Saiba explorar sua plataforma de vendas online

O que considerar ao usar uma plataforma de vendas online?

Para pequenas e médias redes de farmácia, o uso de uma plataforma de vendas online já deixou de ser diferencial para se tornar imperativo. Mas o que considerar ao implementar ou aprimorar essa ferramenta?

Atualmente existem soluções capazes de fazer a conectividade entre o ERP da varejista com os canais existentes no mercado. Mas diante desse universo o gestor pode ficar perdido entre montar um e-commerce próprio ou aderir a um marketplace de terceiros.

Plataforma de vendas online própria ou de terceiros?

Mas qual a melhor opção entre a plataforma de vendas online própria, com direito a aplicativo, ou a adesão a ferramentas de terceiros? Para Victor Souza, especialista em implantação da Procfit, a gestão de ambos os canais pode ser um caminho, desde que a farmácia esteja apta a gerenciar o fluxo e ter equipes dedicadas a essa operação.

“O trabalho com iFood, Rappi, Consulta Remédios e Farmácias App, por exemplo, amplia a visibilidade de ofertas de produtos, em função da exposição diária da propaganda. Outro ponto positivo é o acesso a uma base muito consolidada de clientes que entram diariamente nesses aplicativos, sem necessidade de demandar esforços para implementação de um e-commerce próprio”, explica Souza.

Por outro lado, os aplicativos cobram uma taxa para efetuar a transação, que varia de acordo com as vendas. “Já em um e-commerce próprio, o gestor gasta apenas com o gerenciamento da plataforma, mas também precisa investir em tecnologia e ações de propaganda e marketing para massificar sua marca”, pondera.

“Se for uma questão de recursos, para uma farmácia de pequeno ou médio porte acaba sendo mais vantajoso iniciar a entrada pelos canais digitais de terceiros. O varejista encontrará uma estrutura toda pronta e, conforme for escalando os negócios, pode partir paralelamente para a abertura de seu e-commerce”, analisa.

Conhecer o público-alvo para definir o sortimento

O uso de plataforma de vendas online não necessariamente exige disponibilizar todo o portfólio de produtos da farmácia. Mas se a intenção é contar com um mix de produtos mais amplo, o conhecimento pleno do público-alvo torna-se determinante para fidelizar esse consumidor e garantir a oferta mais customizada possível.

“Alguns aplicativos, inclusive, enviam relatórios que mostram o perfil do cliente que acessa a plataforma, segmentado por gênero, idade, orientação sexual”, reforça.

Além disso, o perfil da audiência pode ajudar o gestor a prever a rentabilidade que terá com aquela venda. “Às vezes a farmácia se depara com um consumidor mais jovem que não levará o PDV a atingir rentabilidade muito elevada, mas que forma a audiência majoritária e auxilia na conversão de negócios para áreas como higiene e beleza”, ressalta.

“Também é preciso mensurar o entorno da loja para identificar a precificação mais adequada para cada região”, complementa.

Taxa de entrega menor ou tempo de entrega mais rápida?

Quando se trata de venda nos canais digitais de terceiros, uma boa reputação faz toda a diferença, pois melhora o ranqueamento na plataforma aumentando o número de pedidos. “E isso está muito atrelado a fretes atrativos e ao tempo rápido de entrega. Atendemos lojas que trabalham com o tempo de entrega médio de 25 minutos na cidade de São Paulo”, afirma o especialista.

Ele acrescenta que um dos principais erros que os varejistas cometem na plataforma está relacionado à falta de preocupação com a experiência do cliente tanto na venda como no atendimento. A resolução pós-venda caso ocorra algum problema também representa um gargalo.

“Muitas farmácias deixam de se preocupar com a sua reputação, sem se importar quantas estrelas está recebendo, e isso faz com que a visualização pelos usuários fique baixa e a avaliação também cai na mesma medida”, entende.

Metotrexato: uma abordagem detalhada sobre esse medicamento versátil

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metotrexato

O Metotrexato, muitas vezes referido como MTX, é um medicamento amplamente utilizado em diversas condições médicas, desde o tratamento de câncer até doenças autoimunes como artrite reumatoide e psoríase.

Vamos explorar as várias facetas deste medicamento versátil, abordando seus usos, mecanismos de ação, possíveis efeitos colaterais e a importância de um acompanhamento médico adequado.

Entendendo o metotrexato:

O Metotrexato é classificado como um antimetabólito, o que significa que interfere na replicação e no crescimento celular. Inicialmente desenvolvido como um agente anticâncer, o medicamento mostrou-se eficaz em inibir a divisão celular, sendo amplamente utilizado no tratamento de diferentes tipos de câncer, como leucemia e linfoma.

Uso no tratamento de doenças autoimunes:

Além do seu papel na oncologia, o Metotrexato se estabeleceu como uma peça-chave no tratamento de doenças autoimunes. Na artrite reumatoide, por exemplo, ele atua suprimindo a resposta do sistema imunológico, reduzindo a inflamação nas articulações e retardando a progressão da doença. Também é prescrito para condições como psoríase e lúpus eritematoso sistêmico.

Mecanismo de ação:

O Metotrexato age inibindo uma enzima chamada dihidrofolato redutase, que desempenha um papel crucial na síntese de DNA e RNA. Ao bloquear essa enzima, o medicamento interfere na produção de novas células, impactando principalmente aquelas que se dividem rapidamente, como células cancerosas e as células do sistema imunológico hiperativas nas doenças autoimunes.

Efeitos colaterais e cuidados:

Embora seja amplamente utilizado e eficaz, o Metotrexato pode apresentar efeitos colaterais, variando de pessoa para pessoa. Alguns dos efeitos colaterais comuns incluem náuseas, fadiga e queda de cabelo. É essencial que os pacientes estejam cientes desses possíveis efeitos e relatem qualquer sintoma ao médico responsável.

Além disso, o Metotrexato requer monitoramento cuidadoso da função hepática e da contagem sanguínea, pois pode afetar esses sistemas. Mulheres grávidas ou que estejam planejando engravidar devem discutir cuidadosamente os riscos e benefícios com seus médicos, pois o medicamento pode representar riscos para o feto.

A importância do acompanhamento médico:

Dada a sua natureza potente e os possíveis efeitos colaterais, o Metotrexato deve ser administrado sob a supervisão e prescrição de um profissional de saúde. O acompanhamento regular é crucial para ajustes de dosagem, avaliação da resposta ao tratamento e gerenciamento de quaisquer efeitos colaterais que possam surgir.

Benefícios e considerações importantes:

O Metotrexato continua a desempenhar um papel vital na gestão de várias condições médicas, proporcionando alívio para pacientes com câncer e doenças autoimunes. No entanto, é crucial que os pacientes compreendam a importância do acompanhamento médico e estejam cientes dos potenciais efeitos colaterais.

Ao desvendar as múltiplas dimensões do Metotrexato, este post visa fornecer informações essenciais para aqueles que buscam entender melhor esse medicamento versátil. A busca por conhecimento, aliada a uma parceria sólida com profissionais de saúde, é fundamental para garantir um uso seguro e eficaz do Metotrexato em diferentes contextos clínicos.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação. 

Farmacêutica britânica injeta US$ 1,4 bi em remédio para asma

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Farmacêutica britânica
Foto: Divulgação

Para somar a seu porfólio um medicamento promissor para asma, a farmacêutica britânica GSK desembolsará US$ 1,4 bilhão (R$ 6,8 bilhões) na compra da Aiolos Bio. As informações são do Valor Econômico.

No anúncio do negócio, feito na última terça-feira, dia 9, o laboratório justificou a aquisição afirmando que o remédio para asma, atualmente em testes intermediários, conta com um anticorpo monoclonal promissor para outras doenças respiratórias, como pólipos nasais e rinossinusite crônica.

O movimento já havia sido antecipado pela CEO da multinacional, Emma Walmsley. Recentemente, a executiva havia afirmado que estava no radar da farmacêutica atrair empresas com atuação em áreas como doenças infecciosas e câncer.

De acordo com a companhia, US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões) será pago adiantado e os US$ 400 milhões (R$ 1,9 bilhão) restantes serão liquidados em possíveis marcos regulatórios.

Como a Jiangsu Hengrui Pharmaceuticals licenciou o principal medicamento da Aiolos, o AIO-001, caberá também à britânica arcar com os pagamentos de royalties escalonados aos chineses.

Farmacêutica britânica vive bom momento 

Além de se manter de olho no mercado, a GSK também tem destinado sua atenção para projetos internos, como a vacina para um vírus respiratório comum. E a aposta tem dado retorno.

Em novembro, a farmacêutica revisou pela segunda vez suas previsões de lucros e vendas, reforçando o bom momento vivido pelo laboratório.

Só que existem também as pedras no caminho. A busca por expansão de pipeline e desenvolvimento de novos fármacos é uma resposta a perda de exclusividade de outros, que se avizinha.

GSK dá as caras dentre os maiores faturamentos do setor 

Com pipeline vitaminado ou não, a GSK já é uma das maiores farmacêuticas do mundo, pelo menos quando o assunto é faturamento.

A Proclinical realizou um ranking sobre o tema e, mesmo com o arrefecimento da Covid-19, laboratórios que trabalharam com vacinas e medicamentos para a doença seguem protagonistas no setor.

Com um faturamento de US$ 36,15 bilhões (R$ 176,7 bilhões), a multinacional foi uma das que mais apresentaram crescimento no período, chegando a casa de dois dígitos (11%).

35 novas bactérias são descobertas em ambiente hospitalar

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Descoberta

Trinta e cinco novas bactérias foram descobertas em estudo do Hospital Universitário de Basileia, na Suíça. Em um cenário onde a pesquisa e a inovação desempenham papéis cruciais na saúde pública, a recente descoberta, divulgada na revista BMC Microbiology, causa surpresa entre os cientistas e levanta hipóteses. Essa revelação, fruto de estudos intensivos conduzidos por uma equipe de cientistas dedicados, lança luz sobre um ecossistema microbiano ainda pouco explorado e suscita preocupações sobre a segurança nos hospitais. 

Os perigos microscópicos das novas bactérias

Hospitais, embora sejam centros de cura e recuperação, também são hábitats ideais para o desenvolvimento e a evolução de novas bactérias. A constante exposição a antibióticos, desinfetantes e outros agentes antimicrobianos cria um ambiente seletivo que favorece a adaptação bacteriana. A descoberta dessas 35 novas bactérias ressalta a complexidade do microcosmo hospitalar e a necessidade urgente de compreendê-lo mais profundamente, além de reforçar a importância do cumprimento de protocolos de saúde e limpeza em estruturas do meio da saúde.

As implicações na saúde pública

Embora a identificação dessas novas cepas bacterianas ainda não tenha sido concluída, alguns fatos apontados no estudo levantam preocupações significativas sobre os desafios emergentes na prevenção e controle de infecções hospitalares. Sete das bactérias encontradas foram classificadas como nocivas à saúde do ser humano enquanto as outras 26 foram denominadas “difíceis de identificar”.

A preocupação em relação a novas bactérias é justificada, a pandemia da Covid-19 mostrou o impacto que um vírus de alta disseminação pode causar na sociedade, as superbactérias são outro ponto que preocupa os médicos e pesquisadores, que buscam inovações na luta contra as bactérias super-resistentes, criadas a partir das mutações de bactérias que se tornam imunes antibióticos.

Com a resistência aos antibióticos já sendo uma ameaça crescente, a descoberta dessas novas bactérias adiciona uma camada extra de complexidade ao panorama da saúde pública. É crucial entender como essas bactérias interagem entre si e com os pacientes, a fim de desenvolver estratégias mais eficazes de controle e prevenção de eventuais infecções.

O aquecimento global e as bactérias

Outro fator de atenção dos cientistas é a influência do aquecimento global no aparecimento, ou reaparecimento de doenças. O derretimento das calotas polares pode trazer à tona bactérias que foram mantidas em conserva na natureza por milhares de anos, ameaçando a saúde humana.

Busca por soluções

Diante desse alerta microbiológico, a comunidade científica está intensificando os esforços para entender a biologia dessas novas bactérias. Pesquisas adicionais são necessárias para determinar suas origens, padrões de disseminação e possíveis pontos de intervenção. Além disso, a busca por novos antibióticos e tratamentos mais eficazes ganha um impulso renovado, pois a resistência bacteriana continua a desafiar as abordagens convencionais.

Conclusão

O alerta microbiológico sobre as 35 novas bactérias descobertas em um hospital suíço serve como um chamado à ação para a comunidade científica, profissionais de saúde e políticos de todo o mundo. A compreensão aprofundada desses microrganismos é vital para garantir a segurança da espécie humana e a prevenção de novos surtos de infecções nos hospitais. À medida que mergulhamos nas complexidades do mundo microscópico, é imperativo que estejamos um passo à frente, antecipando os desafios e desenvolvendo soluções inovadoras para proteger a saúde global.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

RD investe em agenda ESG com carro elétrico e IA

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Agenda ESG
Foto: Canva

Para fortalecer sua agenda ESG, a RaiaDrogasil contratou quatro startups para solucionar dores ligadas às suas metas de governança e sustentabilidade até 2030. E as primeiras novidades começam a chegar.

Com exclusividade, o Panorama Farmacêutico recebeu a informação de que a varejista contará com carros elétricos em seu Centro de Distribuição e também utilizará uma solução baseada em inteligência artificial para a coleta de resíduos.

Essa não é a primeira vez que a varejista investe em carros elétricos, uma vez que conta com uma frota de caminhões elétricos em São Paulo e Paraná, além motos, bicicletas e tuk tuk para delivery.

O projeto, que ainda é um piloto, conta também com consultoria para a gestão de emissões de carbono em ares-condicionados e uma solução para reciclagem de resíduos junto a cooperativas.

Agenda ESG teve auxílio da Quintessa 

A aceleradora de impacto Quintessa foi quem fez o meio de campo entre a RaiaDrogasil e as startups que estão auxiliando no processo que une modernização e sustentabilidade.

A companhia escolheu quatro projetos inovadores dentre 78 startups que se inscreveram para a primeira seleção.

Nova fase começou em dezembro 

Depois do processo de seleção, as startups tiveram dois meses para planejar os pilotos, que começaram a ser postos em prática no último mês de dezembro. Aquelas soluções que se mostrarem viáveis e eficazes serão adotadas em larga escala.

“Para essa primeira edição, selecionamos três desafios que são prioridade dentro de nosso compromisso até 2030: descarbonização, embalagens ecoeficientes e sustentabilidade na fidelização do cliente”, explica a gerente de negócios de impacto da RaiaDrogasil, Bruna Lima.

Para tal, a varejista convocou a ajuda da Eco Suporte (gestão de emissões de carbono), Hitech Eletric (produtora e vendedora de carros elétricos), Ecoloops (fabricante de coletoras de resíduo com IA) e a iWrc (desenvolvedora de soluções para gestão de resíduos e economia circular).

Rede investiu em capacitação interna 

O mês de dezembro foi movimentado na RaiaDrogasil, uma vez que a empresa também anunciou a criação de sua própria graduação para farmacêuticos.

A companhia vê na iniciativa uma forma de abastecer suas quase três mil lojas com profissionais qualificados.

O curso terá foco na prestação de serviços aos clientes e é destinado ao público interno. Ao menos 60% das aulas serão presenciais e, a primeira turma contará com 200 vagas e aulas previstas para começar em fevereiro.

Para desenvolver a graduação, a companhia contou com a parceria da P15 Educação e Unifia (Centro Educacional Amparense).

As mensalidades custarão cerca de R$ 600, dos quais o aluno desembolsará R$ 250 e a rede arcará com o restante.

Saúde bucal na web: presença na imprensa é diferencial

Saúde bucal na web: presença na imprensa é diferencial

O Panorama Farmacêutico realizou um estudo exclusivo sobre o posicionamento digital das principais marcas de saúde bucal disponíveis no varejo farmacêutico. O levantamento teve como foco o mercado de pastas de dente.

Por meio da plataforma de monitoramento Zeeng, o portal comparou os resultados de líderes da categoria, entre as quais Colgate, Boni Natural e Oral-B. E o resultado leva a uma interessante conclusão sobre como essas marcas interagem com seus públicos de interesse.

Por que a Colgate lidera na presença digital em saúde bucal?

Um dos primeiros indicadores é o Zeeng Score, por meio do qual a plataforma leva em conta a presença digital da marca em suas próprias redes e também na imprensa.

Nesse quesito, a Colgate leva ampla vantagem, registrando uma nota de 5,78, contra 2,65 da Oral-B e 0,97 da Boni Natural. Mas quando analisamos exclusivamente os números referentes às redes sociais, quem se destaca é outra fabricante.

Oral-B é mais ativa nas redes sociais

A Oral-B pode muito bem ser considerada a referência em presença nas mídias sociais entre as marcas de pasta de dente. Afinal, seu ativo geral – que consiste na soma total de seguidores – é mais de duas vezes superior ao da segunda colocada Colgate.

Ativo social geral das marcas de pasta de dente

A maioria desse público (7,7 milhões) está concentrada no Facebook, o que possibilita que a Colgate saia na frente no Instagram (190 mil contra 82 mil) e no YouTube (210 mil contra 68 mil).

A marca da P&G também sobressai na frequência e variedade dos posts. No período entre 8 de dezembro de 2023 e 5 de janeiro de 2024, enquanto a empresa parceira da Palmolive fez duas postagens e a Boni Natural apenas uma, a Oral-B fez 19.

Entre essas quase duas dezenas de postagens, estão compreendidas imagens estáticas (8), sequências de fotos (6) e vídeos (5), enquanto os concorrentes apostaram apenas em postagens tradicionais.

Imprensa fez a diferença

O que fez a diferença para a Colgate no comparativo foi sua presença na mídia tradicional, ou seja, a imprensa.

Nos últimos 29 dias, a empresa foi notícia 19 vezes, contra 7 da Oral-B e nenhuma da Boni Natural. Ou seja, mais de 70% das notícias do setor foram da marca.

Pasta de dente na midia

“As pessoas costumam pensar que presença digital é só estar nas redes sociais. Mas existem outras alternativas, como os portais de notícia, por exemplo. Estratégias de comunicação mais equilibradas resultam em uma presença mais marcante e eficaz, o que as tornam a melhor escolha para as marcas”, aponta Eduardo Prange, CEO da Zeeng.

Concurso para o Ministério da Saúde terá 200 vagas

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Concurso
Foto: Reprodução site Ministério da Saúde

O governo federal divulgará, nesta quarta-feira (10), o edital para o Concurso Nacional Unificado (CNU). De um total de 6,6 mil vagas para os mais diversos órgãos, 220 serão destinadas ao Ministério da Saúde. Outros 35 postos serão reservados para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão vinculado à pasta e responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.

A previsão é que os novos servidores sejam lotados nas secretarias de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics), Atenção Especializada à Saúde (Saes) e Atenção Primária à Saúde (Saps). “O certame vai ampliar a equidade na elaboração de políticas públicas de saúde, a partir da inserção de pessoas de diversos territórios e realidades na seleção”, destaca a coordenadora-geral de Gestão de Pessoas do ministério, Etel Matielo.

O que é o concurso nacional unificado?

O CNU é um modelo inovador de seleção de servidores públicos, criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O novo modelo consiste na realização conjunta de concursos públicos para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, mediante a aplicação simultânea de provas em todos os Estados e no Distrito Federal. O objetivo é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos.

As provas serão realizadas em 217 cidades, sejam capitais ou municípios menores. Haverá oportunidades tanto para candidatos de nível médio quanto superior.

Combate às superbactérias pode ter fim com novos antibióticos

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superbactérias

Uma nova classe de antibióticos é a mais recente esperança da ciência no combate às superbactérias. Essa é a expectativa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que mantém um estudo clínico sobre o tema em parceria com a farmacêutica suíça Roche.

Mas afinal, o que são as superbactérias?

As superbactérias são uma classe de bactérias que passaram por mutações e se tornaram mais resistentes a determinados medicamentos. A existência dessas bactérias tem se tornado uma ameaça cada vez mais preocupante para a saúde pública mundial. Os cientistas estão, já há alguns anos, em busca de novas armas contra estas bactérias, desenvolvendo antibióticos inovadores com mecanismos de ação únicos.

Neste artigo, vamos dar uma olhada nos últimos avanços no campo dos novos antibióticos, destacando os principais mecanismos de ação e os benefícios para o tratamento das bactérias super-resistentes, além dos motivos para o agravamento das mutações genéticas que tem se tornando cada vez mais comuns entre as bactérias.

Como surgem as superbactérias?

As superbactérias são fruto de uma soma de fatores. A teoria da seleção natural das espécies, elaborada por Charles Darwin, explica que para se manterem vivos os indivíduos mais fortes de determinada espécie precisam se adaptar as situações adversas. Essa adaptação da espécie é proveniente de um dos grandes fatores contribuintes para o processo de criação dessas bactérias, o uso indevido de remédios.

Com o passar do tempo, o uso de remédios foi popularizado e banalizado, as vendas foram facilitadas e a automedicação aumentou exponencialmente. Esse uso desenfreado e incorreto dos medicamentos facilita a adaptação das bactérias e permite a mutação, tornando as cada vez mais difíceis de combater. Estes organismos constituem uma ameaça para a saúde pública devido ao fato de que os tratamentos aprovados por órgãos reguladores podem não ser mais capazes de controlá-los.

Os novos antibióticos

Os cientistas estão sempre à procura de novos antibióticos para tratar as superbactérias. A prioridade atual do Organização Mundial da Saúde (OMS), é o combate a bactéria Acinetobacter baumanii, conhecida pela sigla Crab em inglês, que ainda não possui tratamento específico. Com esse foco, o estudo realizado pela universidade estadunidense em parceria com a empresa suíça acredita ter desenvolvido um antibiótico capaz de neutralizar a tão temida bactéria, a Zosurabalpina.

Esses novos antibióticos têm mecanismos de ação únicos, diferentes dos utilizados anteriormente pelos antibióticos mais antigos, como comenta o Dr. Kenneth Bradley, chefe global de descoberta de doenças infecciosas da Roche Farma Research: “Esta é uma abordagem nova, tanto em termos do composto em si, mas também do mecanismo pelo qual mata as bactérias”

Mecanismos de ação

Os cientistas estão investigando diferentes mecanismos de ação para os novos antibióticos, bactérias podem ser neutralizadas de diferentes maneiras e cada uma é mais suscetível a uma abordagem específica. Estes mecanismos incluem o bloqueio de uma etapa na síntese de proteínas, a inibição da replicação da bactéria e a inibição da interação entre a bactéria e as células hospedeiras.

Benefícios dos novos antibióticos

Os novos antibióticos têm sido projetados para melhorar o tratamento de infecções resistentes a antibióticos. Estes antibióticos podem ser mais eficazes do que os tratamentos convencionais, pois seus mecanismos de ação são diferentes. Isso significa que eles podem tratar infecções por bactérias resistentes a antibióticos, que não foram afetadas por outros tratamentos. Além disso, estes novos antibióticos também podem ajudar a reduzir o uso de antibióticos tradicionais, o que ajudará a prevenir a emergência de novas bactérias resistentes.

Desafios ao desenvolvimento dos novos antibióticos

Embora existam muitas vantagens em relação aos novos antibióticos, também existem alguns desafios para a sua descoberta. Um dos maiores desafios é o custo. Os novos antibióticos têm custos de desenvolvimento mais altos do que os antibióticos tradicionais, o que significa que eles serão mais caros também para os pacientes. Além disso, também há o risco de que as bactérias desenvolvam resistência aos novos antibióticos, o que significa que o tratamento pode não ser tão eficaz quanto o esperado.

Em suma, os cientistas estão trabalhando diligentemente para desenvolver novos antibióticos para combater as bactérias super-resistentes. Estes novos antibióticos têm mecanismos de ação únicos e podem ser mais eficazes do que os tratamentos tradicionais. No entanto, também existem alguns desafios envolvidos no desenvolvimento destes novos antibióticos, como custos elevados e o risco de resistência.

Se você tem interesse em saber mais sobre o desenvolvimento de novos antibióticos, procure informações sobre o assunto. Há muitos recursos on-line onde você pode aprender mais. Além disso, recomendamos também que você fale com um médico se tiver alguma dúvida sobre tratamentos com novos antibióticos.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

Gripe aviária leva urso polar a óbito pela primeira vez

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Gripe Aviária

O Ártico, um dos últimos ambientes mais inóspitos e intocados do planeta Terra, registrou no final de dezembro a primeira morte de um uso polar pela gripe aviária.

A região é considerada dos principais recantos da biosfera, pois as espécies que o habitam, como os ursos polares, possuem pouco contanto com o resto do mundo. Essa exclusão em relação ao restante do planeta leva os seres vivos do local a serem menos resistentes aos vírus e doenças de escala global. A informação foi confirmada pela Division of Environmental Health e noticiada pelo The Guardian.

A morte de um animal tão isolado no globo é evidencia da dispersão do vírus, denominado H5N1, ainda segundo o portal inglês, estima-se que desde o início de um novo surto em 2021 a gripe tenha vitimado milhões de pássaros selvagens e milhares de mamíferos por todo o mundo. Neste artigo explicaremos o que é a gripe aviária, como ela se espalha pelo mundo e por que esse vírus é uma ameaça a fauna no Ártico.

Gripe Aviária: O Que é?

A Gripe Aviária é uma doença infecciosa que ocorre em aves domésticas e selvagens, mas também pode acometer outros animais, incluindo o urso polar. Esta doença é causada pelo vírus H5N1, que é altamente infeccioso. Foi primeiro identificado na China, e desde então se espalhou para vários continentes. As aves que são infectadas servem de reservatório para o vírus, que é altamente contagioso e pode ser transmitido por meio do ar ou do contato físico.

Como a Gripe Aviária Afeta os Ursos Polares?

A Gripe Aviária tem um efeito deletério sobre os ursos polares, pois é uma doença extremamente contagiosa. É transmitida entre os ursos polares através da ingestão de aves infectadas, que servem como reservatórios para o vírus. Quando os ursos polares são infectados, podem desenvolver sintomas que incluem febre alta, dificuldade para respirar, problemas digestivos e, às vezes, morte. Além disso o clima da região é capaz de manter o vírus vivo nos restos mortais de vítimas por mais tempo que o normal, isso significa que a Gripe Aviária não apenas ameaça a existência dos ursos, mas também representa um perigo para a saúde de toda a fauna local, pois pode ser transmitida rapidamente.

Como a gripe chegou no Ártico?

A Gripe Aviária tem sido registrada no Ártico muito devido as aves migratórias, que são o principal hospedeiro do vírus e são abundantes na região. Isso significa que existe um grande risco de transmissão para os ursos polares, que não têm resistência ao vírus. Além disso, a natureza de isolamento dos ursos significa que eles têm poucos recursos para serem tratados, o que pode levar à morte destes animais.

Prevenção da Gripe Aviária

A melhor forma de prevenir que os ursos polares sejam infectados com o vírus da Gripe Aviária é evitando o contato direto com as aves que são hospedeiras deste vírus. Isso significa que as pessoas devem adotar medidas de prevenção adequadas, como evitar o contato com as aves migratórias, usar produtos de limpeza adequados, lavar as mãos com frequência, e usar equipamento de proteção apropriado ao entrar em contato com animais selvagens.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

J&J adquire biofarmacêutica focada em oncologia

Oncologia
Foto: Depositphotos

Johnson & Johnson (J&J) anunciou nesta segunda-feira, dia 8, a aquisição da Ambrx Biopharma, especializada em oncologia, por um valor de aproximadamente US$ 2 bilhões. A biofarmacêutica é proprietária de uma plataforma de tecnologia capaz de projetar e desenvolver conjugados anticorpo-medicamento (ADC), do inglês antibody-drug conjugation.

A aquisição apresenta uma oportunidade distinta para a Johnson & Johnson projetar, desenvolver e comercializar terapêuticas oncológicas direcionadas. A tecnologia ADC da Ambrx incorpora as vantagens de anticorpos monoclonais altamente específicos, ligados de forma segura a uma potente carga quimioterápica para alcançar a eliminação direcionada e eficiente de células cancerígenas, sem os efeitos colaterais predominantes normalmente associados à quimioterapia.

Portfólio focado em oncologia

O portfólio da companhia inclui medicamentos em desenvolvimento para câncer de próstata metastático resistente à castração; câncer de mama HER2+ metastático; e carcinoma de células renais.

“O pipeline e a plataforma ADC da Ambrx apresentam oportunidades para fornecer produtos biológicos aprimorados e de precisão, à medida que buscamos transformar o tratamento do câncer e melhorar a vida dos pacientes”, afirma Yusri Elsayed, chefe de Oncologia da Johnson & Johnson Innovative Medicine.

“Vemos uma oportunidade única para aproveitar o potencial desta plataforma inovadora de ADC e, com o nosso profundo conhecimento do câncer de próstata, fornecer uma terapêutica direcionada para responder às necessidades crescentes dos mais de 185 mil pacientes que vivem atualmente com doenças metastáticas resistentes à castração”, afirma Margaret Yu, líder da Área de Doenças do Câncer de Próstata da Johnson & Johnson Innovative Medicine.