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Setor cobra previsibilidade e mais Farmácia Popular no governo Lula

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governo Lula
Divulgação Ministério da Saúde

 

O governo Lula teve início neste domingo, dia 1º, com expectativas otimistas do mercado farmacêutico. Importantes entidades setoriais manifestaram o que projetam da nova gestão em entrevista à Folha de S. Paulo.

Para Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, o setor espera previsibilidade. “A indústria farmacêutica instalada no Brasil, independentemente da origem do capital, tem certeza de que o governo Lula respeitará os contratos e trará previsibilidade para o desenvolvimento da nossa indústria no país”, afirmou.

Varejo entrega estudo do Farmácia Popular ao governo Lula

Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, defende a revitalização do programa Farmácia Popular no governo Lula. “O programa vinha sendo sucateado e carecendo de instrumentos modernos de gestão”, afirmou.

A entidade, inclusive, realizou em parceria com o Insper um estudo sobre o programa e sua extensão na rede privada. O relatório foi entregue à equipe de transição. “Esperamos poder discuti-lo em breve com a equipe que assumirá o Ministério da Saúde”, diz.

Orçamento de 2023 prevê mais verba para Farmácia Popular

No que depender do Orçamento de 2023, elaborado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e aprovado pelo Congresso, o Farmácia Popular terá um novo vigor nessa gestão. O programa terá R$ 2,1 bilhões em recursos adicionais.

Segundo informações do Estadão, a verba está incluída nos R$ 22,5 bilhões a mais que o Ministério da Saúde receberá neste ano. A notícia sobre a ampliação dos recursos para o Farmácia Popular chega depois de uma ameaça de corte. O orçamento enviado pelo então governo para o Congresso, em setembro, previa a redução da verba do programa em R$ 1,2 bilhão. Motivo? Garantir mais recursos para o orçamento secreto em 2023.

Mas imediatamente a pressão setorial surtiu efeito. Logo depois da participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Abrafarma Future Trends, no mesmo mês de setembro, o presidente Jair Bolsonaro ordenou a suspensão dos cortes. Temendo desgastes em plena campanha eleitoral, o governo abriu mão da proposta.

Sindusfarma também se posicionou contra a medida. E o Conselho Federal de Farmácia, por sua vez, apresentou à equipe de transição do governo uma proposta de reformulação do programa.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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