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Ampicilina: antibiótico de alta eficácia para combate a infecções

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AmpicilinaA ampicilina integra a categoria das penicilinas, termo genérico que define um grande grupo de fármacos, entre os quais estão também as mais conhecidas penicilinas G e V, a amoxilina e a oxacilina. São antibióticos que interferem na síntese da parede bacteriana. As penicilinas, atualmente disponíveis nas versões natural e sintética, têm uso bastante difundido devido à alta eficácia e à baixa toxidade.

Ampicilina impede a proliferação de bactérias

No caso da ampicilina, trata-se de uma aminopenicilina semi-sintética com amplo espectro de ação. Ela age no combate à proliferação de bactérias, se ligando a diversas enzimas da membrana plasmática infectada. É indicada para o tratamento de infecções dos tratos urinário (cistite bacteriana, gonorreia), respiratório (pneumonia, bronquite crônica, sinusite, amigdalite) e digestivo, intestinais e da vesícula biliar, infecções localizadas ou sistêmicas  (causadas pelos germes enterococos, salmonella, E.coli  entre outros) e ainda infecções bucais e extrações dentárias infectadas.

O medicamento, quando corretamente prescrito, faz com que os sintomas da infecção desapareçam em um prazo de três dias. O ideal, no entanto, é tomar a quantidade recomendada pelo médico, nos intervalos estipulados. A ação da droga inicia-se minutos após a administração da dose, com duração de até seis horas ou mais. Se interrompido antes da hora, mesmo que os sintomas tenham melhorado, há o risco de a doença voltar com mais força pois as bactérias podem não ter sido totalmente eliminadas.

Cuidados prévios ao tratamento

Antes do início do tratamento, o médico deve orientar o paciente para a realização de testes (culturas) que determinam os microorganismos causadores da infecção. Se necessário, é requerido também o antibiograma, que mede a sensibilidade dessas bactérias contra o antibiótico.

Importante lembrar que a ampilicina pode interagir com outros medicamentos, anulando ou potencializando seu efeito. No caso do alopurinol, usado por pacientes com elevação do ácido úrico no sangue, podem ocorrer erupções cutâneas. Em sentido oposto, o omeprazol, largamente utilizado para combater acidez e refluxo, neutraliza a ação da ampicilina pois altera o pH gástrico e dificulta a absorção oral da penicilina.

Junto com anticoncepcionais orais, há risco remoto de irregularidade menstrual e gravidez não planejada. Para mulheres grávidas não é recomendado o uso da ampicilina a menos que seja rigorosamente acompanhada de cuidados médicos.  Em mães lactantes é necessária atenção especial porque a ampicilina é excretada no leite materno.

Sendo assim, o paciente deve informar ao médico, antes do início do tratamento com ampilicina, se faz uso de qualquer medicação.

Efeitos colaterais

As reações alérgicas são o efeito colateral da maioria das penicilinas. No caso da ampicilina, tendem a ocorrer em pacientes que apresentam alergia a antibióticos ou pessoas com história de alergia, asma, febre do feno (alergia ao pólen de algumas plantas) e coceiras. Elas se manifestam em forma de dor de cabeça, estomatite, náusea, vômito, diarreia e inflamação da vulva e vagina por cândida. Mais raros são quadros de pressão baixa, urticária, descamação da pele, inchaço, falta de ar e dor na região do estômago.

O uso inadequado da ampicilina, como das demais penicilinas, fortalece as bactérias e o controle delas se torna mais demorado e difícil. A prescrição deve ser feita, obrigatoriamente, por um médico. Quando o medicamento é administrado sem orientação pode causar gastrite, danos ao fígado e aos rins, infecção sanguínea e reações alérgicas (choque anafilático), dentre outros problemas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

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