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Anvisa é alvo de fake news sobre Bolsonaro

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fake news sobre vacina
Divulgação: Canva

Uma fake news sobre a vacina da Pfizer, que circulou nas redes sociais, colocou em dúvida a atuação da Anvisa no processo eleitoral de 2022. As informações são do UOL.

Em post veiculado no Pinterest, um homem reage a um vídeo do Instagram em que uma moça acusa a agência de prejudicar o então candidato à reeleição à Presidência, Jair Bolsonaro (PL). A Anvisa teria retirado do ar, durante as eleições, um alerta sobre os riscos de miocardite e pericardite após a aplicação do imunizante da Pfizer contra a Covid-19.

Fake news sobre vacina não levou em conta legislação eleitoral

A fake news sobre vacina da Pfizer não levou em conta um fato relevante. Na verdade, a agência tirou a informação do ar por um exigência legal. Desde 1997, a lei estabeleceu o período de defeso eleitoral, para impedir o uso da máquina pública em prol da campanha. Os registros sobre a Pfizer, no entanto, foram mantidos em documento técnico sobre o tema, com data de 2 de julho de 2021. Os casos de miocardite e pericardite teriam sido diagnosticados em alguns pacientes imunizados com a vacina do tipo mRNA.

No dia 1º de julho, a Anvisa publicou um alerta para informar que os conteúdos sairiam do ar durante o período eleitoral. Mas os relatos sobre a Pfizer voltaram a figurar no site da autarquia em 8 de agosto, seguindo uma decisão da área técnica.

Mas o que explica a fake news? Em 7 de dezembro do ano passado, a Anvisa veiculou uma explicação sobre o defeso eleitoral e apresentou justificativas para a exclusão da notícia. Mas essa data deu a entender que a informação só voltou ao ar neste dia, o que induziu a autora do vídeo a repercutir uma falsa acusação.

Fake news recente envolveu também o Farmácia Popular

Outra fake news recente envolveu o Farmácia Popular. A informação no TikTok dizia que o governo Lula “suspendeu o fornecimento gratuito do cloridrato de metformina no Farmácia Popular”.

Segundo a ferramenta de verificação do Estadão, o medicamento para tratamento de diabetes tipo 2 foi incluído no programa por uma Portaria do Ministério da Saúde, em 2007e desde então não houve alteração na oferta do remédio. O cloridrato de metformina foi inserido no Farmácia Popular pela Portaria Nº 2.583, de 10 de outubro de 2007.

Por outro lado, o governo de Jair Bolsonaro cortou 59% da verba do Farmácia Popular quando enviou o projeto do Orçamento 2023 para o Congresso. A tesourada atingiria os remédios para as doenças que mais atingem a população brasileira, como diabetes e hipertensão. Isso não foi uma fake news.

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