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Serviços farmacêuticos têm demanda crescente

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Serviços farmacêuticos
Foto: Canva

Os serviços farmacêuticos pedem passagem no varejo! Com a liberação da Anvisa, as farmácias podem realizar mais de 50 exames de análises clínicas e vivem um momento de alta procura. As informações são do Valor Econômico.

Apenas no segundo trimestre de 2023, a busca por esses serviços já aumentou 40%, de acordo com dados da plataforma Clinicarx. Os mais demandados vão de clássicos, como a aferição de pressão, a mais modernos, como o teste para a detecção da dengue.

Para o fundador e diretor executivo, Cassyano Correr, a proximidade com o consumidor tem impulsionado os serviços farmacêuticos. “Todo mundo tem uma farmácia perto de casa”, analisa.

Varejo se adapta aos serviços farmacêuticos

Apesar de os serviços farmacêuticos não serem algo exatamente novo para o varejo, a ampliação do portfólio levou as companhias a viver um novo momento de adaptação.

“Estamos em um período de adaptação e veremos mais reflexo em 2024”, garante Correr.

Na opinião da diretora de gente e cultura da Farmácias Nissei, Regina Molinari, o movimento significa uma retomada do papel do setor. “As farmácias irão funcionar como agentes de saúde, para resgatar o papel do farmacêutico”, afirma.

Coberturas por convênio podem estar no horizonte

Por enquanto, os serviços farmacêuticos ainda não são cobertos por planos de saúde. Mas, na visão do CEO da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, esse é um movimento que pode acontecer no futuro.

“Tudo que é novo tende a ser combatido e a aceitação pode levar um bom tempo. É mais barato identificar logo a doença e tratar, porque quanto mais grave, mais caro. Os planos de saúde vão perceber isso também”, opina.

Santa Catarina foi último estado a liberar testes

Um único estado brasileiro proibia a realização de serviços farmacêuticos, mas o bom senso prevaleceu.

No último dia 13, a 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital de Santa Catarina suspendeu os efeitos do artigo 1º da Lei Estadual nº 16.473/14, que havia sido alterada pela Lei nº 17.916/20 e impedia essa prática no varejo.

A decisão do juiz Jefferson Zanini atendeu a uma reivindicação da Abrafarma, que moveu recurso contra o governo catarinense por meio de um pedido de concessão de tutela de urgência antecipatória.

Com esse expediente, todos os estabelecimentos estão livres para disponibilizar exames sem risco de sanção ou multa, até o julgamento final da ação.

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