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Alta dos alimentos pressiona inflação em setembro

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Inflação – Os preços dos produtos e serviços consumidos em Florianópolis tiveram um aumento médio de 0,34% em setembro. A suspensão do reajuste das tarifas de energia elétrica, , desta vez contribuiu para reduzir o índice em 0,2 pontos percentuais. Mas esse efeito foi mais que compensado pela alta dos alimentos.

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Os números são do , calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do , com apoio da . O índice registra ainda uma alta acumulada da inflação de 2,29% desde janeiro e de 3,77% nos últimos 12 meses.

De acordo com o coordenador do ICV/Udesc Esag, Hercílio Fernandes Neto, o mercado externo continua empurrando os preços dos alimentos para cima. Com a alta do dólar e a demanda aquecida para a exportação de produtos como a soja, especialmente para a China, há pressão em toda uma cadeia de produção de alimentos.

Alimentação

O dólar alto pressiona para cima o valor do grão de soja e outras commodities, produtos com preços negociados em mercados internacionais. Ao mesmo tempo, a alta demanda da China torna mais atrativo direcionar o produto para exportação. Com menos produto no mercado interno, o preço também sobe.

E essa pressão chega à mesa do consumidor brasileiro. O arroz subiu quase 15% em setembro. O óleo de soja teve aumento de 26%. Carnes (3,5%), leite e derivados (2,7%) também subiram acima da média, em parte também impactados pelo preço da soja, que compõe os custos com a ração dos animais.

A alta geral da alimentação foi de 1,4%, mas os alimentos comprados em feiras e supermercados subiram 2,5%. Uma das maiores altas foi a do tomate (22,3%), enquanto a batata inglesa (-9,3%) e a cebola de cabeça (-10%) tiveram redução nos preços. Já a alimentação fora de casa subiu bem menos (0,19%).

Além dos alimentos, houve alta nos transportes (0,37%), despesas pessoais (1,91%) e comunicação (0,70%). Mas caíram os preços relacionados à habitação (-1%), principalmente devido à suspensão do reajuste de energia elétrica. Também houve redução nos preços de artigos de residência (-0,9%), vestuário (-0,6%) e educação (-0,3%), enquanto os de saúde e cuidados pessoais ficaram praticamente estáveis.

Sobre o Índice de Custo de Vida

O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários mínimos. Para o último boletim mensal, os dados foram coletados entre os dias 1º e 30 de setembro.

A metodologia é a mesma usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência oficial para a meta de inflação nacional. Para o cálculo do ICV, a Udesc Esag conta com o apoio da Fundação Esag (Fesag) na atualização das ferramentas utilizadas.

Mais informações podem ser obtidas em , onde é possível consultar os (desde 2010) e as (desde junho de 1994) do ICV/Udesc Esag.

Fonte: De olho na ilha

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