Efeitos colaterais do Ozempic: profissional fica “milionário”

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Efeitos colaterais do Ozempic
Foto: Freepik

Ninguém questiona os efeitos colaterais do Ozempic, seja no tratamento da diabetes, no emagrecimento ou na conta bancária da Novo Nordisk. Mas um profissional um tanto quanto inesperado também viu os valores em seu saldo crescerem por causa do medicamento. As informações são do Valor Econômico.

David Paton, cantor escocês que fez sucesso na década de 70, teria recebido pelo menos US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) pelo uso de uma música sua como jingle para o fármaco no Exterior.

Compositor do hit publicitário “Magic”, Paton viu seu verso ser modificado para “oh, oh, oh, Ozempic” em 2018 e seu sucesso de 1974 recuperou o fôlego meio século depois.

Efeitos colaterais do Ozempic não seriam iguais no Brasil 

Tal boom publicitário do Ozempic jamais seria possível aqui no Brasil, uma vez que medicamentos vendidos sob prescrição médica, como é o caso daqueles à base de semaglutida, não podem ser divulgados para o público geral.

Em terras tupiniquins, a Avisa permite apenas que aqueles remédios isentos de prescrição, os MIPs, veiculem anúncios em TV, rádio, internet e afins.

Escolha foi estratégica 

Mas por que a Novo Nordisk escolheu uma música cinquentona para o jingle de seu carro-chefe? Pode ter certeza que não foi por acaso. Em entrevista ao New York Times, o executivo responsável pelo lançamento explicou a decisão.

Segundo Jeremy Shepler, a música Magic dialoga diretamente com o público alvo do produto, que tem entre 50 e 55 anos.

Sobre os valores, tanto a reportagem norte-americana, quanto a brasileira, tentaram contato com os envolvidos, mas não conseguiram uma confirmação. Quem aponta o “tamanho do cheque” são três executivos da indústria musical que estimaram o valor milionário.

A fonte irá secar? 

Será que o império do Ozempic está com os dias contados? No que depender da Hangzhou Jiuyuan Gene Engineering, sim. Afinal, a farmacêutica chinesa desenvolveu o primeiro biossimilar do medicamento.

Apesar de as patentes do remédio ainda estarem vigentes ao redor do mundo, o laboratório já entrou com o pedido de aprovação para comercializar o fármaco localmente.

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