Dólar inicia fevereiro em queda e cotado a R$ 5,30

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O dólar opera em queda em nesta terça-feira (1), após ter acumulado recuo de quase 5% em janeiro frente ao real.

Às 9h11, a moeda norte-americana caía 0,33%, cotada a R$ 5,2880. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,57%, a R$ 5,3054 – menor valor desde 22 de setembro de 2021 (R$ 5,3036). No acumulado de janeiro, registrou queda de 4,83%.

Cenário

Na agenda de indicadores do dia, a FGV mostrou que confiança empresarial caiu em janeiro para o menor nível desde abril de 2021.

As atenções da semana seguem voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros. A expectativa do mercado financeiro, é de que a Selic avance dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano, voltando a superar os dois dígitos após 4 anos e meio.

Juros mais altos no Brasil são amplamente vistos como positivos para o real, uma vez que elevam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico e tendem a ser um ponto a favor do fluxo de capital estrangeiro ao país. “O que se vê neste momento é um movimento mais próximo da busca do Brasil como uma opção barata e de bom rendimento”, destacou a Infinity em relatório a clientes.

Os economistas do mercado financeiro elevaram pela terceira semana seguida a estimativa de inflação para 2022, que passou de 5,15% para 5,38%, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a expectativa de avanço no ano foi revisada de 0,29% para 0,30%.

A expectativa do mercado é de que a taxa básica de juros da economia encerrará 2022 em 11,75% ao ano, o que pressupõe novas elevações. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 está em R$ 5,60.

Fonte: G1

Bancos são instituições confiáveis para 30% dos brasileiros

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Dados da edição mais recente do Monitor Global de Confiança, feito pela Ipsos, revelam que as empresas de tecnologia e do setor farmacêutico são as que mais despertam confiança entre os brasileiros. Ao todo, nove setores da economia foram avaliados no Brasil e em outros 28 países. O governo registrou o índice mais baixo.

Veja também: Mercado financeiro eleva projeções para inflação em 2022 e 2023, mostra Relatório Focus

As empresas de tecnologia (exceto as empresas de redes sociais, avaliadas separadamente) são consideradas confiáveis por 39% dos brasileiros entrevistados, índice acima da média global (34%). Os países que atingiram maior nível de confiança neste segmento são Malásia (56%), Índia (55%) e Arábia Saudita (51%). Já França (23%), Holanda (23%) e Grã-Bretanha (22%) registraram os menores.

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Os demais segmentos avaliados foram: indústria farmacêutica, instituições bancárias, indústria automotiva, companhias de óleo e gás, empresas de redes sociais, serviços públicos, governo e mídia tradicional.

Consideradas confiáveis por 38% dos brasileiros, as companhias que produzem medicamentos e ocupam a segunda colocação no ranking. O percentual está acima da média global (31%) e é o sexto maior entre os 29 países que integram a pesquisa. A Malásia registrou o maior índice (55%) e o Chile (12%), o menor.

Na terceira posição, empatadas, estão as instituições bancárias e a indústria automotiva, ambas tidas como confiáveis por 30% dos respondentes do Brasil, nível acima da média de todos os países que participam do levantamento – 28% para bancos e 27% para fabricantes de automóveis.

Os chineses são os que mais confiam nos bancos de seu país (63%), enquanto os espanhóis têm o menor nível de confiança nas instituições financeiras (13%). Já a indústria automotiva é considerada confiável por 50% das pessoas na Malásia e apenas 14% dos habitantes da Suécia, maior e menor índices para este segmento, respectivamente.

O Brasil registrou o quinto maior índice de confiança na mídia tradicional entre as nações pesquisadas: 23% dos entrevistados no país confiam nos jornais impressos, revistas, emissoras de rádio, TV e portais de notícias. A Arábia Saudita atingiu o maior índice (37%) e a Grã-Bretanha, o menor (9%). A média global é de 19%. Já as empresas de mídias digitais, que administram redes sociais na internet, além de aplicativos de trocas de mensagens, por exemplo, são consideradas confiáveis por apenas 19% dos brasileiros – índice um pouco acima da média global (17%). Juntas, Malásia e Índia lideram o ranking de confiança nestas empresas (33%). O menor percentual foi registrado entre os franceses entrevistados (8%).

Levando em conta os entrevistados de todos os países que participam do Monitor Global de Confiança, dois em cada 10 (20%) afirmam que o governo de seu país é confiável. O Brasil tem um dos cinco piores índices de confiança no governo entre os países pesquisados: apenas 14% dos brasileiros entrevistados confiam no seu governo. Os maiores níveis de confiança foram identificados na Alemanha (31%) e na Holanda (30%); já os mais baixos estão na Colômbia (8%) e no Peru (9%).

A Ipsos também mediu o nível de confiança em outros dois setores da economia: serviços públicos e companhias de óleo e gás. Para 24% dos brasileiros, os serviços públicos são confiáveis – abaixo do índice global (28%). A confiança nas companhias de óleo e gás no Brasil (21%) também está um pouco abaixo da média dos países que integram o levantamento (22%).

Entre os dias 25 de junho e 9 de julho de 2021, a Ipsos entrevistou 21.503 adultos de modo virtual, com idades entre 16 e 74 anos, de 29 países, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Além do Brasil, integram a pesquisa: Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Índia, Itália, Japão, Malásia, México, Holanda, Peru, Polônia, Romênia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia e EUA.

Fonte: Monitor Mercantil

in-cosmetics Latin America Innovation Day traz tendências para setor de beleza

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A in-cosmetics, maior evento de beleza da América Latina, convida químicos, formuladores e profissionais de P&D para o seu Innovation Day, encontro digital internacional com participação gratuita marcado para o dia 15 de fevereiro. O foco é apresentar as matérias-primas e discutir temas de impacto na temporada de criações 2022.

Veja também: Ácido glicólico está entre os cinco ativos mais buscados em cuidados faciais

Beautystreams, Nikkol, Lipotrue e Givaudan Active Beauty estão entre as marcas já confirmadas para apresentar produtos, aplicações ou tendências, além de tirar dúvidas dos participantes. Ao todo, serão cinco palestras passando por temas como amadurecimento saudável, ingredientes cruzados de skincare e cuidados com os cabelos, colágeno, bem-estar feminino e tendências para o consumidor de beleza e cuidados pessoais para 2022.

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Serviço

In-cosmetics Latin America Innovation Day

Horário: 9h às 12h30

Inscrições: https://connect.in-cosmetics.com/pt/insights-tecnicos-em-materias-primas-e-as-ultimas-tendencias-de-mercado/

Fonte: Revista da Farmácia 

Ácido glicólico está entre os cinco ativos mais buscados em cuidados faciais

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O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido (AHA), extraído da cana-de-açúcar a partir de processos biotecnológicos enzimáticos. Por promover a renovação celular, ele é capaz de remover as células mortas, estimular a produção de colágeno, reduzir linhas de expressão e rugas finas, controlar a oleosidade, clarear manchas e dar à pele um aspecto de luminosidade e viço – ou ‘glow’, tendência no segmento, uma vez que o acabamento matte cedeu espaço para uma pele mais natural. Com tantos benefícios, o ingrediente vem ganhando cada vez mais espaço na formulação de produtos de skincare.

No final do ano passado, O Boticário apresentou uma linha inteira dedicada ao ativo. ‘Com o lançamento em 2020 de Botik, nossa linha de cuidados faciais, investimos inicialmente em ativos já consagrados neste segmento, como o ácido hialurônico e a vitamina C. O ácido glicólico é nossa mais recente aposta’, diz Gustavo Dieamant, diretor executivo de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Boticário. ‘Em pesquisas prévias de desenvolvimento da linha, diagnosticamos que o ativo era um dos cinco mais buscados e desejados pelas consumidoras de cosméticos’.

De acordo com o executivo, a renovação celular é um processo fundamental para o tratamento de algumas alterações cutâneas, como a acne e a hiperpigmentação. ‘O ácido glicólico é o menor e mais potente dos AHAs. Por ação química, ele gera uma esfoliação da barreira cutânea e, consequentemente, uma resposta biológica das camadas epidérmicas inferiores, que começam a ter uma multiplicação saudável das células e melhoram o aspecto geral da pele’, afirma Dieamant.

Especializada em dermocosméticos, a Be Belle tem em seu portfólio um sabonete de limpeza profunda com alta concentração de ácido glicólico (10%). ‘O que muita gente não sabe é que quando se fala de ácido, mais importante que a concentração do ativo é o pH da solução. É a partir deste parâmetro que teremos maior ou menor penetração e profundidade de ação na pele’, explica Ludmila Bonelli, diretora científica da empresa.

Sabonete da Be Belle tem ácido glicólico 10%

Ela aponta outro benefício do ácido glicólico no produto da marca. ‘A forma ácida do sabonete Poros consegue romper algumas estruturas na camada mais superficial da pele, facilitando assim a melhor absorção de outros ativos de tratamento’.

Lançado recentemente pela Adcos, o sérum Glico Renovador associa o ácido glicólico (5%) a outros ingredientes, como os ácidos lactobiônico, mandélico e salicílico, além de niacinamida. ‘O ácido glicólico é o protagonista dessa formulação, que promove renovação celular, corrige os sinais do envelhecimento e as imperfeições de peles oleosas e acneicas’, diz o gerente de produto Leandro Menezes.

Para ele, o ácido glicólico é o ativo de maior destaque na categoria de skincare atualmente. ‘A quantidade de lançamentos com ácido glicólico se intensificou em 2021 e o componente teve crescimento superior a ingredientes mais tradicionais, como vitamina C e ácido hialurônico’.

Menezes acredita que o ativo deve ganhar ainda mais espaço na categoria de cuidados faciais. ‘A expectativa é de que cresça à medida em que os consumidores vão se familiarizando com seu uso e percebendo os resultados visíveis e rápidos que ele proporciona na pele. Além disso, sua versatilidade contribui para o aumento do uso pela indústria de cosméticos’, diz o gerente da Adcos. ‘A tendência é continuarmos lançando produtos com esse ativo nos próximos anos’, finaliza.

Fonte: Brazil Beautynews

 

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Bemol Farma devolve ao cliente 5% do valor de compras em Vale-Crédito

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A Bemol Farma segue ampliando e inovando suas operações na Amazônia Ocidental, além de novas unidades inauguradas em 2022 e sistema de entregas exclusivo para mais de 60 cidades, também oferece ao cliente uma nova vantagem: o Programa de Recompensa Bemol Farma. O Programa vai proporcionar ao cliente que realizar compras por dois meses consecutivos, receber 5% do valor total do último mês em Vale-Crédito para usar em novas compras, abatimentos de parcelas ou pagamentos.

Veja também: CRF-SP sugere decreto para que laboratórios clínicos, farmácias e drogarias também determinem…

O benefício é uma forma de fidelizar o cliente que compra na Bemol Farma, seja na unidade física, site ou televendas. Para aderir, o cliente deverá informar o CPF no momento de suas compras para garantir a participação no programa e deve realizar compras por dois meses consecutivos.

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‘Na busca de fidelizar cada vez mais nossos clientes da Bemol, decidimos lançar o Programa de Recompensa Bemol Farma. Agora além de pontuar nas compras de não medicamentos, o cliente recebe 5% de vale crédito sobre todas as compras realizadas do seu último mês de compras, precisando apenas comprar dois meses consecutivos conosco e manter sua recorrência, para não perder o benefício. Isso é incrível, na Bemol os clientes parcelam mais, pontuam Bônus Bemol e ainda recebem Vale-Crédito sem data de vencimento para uso’, afirma a Gestora da Bemol Farma, Carytha Almeida.

A porcentagem de 5% do valor em compras do segundo mês estará disponível em forma de vale-crédito para o cliente a partir do 3o mês e assim sucessivamente. O cliente poderá usar o vale para adquirir os tradicionais medicamentos, fraldas, itens de cuidados pessoais, vitaminas, suplementos, aparelhos, medidores, a linha de dermocosméticos assim como nas compras no Mercado, Varejo e recarga de celular. Sem se preocupar com data limite de validade.

Todos os produtos e serviços da Bemol Farma podem ser pagos com o Cartão Bemol em até 4x sem juros e também nos cartões de crédito, bônus e vale-crédito da rede. Com 36 lojas entre Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre, também atende por delivery via site ou por meio do televendas pelo número 3133-3700 em Manaus e o 0800 726 8300, para demais localidades.

Fonte: Realtime1 

Mercado financeiro eleva projeções para inflação em 2022 e 2023, mostra Relatório Focus

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Após nova surpresa para cima no IPCA-15 de janeiro (0,58%), a mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 saltou no Relatório Focus, aumentando a distância do teto da meta deste ano (5,0%). A estimativa avançou de 5,15% para 5,38%, de 5,03% há um mês.

O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central (BC) este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta. O IPCA de 2021 ficou em 10,06%.

Da mesma forma, a expectativa para o IPCA em 2023 voltou a subir, de 3,40% para 3,50%, se afastando do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,41% há quatro semanas.

Considerando as 109 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,17% para 5,45%. Para 2023, as 108 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis levaram a estimativa mediana de 3,43% para 3,50%.

A mediana para 2024 continuou em 3,00%, assim como a de 2025 (3,0%). Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.

Outros meses

Após a surpresa de alta no IPCA-15 (0,58%), os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o IPCA em janeiro deste ano, de 0,46% para 0,54%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 31, pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,47%.

Para fevereiro, a projeção no Focus passou de alta de 0,81% para 0,84%, de 0,71% há quatro semanas. Fechando o primeiro trimestre, a projeção para março variou de 0,48% para 0,50% no Relatório Focus. Há um mês, estava em 0,45%

A inflação suavizada para os próximos 12 meses acelerou de alta de 5,07% para 5,29% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,07%.

Projeções para a Selic se mantêm

Apesar da deterioração do cenário inflacionário doméstico e do ambiente externo, os economistas do mercado financeiro mantiveram a projeção para a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, em 11,75% no fim de 2022. Há um mês, era de 11,50%. Mas, considerando apenas as 94 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para a Selic no fim deste ano avançou de 11,75% para 11,88%.

Após subir a Selic em 1,50 ponto porcentual, de 7,75% para 9,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou, no comunicado de dezembro, mais um aumento da mesma magnitude na reunião que ocorre esta semana, o que levaria a taxa a 10,75%.

O colegiado ainda garantiu que irá perseverar na estratégia de aperto monetário ‘até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas’, preocupado com o aumento das projeções de inflação e o risco de descolamento da inflação em prazos mais longos.

No Boletim Focus, o cenário para a taxa básica de juros da economia foi mantido para os anos seguintes. A estimativa do Focus para a taxa Selic no fim de 2023 continuou em 8,00%, ante igual taxa há quatro semanas. Para 2024, ficou em 7,00%, mesmo porcentual de um mês atrás. Da mesma forma, a previsão para o fim de 2025 continuou em 7,00%, repetindo a taxa de quatro semanas atrás.

PIB

O Relatório mostrou aumento marginal na previsão mediana para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, que passou de 0,29% para 0,30%. Há um mês, a estimativa era de 0,36%. Considerando apenas as 58 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 passou de 0,41% para 0,32%.

O boletim não traz mais a expectativa para o resultado do PIB do ano passado. Para 2023, a mediana cedeu, de 1,69% para 1,55% – de 1,80% há quatro semanas. Para 2024, a estimativa seguiu em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás. O Focus ainda trouxe a mediana para 2025, que também continuou em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,0%.

O Relatório de Mercado Focus também mostrou hoje que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022 cedeu de 62,48% para 62,35%, ante 63,00% de um mês atrás.

O relatório trouxe ainda alteração na relação entre o déficit primário e o PIB deste ano, de 0,94% para 1,00%. Há um mês, o porcentual estava em 1,05%. Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2022 passou 8,00% para 8,20%. Há quatro semanas, estava 7,40%.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB passou de 66,00% para 66,42%, de 65,20% há um mês. A mediana para o déficit primário variou de 0,60% do PIB para 0,65%, e para rombo nominal mudou de 6,88% para 7,35% do PIB. Os porcentuais eram de 0,70% e 6,50%, respectivamente, há quatro semanas.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Déficit em c/c

Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos em 2022, de US$ 24,25 bilhões para US$ 23,43 bilhões, ante US$ 21,59 bilhões de um mês atrás. Em 2023, a expectativa para o rombo em conta corrente passou de US$ 31,12 bilhões para US$ 34,73 bilhões. Há um mês, era de US$ 27,50 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será suficiente para cobrir o resultado deficitário nesses anos. A mediana das previsões para o IDP em 2022 subiu de US$ 58,00 bilhões para US$ 60,00 bilhões, ante US$ 58,05 bilhões de um mês antes. Para 2023, continuou em US$ 70,00 bilhões, mesmo valor de quatro semanas antes.

No caso da balança comercial em 2022, a estimativa de superávit passou de US$ 56,00 bilhões para US$ 57,20 bilhões, de US$ 55,00 bilhões de um mês atrás. Para 2023, passou de US$ 50,65 bilhões para US$ 51,00 bilhões, mesmo montante projetado há um mês.

(com Estadão Conteúdo)

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Fonte: InfoMoney

 

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Anvisa barra registro de autotestes de duas empresas

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Anvisa decidiu nesta 2ª feira (31.jan.2022) indeferir o registro dos autotestes de covid-19 da Diagnóstica Brasil e da Fasttest Distribuidora de Produtos para Laboratórios. O autoteste foi liberado pela agência na última 6ª feira (28.jan), mas as empresas ainda precisam pedir individualmente o registro de cada produto.

Eis a íntegra da decisão (57 KB).

Questionada pelo Poder360 sobre o motivo dos testes não terem sido aprovados, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse que ‘as razões de indeferimento de processos de empresas são protegidas por sigilo industrial sendo cabíveis ao requerente de cada pedido de registro.’

‘Relativamente aos autotestes, como regra geral só serão analisadas as petições que ingressaram na Anvisa após a publicação da norma legal regulamentadora, ou seja, apenas as petições que ingressaram a partir da tarde de 28/01′, completou comunicado da agência.

O Poder360 entrou em contato com os dois laboratórios, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

MARCAS DE AUTOTESTES

‘Cada produto produzido por determinada marca precisa passar por uma análise própria, não existe aprovação automática’, explica a Anvisa.

A agência afirma que com diretrizes pré-estabelecidas, essa análise tende a ser rápida. Mas não informou prazo para análise.

Os primeiros autotestes de covid-19 devem chegar às farmácias no final de fevereiro. O preço deve variar de R$ 45 a R$ 75. A estimativa é da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial. A associação diz representar 70% do mercado brasileiro de diagnóstico in vitro.

RECOMENDAÇÕES DA SAÚDE

Entenda as principais recomendações do Ministério da Saúde para os exames:

Só será vendido em farmácias;

O indivíduo deve seguir todas as instruções do fabricante;

A notificação do resultado positivo é obrigatória. Para isso, a pessoa deve se isolar e procurar atendimento médico (presencial ou on-line) para que um profissional da saúde confirme o resultado e notifique o caso;

Um novo teste deve ser realizado caso o resultado do exame seja negativo, mas os sintomas persistirem;

O autoteste é de uso individual. Qualquer indivíduo sintomático ou assintomático pode realizá-lo. Menores de 14 anos devem ter supervisão e apoio dos pais ou responsáveis;

O exame não deve ser usado para licença médica, como comprovante em viagens internacionais ou para definir diagnóstico;

Pessoas com sintomas graves, como falta de ar, não devem realizar o autoteste. Precisam procurar assistência médica imediata;

O autoteste deve ser usado:

sintomáticos: a partir do 1º ao 7º dia do início dos sintomas;

assintomáticos: a partir do 5º dia do contato com um infectado.

A bula do teste deve conter todas as informações necessárias para a realização do autoteste e como proceder depois do resultado;

É opcional o fabricante do autoteste disponibilizar um sistema para registro dos resultados;

O teste deve apresentar sensibilidade mínima de 80% e especificidade mínima de 97%.

Fonte: Poder 360 

 

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IPCA para 2022 sobe de 5,15% a 5,38%, acima do teto, projeta Focus

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Após nova surpresa para cima no IPCA-15 de janeiro (0,58%), a mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 saltou no Relatório Focus, aumentando a distância do teto da meta deste ano (5,0%). A estimativa avançou de 5,15% para 5,38%, de 5,03% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central (BC) este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta. O IPCA de 2021 ficou em 10,06%.

Da mesma forma, a expectativa para o IPCA em 2023 voltou a subir, de 3,40% para 3,50%, se afastando do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,41% há quatro semanas.

Considerando as 109 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,17% para 5,45%. Para 2023, as 108 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis levaram a estimativa mediana de 3,43% para 3,50%.

A mediana para 2024 continuou em 3,00%, assim como a de 2025 (3,0%). Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.

Outros meses

Após a surpresa de alta no IPCA-15 (0,58%), os economistas do mercado financeiro elevaram a previsão para o IPCA em janeiro deste ano, de 0,46% para 0,54%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 31, pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,47%.

Para fevereiro, a projeção no Focus passou de alta de 0,81% para 0,84%, de 0,71% há quatro semanas. Fechando o primeiro trimestre, a projeção para março variou de 0,48% para 0,50% no Relatório Focus. Há um mês, estava em 0,45%

A inflação suavizada para os próximos 12 meses acelerou de alta de 5,07% para 5,29% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,07%.

Fonte: Isto é Dinheiro Online


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Brasil realiza o primeiro implante de pâncreas artificial

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O primeiro implante de um pâncreas artificial no Brasil foi realizado numa curitibana que sofre de diabetes.

O kit de emergência está sempre à mão. Glicose para manter o nível de açúcar no sangue. A Larissa, de 30 anos, sofre de diabetes tipo 1, quando o organismo deixa de produzir insulina ou produz uma quantidade muito pequena. Por isso, ela tem que acordar várias vezes à noite para fazer esse controle.

‘Quando a gente não dorme bem, você não consegue trabalhar, não consegue mesmo até cuidar da diabetes, você tem que se alimentar direito, fazer exercício’, conta a assessora judiciária Larissa Strapasson.

‘Quando a gente não dorme bem, você não consegue trabalhar, não consegue mesmo até cuidar da diabetes, você tem que se alimentar direito, fazer exercício’, conta a assessora judiciária Larissa Strapasson.

O alívio veio com um aparelhinho, que Larissa implantou nesta segunda-feira (31) na barriga, num procedimento rápido, sem cirurgia.

O chamado pâncreas artificial carrega um reservatório de insulina e está ligado a um sensor que mede o nível de açúcar no sangue a cada cinco minutos. Ele recebe a informação via bluetooth, uma tecnologia que permite conectar aparelhos sem necessidade de fio.

Quando preciso, o pâncreas libera o hormônio, que é aplicado automaticamente, na dose certa. O aparelho consegue estabilizar a glicemia e mantém os níveis de açúcar por mais tempo dentro da meta estabelecida pelos médicos. E isso, a longo prazo, traz muitos benefícios para o paciente.

‘No futuro, essa pessoa vai ter menos complicações do diabetes; entre elas: complicações visuais que podem levar até a cegueira, complicações cardíacas, complicações nos rins, risco de amputações’, explica o endocrinologista André Vianna.

‘No futuro, essa pessoa vai ter menos complicações do diabetes; entre elas: complicações visuais que podem levar até a cegueira, complicações cardíacas, complicações nos rins, risco de amputações’, explica o endocrinologista André Vianna.

A tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos, já é usada lá e também na Europa. Aqui no Brasil, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a um custo de quase R$ 20 mil. A Associação Diabetes Brasil diz que vai pedir ao Ministério da Saúde que avalie o fornecimento do aparelho por meio do SUS.

“Se houver recomendação do médico para esse tipo de equipamento, eu acho que é de extrema importância a gente tentar lutar pela causa’, afirma Lucas Galastri, presidente da associação.

“Se houver recomendação do médico para esse tipo de equipamento, eu acho que é de extrema importância a gente tentar lutar pela causa’, afirma Lucas Galastri, presidente da associação.

Com a novidade na cintura, a Larissa planeja engravidar ainda esse ano. Um sonho que ela vinha adiando há anos por causa do diabetes.

“Acredito que vai trazer muitas alegrias, muitas felicidades, vai trazer vida para casa, para família toda…Vida nova’, celebra Larissa.

“Acredito que vai trazer muitas alegrias, muitas felicidades, vai trazer vida para casa, para família toda…Vida nova’, celebra Larissa.

O Ministério da Saúde afirmou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS ainda não recebeu nenhum pedido sobre o pâncreas artificial.

Fonte: G1.Globo

 

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Não há registro de mortes de crianças causadas por vacinas contra Covid no Brasil

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É falso que uma menina tenha morrido na Bahia após se vacinar contra a Covid-19 como afirmam vídeos compartilhados em redes sociais.

Segundo o Ministério da Saúde, nenhuma criança ou adolescente com menos de 18 anos veio a óbito no Brasil em consequência de evento adverso pós-vacinação.

A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia também afirma não haver registro de morte de criança em decorrência da aplicação da vacina, ou mesmo casos em investigação que se enquadrem no perfil das meninas mostradas nos vídeos.

O Projeto Comprova verificou vídeos, áudio e fotos que circulam no Facebook, no Instagram e no WhatsApp que dizem que uma menina morreu após receber o imunizante contra a covid-19. Em outro vídeo, que circula por WhatsApp, é feita uma edição que une trechos de dois desses vídeos com os dizeres: ‘Mais uma criança veio a óbito’ e a imagem de uma seringa.

É falso que uma menina tenha morrido após ser vacinada contra a covid-19 no Brasil. Em nota enviada ao Comprova no dia 27, o Ministério da Saúde disse que ninguém com menos de 18 anos faleceu após receber o imunizante no país.

Os vídeos que circulam na internet mostram crianças passando mal em dois momentos: vomitando em um balde e se queixando de dores em um leito hospitalar. As características físicas são aparentemente distintas. Esses vídeos foram compartilhados separadamente, com a atribuição de nomes diferentes às crianças.

Porém, há uma versão editada, que circula por WhatsApp, que une os dois trechos, dando a entender que seriam imagens de uma mesma menina e que ela teria morrido como consequência da aplicação da vacina contra a covid-19.

Nos diferentes conteúdos que circulam, as meninas são chamadas por vários nomes e há informações desencontradas sobre as cidades de origem. Mas em um dos vídeos é possível ver, ao lado de uma delas, um menino que usa o uniforme escolar da rede municipal de Salvador, na Bahia.

A Secretaria Estadual de Saúde da Bahia informou ao Comprova que o estado não registrou nenhuma morte decorrente de evento adverso pós-vacinação. O Estado também disse que não há nenhum caso em investigação que se enquadre no perfil de uma pessoa do sexo feminino com menos de 18 anos.

O painel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que registra os eventos suspeitos de farmacovigilância, diz que o único caso suspeito registrado na Bahia para a vacina da Pfizer foi de um homem adulto.

Outras mensagens sugeriam que uma das meninas teria sido atendida em Manaus. A Secretaria de Saúde do município foi procurada, e informou ao Comprova que não há registro de evento adverso grave pós-vacinação em menores de 18 anos na cidade. O painel da Anvisa aponta que, até o momento, não há nenhum caso de reação adversa suspeito para o imunizante da Pfizer em todo o estado do Amazonas.

O Comprova ouviu a mulher cujo número de WhatsApp aparece em algumas postagens compartilhando o áudio que seria da mãe da criança. Ela disse desconhecer a família e afirmou que recebeu o conteúdo de outros grupos e apenas o compartilhou porque estava em busca de informações sobre o episódio.

Falso, para o Comprova, é o conteúdo inventado.

Como verificamos?

Primeiro, procuramos por informações nos conteúdos suspeitos que pudessem nos indicar de onde eram as meninas que aparecem no vídeo e nas fotos e seus nomes. Além do uniforme da rede municipal de Salvador, algumas mensagens indicavam que ela poderia ter sido atendida no Hospital Estadual Costa do Cacau, que fica na cidade de Ilhéus, na Bahia, ou no Hospital Santa Izabel, uma Santa Casa em Salvador. Dois comentários no Instagram sugeriam que as imagens de ao menos uma das meninas seriam de Manaus, no Amazonas.

O Comprova procurou o Ministério da Saúde, a Anvisa, o Conselho Estadual de Saúde baiano e as secretarias de saúde da Bahia, de Salvador e de Manaus, em busca de informações sobre eventos adversos graves associados à vacinação em pessoas do sexo feminino que tivessem menos de 18 anos.

Também procuramos por e-mail o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Administração Hospitalar (IBDAH), que administra o Hospital Estadual Costa do Cacau, e o Hospital Santa Izabel pelo número de WhatsApp disponível no site.

O Comprova ainda procurou o Ministério Público do Estado da Bahia a respeito do compartilhamento dos vídeos.

Entramos em contato por WhatsApp com o número da mulher que, segundo alguns dos conteúdos, teria compartilhado o áudio associado à mãe de uma das crianças.

Por fim, buscamos os perfis que compartilharam as imagens das crianças e um outro que postou um vídeo que, supostamente, seria o relato da tia de uma das meninas negando a relação da morte com a vacina contra a covid-19.

O Comprova fez esta verificação baseado em informações científicas e dados oficiais sobre o novo coronavírus e a covid-19 disponíveis no dia 31 de janeiro de 2021.

Verificação Nenhuma criança morreu após a vacinação

Embora os conteúdos investigados afirmem que a menina teria morrido após a vacinação, o Ministério da Saúde enviou uma nota ao Comprova afirmando que ‘não há registros de óbitos por causalidade com as vacinas covid-19 em menores de 18 anos’ no Brasil.

A Secretaria Estadual de Saúde disse, também por meio de nota, que a Bahia não teve nenhum óbito decorrente de eventos adversos pós-vacinação até 27 de janeiro de 2022. Afirmou, ainda, que nenhuma menor de 18 anos do sexo feminino foi atendida no Hospital Regional Costa do Cacau, que pertence à rede estadual, com caso grave de reação adversa pós-vacinação.

Em um segundo contato, o Comprova insistiu para saber se havia algum caso de menor de 18 anos do sexo feminino em investigação. A pasta disse que não há nenhum caso com essas características em análise.

O Conselho Estadual de Saúde da Bahia afirmou não ter recebido informações sobre um caso suspeito de uma menina que tenha morrido após evento adverso relacionado à vacinação.

Já a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Salvador disse não haver registro de atendimento na rede municipal do caso mostrado no vídeo em que aparece, ao lado da criança, um menino com uniforme escolar da cidade.

Em resposta ao Comprova por e-mail, o Ministério Público da Bahia disse não ter tomado conhecimento sobre o compartilhamento dos vídeos. O órgão pediu que o material fosse encaminhado para o Centro de Apoio de Defesa da Criança e do Adolescente (Caoca), ‘para que o Ministério Público da Bahia possa apurar os fatos e tomar as devidas providências’.

A Anvisa e o instituto que administra o Hospital Costa do Cacau não responderam. Ao site Ilhéus 24 horas, a unidade de saúde disse que a morte da menina era falsa. O WhatsApp do Hospital Santa Izabel afirmou que o contato da assessoria de imprensa só poderia ser passado ligando para o número fixo da instituição, que não atendeu.

Como os conteúdos suspeitos já circulavam na Internet no dia 20 de janeiro, as meninas em questão só poderiam ter recebido a vacina Comirnaty, da farmacêutica Pfizer, uma vez que a autorização para aplicação da CoronaVac em menores de 18 anos só foi concedida pela Anvisa no dia 20.

Um painel no site da Anvisa registra as notificações de casos suspeitos por farmacovigilância em todo o país para vacinas e medicamentos. Na Bahia, a única reação adversa após aplicação da Comirnaty foi de um homem adulto, na faixa etária entre 18 e 44 anos, cuja notificação ocorreu em novembro de 2021.

No Amazonas, nenhum caso suspeito de eventos adversos relacionados à Comirnaty foi reportado à Anvisa.

As meninas

Nenhum dos conteúdos suspeitos diz qual o sobrenome das meninas. E cada um cita um nome diferente para a criança. No vídeo que foi compartilhado por uma página como sendo da tia de uma delas, a suposta parente também não cita o nome da menina. Sem essas informações, não foi possível identificar as crianças e confirmar com exatidão se as imagens mostram indivíduos distintos ou a mesma criança.

Procurado, o perfil que compartilhou o vídeo da suposta tia disse que retirou o conteúdo de um grupo do Telegram, mas não soube informar qual. E acrescentou não ter informações sobre a família e o local em que a postagem original do vídeo foi feita pela suposta tia, que, no vídeo, nega relação da morte com a vacina e pede para que parem de compartilhar a imagem que seria de sua sobrinha num leito hospitalar.

O Comprova tentou buscas reversas pelo conteúdo a partir dos prints retirados do vídeo, mas não encontrou outras postagens do material.

Por WhatsApp, o Comprova conversou com a mulher que compartilhou um áudio que seria da mãe da menina. Mas ela disse não conhecer a família, apenas compartilhou conteúdos que recebeu em outro grupo porque estaria em busca de mais informações sobre o caso.

Informações semelhantes também foram ditas em postagens de outros perfis que compartilharam o material nas redes sociais.

Também não foi possível localizar a criança por meio dos comentários deixados nas postagens, já que cada um trazia informações diferentes em relação aos nomes e locais em que as imagens teriam sido gravadas.

Por que investigamos?

O Comprova investiga conteúdos suspeitos sobre a pandemia, políticas públicas e eleições que tenham viralizado nas redes sociais. Juntos, os conteúdos investigados aqui tiveram mais de 3 mil interações só no Facebook.

Quando o conteúdo trata da pandemia, a verificação é ainda mais necessária, porque a desinformação pode levar as pessoas a deixarem de se proteger e se exporem a riscos de infecção. Isso fica ainda mais evidente pelo fato de os vídeos, imagens e áudio circularem no momento em a vacinação chega a crianças de 5 a 11 anos.

O site Boatos.org publicou uma checagem sobre os vídeos, negando a veracidade. Recentemente, o Comprova mostrou que o Ministério da Saúde descartou a relação entre a vacina e a morte de um adolescente em João Pessoa; que o vídeo de um pai desesperado é antigo, foi filmado no Amazonas e não tem relação com a vacina; e que uma publicação enganosa distorce dado de estudo alemão para criticar a vacinação infantil.

Falso, para o Comprova, é o conteúdo inventado ou que tenha sofrido edições para mudar o seu significado original e divulgado de modo deliberado para espalhar uma mentira.

Fonte: CNN Brasil

 

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