentido de decompor camada por camada, aí então você tem o volume e velocidade para refazer essa peça’, conta Massaguer.

Até onde as bioimpressões podem ir hoje?

Quando o assunto é impressão 3D na área da medicina, é inevitável pensar na possibilidade da produção de órgãos que possam ajudar a acabar com as filas de transplante. Tanto Millás quanto Massaguer são cautelosos em palpites de quando estes procedimentos poderão ser feitos.

A dupla da startup brasileira de bioimpressão aponta para dificuldades além do processo científico, como a distribuição e massificação deses órgãos. Millás, no entanto, afirma que já é realidade a construção de pequenos pedaços de tecido.

‘Hoje é possível com a bioimpressão, e com a tecnologia das engenharias de tecido, produzir pequenos pedaços de pele, osso, cartilagem, modelos in vitro e miniórgãos.’

Outra área que a bioimpressão já atua é no setor de cosméticos. Com a abolição dos testes em animais na Europa e nos Estados Unidos, o desenvolvimento de materiais de teste cresceu no mundo todo.

O Brasil, que proibiu os testes cosméticos em animais em 2019, adotou mais de 15 métodos alternativos para experimentos relacionados a produtos de beleza. Com a nova realidade, surgiu também a necessidade de desenvolver biomateriais para testes com o tipo de pele do brasileiro.

‘Existe uma demanda muito grande pelo desenvolvimento de métodos alternativos nacionais. Porque até então nós só tínhamos pele para usar de laboratórios de fora do país. Esses modelos eram muito difíceis de chegar aqui, raríssimos e custosos. Outra coisa, eles usam células que não são nossas, que não são da diversidade brasileira’, explica Millás.

A startup já produz materiais para testes cosméticos para grandes empresas brasileiras do ramo da beleza. Outros seguimentos, como a indústria de brinquedos e agrotóxicos, também contam com as bioimpressões para o desenvolvimento de produtos e controle da agressividade na interação com o ser humano.

Fonte: R7 Notícias

 

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Saúde negocia compra de 10 milhões de doses da CoronaVac para crianças

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O Ministério da Saúde negocia 10 milhões de doses da CoronaVac para complementar a vacinação contra a covid-19 de crianças e adolescentes, que já ocorre no Brasil. Segundo o Instituto Butantan, esta quantidade de imunizantes está disponível para entrega imediata ao governo federal. Além disso, o instituto paulista ofereceu, em ofício, mais 20 milhões de doses adicionais para entrega de 20 a 25 dias, mediante assinatura do contrato.

“O Instituto Butantan acaba de responder à consulta do Ministério da Saúde, afirmando ter disponíveis 10 milhões de doses de CoronaVac para entrega imediata ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). No ofício, o Butantan oferece o quantitativo de imunizante já envasado e certificado pelo rigoroso controle de qualidade do instituto, além de 20 milhões de doses adicionais para entrega de 20 a 25 dias, mediante assinatura do contrato”, informou em nota.

Anteriormente, o Butantan havia informado que possuía 7 milhões de doses para pronta entrega, mas que a quantidade poderia aumentar conforme interesse do governo federal. O instituto já fornece doses da CoronaVac para o governo de São Paulo.

Em nota, o Ministério da Saúde informou “que segue em tratativas com o Instituto Butantan para a aquisição de novas doses de vacinas covid-19”. A pasta incorporou a CoronaVac na campanha de vacinação de crianças e adolescentes em 20 de janeiro, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso emergencial da vacina para esta faixa etária.

Fonte: Correio Braziliense Online

Anvisa já recebeu nove pedidos para registrar autotestes

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, até o início da noite desta terça-feira (1), nove solicitações para registrar autotestes no Brasil.

Desses pedidos, quatro já estão em análise, segundo fontes da agência. Os demais serão analisados à medida que a equipe responsável finalizar a verificação dos primeiros pedidos.

Anvisa tem 30 dias para responder às solicitações, mas a ideia é dar celeridade aos processos e responder no menor tempo possível.

A gerência geral de tecnologia de produtos para a saúde é quem vai decidir se o autoteste poderá ou não ser disponibilizado para venda nas farmácias e estabelecimentos de saúde do país.

A liberação do registro dos autotestes vai depender de diversos aspectos como eficácia e segurança, regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, como armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo, viabilizando, dessa forma, a utilização de forma adequada do produto.

Na última sexta-feira (28), a Anvisa autorizou por unanimidade o uso de autotestes de Covid-19 no Brasil.

Na ocasião, a Diretoria Colegiada analisou a solicitação feita pelo Ministério da Saúde e regulamentou os requisitos e procedimentos para que esse tipo de teste seja distribuído, comercializado e utilizado no país.

Fonte: CNN Brasil

Pedido de registro de novo teste de Covid-19 já foi enviado à Anvisa, diz Fiocruz

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O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) encaminhou, nesta terça-feira (1º), à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de registro de um novo teste molecular de Covid-19, o Quadriplex SC2/VOC. A entidade concluiu na segunda-feira (31) o dossiê técnico do novo exame desenvolvido e realizou uma última revisão antes de ser enviado em busca da aprovação final para obtenção do registro.

Veja também: Anvisa barra registro de autotestes de duas empresas

A submissão do pedido à agência ocorreu dentro do prazo estipulado pela Fiocruz, que era de entregar o documento até quarta-feira (2). A CNN procurou a Anvisa para saber sobre o recebimento do documento e sobre o tempo de análise e aguarda retorno. A Fiocruz espera aprovação até meados de março.

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Através desse novo teste RT-PCR para detecção de Covid-19 será possível analisar com mais agilidade se o paciente contaminado está com alguma das cinco variantes do coronavírus consideradas de preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS): Alfa, Beta, Gama, Delta ou Ômicron.

Há, ainda, outro teste desenvolvido por Bio-Manguinhos, o Kit Molecular Inf A/Inf B/SC2, que já foi encaminhado, há cerca de 10 dias, para análise da Anvisa. Normalmente o processo de aprovação de registro deste tipo de produto leva cerca de um mês.

Este kit molecular possibilitará que, em um único exame, o paciente saiba se está com Covid-19, Influenza A ou Influenza B. Um perfil diferente do Quadriplex SC2/VOC, que atua apenas em relação à detecção das variantes do vírus SARS-CoV-2. No entanto, ambos os testes são do tipo RT-PCR.

Segundo a pesquisadora Patrícia Alvarez, do Laboratório de Reativos em Diagnóstico (Lated/Bio-Manguinhos), que está à frente do desenvolvimento dos novos exames, caso eles sejam aprovados pela Anvisa, Bio-Manguinhos/Fiocruz já têm disponíveis os insumos necessários para a produção e distribuição dos primeiros lotes dos exames.

Fonte: CNN Brasil

Idas à farmácia crescem 43% segundo o Google

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Idas à farmácia crescem 43% segundo o Google

No mês de janeiro, os brasileiros foram 43% mais às farmácias. É o que aponta um levantamento feito pelo Google. O estudo foi feito com base no sistema de geolocalização dos celulares dos consumidores e tem como objetivo gerar insights que ajudem no combate à Covid-19.

Veja também: Farmácia pode reduzir dependência de testes da Covid com gestão de crônicos

O Pará foi o estado que apresentou o crescimento mais expressivo na procura por esses serviços, com alta de 80%.

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Google aponta retomada, mas lazer apresenta retração

O buscador divide o estudo em seis categorias: varejo e lazer, mercado e farmácias, parques, estações de transporte público, locais de trabalho e residências.

Sobre as idas aos “locais de trabalho”, o Google aponta que a ida aumentou 12% no país, mostrando que a volta ao trabalho presencial vem se consolidando. Roraima foi o estado com crescimento mais expressivo, o que representou um impacto no nível de deslocamento dos indivíduos, que cresceu 33%.

Por outro lado, com a nova onda do novo coronavírus causada pela variante ômicron, a busca pelo lazer apresentou uma diminuição. Esses espaços tiveram um movimento 6% menor que o normal.

O estado onde o lazer foi menos procurado foi São Paulo, com uma queda de 14%. Segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), entre 24 e 30 de janeiro, foram realizados 146.691 testes de Covid-19 no estado – sendo 55.504 positivos, representando 37,84% do total.

Fonte: Redação do Panorama Farmacêutico


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