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Tem reserva de emergência? Entenda por que você precisa de uma

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Por Breno Damascena (@brenobueller)

A maioria (57%) dos consumidores com mais de 60 anos não possui qualquer tipo reserva financeira ou investimentos, de acordo com uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em contrapartida, não é possível adivinhar quando um problema familiar, uma internação médica ou até mesmo uma demissão pode despontar. Imprevistos fazem parte da vida e grande parte deles custa algo.

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É para essas situações inesperadas que a reserva de emergência se faz necessária. “Se, por exemplo, um motorista de aplicativo que trabalha com carro próprio sofrer um acidente, não terá nenhum auxílio para se proteger”, exemplifica Gabriela Mendes Chaves, Economista e Fundadora da NoFront – Empoderamento Financeiro.

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Para Felipe Sotto-Maior, CEO e fundador da Vérios Investimentos, essa reserva não precisa ser utilizada apenas nestes casos. “É um acúmulo para aumentar a segurança financeira, para quando você precisa gastar um dinheiro que não estava planejado. Pode ser, claro, uma emergência, mas, também, uma oportunidade, como a promoção de algo que estava precisando ou o desconto incrível em uma passagem.”

Não deixe parado na conta-corrente

Os dois especialistas, entretanto, concordam nos cuidados que se devem ter para guardar este patrimônio: a reserva de emergência precisa de liquidez e segurança. “Muitas vezes a pessoa não pode esperar sete dias úteis para sacar”, justifica Gabriela.

“Não se pode deixar esse dinheiro na conta-corrente porque ele perde o valor, mas é necessário depositá-lo em uma aplicação financeira que tenha liquidez diária, assim consegue acessar quando precisar”, complementa a economista. Felipe alarma que um dos erros mais comuns é buscar a maior rentabilidade. “Quando você procura os melhores investimentos perde em liquidez e segurança, que são fundamentais para quem está construindo a reserva de emergência”.

Não se deve pensar nesta economia como um investimento, esclarece Felipe. Para o economista, o Tesouro Selic, mesmo com a baixo rendimento, é a melhor opção. “É seguro e tem altíssima liquidez”, explana. Ele aponta que a renda variável tem que ser evitada. “A longo prazo acumulam muito mais, mas se você precisar sacar em uma emergência vai acabar perdendo dinheiro”, elucida.

Há quem, mesmo com estas alternativas, opte por guardar o dinheiro de formas mais intuitivas, como a poupança. “Algumas pessoas têm medo de investir por acharem que não existe segurança. Neste momento de crise, é importante citar que existe o FGC [Fundo Garantidor de Créditos] e outros dispositivos para proteger a instituição, o investimento e o investidor”, explica Gabriela.

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Faça aplicações mensais

A economista acredita que a melhor estratégia é fazer aportes regulares constantentemente, de preferência mensais. Felipe corrobora e aponta que o ideal é viver um degrau abaixo do que os ganhos periódicos podem fornecer. “Assim, guardar mensalmente fica mais fácil porque você se acostuma a ter menos dinheiro”, recomenda.

Para definir uma meta total da reserva, some suas contas mensais e multiplique por seis.

Fonte: Yahoo Finanças

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