Preço dos autotestes preocupa e pode ser empecilho para popularização

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A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) veio com atraso, mas finalmente houve a liberação da venda e do uso dos autotestes para detecção da Covid-19. Os exames, que podem ser realizados em casa sem o auxílio de um profissional da saúde, já são comercializados ou distribuídos gratuitamente pelos sistemas públicos de saúde de alguns países e são considerados fundamentais para a detecção precoce e controle das contaminações.

Apesar da ótima notícia, o preço que esses produtos devem chegar nas prateleiras preocupa e pode ser um grande empecilho para o objetivo da ferramenta, que é ampliar o acesso de testagem. No Brasil, os testes disponíveis para detecção da Covid-19 não saem por menos de 80 reais, chegando a até 400 reais. Recentemente, a alta procura fez os preços escalarem, levando muitos estabelecimentos a serem notificados pela prática de preços abusiva pela Senacon, órgão de defesa do consumidor do Ministério da Justiça. Vale destacar que ainda não há uma previsão para que os novos testes passem a ser comercializados e que, por isso, não há preço definido para eles. Segundo comunicado da Anvisa e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogaria (Abrafarma), as empresas interessadas precisam pedir um registro junto à Anvisa, e só após aprovação do órgão, o produto pode ir para as prateleiras.

O kit para testagem rápida é oferecido de forma gratuita pelos governos nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália. Alguns dos citados também permitem a comercialização nas principais farmácias como forma de ampliar o alcance das testagens. Na Europa, o governo não arca com este custo. Por lá, o peço do autoteste pode variar entre 5 euros a 10 euros, um valor considerado barato para a renda do cidadão europeu. Na conversão pelo câmbio oficial, variam entre 30 e 60 reais.

Por aqui, o governo ainda não deu sinalizações de que o kit possa ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dia antes da aprovação da Anvisa, na quarta-feira, 27, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia afirmado que o kit não teria distribuição gratuita. A Anvisa espera que sejam comercializados a preços bastante inferiores aos atuais testes disponíveis hoje no mercado.

Fonte: 24 Brasil

 

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Anvisa fará busca ativa para fiscalizar venda de autotestes pela internet

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Depois de autorizar a venda de autotestes de covid-19 no Brasil nesta sexta-feira (28/1), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que irá utilizar uma ferramenta de busca ativa para fiscalizar a venda do produto pela internet.

“Para (fiscalizar) o autoteste, a gente fez aquisição recente de uma ferramenta que faz uma busca ativa na internet de produtos irregulares sendo comercializados na internet. Semana que vem, a gente começa a rodar essa ferramenta”, informou a gerente-geral de fiscalização e inspeção sanitária, Ana Carolina Marino.

Apesar do aval da Anvisa, o autoteste de covid-19 só poderá ser vendido on-line por meio de sites de farmácias e de estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos.

“O mercado na internet é muito difícil de se regular, e com essa ferramenta a gente acredita que vai coibir o uso de produtos sem registros que é um risco para a população”, alertou a gerente.

Nesta semana, a agência determinou o recolhimento de dois autotestes de covid-19 que não possuem registro junto à agência. A Anvisa ressalta que, até o momento, não existe nenhum produto aprovado pelo órgão regulador como autoteste.

Agora, com a autorização da venda do dispositivo no país, “as empresas habilitadas legalmente que desejarem colocar esses dispositivos à venda terão que registrar o produto na Anvisa“. A agência analisará esses pedidos com prioridade.

Fonte: Correio Braziliense Online

 

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Custo do autoteste para covid-19 ameaça restringir acesso ao serviço

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Apesar da inclusão do autoteste para a covid-19 no Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste) logo depois da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde ainda não tem planos para a distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Isso abriu, entre os especialistas, uma discussão sobre a facilidade de acesso ao exame.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) publicou, ontem, uma recomendação para que o ministério distribua maciçamente os autotestes. Mas, na última quinta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o material não será entregue gratuitamente no país. Segundo ele, será disponibilizado nas farmácias para ‘a sociedade que tiver interesse em adquirir’.

Prioridades

O que preocupa os especialistas é que, pelo valor dos autotestes vendidos nos estabelecimentos de saúde, a população de baixa renda dificilmente terá acesso a eles. ‘Na pandemia, o governo decide não adotar política pública para os autotestes que poderão ser comprados, mas prevê gastar R$ 495 milhões para comunicação institucional. Não é falta de dinheiro, é falta de prioridade’, criticou a epidemiologista Ethel Maciel.

Como os autotestes dispensam a estrutura laboratorial e a execução por parte de profissionais de saúde, é esperado que tenham preços mais baixos do que os exames feitos em locais especializados. A Anvisa ressaltou que não tem competência legal para estabelecer o preço-teto de dispositivos médicos, mas o diretor da agência, Rômison Rodrigues, demonstrou preocupação com o aumento de preços desses exames por causa da demanda.

‘É fundamental que os órgãos de proteção e defesa do consumidor continuem a realizar ações com o propósito de coibir práticas de mercado que podem ser consideradas abusivas, uma vez que, a depender dos preços praticados, tais produtos não serão acessíveis a parcela considerável da população, o que prejudicará o atingimento do propósito da política pública do Ministério da Saúde’, disse, durante a reunião que aprovou, ontem, venda do exame.

Autoexame já faz parte da política de testagem

A política de testagem contra o novo coronavírus no Brasil ganhou um reforço, ontem, com a incorporação do autoteste de antígeno de covid-19 pelo Ministério da Saúde. A medida foi implementada pela pasta depois que a venda do dispositivo foi autorizada, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O exame poderá ser vendido em farmácia ou estabelecimentos de saúde licenciados. Mas nenhum autoteste tem registro junto à Anvisa para ser comercializado imediatamente.

A venda do exame, que pode ser feito pela própria pessoa que o comprou, foi aprovada por unanimidade pela agência reguladora. A diretora-relatora Cristiane Jourdan levou em consideração o exponencial aumento do número de casos provocados pela variante ômicron para votar a favor do autoteste. O voto favorável foi acompanhado pelos diretores Rômison Rodrigues, Alex Machado Campos e Meiruze Freitas. O diretor-presidente Antonio Barra Torres não participou do debate.

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Horas depois, o Ministério da Saúde anunciava a incorporação do autoteste no Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste) e indicou que o exame servirá como estratégia de triagem. O objetivo é ampliar oportunidades de testagem de indivíduos sintomáticos e assintomáticos, realizar o isolamento precoce e interromper a cadeia de transmissão da ômicron.

O público-alvo do autoteste é qualquer pessoa, sintomática ou não, independentemente do estado vacinal, que tenha interesse em realizar a autotestagem. A Anvisa recomenda que o exame seja feito no período do 1º ao 7º dia do início dos sintomas, no caso de presença de alguma das características da covid-19. Em casos de alguém sem traços da doença, mas que teve proximidade com um infectado, recomenda-se que o autoexame seja feito a partir do 5º dia do contato.

Anvisa reforçou que o autoteste não deve ser utilizado em caso de sintomas graves, como falta de ar. A partir do resultado positivo, o ministério recomenda que a pessoa procure uma unidade de saúde para ser avaliada por profissionais capacitados, que devem confirmar o diagnóstico e realizar a notificação do caso nos sistemas oficiais.

Fiscalização

Para fiscalizar a venda do autoteste, a Anvisa informou que utilizará uma ferramenta de busca ativa na internet. “Adquirimos uma ferramenta que faz a busca ativa na internet de produtos irregulares sendo comercializados. Semana que vem, começamos a rodá-la”, adiantou a gerente-geral de Fiscalização e Inspeção Sanitária, Ana Carolina Marino.

O autoteste também será vendido on-line, mas apenas em sites de farmácias e de estabelecimentos de saúde licenciados. “Com essa ferramenta, coibiremos o uso de produtos sem registro, um risco para a população”, alertou Ana Carolina.

Com a autorização, segundo ela “as empresas habilitadas legalmente que desejarem colocar esses dispositivos à venda terão que registrar o produto na Anvisa” – que analisará os pedidos com prioridade.

MEC com Gabriela Bernardes, estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi

Fonte: Correio Braziliense Online


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Reginaldo Arcuri: Indústria farmacêutica quer política para o setor

Em meio à pandemia da covid-19, a maioria dos setores econômicos sofreu. Contudo, alguns ficaram em evidência e, com isso, solidificaram a própria importância para a sociedade como um todo. É o caso da indústria farmacêutica, que ganhou destaque diante da emergência sanitária deflagrada no início de 2020 e ainda vigente no mundo todo. Apesar de já consolidado, o setor farmacêutico brasileiro pôde aprender diferentes lições nesses dois anos. A maior delas é a de que é preciso reduzir a dependência externa quando se olha para os insumos farmacêuticos ativos. O Brasil, maior comprador do mundo na área da saúde, não pode depender de fornecedores estrangeiros para lidar com uma emergência de saúde pública. Em 2021, durante boa parte do ano, o país enfrentou atrasos na importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para produzir as vacinas contra a covid-19 no Brasil.

Com capacidade para inovar e produzir, o país precisa de coordenação e planejamento de longo prazo para sanar o problema. É no que acredita Reginaldo Arcuri, presidente da Grupo FarmaBrasil (GFB), entidade que representa 14 empresas farmacêuticas de capital e controle brasileiros, entre elas as cinco maiores do país. Em entrevista ao Correio, ele, falou sobre os principais desafios do setor e como podem ser superados.

Qual a maior lição que a pandemia da covid-19 vai deixar para o setor farmacêutico?

A lição básica é de que precisamos reduzir a dependência externa quando falamos de insumos, medicamentos, fármacos e outros produtos. Ter uma indústria farmacêutica grande, de primeira qualidade e inovadora é estratégico para o país, é uma questão de segurança nacional. A gente vê que a pandemia de covid não acaba, e já enfrentamos surtos de influenza. E outros virão. Nós estamos com problemas para conseguir retomar os índices de cobertura vacinal para poliomielite, rubéola, sarampo, que acabamos perdendo. Então, é preciso ter capacidade local de produzir esses produtos. Temos que produzir mais insumos farmacêuticos ativos. Nossas empresas, inclusive, trabalham junto a vários núcleos de universidades que desenvolvem vacinas nacionais para covid-19, para gripe, e temos certeza de que, neste ano, vamos ter fabricação local dessas vacinas . Além disso, ficou demonstrado um outro tipo de problema. Os medicamentos para intubação, que são relaxantes musculares, analgésicos e opióides, são muito antigos e as multinacionais já pararam de fabricá-los há muito tempo. Quem fabrica no Brasil são as empresas nacionais, e foi necessário quintuplicar essa produção. Então, essa é uma indústria estratégica, que tem que ser tratada dessa forma, ter planos de longo prazo e planejamento articulado entre o setor privado e o governo. Parece simples, mas é difícil de fazer.

O que é preciso para reduzir essa dependência do setor externo quando falamos de insumos e medicamentos?

É necessário ter uma lei que diga claramente que esse setor é estratégico para o país e precisa ter um tratamento de coordenação e planejamento de longo prazo. É basicamente isso que o Projeto de Lei nº 2.583 faz, e nós apoiamos o PL do deputado Luizinho (PP-RJ) desde o início. Já fizemos debates com ele e com o relator, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), porque consideramos que esse é um passo essencial. Estamos com grandes esperanças de que ele seja aprovado. O deputado Luizinho tem ainda a ideia de criar no Legislativo um instituto para discutir permanentemente as questões do complexo industrial de saúde. Achamos que o caminho é esse. Além disso, esperamos que o Executivo volte com um instrumento de coordenação como era o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), para que a gente possa construir, no Ministério da Saúde, mecanismos de diálogo e planejamento.

O senhor citou a queda da cobertura vacinal de doenças já controladas no país. Com a covid-19, também vemos resistência de uma parcela da sociedade com a vacina. Como vê esse negacionismo e o movimento antivacina?

Isso é a maior peste que a humanidade está sofrendo, porque é uma coisa que mistura tudo o que a humanidade tem de pior: a burrice, as questões ideológicas, negacionistas, a falta de preocupação com a saúde coletiva e, principalmente, com a saúde das crianças. Isso é a coisa mais perigosa que o mundo está vivendo, que é querer negar o que é a salvação. Aqui no Brasil, por exemplo, os números da covid-19 só começaram a cair sistematicamente por causa da vacina. Com relação a outras doenças, vimos o país perdendo a cobertura vacinal de várias delas. O problema é que essas enfermidades ainda matam. Tem várias doenças para as quais a cobertura vacinal tem que ser superior a 95%. Vacina não é um problema de decisão individual. É um problema de saúde coletiva. Se você tem um grupo de pessoas que se recusa a proteger a saúde de todos, isso é uma coisa criminosa. Não tem outro termo.

Ainda falando sobre vacinas, o que representa a produção do imunizante da Pfizer no Brasil a partir de 2022?

É um passo importante, mas nesse caso ainda se trata do procedimento final. O importante é que a gente tenha capacidade de produzir vacinas e medicamentos desde o início, desde o desenvolvimento do princípio ativo. Isso não é uma coisa que as indústrias possam fazer sozinhas, porque quem compra vacina é governo, aqui e no mundo inteiro. Temos insistido com o governo que precisamos de uma definição clara do que vai ser necessário para covid, para influenza, não só neste, mas nos próximos anos, porque são campanhas anuais. Então, é muito importante que se tenha esse equilíbrio do que os laboratórios públicos vão produzir – esse tipo de produto, sem dúvida, em boa parte tem que ser produzido pelos laboratórios públicos – e as vacinas e medicamentos que deverão ser produzidos pela indústria privada.

A produção da vacina da Pfizer no Brasil, mesmo sendo uma etapa final, pode reduzir o custo do imunizante para o governo?

Sim, mas não posso dizer exatamente quanto, porque isso envolve uma operação entre empresas privadas. Mas é o que sempre acontece. A produção no Brasil reduz muito os custos para o consumidor brasileiro e para o sistema público de saúde. Isso acontece, por exemplo, com os anticorpos monoclonais. Eles representam 10% das compras físicas do Ministério da Saúde para fornecimento no SUS e consomem 60% do orçamento, porque são caríssimos. Então, a produção no Brasil está reduzindo muito esses custos. É uma lei básica de mercado: na medida que há mais ofertantes capazes de suprir a demanda, o preço tem que cair.

Como avalia as ações e desempenho da Anvisa durante a pandemia? A agência foi rápida para aprovar medicamentos e vacinas?

A Anvisa enfrentou de cabeça erguida e com muita segurança duas coisas. Primeiro, a necessidade de continuar cumprindo a missão essencial dela, que é analisar medicamentos novos ou que queiram entrar no mercado brasileiro, para garantir que eles possam ser tomados pelas pessoas com segurança, qualidade e eficácia. A segunda coisa extremamente importante foi não ter arredado pé dessa missão, mesmo com todos os ataques que sofreu do Executivo, do Legislativo e de negacionistas. E isso foi extremamente relevante, porque a Anvisa certamente está em um processo de aprendizado que vai gerar, para o futuro, métodos que permitam avaliações mais rápidas, mantendo o essencial, que é garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos que estão no mercado brasileiro. Durante a pandemia, a Anvisa manteve a capacidade de analisar rapidamente esses aspectos, dando autorizações para uso emergencial. O grande mérito da Anvisa foi o de, em uma situação de extrema tensão, conseguir fazer o que tinha de ser feito. A agência está saindo mais forte e mais respeitada, cumprindo o seu dever com o país.

Apesar de já ter alguns medicamentos contra a covid-19 autorizados pela Anvisa, até o momento não temos nenhum incorporado ao Sistema Único de Saúde. Qual a importância de um medicamento para tratar covid nesse momento em que já temos vacinas eficazes?

Não vou dar uma opinião de médico, porque não sou, mas você tem vários fenômenos. Em alguns momentos, tem um ataque mais forte do vírus e é necessário um combate mais eficaz – e os medicamentos estão funcionando nessa linha. Além disso, têm sido vistas sequelas depois da fase aguda da doença. Tem gente, há meses, sem olfato, que continua com sintomas de cansaço. Então, os medicamentos estão sendo testados para poder reduzir esses efeitos de longo prazo da covid. Em outros casos, estão sendo desenvolvidos medicamentos para prevenir ou interromper os efeitos do vírus nos primeiros dias. Vamos ter um arsenal de medicamentos.

Como a indústria farmacêutica enxerga a pesquisa clínica no Brasil? Como podemos desenvolver essa área?

Hoje, você só desenvolve medicamentos entendendo a doença, e só entende a doença e os efeitos do medicamentos sobre ela quando estuda isso nos humanos, depois das fases anteriores. Ter testes clínicos é essencial. Além disso, é um campo de negócios específico. Há empresas especializadas, com profissionais de altíssima qualificação. O Brasil ganhará muito quando tiver uma legislação de pesquisa clínica mais moderna. Há um projeto de lei, nº 7.082, que está pronto para ser votado na Câmara dos Deputados, e eu pedi ao presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), para que pautasse esse projeto. Toda indústria está a favor disso, para que a gente possa ter uma legislação mais atualizada. Ninguém quer fazer testes clínicos sem controle dos aspectos éticos, sem preservar os padrões de qualidade e sem garantir que os resultados vão ser controlados nos mais altos níveis científicos. Mas precisamos que haja uma decisão rápida. Não é que o projeto vá permitir menos controle. Ao contrário, vai dar mais previsibilidade sobre os prazos e os processos de definição.

Fonte: Correio Braziliense Online


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Falta de política pública para autotestes é uma medida elitista

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A médica infectologista e epidemiologista Luana Araújo afirmou, nesta sexta-feira (28), em entrevista à CNN, que a adoção de autotestes para detecção da Covid-19 no país será uma medida elitista, pela falta de uma política pública para sua distribuição pelo Ministério da Saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira a comercialização dos testes em farmácias e estabelecimentos de saúde.

‘Embora tenhamos a ferramenta disponível, eu acho que é isso que a Anvisa tentou falar lá atrás, infelizmente a gente continua incorrendo no mesmo erro. Você não tem uma grande utilidade para ela. Vai servir para uma população bastante restrita, e isso fica muito difícil de ser colocado como uma política de saúde pública e se basear em algo nesse sentido. Vai ser elitista, e além disso, você precisa contar com o bom senso de quem está fazendo, que vai levar em consideração o teste positivo e vai se isolar’, declara Luana Araújo.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou, em 10 de janeiro, que seria difícil implementar uma política pública para os autotestes. ‘Sem ter essas respostas em relação à efetividade e ao custo da efetividade, essa politica pode não ter o resultado que desejamos. Isso não quer dizer que o teste não possa ser vendido nas farmácias para que a população possa adquirir e realizar o teste. Isso é muito possível que a sociedade possa ter esse acesso, as redes privadas tem realizado testes também’, afirmou à época.

Os exames, que podem ser feitos em casa, permitem realizar o acompanhamento das condições da doença. No entanto, os testes não são conclusivos para o diagnóstico segundo a Anvisa.

Caso o resultado seja positivo, a pessoa deve procurar uma unidade de Saúde para que um profissional realize a confirmação, faça a notificação às autoridades e receba as orientações necessárias.

Arte/CNN

‘Temos falhas de abastecimento do teste, essa nova ferramenta talvez funcionasse para suprir isso, nós temos uma grande falha da vigilância, você faz o teste, mas não notifica esse teste’, explica Luana

‘A empresa que fabrica pode criar voluntariamente um serviço de registro dos resultados, mas isso não tem integração com o serviço de vigilância nacional. Se você tem um teste positivo, isso não é diagnóstico. Você tem que ir até um posto de saúde, refazer o teste, para que lá seja feita a notificação. Se você tem um falso negativo não tem orientação nesse sentido’, continua a médica.

Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19

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Confira orientações do Ministério da Saúde diante do diagnóstico de Covid-19

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O Ministério da Saúde recomenda que diante de sintomas compatíveis com a Covid-19, como febre, tosse, dor de garganta ou coriza, com ou sem falta de ar, as pessoas devem buscar atendimento médico. Confira outras orientações

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Use máscara o tempo todo

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Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo

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Depois de usar o banheiro, limpe o vaso, mantendo a tampa fechada, higienize a pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária. Sempre lave as mãos com água e sabão

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Separar toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos para uso exclusivo

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O lixo produzido precisa ser separado e descartado

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Evite compartilhar sofás e cadeiras e realize limpeza e desinfecção frequente com água sanitária ou álcool 70%

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Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária

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Caso o paciente não more sozinho, recomenda-se que os demais moradores da residência durmam em outro cômodo

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Mantenha a distância mínima de 1,5 m entre a pessoa infectada e os demais moradores

Fonte: CNN Brasil


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Anvisa alerta sobre diferença de vacinas pediátricas contra a covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (28) aos profissionais de saúde alertando para as diferenças entre as vacinas para a covid-19 voltadas as crianças.

O intuito é reforçar as informações aos trabalhadores na linha de frente da aplicação de vacinas contra a covid-19, destacando as especificidades dos imunizantes para o público infantil liberados recentemente.

A agência autorizou duas marcas de imunizantes pediátricos contra a doença. O primeiro foi o da Pfizer, para crianças de 5 a 11 anos de idade. O segundo foi a CoronaVac, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, permitida para pessoas entre 6 e 17 anos de idade.

O imunizante da Pfizer tem frasco com tampa laranja e a dose é de 0,2 ml, havendo 10 doses em cada frasco. O preparo envolve o descongelamento dos frascos e a diluição com solução de cloreto de sódio.

Devem ser ministradas duas doses do imunizante, com distância de três semanas entre cada. O armazenamento deve ser realizado em temperatura de 2°C a 8°C em um período de até dez semanas, sem ultrapassar a validade. A vacina também pode ser congelada em freezers de -90°C a -60°C.

A vacina da CoronaVac pode ser usada tanto em adultos como em crianças. O frasco tem tampa cinza, a dose é de 0,5 ml e demanda preparo com agitação do frasco antes de aplicar, sem diluir. Devem ser aplicadas duas doses, com intervalo de quatro semanas entre cada uma.

O armazenamento deve ser realizado em temperaturas de 2°C a 8°C e o prazo de validade é de 12 meses.

Nas duas marcas, a aplicação deve ocorrer no braço, na parte superior.

Fonte: Agência Brasil


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Anvisa reage à comercialização de autoteste sem registro

Meu DNA

 A Anvisa publicou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (31/1), mais três resoluções, desta vez em desfavor da Drogaria São Paulo, Drogarias Pacheco e RaiaDrogasil. As normas suspendem a comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e o uso do Teste Covid meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva. A autarquia determinou o recolhimento do produto.

As Resoluções 280/2022, 281/2022 e 282/2022 já estão em vigor e valem em todo o território nacional. Destaca-se que o autoteste não está regularizado na Anvisa, de forma que não pode ser vendido em farmácias e drogarias, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2009 e a Instrução Normativa (IN) 9/2009.

Na última quarta-feira (26) A Anvisa já havia sido publicada a RE 213/2022, determinando que as Farmácias Pague Menos suspendessem a comercialização e realizasse o recolhimento desse mesmo produto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Preço no setor de higiene e beleza sobe abaixo da inflação

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Produtos como perfumes chegaram a ter deflação em 2021. Preços dessa categoria caíram 1% em média

 

Mesmo com o rápido avanço da inflação em 2021, o setor de higiene e beleza resistiu à tática de simplesmente repassar a conta ao consumidor. O valor comercializado em produtos do gênero cresceu abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano passado.

Segundo informações do Valor Econômico, a inflação setorial chegou a 3,1% em 2021, sete pontos percentuais abaixo do IPCA – cuja alta foi de 10,1%. Mas algumas categorias apresentaram custo ainda menor. Foram os casos das linhas para cabelos e pele, cuja inflação foi de 2,9%; e dos desodorantes – apenas 1%.

Outros segmentos atingiram deflação no período, entre os quais artigos para unhas (queda de 0,7%), perfumes (-1%) e itens de maquiagem (-0,4%).

Cenário inevitável

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) emitiu uma nota para avaliar esses indicadores, considerando que o cenário atual é inevitável.

“Embora seja um setor essencial para a sociedade e, o terceiro mais tributado do país, o setor de HPPC se vê hoje obrigado a absorver os constantes aumentos de custos para evitar uma retração ainda maior da demanda de seus produtos”, diz a associação em nota.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Enquete revela que 58% mantêm trabalho presencial

Canal farma mantém trabalho 100% presencial apesar da ômicron

Setor estratégico para a saúde pública e a economia nacional, o canal farma vem sustentando as operações apesar dos impactos da ômicron. Segundo a última enquete do Panorama Farmacêutico, a ampla maioria dos profissionais do segmento deu continuidade ao trabalho presencial.

O levantamento recebeu 2.956 manifestações. Deste total, 1.724 assinantes do portal (58%) destacaram a manutenção das atividades presenciais. Apenas 19% (569) afirmaram ter voltado ao modelo híbrido, 16% (458) seguiram no sistema de home office e 7% (205) adotaram rodízio de equipes.

A crescente demanda gerada pela explosão de casos de Covid-19 vem impondo a ampliação das operações do setor. Ao mesmo tempo, as empresas sofrem baixas com o afastamento de funcionários em função do surto da ômicron.

Na distribuidora Dislab, 30% do quadro de profissionais, em especial da área logística, teve de se ausentar da produção após o diagnóstico da ômicron. “Esse cenário forçou atrasos na separação de pedidos, o que nos levou a realocar as equipes para atuar em três turnos e assegurar a normalização das entregas”, admite o diretor executivo Flávio Andrei.

Coincidentemente, o mesmo percentual de funcionários da mineira Distrimed também foi afastado por Covid-19. “A logística enlouqueceu e tivemos que montar um novo turno com apoio da equipe administrativa no suporte aos clientes”, revela o diretor comercial Augusto Macedo.

Produção em massa na indústria

Procuradas pela reportagem, indústrias farmacêuticas evitam comentar sobre casos da ômicron no ambiente de trabalho, mas mantêm a operação presencial e reorganizaram a cadeia de produção com o rápido avanço na procura por medicamentos como os antigripais. De acordo com o Aché, os pedidos foram 270% maiores que o esperado nos primeiros 20 dias do mês.

Segundo o diretor-executivo de operações, Márcio Freitas, a produção média foi ampliada de 4,2 milhões para 5,7 milhões de unidades no mês. A farmacêutica realocou alguns funcionários que atuavam em outras linhas, ampliou os turnos para três e também manterá a fábrica ativa durante os fins de semana. Além da contratação de 20 funcionários temporários, as férias coletivas foram encurtadas de 20 para dez dias. A compra de matéria-prima e embalagens também foi antecipada.

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Nova enquete

A nova enquete avalia as perspectivas do varejo em relação aos autotestes. Sua empresa já encomendou unidades, estava à espera de um aval da Anvisa, está com dificuldades para encontrar produto disponível ou sequer planejou a compra?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Startup indiana transforma 40 mil farmácias em e-clínicas

Startup indiana transforma 40 mil farmácias em e-clínicas
Foto: Divulgação Sehat Sathi

A pandemia acelerou a demanda por ecossistemas digitais envolvendo atores como médicos, planos de saúde e o varejo farmacêutico. Mas enquanto mercados como o Brasil reforçam o debate e ensaiam uma transformação em conta-gotas, a Índia dá um passo à frente por meio da startup de tecnologia Sehat Sathi, que já converteu 40 mil farmácias locais em e-clínicas.

Segundo reportagem do Financial Express, a healthtech, em operação desde 2017, agora está capacitando as farmácias a viabilizar a teleconsulta a clientes sem exigir nenhuma mudança de infraestrutura da loja. Isso é possível com a implementação do aplicativo homônimo.

Atualmente, a startup fornece serviços e produtos de saúde para mais de 35 milhões de famílias e já conectou farmácias com mais de 5 mil médicos, promovendo consultas em áreas rurais.  O aplicativo criou uma rede de consultórios médicos locais em mais de 600 vilas e municípios indianos para fortalecer a acessibilidade à saúde.

“As farmácias sempre foram mais do que espaços de venda de medicamentos. Normalmente, temos vários médicos para uma única família, mas a farmácia é uma só para uma família”, afirma Nikhil Baheti, cofundador da Sehat Sathi.

Incremento nas vendas

No entanto, as farmácias independentes indianas lutam para gerenciar clientes e pedidos no WhatsApp. “Uma ferramenta de CRM que possa ajudá-los a acompanhar os pacientes com eficiência, fornecer insights preditivos para sua base – lembretes de pedidos recorrentes, dicas para pacientes crônicos e, consequentemente, melhoria da experiência de compra – é fundamental para os negócios”, complementa Baheti.

Segundo ele, o app aumentou a média de vendas por farmácia em 500% e ultrapassou US$ 1 milhão com a comercialização de medicamentos nos três trimestres do ano passado. “As farmácias enfrentam problemas na aquisição de estoque de vários distribuidores e o ciclo completo é repetitivo e altamente ineficiente. Resolvemos isso agregando o inventário dos principais distribuidores. Os itens podem ser encomendados simplesmente por meio do aplicativo”, observa.

A startup testemunhou um crescimento médio mensal de 105% nos pedidos feitos pelo varejo aos distribuidores cadastrados no aplicativo. A meta é atingir 50 mil farmácias ativas até março de 2022. Recentemente, levantou US$ 4 milhões de diversos fundos de investimentos

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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