Covid-19 turbina lucro de farmacêuticas no 1º trimestre


A pandemia da Covid-19 contribuiu para turbinar o lucro da indústria farmacêutica nos primeiros três meses de 2021.
Uma das que mais se beneficiou foi a Abbott, que incrementou a lucratividade em 218% no período, totalizando US$ 1,79 bilhão. Segundo a companhia, o principal estímulo para o resultado foi a comercialização de testes para a Covid-19. A receita da divisão de diagnósticos, à qual pertence esse serviço, mais do que dobrou e atingiu US$ 4,01 bilhões.
Mercados como Brasil, China, Índia e Rússia foram determinantes para o avanço da farmacêutica. Nessas três regiões, o faturamento aumentou 6,7%. Mas o desempenho foi interpretado com cautela por analistas do mercado financeiro, já que a receita total de US$ 10,46 bilhões esteve aquém da projeção de US$ 10,69 bi.
Vacina em alta
Já a Johnson & Johnson lucrou US$ 100 milhões graças às primeiras vendas da vacina contra a Covid-19, produzidas pelo seu braço farmacêutico – a Janssen. Levando em conta que o preço da dose é estimado em US$ 10, a empresa comercializou 10 milhões de doses.
Mas a tendência é que a receita aumente ainda mais nos próximos meses, já que o imunizante só foi aprovado pelas autoridades dos Estados Unidos no fim de fevereiro. No Brasil, a expectativa é que a Janssen forneça 38 milhões de doses no último trimestre do ano.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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