A participação de mercado das farmacêuticas nacionais em 2022 chegou a 72%. É o que aponta a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac). As informações são do Correio Braziliense.
Em comemoração aos 40 anos da entidade, a associação destacou o avanço do mercado brasileiro nessas quatro décadas, comparando o market share atual com o de 1975, quando a participação era de apenas 17%.
Outro detalhe animador diz respeito aos principais players do setor. Enquanto em 1996 apenas uma farmacêutica nacional estava no Top 20 do canal, hoje 13 figuram na lista, sendo que sete fazem parte também do Top 10.
“A indústria nacional está mostrando bem que tem capacidade e competência”, analisa Fernando Marques, diretor-presidente da Alanac.
Patentes e Anvisa impulsionaram farmacêuticas nacionais
Segundo a Alanac, vários são os motivos para o ganho de terreno da indústria farmacêutica brasileira nesses 40 anos, mas dois pontos se sobressaem: a lei nacional de patentes e a criação da Anvisa.
Além desses dois acontecimentos, a criação do SUS e a lei dos genéricos também alavancaram o setor. Mas, quando falamos dessa última, o futuro caminha em direção oposta.
Inovação é o novo foco do mercado
Se os genéricos foram, por muito tempo, o carro-chefe da indústria farmacêutica brasileira, já no futuro próximo, esse foco mudará. De acordo com a associação, o canal investirá mais no desenvolvimento de medicamentos inovadores.
A internacionalização é outro passo a ser dado nos próximos anos. “Precisamos pensar em atuar cada vez mais lá fora, mas, também, crescer mais dentro do Brasil”, afirma.