Confiança do consumidor tem queda livre, segundo pesquisa da FGV

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A confiança do consumidor começou o ano em queda, mostraram dados divulgados nesta terça-feira (25) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador recuou 1,4 ponto na passagem de dezembro para janeiro, para 74,1.

A queda foi influenciada pelo aumento do pessimismo em relação aos próximos meses, enquanto a avaliação sobre a situação atual apresentou leve melhora.

Segundo Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens, no entanto, “a relativa satisfação com a situação corrente em janeiro pode ser temporária, havendo ainda muita incerteza quanto à evolução do endividamento das famílias de baixa renda”.

“A mudança desse cenário continuará dependendo da recuperação do mercado de trabalho, controle da inflação, e redução da incerteza, num ano que se inicia com surto de Ômicron e Influenza e termina com as eleições”, afirmou em nota.

Indicadores

 

O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,5 ponto em janeiro, para 66,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 2,7 pontos, para 80,7 pontos.

O indicador que mede a satisfação sobre as finanças pessoais subiu 0,8 ponto, para 60 pontos, após dois meses de quedas consecutivas e o que mede as percepções sobre a situação econômica atual variaram 0,2 ponto para 73 pontos. Ambos se mantém em patamar muito baixo em termos históricos.

Com relação às expectativas para os próximos meses, o indicador que mais influenciou o IE foi o que mede as expectativas sobre a situação econômica nos próximos meses. Após três meses de recuperação, o indicador caiu 4,5 pontos, para 99,6 pontos, abaixo do patamar de neutralidade.

O indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar cedeu 0,9 ponto, para 84,6 pontos. O ímpeto de compras para próximos meses continuou caindo pelo quinto mês consecutivo, 2,5 pontos para 60,3 pontos, menor valor desde maio de 2021.

Fonte: G1

Arrecadação federal soma R$ 1,87 trilhão e bate recorde

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A Secretaria da Receita Federal informou nesta terça-feira (25) que a arrecadação federal de impostos, contribuições e demais receitas atingiu R$ 1,878 trilhão em 2021.

Em valores corrigidos pela inflação, a arrecadação totalizou R$ 1,971 trilhão, o que representa novo recorde e alta real de 17,36% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 1,679 trilhão).

Os números da Receita Federal mostram ainda que essa foi a maior arrecadação para um ano desde o início da série histórica, em 1995.

Com isso, o resultado representa a maior arrecadação em 27 anos.

O aumento da arrecadação no ano passado aconteceu em um cenário em que analistas projetaram alta no Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4%, após a forte queda do nível de atividade registrada em 2020 por conta da pandemia da Covid-19.

Também contribuiu para o aumento da arrecadação o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com validade do dia 20 de setembro em diante. Ao anunciar a medida, a área econômica informou que o objetivo era custear o Auxílio Brasil em novembro e dezembro.

Além disso, “fatores não recorrentes”, como recolhimentos extraordinários, também ajudaram a melhorar a arrecadação. Na parcial de 2021, os valores atípicos somaram aproximadamente R$ 40 bilhões do IRPJ/CSLL (contra R$ 8 bilhões no mesmo período do ano anterior).

O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 14,4% no último ano, para R$ 216,312 bilhões, contra R$ 189,064 bilhões em 2020.

Explicação

De acordo com o secretário da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes, o processo de recuperação da economia impulsionou a arrecadação no ano passado, além de um menor atraso no pagamento dos tributos pelas empresas do Simples Nacional.

“Tivemos um aumento muito expressivo [no recolhimento] dos tributos que incidem sobre lucros e rendimentos das empresas. Isso sinaliza que as empresas tiveram lucratividade crescente em 2021 (…) Tivemos também um aumento na renda das famílias, o IRPF teve crescimento de 25% dm 2021”, declarou.

Mês de dezembro

Somente em dezembro, ainda de acordo com dados oficiais, a arrecadação somou R$ 193,902 bilhões, com uma alta real de 10,76% na comparação com o mesmo mês de 2020 (R$ 175,068 bilhões, em valores corrigidos pela inflação).

De acordo com o órgão, o resultado é o maior para meses de dezembro desde o início da série histórica, em 1995.

Números da Receita Federal também mostram que a arrecadação voltou a se acelerar no mês passado, quando avançou mais de 10% em termos reais. Entretanto, não atingiu o aumento real que foi registrado em meados deste ano.

Receita Federal informou, ainda, que as compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos ficaram estáveis em dezembro do ano passado, quando somaram R$ 19,704 bilhões. No mesmo mês de 2020, totalizaram R$ 19,586 bilhões (valor corrigido pelo IPCA).

Fonte: G1


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Prévia da inflação fica em 0,58% em janeiro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,58% em janeiro, após ter registrado taxa de 0,78% em dezembro, mostram os dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 acumula alta de 10,20% nos últimos 12 meses, abaixo dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2021, a taxa foi de 0,78%.

O resultado foi influenciado pelo recuo nos transportes (-0,41%), principalmente, com a queda nos preços da gasolina (-1,78%) e das passagens aéreas (-18,21%). Além disso, o etanol (-3,89%) e o gás veicular (-0,26%) também tiveram variações negativas no período.

Fonte: G1


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Covid-19: Pfizer e BioNTech iniciam estudos clínicos de vacina contra variante ômicron

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Pfizer e BioNTech anunciaram nesta terça-feira (25) que começaram um ensaio clínico para testar uma nova versão da sua vacina contra a Covid-19 para a variante ômicron.

O estudo avaliará 1.420 pessoas com idades entre 18 e 55 anos. Os voluntários são divididos em três grupos:

  • O primeiro envolve pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer/BioNTech entre 90 e 180 dias antes da inscrição e que receberão uma ou duas doses da vacina contra a ômicron.
  • O segundo inclui pessoas que receberam três doses da vacina atual entre 90 e 180 dias antes do estudo e receberão outra dose da vacina original ou uma vacina específica contra a ômicron.
  • O último grupo inclui pessoas que nunca foram vacinadas contra a covid e que receberão três doses da vacina específica contra a ômicron.

A diretora de pesquisa de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, afirmou que embora os dados atuais mostrem que os reforços da vacina original protegem contra formas graves de ômicron, o laboratório prefere atuar com cautela.

“Permanecer vigilantes contra o vírus exige que identifiquemos novas abordagens para que as pessoas mantenham um alto nível de proteção, e acreditamos que desenvolver e investigar vacinas baseadas em variantes são essenciais em nossos esforços para atingir esse objetivo”, explicou Jansen.

Ugur Sahin, diretor executivo do laboratório alemão BioNTech, afirmou que a proteção da vacina original contra a Covid leve e moderada pareceu diminuir de maneira mais rápida no caso da ômicron.

“O estudo é parte de nossa abordagem científica para desenvolver uma vacina baseada em variantes que alcance um nível similar de proteção contra a ômicron como o registrado contra as variantes anteriores, mas com uma duração maior da proteção”.

Fonte: G1

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Covid-19: portaria altera regras para afastamento do trabalho

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O Ministério da Saúde publicou hoje (25) portaria diminuindo de 15 para dez dias o prazo de afastamento dos trabalhadores com casos confirmados do novo coronavírus, suspeitos ou que tiveram contato com casos suspeitos. O texto, assinado em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência, diz ainda que o período de afastamento pode ser reduzido para sete dias, caso o funcionário apresente resultado negativo em teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato.ebcebc

A redução para sete dias também vale para os casos suspeitos desde que o trabalhador esteja sem apresentar febre há 24 horas, sem tomar remédios antitérmico e com a melhora dos sintomas respiratórios.

As novas regras alteram uma portaria de junho de 2020, que trouxe regras para a adoção prioritária do regime de teletrabalho, entre outros pontos. O documento atual diz que, na ocorrência de casos suspeitos ou confirmados da covid-19, o empregador pode adotar, a seu critério, o teletrabalho com uma das medidas para evitar aglomerações.

No caso dos trabalhadores com 60 anos ou mais ou que apresentem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações da covid-19, o texto diz que eles devem receber atenção especial e também coloca a adoção do trabalho remoto como uma medida alternativa para evitar a contaminação, a critério do empregador. Antes, a indicação do governo era de que o trabalho remoto deveria ser priorizado.

Pela portaria, as empresas devem prestar informações sobre formas de prevenção da doença, como o distanciamento social, e reforçar a necessidade de procedimentos de higienização correta e frequente das mãos com utilização de água e sabonete ou, caso não seja possível a lavagem das mãos, com sanitizante adequado como álcool a 70%.

As empresas também devem disponibilizar recursos para a higienização das mãos próximos aos locais de trabalho, incluído água, sabonete líquido, toalha de papel descartável e lixeira, cuja abertura não demande contato manual, ou sanitizante adequado para as mãos, como álcool a 70%.

O texto diz que as empresas devem adotar medidas para evitar aglomerações nos ambientes de trabalho, como a manutenção da distância mínima de um metro entre os trabalhadores e entre os trabalhadores e o público e o uso de máscara.

A portaria determina ainda que as empresas devem manter registro atualizado à disposição dos órgãos de fiscalização das medidas tomadas para a adequação dos ambientes de trabalho para a prevenção da covid-19 e também dos casos suspeitos; casos confirmados; trabalhadores que tiveram contato com casos confirmados no ambiente de trabalho.

Nessa última situação, os trabalhadores que tiveram contato próximo de caso suspeito da covid-19 “devem ser informados sobre o caso e orientados a relatar imediatamente à organização o surgimento de qualquer sinal ou sintoma relacionado à doença”.

Fonte: Agência Brasil

 

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ADA TINA Italy vê seu faturamento mais que duplicar em 2021 com crescimento expressivo de vendas no ambiente digital

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Oferecer dermocosméticos 100% veganos, além de investir no e-commerce e redes sociais foram alguns dos principais motivos deste crescimento

Mesmo diante de um cenário de instabilidade econômica e inflação, a ADA TINA Italy, marca de dermocosméticos, conseguiu manter o negócio aquecido ao longo de 2021. A empresa encerrou o ano com números expressivos: somente com as vendas no e-commerce da marca, o crescimento foi de 127% em relação ao ano anterior. Esse aumento de vendas no ambiente digital, consequentemente, teve impacto também no faturamento total da marca, que cresceu cerca de 70% em 2021.

De acordo com Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico especialista em cosmetologia e CEO da ADA TINA Italy, a previsão para 2022 segue promissora. ‘Hoje temos cerca de 40 produtos em nosso portfólio e a previsão é ter 20 lançamentos ao longo deste ano. Com isso, nossa expectativa é novamente mais que dobrar o crescimento em 2022’, afirma.

Desde o início da pandemia, o setor de beleza foi um dos que mais se destacou. Segundo a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal), a busca por itens para cuidados com a pele teve um aumento de 21,9% somente em 2020. Com mais tempo em casa, as pessoas passaram a se cuidar mais e esse hábito foi um dos que mais se incorporou à rotina mesmo ao longo de 2021, após a volta de muitas atividades presenciais.

Para Dr. Maurizio, neste período as pessoas também passaram a consumir mais conteúdo informativo nas redes sociais e a marca notou que tinha espaço para explorar neste segmento. ‘Tivemos um crescimento expressivo desde o início da pandemia e acreditamos que, um dos principais motivos para isso, foi termos apostado mais no meio digital. Em 2021, tivemos um crescimento de 234% com as vendas pelo Instagram – tanto diretas, quanto pelas parcerias que realizamos com influenciadores digitais. Investir no nosso e-commerce, ampliar nosso alcance por meio de parcerias com influencers e estar mais presente nas principais redes sociais de hoje em dia, como Instagram, Tik Tok e YouTube, foram essenciais para a marca’, diz.

Além disso, a ADA TINA Italy adotou um perfil informativo e acessível para estar sempre próxima do consumidor, tirando suas dúvidas sobre cuidados com a pele e tratamento de manchas e melasmas, por exemplo. ‘Realizamos, de segunda a sexta-feira, lives duas vezes por dia, sempre nos mesmos horários (12h e 18h). Eu mesmo apresento essas lives tirando dúvidas ao vivo dos consumidores. Além disso, também produzo muito conteúdo em vídeo com dúvidas diversas para alimentar as redes e deixar esses conteúdos lá para consultas posteriores de consumidores ou pessoas que estão em busca de alguma informação específica sobre cuidados com a pele’, explica Dr. Maurizio.

Princípios x Crescimento

A conscientização das pessoas com relação ao uso de produtos que respeitem o meio ambiente, tem mudado consideravelmente nos últimos anos. E, para a ADA TINA Italy, este também é um fator importante no crescimento da marca. ‘Buscamos oferecer as melhores soluções para skin care, com produtos seguros e eficazes para os consumidores. Somos uma marca 100% vegana e nossos produtos são livres de parabenos e de mais de 2500 substâncias prejudiciais à pele. E todos esses princípios já fazem parte do DNA da marca desde a sua fundação’, ressalta Dr. Maurizio.

Recentemente, inclusive, a marca recebeu o selo PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), que reforça seu compromisso em desenvolver dermocosméticos que respeitem o meio ambiente e a pele, não testando os produtos em animais e nem utilizando substâncias de origem animal.

‘Além de investir anos em testes e estudos, tanto no Brasil, quanto na Itália, para chegarmos em fórmulas que ofereçam alta eficácia em seus resultados, sempre nos preocupamos com a questão do meio ambiente. E acreditamos que esse movimento de oferecer não só qualidade, mas propósito, conexão e experiência que temos visto nos últimos anos, puxado principalmente por gerações mais novas, como Y e Z, também fizeram com que a ADA TINA Italy passasse a ter mais destaque entre o público que está em busca de produtos que ofereçam resultados benéficos para a pele, mas que também estejam alinhados com os seus próprios propósitos de bem-estar e visão de mundo. É muito comum, hoje em dia, ver pessoas trocando as suas marcas – até então – preferidas, por opções que ofereçam dermocosméticos veganos que, além de qualidade, também entregam e agregam todo esse conceito de responsabilidade e conscientização em seus produtos’, finaliza Dr. Maurizio.

Sobre a ADA TINA Italy

ADA TINA Italy é uma marca italiana de clinical skin care com alta concentração de ingredientes e eficácia incomparável. A marca ADA TINA Italy tem o comprometimento com seu life concept: respeito à natureza, respeito à pele e respeito aos animais, oferecendo produtos com DNA italiano, veganos, não testados em animais, livre de parabenos e seguros para uso por gestantes. A empresa também possui o selo PETA, que atesta a ADA TINA Italy como uma empresa 100% vegana. São dermocosméticos altamente eficazes que garantem resultados visíveis para a pele e bem-estar de quem os utiliza.

Fonte:

 

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Em lives, especialistas dizem que pandemia expôs importância do farmacêutico clínico

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Os medicamentos fazem parte do cotidiano dos brasileiros, seja em casa, no trabalho ou no hospital. O país está entre os dez que mais consomem medicamentos no mundo, segundo dados do Conselho Federal de Farmácia.

Com a pandemia da Covid-19, as discussões sobre essa temática ganharam força, alcançando os ambientes científico e acadêmico, e chegando até a casa dos brasileiros.

Termos como aprovação de vacinas, fase de testes, uso emergencial, eficácia de medicamentos e efeitos adversos, passaram a integrar conversas corriqueiras – e até discussões – entre familiares e amigos.

Segundo Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a comunicação fácil – por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens – trouxe uma série de opiniões, muitas vezes sem embasamento científico.

A observação do especialista foi realizada durante a palestra ‘Deliberação de Registros de Medicamentos e Produtos Biológicos no Brasil em Tempos de Pandemia’, que abriu a quarta edição da Semana de Farmácia Hospitalar da Pró-Saúde.

A entidade, uma das maiores no ramo em que atua, promoveu uma série de lives, entre os dias 17 e 21 de janeiro, para celebrar o Dia do Farmacêutico (20), que contaram com a participação de profissionais de referência, levando informação qualificada para pessoas e profissionais da área em todo o Brasil.

‘Diante da situação de calamidade, a Anvisa criou mecanismos regulatórios, que não abriram mão de qualidade ou eficácia, para garantir que esses produtos chegassem o mais rápido possível para a população’, explicou Gustavo. Um dos exemplos, é a autorização de uso emergencial de vacinas.

Já Helaine Capucho, gerente de Farmacovigilância da Anvisa, apresentou um dado surpreendente: Na pandemia, houve um aumento superior a 1.000% da participação do cidadão nas notificações para a Anvisa, sobre reações adversas.

A farmacovigilância, tema central da sua participação no segundo dia do evento, existe desde a década de 60, para monitorar o uso dos medicamentos em diferentes populações. ‘Nosso trabalho de vigilância não é algo que surgiu agora com a pandemia, mas essa participação da população é recente e muito positiva’, destacou.

No terceiro dia, Lívia Maria Gonçalves Barbosa, especialista em Farmácia Clínica, abordou outro tema relevante para o momento de pandemia, o gerenciamento dos medicamentos.

No contexto em que vivemos, o ponto central, segundo Lívia, é a redução de desperdício e a atuação do farmacêutico clínico na adoção de estratégias para buscar também melhores desfechos e experiências. ‘Isso é valor em saúde. Durante a pandemia, onde lidamos com muitos casos de desabastecimentos no mercado, o gerenciamento dos medicamentos se mostrou vital para manutenção dos atendimentos’, ressaltou.

Já com foco na parte assistencial das unidades de saúde, Daniela Cristina Santos, pesquisadora no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, abordou questões voltadas para a segurança do paciente, uma vez que os medicamentos são a principal causa de danos evitáveis.

Para ela, ‘o papel fundamental do farmacêutico, quando falamos em segurança do paciente, é avaliar o cenário da unidade. Em cada perfil assistencial temos medicamentos com alto risco em evidência’.

Ao abordar a importância dos protocolos, a especialista, que atua na gestão dos projetos de saúde do Proadi-SUS, deixou uma mensagem simples e poderosa: Tem que ser fácil fazer o certo. ‘A chave é reduzir a distância entre o que existe no papel e o que acontece no mundo real. Ou seja, colocar os protocolos em prática, de forma simples’, explicou.

Ainda segundo Daniela, a comunicação efetiva é uma das principais estratégias de segurança. ‘O farmacêutico não pode atuar de forma isolada. É preciso uma sinergia entre todos os setores para um melhor resultado’, complementou.

No enceramento, Marinei Ricieri, professora universitária e consultora, alertou para outra situação pandêmica, ‘a resistência antimicrobiana, crônica e silenciosa, nos assola desde a década de 50 e é extremamente preocupante no cenário mundial’, alertou.

A profissional abordou o papel do farmacêutico no uso dos antimicrobianos (ATM), segunda classe de medicamentos mais prescrita, e o papel do farmacêutico no stewardship – termo inglês que designa um comportamento ético e responsável na gestão de recursos – de ATM.

Para o diretor corporativo Médico da Pró-Saúde, Fernando Paragó, o evento foi enriquecedor. ‘Tivemos discussões sobre temas relevantes na farmácia clínica, com alta qualidade técnica, o que contribuiu para o aperfeiçoamento dos nossos colaboradores e, por consequência, no atendimento prestado’, ressaltou.

‘Com formato aberto, nosso objetivo foi expandir o acesso e levar informação qualificada para o público que têm interesse em conhecer e aprender sobre a farmácia clínica’, complementou Letícia Teles, gerente corporativa de Atenção Farmacêutica da Pró-Saúde.

Fonte: Rádio Jornal São Miguel

 

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Justiça obriga União a fornecer, em todo o país, insumos para o cateterismo vesical de alívio

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A Justiça Federal determinou à União, na sexta-feira (21), que garanta o fornecimento contínuo e ininterrupto em todo o território nacional, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de medicamentos e insumos necessários ao procedimento de cateterismo vesical de alívio, que consiste na introdução de um cateter para promover o esvaziamento constante da bexiga.

A sentença, assinada pelo juiz federal Henrique Jorge Dantas da Cruz, que atua em Belém (PA), estabelece prazo de até 90 dias para que a União inclua na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e no programa Farmácia Popular os medicamentos e insumos necessários à realização do procedimento.

Na ação, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou que o cateterismo vesical de alívio demanda materiais e medicamentos não incluídos na Rename e não fornecidos pela rede pública, embora o procedimento seja necessário para a garantia da saúde de milhares de pacientes do SUS.

Baixo custo – No processo, a União alegou que a distribuição, a fiscalização, a regulação e o fornecimento dos materiais indispensáveis à realização do procedimento são atribuições de estados e/ou municípios. Disse, ainda, que o atendimento do pedido do MPF representaria um risco à saúde pública por questões orçamentárias e de limitação de custos do SUS.

Com base em laudo pericial que estimou custo médio por paciente de R$ 152,30/mês e R$ 1.857,55/ano, a sentença considera que o baixo custo do procedimento pedido pelo MPF não representa impacto significativo no orçamento da União, ao se considerar o benefício à saúde de milhares de pacientes.

Os insumos que devem ser incluídos no Rename e no programa Farmácia Popular são o cloridrato de lidocaína 2% gel 30g, a sonda uretral/vesical nelaton nos calibres 12 ou 14, luvas para procedimento não estéril, gaze hidrófila com 500 pacotes e álcool 70.

Fonte: JusTocantins

 

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Brasil bateu recorde semanal de testes de Covid-19 feitos em farmácias

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O Brasil bateu recorde no número de testes de Covid-19 realizados em farmácias na semana de 10 a 16 de janeiro.

De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), foram realizados 558 mil exames, o maior total desde o início da pandemia.

O número está no painel final divulgado pela entidade nesta quarta-feira (19) e corrobora tendência antecipada pela CNN, que informou sobre os sucessivos aumentos de procura pelo serviço.

No mesmo período do levantamento semanal, a taxa de positividade também foi recorde: 41,8%.

Fonte: Economia em pauta 

 

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Nota de pesar: professora Mara Zélia de Almeida

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A Anvisa manifesta profundo pesar pelo falecimento da professora Mara Zélia de Almeida, ocorrido nesta segunda-feira (24/1), no Rio de Janeiro. A professora foi membro da Câmara Técnica de Fitoterápicos (Catef) da Agência, tendo atuado ativamente para a construção das normas de fitoterápicos.

Veja também: Testes de covid: Senacon notifica empresas no país

Mara Zélia era formada em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), doutorado em Química de Produtos Naturais pela UFRJ, e pós-doutorado na Escola Nacional de Botânica Tropical do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Desde 1986, ela era professora de Farmacognosia no curso de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e há 23 anos coordenava o Programa de Extensão Permanente Farmácia da Terra da UFBA.

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A professora participou do grupo gestor de Práticas Integrativas e Complementares do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde e do grupo de trabalho de Etnobotânica da Comissão de Atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Relação Nacional de Fitoterápicos (Comafito).

Foi coordenadora do Núcleo de Plantas Medicinais e Fitoterápicos da Bahia (Fitobahia) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), e conselheira eleita do Co

Fonte: ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária