Após um período de forte produção na década de 1980, onde o Brasil era o quinto maior produtor de ativos para a indústria farmacêutica, a produção nacional foi perdendo gradualmente espaço ante a competição com países como China e Índia.
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Mas, se esse parecia um mercado no qual o Brasil não mais investiria, a pandemia mudou os planos. “Diante da franca dependência das matérias-primas importadas da China e da Índia, a indústria nacional desenhou um projeto bem interessante com o governo federal para voltar a produzir as matérias-primas aqui. Tudo indicava que esse bonde tínhamos perdido para sempre, mas a pandemia trouxe de volta”, disse o diretor-executivo da Alanac, Henrique Tada, em entrevista ao O Estado de S.Paulo.
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A indústria farmacêutica nacional foi bastante impactada pela pandemia, já que 90% das matérias-primas do setor são importadas. Segundo Tada, reuniões estariam sendo realizadas com ministérios como o da Fazenda, Ciência e Tecnologia e da Saúde. “Temos capacidade técnica para fabricar os princípios ativos. O que faltava era vontade, projeto e condições econômicas favoráveis para a implementação”, completa.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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