A crise na Walgreens ganhou mais evidência após a divulgação dos resultados financeiros do ano fiscal e do quarto final de 2024. O período motivou uma redução de custos em uma das principais redes do varejo farmacêutico norte americano. Os decepcionantes resultados evidenciados pelos relatórios ligaram um alerta na direção da empresa, que busca agora ajustar despesas e melhorar o fluxo de caixa.
Apesar de registrar US$ 37,5 bilhões em vendas no último quarto, valor 6% maior que o do mesmo período do ano anterior, a empresa sofreu com o aumento do prejuízo operacional – que foi de 117,1%, alcançando a marca de US$ 978 milhões. Os ganhos com ajustes operacionais também caíram 37,7% e somaram apenas US$ 424 milhões no período.
“Nossos resultados financeiros no quarto final do ano fiscal e em todo o ano de 2024 refletem nossa disciplinada execução de gestão de custos, iniciativas de capital de giro e investimentos. No ano fiscal de 2025 focaremos na estabilização do varejo farmacêutico, controlando custos operacionais, melhorando o fluxo de caixa e continuando a lidar com os modelos de reembolsos para auxiliar nas margens de despesas e preservar o acesso dos pacientes”, afirma Tim Wentworth, CEO da companhia.
“O ano fiscal de 2025 será um período de importante reestruturação enquanto avançamos com nossa estratégia para acelerar a criação de valor. Essa retomada será demorada, mas estamos confiantes que ela resultará em benefícios financeiros e de consumo para nossos clientes no longo prazo”, complementa o executivo.
Lojas podem ser fechadas com crise na Walgreens
Junto à divulgação dos resultados financeiros a rede anunciou o fechamento de 1.200 unidades ao longo dos próximos três anos, com o encerramento das atividades de 500 delas ainda no ano de 2025. O movimento será providencial para aliviar as contas da rede e permitir um melhor fluxo financeiro.