Estou com dengue: o que fazer?

0

dengue

A chegada do verão acende um alerta sobre o aumento do número de casos de dengue no país. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,6 milhão de ocorrências foram registradas em 2023, um aumento de 13% em comparação com o ano anterior.

Outro ponto alarmante é que o país bateu recorde de mortes pela doença no ano passado, com 1.079 óbitos até o dia 27 de dezembro. Na série histórica divulgada pelo Ministério da Saúde o maior número de mortes no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 falecimentos.

Vacina contra a dengue é essencial

Diante desse cenário, a vacina contra a dengue que estará disponível na rede privada e pública é uma alternativa essencial. Além disso, para prevenir casos de dengue, o uso de repelentes em ambientes de mais natureza, mosquiteiros e evitar água parada são medidas importantes.

Em dezembro, o Ministério da Saúde incorporou a vacina Qdenga, produzida da Takeda, no Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina é recomendada para as pessoas de 4 a 60 anos. São duas doses, com intervalo de três meses, administrada via cutânea. Todas as pessoas vão poder receber a vacina, mesmo aquelas que já tiveram dengue.

O Ministério da Saúde prevê que a campanha de vacinação comece a partir de fevereiro, com calendário a ser divulgado. Apesar disso, no primeiro momento, a imunização não será em larga escala. Mas sim, para o público e regiões considerados prioritários.

Quais são os sintomas da dengue?

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta
  • Dores musculares intensas
  • Dor ao movimentar os olhos
  • Mal-estar
  • Falta de apetite
  • Dor de cabeça
  • Manchas vermelhas no corpo

Vale lembrar que a infecção também pode ser assintomática, leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.

Sinais de alarme da dengue:

  • Dor abdominal;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa e;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Memed de olho em novos negócios

0

 

Memed, Henrique Castro Guimaraes
Foto : Divulgação

Henrique Castro Guimaraes assume o cargo de gerente de Novos Negócios na empresa brasileira após passagem pela GSK, onde ficou por 19 anos; e pela Megalabs, na qual atuou como gerente distrital.

É graduado em processamento de dados pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Também se formou em direito pela mesma instituição, além de ter especialização em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas.

Contato: henrique.guimaraes@memed.com.br

 

Farmais projeta abertura de 53 novas lojas em 2024

Farmais
Foto: Divulgação

A Farmais definiu os Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais como principais alvos de seu projeto de expansão. Em 2024, a rede pretende abrir pelo menos 53 novas lojas no Sudeste e Centro-Oeste.

As farmácias serão abertas no formato de franquias e receberão um investimento total de aproximadamente R$ 31,8 milhões – em média. O aporte total em cada franquia é de cerca de R$ 600 mil. Cada loja terá no mínimo 100 m², empregando pelo menos nove pessoas. Juntas, as 53 unidades deverão gerar mais de 470 vagas de emprego diretas.

Atualmente, a Farmais conta com uma unidade em território fluminense, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Capital, oito em Minas Gerais e três em Mato Grosso do Sul – em Goiás, ainda não há nenhuma loja da marca. Conforme os planos da empresa, em 2024 o Rio de Janeiro deve receber 20 novas lojas; Minas Gerais, 15; Mato Grosso do Sul, 10; e Goiás, oito; totalizando 53 novas operações.

Segundo Ricardo Oliveira, gerente de expansão da Farmais, as lojas a serem inauguradas nesses estados contarão com um mix de produtos elaborados especificamente para as peculiaridades regionais. “A cada inauguração, fazemos um estudo de mix de acordo com a respectiva região”, explica Oliveira.

Farmais aposta nas farmácias independentes

Sob nova direção, a rede é comandada por um grupo de franqueados, que adquiriu e manteve o nome Farmais em razão da força da marca no mercado nacional. Atualmente ela conta com 225 lojas em nove Estados, 160 delas em São Paulo.

No momento, os planos de expansão agressivos da Farmais se baseiam na captação de franqueados e na conversão de farmácias independentes à sua bandeira. A taxa de franquias para a abertura de uma nova unidade é R$ 50 mil, com um investimento total a partir de R$ 800 mil. No caso de conversão de bandeiras, o valor da taxa é de R$ 30 mil, com investimento total de R$ 200 mil.

No Brasil, das 90.933 farmácias em funcionamento, 53.469 pertencem ao varejo independente, ou seja, não estão ligadas a grandes marcas, redes associativistas ou franquias. Juntas, elas respondem por 59% dos PDVs.  Em contrapartida, diante da concorrência acirrada com os grandes players, as independentes concentraram das 81% das lojas fechadas nos últimos dois anos. É exatamente nessa fatia que a Farmais aposta em sua expansão: empresários com conhecimento do setor, mas sem condições de competitividade em um mercado dominado por gigantes.

Recentemente, a Farmais lançou uma linha de produtos de marca própria e abriu escritório na Avenida Paulista para comandar as operações. A meta da empresa é, em breve, chegar a 500 unidades. “Queremos atrair investidores com experiência no setor”, diz o CEO e sócio Ricardo Uemura Kunimi, que é franqueado da marca desde 1998. “Hoje 70% das novas unidades são lojas com conversão de bandeira”.

Marca integra federação lançada em novembro

A Farmais é uma das sete redes varejistas do setor farmacêutico a integrar a Federação do Comércio Farmacêutico (Fecofar), entidade lançada em novembro passado. Entre outros objetivos, a organização tem a missão de representar as farmácias associativas e franquias perante os fornecedores e demais entidades relevantes do mercado farmacêutico, além do governo.

Além da Farmais, fazem parte da Fecofar as empresas Rede Masterfarma (Criciúma/SC), Farmácias São Rafael (Chapecó/SC), Grupo AMR (Varginha/MG), Drogarias Max (Rio de Janeiro/RJ), Rede Multidrogas (São José do Rio Preto/SP) e Grupo Redemed (Recife/PE). Juntas, as sete marcas mantêm mais de 3,2 mil lojas em 24 estados, com um faturamento anual de R$ 5,6 bilhões. No total, as unidades empregam cerca de 16 mil funcionários diretos.

A Fecofar mantém um espaço próprio na Vila Olímpia, na capital paulista, em uma região que reúne as sedes de várias indústrias do setor farmacêutico. “Todas as associadas poderão usar este espaço. A ideia é facilitar o acesso das empresas às indústrias”, explica o fundador e presidente da Fecofar, Marcelo Grasso, que também é o CEO da Masterfarma, rede associativista que atua há 25 anos no mercado.

Além de Grasso, compõem a direção da entidade o vice-presidente Ricardo Uemura Kunimi (CEO da Farmais); o diretor financeiro, Emerson Luiz Angonese (Farmácias São Rafael); o diretor comercial, Jeefferson Ferreira dos Reis (Grupo AMR); e o diretor de assessoramento, Fábio Antônio Pinto De Souza (Drogarias Max). O Conselho Fiscal é composto pelo presidente, Valtonio Vendrame Vidoto (Rede Multidrogas); e pelos membros efetivos Valbert Dimas De Carvalho (Grupo AMR) e Dirceu José Da Silva (Rede Multidrogas).

Tudo o que você precisa saber sobre o nefroblastoma

0

Nefroblastoma

O nefroblastoma é uma desordem na qual células anormais se desenvolvem no tecido renal. Esta desordem costuma se manifestar em crianças com menos de 5 anos de idade. Neste artigo, vamos falar sobre o que é Nefroblastoma, como ele afeta sua saúde, e seu tratamento.

O que é o Nefroblastoma?

Nefroblastoma, ou tumor de Wilms, é uma condição renal maligna grave que surge quando células cancerígenas anormais começam a se formar dentro dos rins, criando um tumor. Embora mais comum em crianças de até 5 anos de idade, pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.

Como ele afeta a saúde?

É importante tratar com cuidado qualquer condição de saúde, especialmente aquelas que envolvem câncer. Esse tumor causa uma desordem muito grave, mas é passível de tratamento. Alguns dos sintomas perceptíveis são tosses secas e insistentes, além de um escurecimento da urina como no caso do menino Jaxton, que foi diagnosticado após sua mãe notar a estranha coloração e leva-lo ao hospital.

Prevenção do Nefroblastoma

Embora não haja uma maneira comprovada de prevenir o tumor de Wilms, existem algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de desenvolver a condição. Uma delas é manter uma dieta benéfica para os rins, com alimentos ricos em vitaminas e minerais, que ajudam a preservar a saúde dos rins. Além disso, é importante fazer o acompanhamento regular de saúde, bem como os exames previstos.

Tratamento

O tratamento do nefroblastoma depende do tamanho do tumor, bem como da localização. Se o tumor for encontrado cedo o suficiente, a cirurgia para removê-lo pode ser realizada para evitar o crescimento dos tumores e, potencialmente, para evitar o câncer. Os médicos também podem prescrever tratamentos quimioterápicos ou radioterápicos para ajudar a combater o tumor de Wilms.

Conclusão

O nefroblastoma é uma condição de saúde grave que pode ser tratada com sucesso se for descoberta precocemente. Embora não haja maneiras comprovadas de prevenir o desenvolvimento da doença, existem medidas que você pode tomar para reduzir o risco. A melhor maneira de trata-lo é com quimioterapia e intervenção cirúrgica, dependendo do estágio em que a condição é encontrada. Se você ou alguém que você conhece está lutando com o tumor de Wilms, consulte um médico o mais rápido possível para obter o melhor tratamento.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação

Disfagia: quando engolir se torna um desafio

0

disfagia

A disfagia é um transtorno caracterizado por dor ao engolir (odinofagia), engasgos constantes, tosse e sensação de comida parada na garganta ou no esôfago. Trata-se de um distúrbio relacionado ao transporte de alimento, saliva, líquido e medicação da boca para o estômago, que pode acometer pessoas de qualquer idade, de bebês a idosos.

O desenvolvimento da alteração pode ter inúmeras causas e o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações. De acordo com a fonoaudióloga,

Marcely lengruber, professora do Centro Universitário IBMR, as causas mais comuns estão ligadas a doenças neurológicas.

“Em bebês, a disfagia pode ter origem no mecanismo protetivo da via respiratória, podendo ser também uma falta de coordenação ao sugar o leite materno. É como uma dificuldade de fazer o movimento de sucção e manter a respiração ao mesmo tempo”, explica Marcely.

Já em adultos, a principal causa de desenvolvimento são doenças como Parkinson, Alzheimer e miastenia gravis ou sequelas neurológicas causadas por AVC (Acidente Vascular Cerebral) e traumatismo craniano”, explica.

Além dos impactos na saúde física, a disfagia pode comprometer a qualidade de vida dos acometidos, levando-os ao isolamento social, devido ao constrangimento motivado pelo excesso de engasgos, provocando danos à saúde mental.

Como prevenir a disfagia

A deglutição é uma função complexa, controlada pelo cérebro em um mecanismo refinado, que envolve cerca de 35 músculos, que fazem parte da estrutura de respiração, mastigação, articulação e pronúncia das palavras.

A adoção de hábitos saudáveis, cuidar da saúde bucal e da preservação da dentição natural ou usar prótese dentárias bem adaptadas é estratégia de prevenção do distúrbio, que apresenta complicações consideradas graves.

Dentre as consequências do problema, estão a desidratação e desnutrição, sufocamento, broncoaspiração e, consequentemente, pneumonia aspirativa, que é uma condição considerada grave em crianças e idosos, podendo levar o paciente a óbito.

“Preservar a estrutura muscular envolvida na deglutição e cuidar da saúde respiratória e pulmonar é essencial para minimizar os riscos. Uma pessoa que já apresenta diagnóstico de alguma doença neurológica, neurodegenerativa ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) precisa estar atenta às alterações de deglutição e, principalmente, evitar bebida alcoólica e cigarros, contribuindo para a reabilitação motricidade orofacial”, explica a fonoaudióloga.

Tratamento

Apesar de ser uma disfunção séria, a disfagia possui tratamento. Atualmente, o uso de novas tecnologias como laser, eletroestimulação e até mesmo toxina botulínica têm amenizado o problema. Mas, Marcely revela que, ainda não existem muitas publicações científicas sobre a eficácia desse tipo de tratamento.

“De uma forma empírica, a gente consegue observar que alguns pacientes apresentam uma grande melhora; outros nem tanto. Contudo, essas tecnologias ainda estão em análise, aguardando comprovação científica. O que é possível mensurar hoje é a reabilitação motora dessa função, com exercícios de coordenação motora, e respiratória, de funcionalidade e a reabilitação das estruturas que estão comprometidas nesse processo”, ressalta.

Para as pessoas que estão em tratamento, a profissional dá dicas de como familiares e cuidadores podem proporcionar mais conforto ao paciente. “A consistência da alimentação pode influenciar na deglutição do paciente. As dietas semilíquidas, pastosas, sem fiapos e sem farelos são as ideais.

Dependendo do grau da disfagia, é recomendado, se necessário, o uso de espessante específico para a água e para os líquidos, que auxiliam no manejo da deglutição.  Além disso, quando a disfagia é muito severa, pode haver dificuldade para deglutição da própria saliva e também existem substâncias químicas que auxiliam nesse processo”, finaliza a fonoaudióloga.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Como surgem as dores abdominais?

0

dores abdominais

As dores abdominais são incômodos tão comuns que cerca de 20% da população global sofre com elas por algum problema intestinal ou já teve cólicas renais. Cerca de 10% sentem dores abdominais causadas por problemas biliares. Além disso, 90% dessas pessoas costumam medicar sua dor sem procurar entender a causa.

“É importante se atentar aos sinais que o corpo dá para obter um tratamento eficaz. Aliviar sintomas está ao nosso alcance no cotidiano, mas as dores também podem ser sinais de diversas condições, desde problemas digestivos simples até inflamações mais sérias. Inclusive, podemos distinguir algumas das dores abdominais mais comuns de acordo com a localização da dor”, alerta o ginecologista e obstetra Marcio de Queiroz Elias.

Saiba diferenciar os tipos de dores abdominais

  • Dor na boca do estômago

Normalmente localizada na parte superior central da barriga, pode caracterizar um grande consumo de alimentos industrializados, má digestão, refluxo, gases e até problemas como a úlcera gástrica ou inflamações na vesícula.

  • Dores nos lados da barriga

Quando a dor é na região superior pode indicar pedras na vesícula e doenças no fígado no lado direito e úlcera gástrica, gastrite e gases no esquerdo. Já na região inferior, as causas podem ser doença de Crohn, inflamações do intestino ao lado direito, problemas na hérnia inguinal ao lado esquerdo e cistos nos ovários em ambos os lados.

  • Dores na região pélvica 

Além das já conhecidas cólicas menstruais, nesta região, as dores podem indicar problemas como endometriose, miomas, gravidez ectópica, infecção do intestino, cólon irritável e infecções de urina e bexiga.

  • Dores na região dos rins

Por fim, os comuns picos de dores intensas nos rins, também conhecidas como cólicas renais, podem indicar as pedras nos rins, resultado do acúmulo de cristais da urina.

Como aliviar a dor?

Medicamentos à base de bultibrometo de escopolamina e dipirona promovem um alívio rápido da dor quando ela aparece no meio de sua rotina, isso porque a escopolamina é um antiespasmódico que alivia as contrações na região abdominal, e a dipirona atua diminuindo a percepção da dor.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Piracanjuba anuncia presidente e cria novas diretorias

Piracanjuba
Foto: Divulgação

A Piracanjuba acaba de anunciar Luiz Cláudio Lorenzo (foto) como o novo presidente da companhia. O executivo atuava como vice-presidente e assumiu o cargo em 1º de janeiro e passa a se reportar diretamente ao recém-formalizado Conselho Consultivo.

“Ser o presidente de uma empresa com mais de 68 anos de mercado me proporciona dois sentimentos: o primeiro é de satisfação, por representar e gerir uma gigante do ramo lácteo; o segundo tem a ver com responsabilidade, afinal, nossos desafios são altos e nossa missão é continuar surpreendendo consumidores com sabor, qualidade e inovação. Nossas metas de crescimento são audaciosas e estamos fazendo uma reestruturação organizacional e capacitando as pessoas, a fim de alcançarmos os objetivos traçados”, declara Lorenzo.

Graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão Corporativa Estratégica, o novo presidente já atuou nas áreas comercial e de gestão em empresas de diversos segmentos. Integra o time Piracanjuba desde 2008 e, de lá para cá, ocupou importantes posições, como a Diretoria Comercial, reunindo as áreas de Marketing e Vendas, e a Vice-presidência, fornecendo suporte a todas as diretorias e à governança da empresa.

Piracanjuba busca fortalecer a estrutura de governança

A Piracanjuba possui mais de 68 anos de mercado e se configura como uma empresa familiar, gerida há décadas pelos irmãos Cesar e Marcos Helou. Juntos, eles sempre se empenharam para as decisões e empreendimentos em prol do desenvolvimento da companhia que, atualmente, é uma das maiores do segmento no Brasil.

Como forma de inovação e crescimento, foi adotada a nova estrutura organizacional, que prepara a empresa rumo às metas do planejamento estratégico. Para dar suporte às ações, duas diretorias também foram criadas: a Jurídica, gerida por Luiz Henrique Bassetti; e a de Marketing, conduzida por Lisiane Guimarães Campos. Ambos eram gerentes em suas respectivas áreas e assumiram as novas posições a partir de 1º janeiro de 2024.

Lisiane Campos é a segunda mulher a ocupar a diretoria da empresa, fortalecendo a gestão feminina, que já reúne mais de 100 mulheres em cargos de supervisão, coordenação e gerência. Aliny Cunha da Rocha Nazar inaugurou a presença das mulheres na alta gestão, assumindo a diretoria Financeira em 2023.

Já o Conselho Consultivo será formado por Cesar e Marcos Helou, ao lado dos executivos José Pereira Silveira e René Machado. A presidência do Conselho será exercida por Marcos Helou.

Higiene pessoal no radar da Kimberly-Clark

0
Higiene pessoal
Foto: Reprodução site Kimberly-Clark

A Kimberly-Clark vai direcionar esforços para o portfólio de higiene pessoal após a conclusão da venda de seus ativos de papel higiênico e papel toalha para a Suzano, ocorrida em dezembro.

Segundo reportagem do Valor Econômico, a companhia concluirá neste ano um ciclo de investimentos de US$ 100 milhões em suas operações brasileiras, incluindo os segmentos de cuidados para bebês, feminino e produtos para incontinência urinária.

Cerca de metade do montante foi aplicado ao longo de 2023 na ampliação da capacidade operacional, e os valores restantes serão voltados para tecnologia e inovação, marketing e comunicação.

Os investimentos programados para 2023 e 2024 devem ampliar em 40% a capacidade da fábrica de Camaçari (BA), que produz absorventes e fraldas.

Líder em marcas de higiene pessoal

A Kimberly-Clark é líder de vendas em lenços umedecidos no Brasil, com a marca Huggies, além de possuir a maior participação de mercado em absorventes femininos sob o guarda-chuva da Intimus.

As regiões Norte e Nordeste, na avaliação da diretoria, contam com um grande espaço de crescimento de vendas e penetração. A companhia opera uma segunda fábrica em Suzano (SP), que conta com o mesmo portfólio da Bahia e responde também pelo segmento de lenços umedecidos.

Pague Menos quer converter farmácias da Extrafarma

Pague Menos testa conversão de farmácias da Extrafarma

A conversão de bandeira das farmácias da Extrafarma começa a se tornar realidade. A Pague Menos, controladora da rede adquirida em agosto de 2022, deu início a um projeto-piloto de transição das marcas.

A medida encontra-se em fase de testes e já englobou, até o momento, mais de 40 lojas nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“Para fazer essa migração, a gente resolveu trabalhar em mercados onde a rede tinha uma atuação pequena e a Pague Menos, uma operação muito relevante. Para a nossa satisfação, essa mudança foi extremamente eficiente”, comentou Patriciana Rodrigues, presidente do conselho de administração, em entrevista ao jornal O Povo (CE).

Em Fortaleza, terra natal da Pague Menos, a conversão já ocorreu em duas unidades – sendo uma na tradicional Avenida Beira-Mar e outra no Aeroporto Internacional da cidade. Para 2024, a varejista começou estudos nos outros seis mercados onde atua a Extrafarma – Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, São Paulo e Tocantins.

“Quanto mais o tempo for passando e a gente se sentir seguro com essas migrações, pode ser que daqui a algum tempo tenha a confirmação dessa mudança forte de bandeira”, acrescenta Patriciana.

A executiva não descarta converter bandeiras da Pague Menos em Extrafarma, dependendo da análise de mercado das demais praças. Especialistas ouvidos pelo Panorama Farmacêutico, no entanto, acreditam que essa hipótese seja pouco provável.

O plano prioritário da Pague Menos é implementar consultórios médicos nas unidades da Extrafarma, que funcionariam como hubs para serviços completos de atenção primária.

Farmácias da Extrafarma vêm sendo um ônus para a Pague Menos?

As farmácias da Extrafarma pareciam simbolizar uma retomada do movimento de fusões e aquisições no varejo farmacêutico brasileiro, que até então só havia acontecido no início da década passada com a Raia Drogasil e o Grupo DPSP.

Em 2022, a Pague Menos investiu R$ 737 milhões na compra da oitava maior rede de farmácias do país – sétima se consideradas apenas as redes associadas à Abrafarma. De acordo com o ranking da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), a Extrafarma detinha um faturamento de R$ 2,1 bilhões e 481 PDVs.

A aquisição aumentou de 1.165 para 1.646 o número de lojas da Pague Menos, mas o market share teve avanço tímido de 5,7% para 6,1%. A pressão sobre custos aumentou e o resultado fica escancarado na relação entre receita e despesa. Enquanto a lucratividade líquida totalizava R$ 192 milhões em 2022, a varejista cearense convive com um prejuízo de R$ 12,3 milhões no balanço de janeiro a setembro de 2023.

Em novembro do ano passado, a Pague Menos oficializou a intenção de fechar 20 PDVs da Extrafarma. Antes desse anúncio, oito unidades haviam sido fechadas em razão de condições concorrenciais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e outras 35 por razões operacionais.

E com a revisão para baixo da expansão territorial, a companhia viu suas ações na B3 despencarem mais de 11% na semana passada. Analistas do Itaú BBA rebaixaram a recomendação de compra dos papéis da varejista, que passou para o status neutro, e reduziram o preço-alvo de R$ 5 para R$ 4,20 até o fim deste ano.

Rede de farmácias dos EUA movimenta lideranças

0
rede de farmácias
Foto: Divulgação

A rede de farmácias CVS Health resolveu movimentar suas linhas. A companhia anunciou mudanças em seus quadros diretivos, com lideranças assumindo novos desafios permanentemente. As informações são do Drug Store News.

De efeito imediato, o pacote foi anunciado na última sexta-feira, dia 5. Ambas as movimentações dizem respeito a executivos que foram efetivados em posições interinas.

São eles Tom Cowhey, que ocupava interinamente o cargo de chief financial officer e agora foi efetivado na posição; e  Mike Pykosz, no caso, como presidente para a área de health care delivery.

Em paralelo, Shaw Guertin, que havia se afastado em outubro do ano passado, seguirá distante por problemas de saúde na família e deixará a companhia ao fim de maio.

Rede de farmácias norte-americana vive fase de mudanças 

Não é só em seu quadro de colaboradores que a rede de farmácias CVS Health vem se movimentando. A empresa também decidiu inovar no setor com o lançamento de um novo modelo de reembolso de gastos.

O novo sistema da varejista é o CVS CostVantage, que conta com uma abordagem evoluída do sistema tradicional, funcionando de maneira mais simples e transparente.

Além desse anúncio, feito no começo de dezembro, a rede também comunicou o lançamento de uma nova marca para o conglomerado.  A CVS Healthspire, surge com o objetivo de reforçar a imagem de unidade entre os serviços de saúde oferecidos pela companhia.