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Queda no lucro da Viveo faz empresa priorizar integrações

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lucro da Viveo

O lucro da Viveo somou R$ 54,3 milhões no segundo trimestre, uma queda de 30% na comparação com os primeiros três meses do ano. O custo da dívida também aumentou – a relação desse índice com o Ebitda passou de 0,4 para 1,8 vez.

Esse cenário faz a distribuidora e fabricante de produtos de saúde reduzir o apetite de aquisições e concentrar o foco na integração dos novos negócios. Nos últimos 17 meses, a companhia incorporou 17 empresas, com negociações que totalizaram R$ 1,4 bilhão. Uma das operações foi a aquisição da Profarma Specialty, que envolveu R$ 700 milhões e também contribuiu para a alta do endividamento.

No último mês de junho, a companhia emitiu R$ 1 bilhão em debêntures para alongar e reduzir o custo da dívida. Além disso, já havia captado R$ 1,9 bilhão com a abertura do IPO, sendo que R$ 800 milhões foram destinados ao caixa da companhia.

Lucro da Viveo: R$ 111 milhões até 2024

As estimativas para o futuro, no entanto, são otimistas. No início de junho, o CEO Leonardo Byrro projetou que o lucro da Viveo deve chegar a R$ 111 milhões entre 2022 e 2024. A meta é consolidar seu posicionamento como uma espécie de one stop shop do mercado de saúde.

“Nos próximos 12 meses, vamos focar em integrar as aquisições, capturar sinergias e criar novos negócios”, afirmou. Um dos exemplos é a divisão de programas de suporte a pacientes com a possibilidade de entrega de medicamentos em domicílio, segmento no qual a empresa estreou a partir da compra da Azimute Med.

“Antes, só fazíamos a logística de hospitais, depois ampliamos para operadoras de planos de saúde e agora temos um programa de suporte ao paciente, que gera uma receita anual de R$ 120 milhões”, finalizou.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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