Para que serve o exame de transferrina?

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transferrina

A transferrina é uma proteína produzida no fígado. Ela tem a função de transportar o ferro para as células do corpo, sendo fundamental para alguns processos biológicos, como a produção de hemoglobina, que é responsável por transportar oxigênio nos glóbulos vermelhos.

Para que serve o exame de transferrina?

O exame de transferrina serve para medir a quantidade de transferrina presente no sangue. O resultado do exame pode ajudar os médicos a diagnosticar e monitorar algumas condições de saúde.

Um alto nível de transferrina pode indicar que há alguma doença crônica ou problemas no fígado. Por outro lado, níveis baixos de transferrina podem ser um sinal de anemia.

Além disso, o exame de transferrina de sangue é usado para monitorar o tratamento de algumas doenças, como a anemia ferropriva, que é uma condição na qual ocorre uma deficiência de ferro no sangue.

Como é realizado?

O exame de transferrina é realizado por meio de uma amostra de sangue. Esta amostra é coletada em um laboratório, para que possa ser analisada.

Para realizar o exame, o paciente é submetido a uma punção venosa para que seja extraída uma pequena quantidade de sangue. Esta amostra é, então, enviada ao laboratório para análise.

O exame de transferrina também pode ser indicado para confirmar uma infecção por HIV. O exame de transferrina também pode ser recomendado para detectar um maior risco de ter um ataque cardíaco ou derrame.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

São João instala farmácia-contêiner em Roca Sales (RS)

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Farmácia-contêiner
Foto: Divulgação

Para tentar devolver um pouco da normalidade à rotina em Roca Sales (RS), a Farmácias São João instalou uma farmácia-contêiner no município. A loja da rede na cidade também foi destruída pela inundação que atingiu o Vale do Taquari.

Neste primeiro momento, os medicamentos comercializados na farmácia-contêiner serão a preço de custo. “Atenderemos as prioridades demandadas por cada município, reforçando nosso princípio de que servir é a melhor oportunidade que temos”, comentou Pedro Henrique Brair, presidente da São João.

A loja está localizada em frente a Paróquia São José, na Rua Padre Fernando Stefen, 385.

Farmácia-contêiner é apenas parte das ações da rede

Além de instalar a farmácia móvel, a São João também realizou outras ações sociais junto as populações afetadas. A rede doou mais de 17 mil itens, entre alimentos, materiais de higiene e medicamentos.

Uma visão completa da fibrose cística: o que é, sintomas e tratamento

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fibrose cística

A fibrose cística é uma doença crónica e hereditária que se caracteriza principalmente por problemas respiratórios, digestivos e mudanças no estado físico.

Esta doença tem um forte impacto na vida das pessoas afetadas e de seus familiares. Ao longo deste artigo, vamos estudar em detalhes os sintomas, tratamentos disponíveis e métodos que podemos usar para preveni-la.

O que é fibrose cística?

Esta doença é hereditária e afeta principalmente o sistema respiratório. A condição atinge muitas crianças e jovens adultos, mas também pode aparecerer em pacientes adultos ao longo da vida.

Em geral, a fibrose cística tem origem numa mutação genética que altera a forma como o corpo processa o muco; isto significa que o muco fica mais espesso e difícil de eliminar pelo sistema respiratório. A condição também pode acometer outros órgãos, como o fígado, os intestinos e o estômago.

Esta doença não tem cura, no entanto, existem tratamentos disponíveis para controlar os sintomas e manter o bem-estar dos pacientes.

Sintomas

Os principais sintomas são:

  • Tosse constante e produtiva, principalmente com expectoração amarelada ou esverdeada.
  • Inflamação do sistema respiratório, que pode levar a sibilos, dores no peito e respiração ofegante.
  • Problemas digestivos, como na absorção de certos nutrientes, diarreia crónica ou dificuldade em ganhar peso.
  • Mudanças na cor da pele e na aparência física, como a presença de uma saliência em torno dos olhos ou a pele seca.
  • A sudorese excessiva, especialmente durante os exercícios.

Tratamento

O tratamento da fibrose cística pode variar de acordo com cada paciente. Muitas vezes, consiste numa combinação de medicamentos, exercício físico e terapia respiratória.

Os principais medicamentos usados no tratamento da doença incluem antibióticos para as infecções respiratórias, remédios para facilitar a eliminação do muco e corticosteroides.

Além disso, sessões de exercício supervisionado e terapia respiratória são fundamentais para ajudar o paciente a controlar os sintomas da fibrose cística e manter a forma física.

Prevenção

Infelizmente, não existe forma de prevenir a condição. No entanto, existem medidas que podem ser tomadas para reduzir os riscos de complicações.

Como reduzir os riscos? 

  1. Manter um estilo de vida saudável com uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercício físico;
  2. Controlar a exposição ao fumo e a ambientes com má qualidade do ar;
  3. Tratar precocemente quaisquer sintomas e infecções respiratórias, para prevenir complicações;
  4. Estar sempre atento às mudanças nos sintomas, para procurar ajuda médica em caso de necessidade.

Conclusão 

É importante que todos nós estejamos conscientes da existência da fibrose cística e dos seus sintomas. Esta condição crónica exige tratamento a longo prazo, e a maneira como ela é tratada irá determinar a qualidade de vida dos pacientes.

No entanto, com a terapia adequada, os pacientes que convivem com a doença podem levar uma vida saudável, ativa e produtiva. Por isso, se você suspeitar que uma pessoa possa estar sofrendo desta condição, ofereça-lhe apoio e encaminhe-a a um médico para obter tratamento.

Quais as principais alergias ao frio?

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alergias ao frio

As alergias ao frio se desenvolvem a partir da exposição direta ou indireta a temperaturas baixas. Quando você entra em contato direto com o elemento frio, pode, em alguns casos, desenvolver um tipo específico de alergia.

Elas também podem ocorrer por conta de alimentos ou medicamentos que contenham elementos frios. Por exemplo, se você tomar um café gelado, pode desenvolver alergia ao frio. Por isso, é importante estar ciente de seus sintomas.

Sintomas das alergias ao frio

Os sintomas das alergias ao frio variam de acordo com o tipo específico de alergia. Por exemplo, as alergias respiratórias podem causar dificuldades para respirar, congestão nasal, coriza, tosse e asma. Já as alergias cutâneas, como a dermatite de contato frio, podem causar vermelhidão, inchaço, erupções cutâneas, coceira, prurido e bolhas na pele.

Outros sintomas comuns incluem dores de cabeça, dores musculares e articulares, tonturas, náuseas, vômitos e diarreia. Embora sejam raros, também podem ocorrer reações mais graves, como choque anafilático, em pessoas com alergias mais graves.

Como identificar se uma alergia ao frio está relacionada a alimentos ou medicamentos?

Em alguns casos, as pessoas desenvolvem alergias ao frio após comer ou tomar algo frio. Para identificar se uma alergia está relacionada a alimentos, os médicos geralmente indicam que as pessoas façam um teste alimentar, que consiste na introdução gradual de alimentos frios na dieta.

Para os medicamentos, é importante que o paciente procure o seu médico para que ele possa avaliar a condição e indicar um medicamento que não contenha elementos frios.

Como aliviar os sintomas?

Existem algumas medidas que você pode tomar para aliviar os sintomas de alergias ao frio:

  • Evite a exposição ao frio – Se possível, evite locais onde a temperatura é muito baixa ou diversos alimentos, bebidas ou medicamentos que possam conter temperaturas frias
  • Use roupas adequadas – Use roupa quente e apropriada para as condições meteorológicas e evite usar roupas muito justas que possam gerar constrição
  • Tome medicamentos recomendados pelo seu médico – Se os sintomas persistirem, seu médico pode prescrever medicamentos anti-histamínicos para aliviar as reações alérgicas
  • Evite alimentos ricos em gordura ou açúcar – Alimentos ricos em gordura e açúcar podem dificultar a digestão e exacerbar os sintomas alérgicos

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Para esclarecimento de dúvidas adicionais sobre uma patologia, medicamento ou tratamento, converse com um profissional de saúde de sua confiança. Evite sempre a automedicação.

Medicamentos vendidos à União vão parar na Justiça

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Medicamentos vendidos à União
Foto: Canva

A cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre medicamentos vendidos à União tem causado indignação na indústria farmacêutica. A medida afeta os produtos vindos do exterior e veio inesperadamente. As informações são do Valor Econômico.

Em Brasília, a Justiça Federal já recebeu alguns mandados de segurança impetrados por empresas do setor, dos quais ao menos quatro tiveram liminares concedidas.

Nos casos em que a retenção foi cancelada, o argumento utilizado foi que Lei nº 9.430 de 1996 prevê o pagamento desses impostos apenas para pessoas jurídicas brasileiras e não estrangeiras.

“A estrangeira não é contribuinte no Brasil, não recolhe IRPJ. Dessa forma, a retenção deixa de ser um adiantamento e passa a ser custo”, afirma a tributarista Maria Rita Ferragut.

A cobrança de IR sobre medicamentos vendidos à União começou, segundo advogados de empresas envolvidas, “de um dia para o outro” e de maneira “impraticável”.

A retenção do imposto tem alíquotas de 15% a 25%, sendo a mais elevada destinada a empresas locadas em paraísos ficais.

IR em medicamentos vendidos à União: taxa afeta contratos em andamento

Segundo defensores consultados pela reportagem, a taxação tem atingido até mesmo fornecedores que atuam em parceria com SUS há mais de uma década. Para esses profissionais, “não existe base legal” para a taxação e a cobrança do imposto seria o governo “se concedendo um desconto”.

De acordo com a Instrução Normativa nº 1.234 de 2012 da Receita Federal, o IR deve ser retido pelo órgão pagador quando do pagamento à pessoa jurídica domiciliada no exterior.

Medicamentos de alto custo são os mais afetados

Para Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindusfarma, os medicamentos vendidos à União afetados pela taxação, na maioria dos casos, são de alto-custo.

“Pedimos ao Ministério da Saúde que formule uma consulta urgente à Receita Federal para rever essa questão”, demanda.

Mussolini também aponta que, mediante a cobrança de IR, as farmacêuticas podem pedir revisão dos preços praticados ou até mesmo renunciar aos contratos atuais, o que poderia levar há um encarecimento desses remédios.

Distribuidoras também se preocupam com impostos

Enquanto as farmacêuticas estrangeiras se preocupam com os medicamentos vendidos à União, a reforma tributária é que tem tirado o sono das distribuidoras.

Ainda sem definições sobre as alíquotas e a continuidade de desonerações, a PEC 45 gera incertezas sobre preços de uma série de remédios essenciais para tratamentos de alta complexidade.

Um estudo encomendado pela ABRADIMEX junto ao escritório Bento Muniz Advocacia indica que poderá haver significativo aumento da carga tributária.

Atualmente, os produtos comercializados têm isenções ou alíquotas zeradas, haja vista a finalidade essencial para a área de saúde, considerada constitucionalmente como prioritária no âmbito das políticas públicas de Estado.

Essa elevação pode acontecer mesmo considerando a previsão de um fator redutor de 60% sobre as alíquotas da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

Especialidades no alvo da União Química

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União Química

A União Química anunciou Yuri Mota Fiterman como novo gerente de negócios para a unidade Genom, voltada a medicamentos de especialidades. A linha contempla especialmente produtos para oftalmologia, ginecologia, ortopedia, neurologia, psiquiatria e dermatologia.

São 18 anos de atuação no mercado farmacêutico, com vasta experiência nos canais de varejo e atacado. Dedicou boa parte da carreira à Takeda e à Abbott antes de ingressar no Laboratório Gross, onde atuava como gerente nacional de vendas.

Graduado em ciências contábeis pela Universidade Federal do Maranhão, conta com MBA em gestão empresarial pela Fundação Getulio Vargas.

Contato: yfiterman@uniaoquimica.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Drogaria Venancio aponta fraude em duplicatas

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Venancio
Foto: Divulgação

A Drogaria Venancio conseguiu na Justiça a suspensão de pagamentos de R$ 15,872 milhões a fundos e empresas de factoring que faziam a antecipação de recebíveis para uma companhia de transporte com quem o grupo farmacêutico tinha contrato. As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo a reportagem, a rede afirma que a cessão de crédito foi prevista em um contrato não autorizado com a empresa de transporte. A versão da drogaria é a de que o acordo comercial foi assinado por um ex-funcionário e levanta a hipótese de crime de estelionato praticado por esse antigo empregado. A ação afeta também a distribuidora de produtos hospitalares Hospinova, que pertence ao grupo Venancio.

Venancio descarta risco reverso

A triangulação de pagamentos vinha sendo feitas há anos e dificilmente escaparia do conhecimento de outros gestores da companhia. Segundo avaliação de fontes do mercado, a negociação é a de que o grupo poderia ter pedido para fazer os pagamentos em juízo, ou seja, depositar os valores em uma conta judicial, tornando mais fácil o estorno do dinheiro caso a fraude fique provada.

O grupo Venancio foi procurado, mas afirmou que não falaria sobre o caso para não atrapalhar as investigações. O processo na vara empresarial corre sob sigilo. No pedido encaminhado à Justiça, a defesa do grupo Venancio descarta a existência de risco reverso – se a empresa estivesse com problemas de caixa, o bloqueio dos pagamentos colocaria seus credores em risco de calote.

Adesão de 3% ao novo Farmácia Popular frustra o setor

Adesão de 3% ao novo Farmácia Popular frustra o setor

O novo Aqui tem Farmácia Popular, lançado oficialmente em junho, segue com freio de mão puxado e vem causando frustração no varejo farmacêutico. Com elevadas exigências burocráticas e credenciamentos bloqueados sem critérios transparentes, o programa só preencheu 3% dos cadastros e desestimula novas adesões.

O governo federal abriu 1.622 vagas para farmácias interessadas, sendo duas para cada um dos 811 municípios contemplados nessa primeira etapa. Somente 51 estabelecimentos estão operando a venda de medicamentos do Farmácia Popular.

Mas engana-se quem acredita se tratar de falta de interesse da iniciativa privada. As barreiras estendem-se das grandes redes aos PDVs independentes, segundo apurou a redação do Panorama Farmacêutico.

Nas pequenas empresas, um dos principais entraves está no volume de requisitos obrigatórios para ter a adesão confirmada, dois dos quais vêm comprometendo a ampliação dos cadastros e afugentando as farmácias. Um deles é a necessidade de reunir 690 autorizações de dispensação de medicamentos para aferição da gestão do programa.

“E cada uma dessas autorizações contém pelo menos quatro a seis documentos adicionais. É um nível de exigência desproporcional para PDVs carentes de controles internos e em ambiente digital. No entanto, são estabelecimentos com clientela fiel e que poderiam sustentar a ampliação de atendimentos”, adverte Hebert Freire, sócio-proprietário da Inforpop Pharma.

A consultoria já atende mais de 3 mil lojas que integram o Aqui tem Farmácia Popular, em 1.400 municípios, além de prestar apoio técnico às empresas associadas ao Sincofarma-SP.

Outro protocolo é a permanência de um farmacêutico exclusivo para o estabelecimento. “Estamos falando de farmácias em cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) extremamente baixo. Como incentivar novos cadastros se os gestores forem obrigados a assumir os custos de um profissional 100% dedicado, cujas despesas mensais variam de R$ 4 mil a 6 mil em média?”, reitera.

Freire defende uma maior flexibilização das regras para garantir suporte imediato às populações dessas cidades. “É uma imposição descabida e desproporcional às próprias legislações municipais. Na Paraíba, por exemplo, apenas dois dos 223 municípios do estado impõem a presença física do farmacêutico. No Pará, um profissional pode ser responsável técnico por até dez PDVs”, ressalta.

Farmácia Popular tem auditoria com critérios duvidosos

O novo Farmácia Popular também convive com um expediente, no mínimo, duvidoso. Sem utilizar instrumentos modernos de administração, o governo vem promovendo um bloqueio em massa de farmácias que já haviam iniciado a venda de medicamentos subsidiados – levando em consideração apenas o volume total de transações pelo programa.

Por esse critério, as lojas com melhor desempenho são consideradas de maior risco de prejuízo ao erário público. O Panorama Farmacêutico identificou mais de 380 PDVs suspensos com base nesse critério, sendo que 75% pertencem a grandes redes do varejo farmacêutico.

“É um fator que despreza o faturamento da loja como um todo”, critica Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. Das quase 10 mil farmácias administradas pelas redes associadas à entidade, somente 40% integram o programa. O executivo também questiona a obrigatoriedade de credenciamento por filial e não por bandeira.

“Como a documentação e o pagamento são centralizados, as empresas com filiais deveriam ter o tratamento de grupo. Mas sem adotar essa medida simples, as próprias redes evitam uma divulgação do Aqui tem Farmácia Popular em larga escala para não causar confusão nos clientes. Muitos não entendem como uma loja está no programa e a outra não, mesmo sendo da mesma companhia”, complementa.

A redação acionou o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pela gestão do programa, para obter esclarecimentos, mas não obteve retorno até o fechamento dessa reportagem.

Os medicamentos de milhões nas farmácias brasileiras

Os medicamentos de milhões nas farmácias brasileiras

Nas farmácias brasileiras, 62 medicamentos superam a marca de 10 milhões de unidades vendidas. É o que aponta levantamento da Close-Up International, com base nos últimos 12 meses até junho de 2023.

O Glifage XR, remédio para tratamento de diabetes da Merck, é o campeão do ranking, com 101,9 milhões de itens comercializados nas farmácias brasileiras. Também é o medicamento mais prescrito no país.

A Neo Química, braço de similares e genéricos da Hypera Pharma, tem cinco medicamentos de seu portfólio no top 10. Com 86,7 milhões de itens dispensados, o Neosoro, descongestionante nasal da companhia, ocupa a segunda posição. E o anti-hipertensivo Losartana segue em terceiro, com 49,5 milhões de unidades.

Farmácias brasileiras têm analgésicos e antigripais em alta

As farmácias brasileiras têm na lista duas categorias em destaque na boca do caixa – os analgésicos e antigripais. A Maxalgina (dipirona sódica) da Natulab está no quarto posto. O medicamento detém 26,7% de market share e, em 2022, tornou-se o MIP mais comercializado. Sua relevância estendeu-se para todo o mercado. Em quinto lugar vem o Cimegripe (42,1 milhões), antigripal da Cimed, seguido da Dipirona (38,4 milhões), da Neo Química.

Já a Sanofi colocou o Puran T4 na sétima colocação. O relaxante muscular Torsilax, da Neo Química, está em oitavo lugar. Ele também figura entre os top 5 medicamentos bilionários, movimentando R$ 1,4 bilhões em vendas.

Da mesma fabricante, a Sildenafila é o nono medicamento com mais saída. O remédio para disfunção erétil, inclusive, é líder no comércio digital. E a solução fisiológica Sorimax, da Farmax, fecha o top 10, com 28,8 milhões de unidades comercializadas nas farmácias brasileiras.

Medicamentos com mais de 10 milhões de unidades vendidas

RK          Produto                                                 2022/06                   2023/06  

1              GLIFAGE XR                                          89,6                        101,9

2              NEOSORO                                             78,1                        86,7

3              LOSARTANA N.Q                                  56,8                        49,5

4              MAXALGINA                                          45,4                        45,0

5              CIMEGRIPE                                           45,7                        42,1

6              DIPIRONA N.Q                                      31,0                        38,4

7              PURAN T4                                             30,7                        33,2

8              TORSILAX                                             29,5                        33,1

9              SILDENAFILA N.Q                                 33,4                        32,4

10            SORIMAX                                               23,6                        28,8

11            LOSARTANA TTF                                  32,0                        27,5

12            ARADOIS                                               22,6                        23,9

13            DORFLEX                                              24,3                        22,8

14            METFORMINA P.D                                22,3                        22,6

15            CICLO 21                                               21,8                        22,0

16            LOSARTANA EMS                                 26,8                        21,4

17            LORATAMED                                        23,9                        20,1

18            HISTAMIN                                              20,5                        19,4

19            LEVOTIROXINA MCK                            16,8                        19,0

20            EXPEC                                                   18,8                        18,1

21            ATENOLOL SDZ                                    19,9                        18,1

22            HIDROCLOROTIAZIDA N.Q                 20,4                        17,9

23            DECONGEX PLUS                                18,2                        17,9

24            NOVALGINA                                          20,6                        17,4

25            IBUPRIL                                                  16,1                        16,6

26            HIDROCLOROTIAZIDA MDQ               13,9                        16,3

27            VICK-VAPORUB                                    16,9                        16,1

28            BUSCOPAN CPTO                               16,2                        15,9

29            DIPIMED                                                 16,5                        15,6

30            NIMESULIDA GLO                                 8,6                          15,4

31            SCAFLOGIN                                          12,0                        15,2

32            HIDROCLOROTIAZIDA MD7                9,9                          15,0

33            FLUCONAZOL CM5                              12,5                        14,4

34            PANTOPRAZOL MD7                            10,6                        13,6

35            CORUS                                                  12,3                        13,3

36            DORALGINA                                          12,1                        13,2

37            DIPIRONA EMS                                     13,2                        13,0

38            NISTA+ZINCO N.Q                                11,9                        12,8

39            SALONPAS EMPLASTRO                     12,6                        12,5

40            CETOPROFENO MD7                           10,5                        12,4

41            AEROLIN                                               12,8                        12,3

42            CIFLOGEX                                             10,6                        12,0

43            LOSARTANA GM2                                9,4                          12,0

44            CIMELIDE                                              18,7                        11,9

45            SINVASTATINA SDZ                             11,0                        11,9

46            NARIDRIN                                              10,7                        11,8

47            SORO FISIOLOGICO ADV                    11,9                        11,7

48            NEOLEFRIN                                          13,5                        11,4

49            INFRALAX                                              11,6                        11,4

50            DIAD                                                       11,1                        11,3

51            RESFENOL                                            10,4                        11,2

52            STREPSILS                                           13,4                        11,1

53            SIMETICONA MD7                                10,1                        11,0

55            CEFALEXINA TTF                                  10,7                        10,9

56            COLIRIO                                                10,6                        10,8

57            SAL DE FRUTA ENO                             11,0                        10,7

58            DRAMIN B6                                            9,4                          10,4

5              NIMESULIDA CM5                                9,7                          10,3

60            ENALAPRIL CM5                                   13,0                        10,3

61            NIMESULIDA N.Q                                  9,9                          10,2

62            RIVOTRIL                                              10,3                        10,1

Fonte: Close-Up International

Estudo indica países com mais farmacêuticos por habitante

Estudo indica países com mais farmacêuticos por habitante

Japão, Itália, França, Estados Unidos e Canadá são os cinco países com o maior número de farmacêuticos por habitante. As informações levam em conta o número de profissionais a cada 10 mil pessoas e relaciona as nações do G20, grupo formado pelas maiores economias do mundo mais a União Europeia. As informações foram compiladas a partir da base de dados da Organização Mundial da Saúde, atualizada em janeiro deste ano.

O Brasil ocupa a 14ª colocação, com 3,36 farmacêuticos a cada 10 mil habitantes, estando abaixo da vizinha Argentina (4,97), que está em 10ª. Outros países da América do Sul também têm mais profissionais: Chile (6,3), Paraguai (5,5) e Uruguai (5,42).

Ranking geral de farmacêuticos por habitante

O top 10 de farmacêuticos por habitante tem o Japão como líder e conta com mais dois países asiáticos. Mas é a Europa que reúne a maior quantidade de nações – quatro ao todo.

Farmacêutico por habitante