Entre os executivos da indústria farmacêutica mais atuantes no debate sobre a vacina da Covid-19, Albert Bourla figura tranquilamente no primeiro lugar. O CEO da Pfizer, que já prometeu vacina até o fim do ano, agora critica o que chama de pressão política dos governos. As informações são da agência Dow Jones e do Valor Econômico.
O presidente da farmacêutica enviou uma carta aos funcionários na qual garante que sua vacina experimental não seria influenciada por questões políticas. Essa foi uma reação às afirmações de Donald Trump durante o debate presidencial.
O presidente dos Estados Unidos declarou que havia falado com a Pfizer e a Johnson & Johnson e que faltavam semanas para a vacina ficar pronta. Ele reiterou que discorda das autoridades federais de saúde, que informaram que uma vacina não estaria amplamente disponível até meados do ano que vem.
Os comentários do presidente no debate desencadearam uma disputa partidária sobre se sua administração pressionaria pelo uso de uma vacina antes que ela fosse totalmente examinada.
Bourla disse na carta que não pode prever exatamente quando, ou se, órgão regulador dos EUA, FDA, autorizaria a vacina da empresa. “Mas eu sei que o mundo estará mais seguro se pararmos de falar sobre as vacinas em termos políticos e nos concentrarmos em uma avaliação científica independente rigorosa e um processo de aprovação independente robusto”, escreveu.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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