Você utiliza preço psicológico na sua farmácia?

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PREÇO PSICOLÓGICOFarmácias, varejo farmacêutico, orientação empresarial, empreendedorismo
Foto: Canva

O preço psicológico, apesar de ter um nome peculiar, vem sendo uma estratégia aplicada pelos gestores para aumentar a receita da farmácia. O objetivo é garantir incremento de vendas por um valor mais competitivo, mas sem abrir mão da margem.

Isso acontece porque essa forma de precificação é baseada na maneira como o consumidor percebe o valor do produto. “As pessoas não são perfeitamente racionais. Por isso, certos preços parecem mais atraentes do que outros”, afirma o diretor comercial da Pricefy, Paulo Moratore. Além disso, a implementação no dia a dia pode ser muito fácil.

 

Como sua empresa se comunica com os clientes?

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Como aplicar o preço psicológico na minha farmácia?

Cada centavo conta

“Com certeza você já se deparou com um preço terminado em “99 centavos” em sua jornada como consumidor. Ou, quem sabe, você até já aplique essa tática na precificação da sua farmácia”, questiona o executivo.

Fato é que o uso de preços quebrados em vez de valores cheios, embora não impacte consideravelmente na margem, pode dar um gás extra nas vendas. O preço parece menor do que realmente é aos olhos do cliente. “O nosso cérebro processa R$ 50 e R$ 49,99 como valores diferentes. Para ele, R$ 49,90 lembra mais R$ 40 do que R$ 50”, acrescenta.

O produto não acaba hoje

De maneira geral, o uso da maioria dos produtos presentes no mix do varejo farmacêutico é de longo prazo. Sendo assim, o gestor pode usar a equivalência diária para convencer o comprador a fechar o negócio. Por exemplo, se ele compra um medicamento com embalagem de 30 comprimidos, pode-se “diluir” o preço do tratamento por sua duração. “Quando um produto custa R$ 30 e você informa ao cliente que ele pagará apenas R$ 1 por dia, a percepção muda” afirma.

Como você mostra o desconto tem diferença

Muito se fala sobre a briga de descontos no varejo farmacêutico. Mas não basta abaixar o preço, tem que saber como comunicar essa mudança. É aí que entra a “regra dos 100”. Se o produto em questão custar mais de R$ 100, vale a pena frisar a promoção. Do contrário, é melhor comunicar o desconto em porcentagem.

“Quando um produto custa R$ 50, por exemplo, é mais provável que um desconto de 20% chame mais a atenção do que um desconto de R$ 10, mesmo que ambos sejam rigorosamente iguais”, aponta Moratore.

Antes e depois é válido

Outra estratégia interessante na hora de expor descontos é o de comparar o preço atual com o anterior. “Assim, os clientes sentem que estão recebendo uma grande oportunidade de economizar”, destaca o diretor. Tal impulso os impede de procurar entender o histórico de compras.

Vale também ressaltar essa vantagem por meio do uso de fonte, tamanho e cores diferentes. Isso desencadeia um efeito de influência entre os consumidores, fazendo-os entender o novo valor como mais barato e um negócio mais conveniente em relação à precificação anterior.

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