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Pesquisa avalia alunos de 7 a 11 anos para diagnóstico de pressão alta

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A hipertensão arterial é uma doença grave que não poupa nem os baixinhos. A partir dos três anos de idade toda criança deve medir a pressão arterial com regularidade nas consultas médicas de rotina para prevenir que essa enfermidade se manifeste, mais tarde, na vida adulta. A Hipertensão Arterial é uma das principais causas das doenças cardiovasculares.

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Por isso, nos dias 24 e 25 de setembro, a Hasca, em parceria com a Braile Cardio, vão realizar uma pesquisa com 482 alunos de 7 a 11 anos, da Escola Municipal Ruy Nazareth, em São José do Rio Preto para o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Todas essas crianças foram autorizadas pelos pais e responsáveis para integrar a pesquisa.

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A pesquisa integra a programação do Setembro Coração 2018, que neste ano tem como tema “Criança, Coração da Família”, com muita força na conscientização das crianças e adolescentes de como ter um coração saudável.

Estudo

Além da pressão arterial, o estudo também prevê o levantamento dos distúrbios metabólicos, obesidade e sobrepeso (peso e IMC), atividade física e sedentarismo, dieta inadequada, tabagismo e álcool (adolescentes), entre outros.

No Brasil serão coletados dados de cerca de 20 mil crianças e adolescentes. Com esses números será possível mapear, com certeza, quais são os índices de pressão alta na infância e na adolescência e propor uma prática clínica em ambulatórios de pediatria públicos e privados de todo o país. Hoje não há uma estimativa precisa do número de crianças com hipertensão arterial.

Como será feita a pesquisa

As crianças será chamadas em pequenos grupos. Antes de medir a pressão, a criança deve permanecer em repouso por 5 minutos, em ambiente tranquilo, na posição sentada, com as costas apoiadas e sem cruzar as pernas, com o braço estendido na altura do coração e a bexiga vazia.

Para a medição serão usados aparelhos específicos e validados usados para medir a pressão nas crianças, com o manguito de tamanho adequado à circunferência do braço da criança.

Também serão avaliados o peso e a circunferência abdominal de cada aluno. Caso alguma criança seja avaliada com a pressão elevada, ela será encaminhada às UBS para diagnóstico preciso da doença.

Causas/Fatores de risco

Nos primeiros anos de vida, a pressão alta pode ser a manifestação secundária de alguma doença de base, especialmente de doenças renais, endócrinas, cardíacas e pulmonares, como a apneia do sono, por exemplo.

Nem sempre é possível determinar a causa médica da pressão alta primária nas crianças e adolescentes. No momento, os estudos mostram que, assim como acontece com os adultos, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, maior ingestão de sal são fatores de risco que contribuem para o aparecimento da hipertensão arterial na infância.

Já na adolescência, o cigarro, o consumo de bebidas alcoólicas e de outras drogas, assim como o uso de anabolizantes e de pílulas anticoncepcionais, pesam também como fatores de risco para o surgimento da doença.

Por outro lado, filhos de pais hipertensos devem redobrar os cuidados com a prevenção desde cedo, porque pressão alta é uma doença hereditária, crônico-degenerativa que ataca os vasos sanguíneos e pode provocar lesões graves no coração, cérebro, rins, membros e outras grandes artérias do nosso corpo.

Sintomas

A pressão arterial elevada raramente causa sintomas em crianças, adolescentes e adultos. Por isso, a pressão arterial deve ser aferida com regularidade nas consultas médicas de rotina. Os sinais aparecem quando as complicações estão instaladas. Nesses casos, os mais comuns são dor de cabeça, tonturas, falta de ar, zumbido no ouvido, visão embaçada, sangramento nasal e cansaço.

Parceria

Conheça dos parceiros realizadores da pesquisa:

O Hasca (Registro Clínico Prospectivo Multicêntrico de Hipertensão Arterial Sistêmica em Crianças e Adolescentes) é um estudo clínico feito por várias instituições que tem o objetivo de documentar a prática clínica vigente no Brasil no contexto do diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica na criança e no adolescente.

Ele é coordenado pelas médicas Profª. Dra. Maria Claudia Irigoyen e Profª. Dra. Fernanda Consolim-Colombo, ambas do Incor-SP.

A Braile Cardio é uma das clínicas brasileiras convidadas para a pesquisa da Hipertensão Arterial Sistêmica. A clínica mantém um centro avançado de pesquisa, sob a responsabilidade da médica cardiologista Valéria Braile, que realiza pesquisas originadas no próprio serviço, bem como estudos clínicos multicêntricos, nacionais e internacionais, em conjunto e patrocinados pela indústria farmacêutica, para novos tratamento e disseminação de conhecimento.

Fonte: DHoje Interior

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