Ministro do STF respalda prefeito que fechou comércios para conter pandemia

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Pandemia – O ministro Luiz Fux, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), restabeleceu os efeitos de decreto do município de Franca, em São Paulo, que impôs restrições ao funcionamento de estabelecimentos comerciais como medida de combate à pandemia da Covid-19.

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Segundo a Corte, em liminar deferida na Suspensão de Segurança (SS) 5496, o ministro suspendeu decisões do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) que haviam sustado a eficácia do decreto.

No entendimento de Fux, as medidas estão fundamentadas, e o prefeito agiu dentro de sua competência legal.

De acordo com o STF, esse caso teve origem em mandados de segurança em que a Savegnago Supermercados Ltda. e a Associação das Farmácias e Drogarias de Franca e Região (Aprofran) pediam o afastamento das medidas restritivas.

‘O pedido foi acolhido pelo TJ-SP, em tutelas provisórias de urgência, sob o argumento de que as restrições municipais estariam em desacordo com os limites estabelecidos na legislação federal e estadual e poderiam gerar desabastecimento da população’, informa.

No entanto, o município paulista recorreu ao STF argumentando que foi um dos que teve maior número de óbitos no estado, o que levou à edição do decreto com ‘medidas de lockdown, de caráter temporário e excepcional’. Entre elas está a determinação para que os estabelecimentos comerciais considerados essenciais (como supermercados e farmácias) funcionem exclusivamente em regime de entrega em domicílio, permanecendo com as portas fechadas.

O município argumentou que seu sistema de saúde estaria prestes a entrar em ‘colapso total’ e alega que as medidas adotadas são absolutamente necessárias. Diante da falta de alternativas, a única forma de conter a disseminação do coronavírus seria reduzir a circulação de pessoas ao mínimo, por um breve período.

‘Ao deferir a suspensão de segurança, o presidente do STF observou que as decisões provisórias do TJ-SP representam potencial risco de violação à saúde pública, em razão da possibilidade de desestruturação das medidas adotadas pelo município para combater a epidemia em seu território, o que contribuiria para o agravamento da sobrecarga do sistema de saúde. Fux apontou, também, o potencial risco de violação à ordem público-administrativa’, detalha o STF.

Ainda segundo a Corte, o ministro ponderou que o prefeito de Franca agiu amparado em dados técnicos e científicos e dentro de sua competência legal ao estabelecer medidas de caráter temporário e excepcional, com base na necessidade de redução da interação entre as pessoas, em razão do aumento dos números de casos da doença e de internações.

‘Fux lembrou que a imposição de restrições ao funcionamento de estabelecimentos comerciais é uma das medidas previstas na Lei federal 13.979/2020 (artigo 3º ) e destacou que, segundo a jurisprudência do STF, a competência da União para legislar sobre assuntos de interesse geral não afasta a incidência das normas estaduais e municipais expedidas com base na competência legislativa concorrente’, detalha o STF.

‘Quando a questão for de cunho predominantemente local, devem prevalecer as medidas de âmbito regional’, assinalou pontuou o ministro.

Fonte: Caderno B

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Avon expande cosméticos à base de cannabis, mas Brasil fica de fora

Cannabis – Seguro, vegano e dentro das tendências. Nas palavras da própria Avon Internacional, estes são alguns dos benefícios de se utilizar derivados medicinais da cannabis, a mesma planta que dá origem à maconha, em uma linha de cosméticos.

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Em 2020, a empresa lançou três produtos com o composto canabidiol: um hidrante para o rosto, um para o corpo e um óleo que promete limpar e acalmar.

Um anúncio feito esta semana pela empresa mostra que a linha cresceu. Agora há um protetor e um brilho labial, um ‘elixir’ para a pele que promete um efeito iluminador e uma máscara para nutrição.

Apesar de ter comprovações clínicas focadas no tratamento de dor crônica e de doenças como a epilepsia, o mercado de cannabis medicinal também tem apostado em utilizar o canabidiol em produtos tópicos. Ou seja, que são aplicados na pele.

Essa substância não é psicoativa e quando ingerida costuma promover relaxamento muscular. Na pele, as marcas têm apostado no efeito calmante que ele pode ter, inclusive para tratar condições como rosácea.

Em seu site internacional, a Avon afirma que os produtos são antioxidantes, rejuvenescedoras e calmantes para a pele. ‘É a resposta da natureza para confortar e nutrir a pele sensível e estressada. Ao equilibrá-la e hidratá-la, a pele fica tão bem quanto se sente’, diz um trecho da descrição dos produtos.

A empresa também reforça que os produtos não contém tetrahidrocanabinol – o elemento psicoativo da planta cannabis.

O mercado de derivados da cannabis pode atingir até 107 bilhões de dólares no mundo até 2025, segundo dados da Ahead Intel, levando em conta os usos recreativos e medicinais.

No Brasil, apenas o uso medicinal é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O cenário, porém, ainda é inicial. Para ter acesso aos produtos, é necessário importar ou recorrer a importações ou apenas uma marca nas farmácias físicas.

O acesso a cosméticos e produtos de uso tópico, porém, só é possível por importação, receita médica e uma autorização que é possível conseguir no site da Anvisa, o que impede a empresa de investir na produção e venda local dos produtos.

Procurada pela Exame, a Avon Brasil afirmou que ainda não tem previsões de trazer o produto para o Brasil.

Fonte: Exame

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Quem tem reação às vacinas deve relatar aos laboratórios

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Quem já tomou vacina pode ajudar a Ciência a avançar no combate à Covid. Relatar reações adversas às autoridades sanitárias e aos fabricantes é fundamental para aperfeiçoar bulas e até o uso dos imunizantes. É a chamada fase quatro das vacinas.

Alguma dor, um pouco de febre e moleza são reações comuns do corpo a elementos novos que vão estimular o sistema imunológico a combater o coronavírus e podem durar até três dias. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelo monitoramento, todas as vacinas que estão sendo aplicadas já passaram pelos testes de segurança e eficácia em pequenos e grandes grupos de voluntários. Agora, com a aplicação em massa, virá a contribuição para aperfeiçoar ainda mais o programa de imunização.

Os fabricantes têm obrigação legal e contratual com a farmacovigilância de relatar reações adversas. Eles oferecem espaço nos sites para que os vacinados relatem tudo o que acharem necessário. Serviços e profissionais de saúde também podem e devem contribuir. Além dos canais dos fabricantes e do Ministério da Saúde, a Anvisa recebe os relatos na plataforma VigiMed.

Foi a partir de investigações da farmacovigilância que o Ministério da Saúde definiu que vacinas usar para grávidas com comorbidades e também a inclusão de reações como enjoo, sonolência e diarreia em bulas.

Vacinas

Onde relatar reações

Ministério da Saúde

notifica.saude.gov.br/onboard

Anvisa

antigo.anvisa.gov.br/vigimed

Instituto Butantan (Coronavac)

https://butantan.gov.br/contatos

Pfizer

https://www.falepfizer.com.br/

Astrazeneca

www.astrazeneca.com.br/contact/contato-sac.html

Fonte: Bem Paraná 

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Pesquisa por vacina do Paraná contra Covid completa um ano com resultados promissores e luta por verba

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A pandemia do novo coronavírus persiste, bem como os esforços da ciência para encontrar saídas para a crise sanitária. E uma promissora iniciativa é liderada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que desde maio do ano passado estuda o desenvolvimento de uma vacina paranaense contra a Covid-19. Com resultados animadores nas primeiras etapas da fase pré-clínica, o trabalho sofre com a escassez de recursos, mas ainda assim se prepara para iniciar a fase clínica, com pesquisas em humanos, no começo do ano que vem. Tudo dando certo, é possível que o imunizante, que utiliza tecnologia nacional e promete ser mais barato que os concorrentes, esteja disponível à população a partir de 2023.

Segundo o cientista Emanuel Maltempi de Souza, presidente da comissão de especialistas criada na UFPR para o enfrentamento e prevenção da Covid-19 e também o líder das pesquisas da vacina, a ideia de desenvolver o imunizante surgiu em abril de 2020, e os esforços tiveram início, efetivamente, no mês seguinte, antes mesmo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) repassar qualquer verba (R$ 230 mil) para o estudo, por meio da Rede Vírus.

‘O recurso [do MCTI] chegou em agosto, mas começamos a trabalhar antes, usando material que tinha em laboratório e a taxa de bancada do CNPQ de alguns professores [recurso para pesquisa que não está relacionado com um estudo específico]’, conta Maltempi de Souza, comentando ainda que ao final de 2020 a pesquisa para desenvolvimento da vacina já apresentava resultados muito bons, por exemplo induzindo uma produção maior de anticorpos que a de Oxford em fase pré-clínica.

O recurso do MCTI, por exemplo, já estava praticamente todo comprometido ao final do ano passado. Foi quando os pesquisadores apelaram ao Governo do Estado, que fará um aporte de R$ 1 milhão, o que permitirá a conclusão da fase pré-clínica.: ‘Hoje a gente está quase em stand by, pouca gente para trabalhar. O recurso do Estado, começamos a conversar em janeiro, mas está saindo agora e preciso de três novos bolsistas, que devem chegar em um mês ou dois. Mas até o final do ano devemos ter todos os resultados da fase pré-clínica. Antes a previsão era outubro, agora é novembro, talvez dezembro. Depende muito de ter os recursos.

Fase clínica demandará ainda mais dinheiro; busca por recursos já começou

Conforme Maltempi de Souza, assim que os pesquisadores já tiverem os resultados do ensaio de neutralização na fase pré-clínica, deverá ter início as conversas com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adiantar toda a burocracia necessária para iniciar a fase clínica do estudo, que envolverá o teste em humanos. Além da questão burocrática, porém, outro problema deve ser novamente os recursos.

‘Agora o governo do Estado está financiando com R$ 1 milhão. Na fase clínica, falamos, para começar, em um valor de 5 a 10 vezes maior’, conta o cientista, que recentemente participou de uma reunião com o MCTI e a bancada de deputados federais do Paraná. Já se sabe, de partida, que o governo federal não deverá aportar mais recursos, embora vá ajudar na questão burocrática. Mas a bancada paranaense prometeu destinar, por meio de emenda, R$ 10 milhões para o desenvolvimento da vacina. ‘Contamos com o recurso da bancada para conseguir colocar essa fase clínica em ação’. Esse montante, contudo, é suficiente apenas para iniciar a fase clínica do estudo. A estimativa dos pesquisadores é que, ao todo, seja necessário um investimento de, pelo menos, mais R$ 50 milhões para o desenvolvimento do imunizante. ‘Se vier emenda da bancada, é possível avançar rapidamente para a fase 1 e 2 e, enquanto realizamos essas fases, já precisamos ter mecanismos para obter recursos para a fase 3 [com testes de eficácia’.

Vacinas serão necessárias pelos próximos anos: ‘Vírus veio para ficar’

Hoje, além da UFPR, instituições como o Butantan, a USP, a UFMG e a UFRJ também estão trabalhando para desenvolver vacinas brasileiras contra o coronavírus. Os esforços são importantes para que o país crie uma capacidade nacional de criar vacinas, além de considerar o fato de que vacinas contra a Covid-19 deverão ser necessárias pelos próximos anos. ‘Não sei se pelos próximos cinco, dez anos ou para sempre. Mas esse vírus veio para ficar, não irá embora’, diz o cientista Emanuel Maltempi de Souza.

Ainda segundo o especialista, há a expectativa de que a vacinação contra a Covid-19 tenha de acontecer periodicamente. ‘Não sabemos se a cada seis meses, um ano, mas temos de construir capacidade de produção de vacinas e de diferentes vacinas para os próximos anos. Minha aposta inicial é que a vacinação de Covid é para sempre. As variantes ainda representam uma grande interrogação. Por isso é necessário ter vários tipos de vacina, várias plataformas de vacina, que sejam desenvolvidas no Brasil’, ressaltou.

Vacina paranaense será mais barata e utilizará tecnologia nacional

A vacina desenvolvida pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem características multifuncionais, ou seja, pode ser recombinada para servir como imunizante para outras doenças, como dengue, zika vírus, leishmaniose e chikungunya. O mais importante, contudo, é que o imunizante em desenvolvimento utiliza insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na UFPR. fruto de pesquisas realizadas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Além disso, outro ponto positivo é o custo de produção. De acordo com os pesquisadores, hoje são gastos menos de cinco reais para fabricar cada dose.

‘Nossa estratégia usa imunidade de proteína ou proteína recombinante. Não usamos o vírus, mas produzimos uma parte do vírus em bactéria e usamos isso para imunizar. A novidade dessa vacina, que é o seu diferencial, é o seguinte: é sempre necessário adicionar algo para induzir o sistema de defesa a construir uma defesa contra o vírus. Isso é chamado de adjuvante. No nosso caso, essas partículas que produzimos em laboratório tem atividade de adjuvante. Produzimos uma resposta de anticorpo muito alta sem o adjuvante. Então nossa iniciativa é uma das mais modestas, partimos testando uma nova fórmula e deu certo, deu bastante certo. E ao mesmo tempo, por ser

Abismo

Para o cientista Emanuel Maltempi de Souza, da UFPR, o planejamento, desenvolvimento e produção de vacinas num país como o Brasil, com 220 milhões de habitantes, deveria ser uma questão de segurança nacional. Acontece que o país não tem e nunca teve essa independência no setor. E quando se compara à realidade de outras nações, o abismo que se vê é gritante.

‘O MCTI, por exemplo, talvez tenha repassado R$ 20 milhões no todo [para os projetos de desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19]. Os Estados Unidos, só para a Moderna, na fase de pesquisa, antes de iniciar a fase clínica, repassou 1,5 bilhão de dólares. Em setembro, outubro de 2020, destinou mais 1 bilhão de dólares. Essa é a diferença entre as coisas feitas e as meio feitas. É necessário uma decisão política.’

Fonte: Bem Paraná Online

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Covid faz sumir remédio de farmácias e grávidas contam com sorte e solidariedade

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O desespero por um medicamento que não se encontra nas farmácias de Campo Grande tem tomado as redes sociais e grupos de WhatsApp. Mulheres gestantes que precisam tomar enoxaparina, medicação conhecida comercialmente como clexane, para evitar o risco de trombose, estão apelando para comprar ‘sobras’ de quem eventualmente tenha em casa, mas não esteja mais utilizando.

A enoxaparina é parte do protocolo de tratamento hospitalar da covid, mas também tem tido procura de pacientes que não chegam a internar. O resultado é o desabastecimento da medicação nas farmácias.

Ligamos para cinco farmácias da Capital. Duas da mesma rede, com localização no Centro e na Avenida Eduardo Elias Zahran, e em ambas a resposta foi a mesma: ‘está em falta, não tem nem previsão de chegada’.

Nos bairros, a mesma resposta: ‘estamos em falta no Brasil inteiro’, diz o atendente de uma farmácia no Nova Bahia. Outra farmácia de plano de saúde explica que não adianta nem ligar em todas da cidade, porque a substância ativa que é importada da China não está chegando às fábricas no Brasil. ‘Por enquanto não tem nem previsão, falta matéria-prima’, enfatiza o atendente.

No Jardim dos Estados, uma outra rede de farmácias explica que a falta é geral e que não adianta pedir para distribuidora, porque ninguém tem ‘nada, nada, nada’, e emenda que até o similar, chamado Versa, também está em falta e o recomendável é que as gestantes voltem aos obstetras para buscarem uma alternativa.

A medicação não é nada barata e quem precisa entra com o pedido na Casa da Saúde para conseguir a medicação no SUS. Agora nem pagando é possível de conseguir.

Quando a pedagoga Paola Policeno, de 30 anos, descobriu a gravidez, no dia seguinte passou a ligar em todas as farmácias da Capital atrás do medicamento. ‘Foi no fim de maio, e parece que já fazia duas semanas que não tinha nas farmácias’, conta.

No dia seguinte, passou a ligar em São Paulo. ‘Minha prima encontrou pra mim na capital, outro amigo em Presidente Prudente, e um conhecido em Nova Andradina’, relata. A compra foi feita em diferentes locais para conseguir o número suficiente de medicação para toda a gravidez.

‘Meu coração ficou mais calmo, mas saber que pessoas podem precisar e não tem me deixa preocupada. Entretanto, há outro medicamento que pode ser substituído’, comenta.

A falta não se restringe só a Campo Grande e já é motivo de alerta desde 2020. Farmacêutico e diretor técnico do CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Adam Macedo Adami fala que a oscilação no mercado acontece desde maio do ano passado.

‘Inclusive já havia um alerta ano passado da Sociedade Brasileira de Nefrologia sobre o risco de desabastecimento e também de prática de preços abusivos dos medicamentos contendo heparina e enoxaparina no território nacional’, relembra.

No entanto, a situação se tornou ainda mais preocupante em 2021, com o agravamento da pandemia. ‘A verdade é que o medicamento está em falta e vivemos o desabastecimento da enoxaparina desde o primeiro trimestre e agora estamos com um quadro ainda mais grave de maio para cá’, avalia o diretor.

A medicação é usada principalmente para gestantes de alto risco para evitar eventos de trombose e embolia, mas também em pacientes covid moderados e graves. ‘O medicamento faz parte dos protocolos de covid, mas em pacientes moderados a graves, que estão internados em leito clínico ou na UTI. Não tem indicação nenhuma para tratamento precoce ou de casos leves’, esclarece o farmacêutico.

Uma das médicas mais procuradas pelas gestantes, a ginecologista e obstetra, Maria Auxiliadora Budib usou a própria rede social para fazer o pedido em nome das grávidas que acompanha.

‘Por favor , pedimos ajuda: se você tem Enoxeparina (Clexane / Versa) e pode fazer doação entre em contato conosco. Muitas gestantes de alto risco estão precisando e NÃO há nas farmácias’.

Dorinha, como carinhosamente a médica é chamada pelas pacientes, explica que o mercado não está dando conta da produção do medicamento que é muito utilizado em ambiente hospitalar. ‘Existe a compra central das medicações da parte hospitalar e o grupo especial das gestantes de alto risco com trombofilia que compram direto nas farmácias por convênio com laboratórios’, descreve.

Para as gestantes com risco de trombofilia, o clexane é passado para tomar durante 280 dias da gestação e 45 dias após o parto e assim evitar quadros trombóticos. ‘Este desabastecimento não é de Campo Grande nem só do Estado, é em todo Brasil’, ressalta a médica.

Enquanto ainda não se tem previsão de normalizar, Dorinha fez o pedido nas suas redes sociais, por ter muitos pacientes que já pararam de tomar. ‘Recorremos a essa ajuda solidária para não precisar mudar a medicação, a enoxaparina tem menos efeitos de sangramento, porque o principal medo de usar anticoagulante e sangrar o nariz, por exemplo, com a enoxaparina as pacientes têm segurança quanto aos efeitos adversos’, exemplifica.

Depois que as pacientes passaram a relatar no consultório da médica que não estavam encontrando o medicamento nas farmácias, a própria Dorinha diz ter feito uma ‘batida’ para ver, diante da confirmação, a médica apelou para a solidariedade.

‘E foi uma grata surpresa, porque muitas puérperas deixaram de usar e muitos pacientes que usam cronicamente e tinham também doaram. Recebi ligações de colegas do interior. Nossa finalidade é que a paciente consiga nessa ajuda solidária até que o abastecimento se normalize’, espera a médica.

As gestantes que não conseguirem a medicação, devem voltar ao médico obstetra que fará adaptações. ‘Tem que voltar ao médico e ver porque alguns anticoagulantes não podem ser usados em gestantes por falta de segurança em relação ao feto. É o seu obstetra, hematologista ou reumatologista que vai fazer a prescrição da receita e te dizer qual usar’, alerta.

Fonte: Aconteceu MS

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Blau (BLAU3) e Hypera (HYPE3): XP inicia cobertura das farmacêuticas com Compra

A XP Investimentos iniciou a cobertura das farmacêuticas Blau (BLAU3) e Hypera (HYPE3) com recomendação de compra.

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‘Estamos iniciando a cobertura do setor farmacêutico brasileiro com recomendação de Compra para Blau, com preço-alvo de R$64 por ação, e 35% de potencial de valorização, bem como para Hypera, com preço-alvo de R$ 48 por ação, sendo 32% de potencial de valorização’, informou.

E acrescentou: ‘em nossa visão a indústria farmacêutica deve continuar se beneficiando de um cenário de crescimento muito positivo e vemos as duas empresas bem posicionadas em seus segmentos – institucional e varejo, respectivamente – para aproveitar essa oportunidade de crescimento.’

‘Embora tenhamos uma recomendação de Compra para ambas as ações, nossa preferência é pela Blau, pois vemos o mercado institucional com maiores barreiras de entrada em relação ao varejo devido à maior complexidade de seus produtos’, frisou.

Fonte: 1 Bilhão Educação Financeira

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‘Sputnik V não respondeu às perguntas sobre segurança’, afirma gerente-geral da Anvisa

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Em entrevista concedida à rádio Bandeirantes, o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, explicou que a agência liberou a importação de um lote específico da Sputnik V para estudo, não o uso emergencial – como aconteceu com outros imunizantes.

‘Uso da Sputnik V e da Covaxin é restrito e controlado’, explicou Mendes. ‘Colocamos como condicionante que tanto o Ministério da Saúde, que vai disponibilizar a Covaxin, quanto os governadores, que vão disponibilizar a Sputnik, informem a população de que esse uso é controlado e a Anvisa ainda está avaliando informações.’

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Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, trata-se de um caso diferente dos imunizantes já aprovados pela Anvisa. ‘Isso precisa ficar claro’, ressaltou.

Liberação de lotes específicos

A decisão acerca da Sputnik V diz respeito a um material importado da Rússia, e não da vacina que pode vir a ser produzida em laboratórios brasileiros. ‘A liberação é apenas para esses lotes que vêm da Rússia, negociados pelos governadores do Nordeste’, detalhou Mendes. ‘Não é sobre a União Química, que está buscando desenvolver a vacina no Brasil. Com relação a isso, não houve avanço.’

De acordo com o gerente-geral, a aplicação da Sputnik V ficará restrita a 1% da população dos Estados que importaram o lote da Rússia. ‘Os Estados terão de propor estudo de efetividade, para que a Anvisa possa verificar os aspectos de segurança e, aí sim, ampliar a utilização’, disse. ‘É uso restrito, ainda está em ambiente de observação. É controlado.’

Sputnik V ainda não comprovou segurança, qualidade e eficácia

Segundo Mendes, a Anvisa precisou de relatórios oficiais da Rússia para aprovar o uso desse lote da Sputnik V. ‘Ao longo desse período [de abril pra cá], tivemos acesso ao relatório da Rússia que esclareceu algumas questões’, contou. ‘O ponto principal foi o do adenovírus replicante na vacina, que repercutiu bastante, porque trata-se de um imunizante que não pode ter nada, nenhum vírus que se replique.’

O gerente-geral afirma que a Anvisa observou os laudos da empresa fabricante e concluiu que a Sputnik V ainda não fornece as garantias necessárias para sua aplicação. ‘É uma vacina que ainda não respondeu a todas perguntas sobre segurança, qualidade e eficácia, mas com base nas condicionantes que foram propostas pela área técnica, é possível uso controlado, acompanhado pela Anvisa’, explicou.

Fonte: Revista Oeste

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Após aprovação da Anvisa, Gladson diz que Acre está a um passo de imunizar população

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Na noite desta sexta-feira, 4, a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa), anunciou a aprovação, com restrições, da importação das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, no combate à Covid-19. A decisão será para os lotes específicos de imunizantes e ainda não dará autorização ao uso emergencial dessas vacinas. A reunião formada por cinco diretores da Anvisa, durou cerca de sete horas. Na ocasião, cada diretor, apresentou seus pareceres técnicos sobre os imunizantes. Cada vacina teve quatro votos a favor da liberação da importação e um voto contra.

O governo do Estado do Acre, juntamente com os governos da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí solicitaram a importação da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V. Já o governo federal requisitou a importação da vacina indiana, Covaxin. Por meio do Consórcio Norte e Nordeste, o governador Gladson Cameli já havia formalizado a aquisição de 700 mil doses da vacina Sputnik V, para assegurar a proteção da população acreana. O primeiro lote de vacinas, no entanto, deverá atender os estados do Nordeste, que são os pioneiros. Com a notícia da aprovação, Cameli salientou a expectativa de mais vacinas aprovadas pela Anvisa. ‘Estamos a um passo para a imunização da nossa população acreana. Estou muito feliz e em breve estaremos cumprindo uma agenda oficial para tornarmos realidade a imunização por intermédio destas vacinas’, pontuou o governador do Acre.

Anvisa já autorizou para o uso no Brasil as vacinas: CoronaVac (produzida pela Sinovac e o Instituto Butantan), a vacina de Oxford/AstraZeneca (produzida pela Fiocruz), a da Pfizer/BioNTech e a da Johnson, que ainda não é aplicada no país. A Agência Nacional de Vigilância requereu algumas condições para a liberação das importações das vacinas, entre estas, a realização de novos estudos de efetividade, a entrega de novos dados pelos fornecedores e aprovação do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS).

[Agência de Notícias do Acre]

Lavar as mãos

A lavagem deve ser feita frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.

Não tocar o rosto

Evite encostar as mãos não lavadas na boca, nos olhos e nariz. Essas são as principais portas de entradas do coronavírus no organismo.

Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar

O ideal é usar cotovelo ou lenço. Se utilizar papel, jogue fora imediatamente.

Usar álcool em gel

Se não houver água e sabonete para lavar a mão, use o álcool gel 70%, que é eficiente para matar o vírus e outras possíves bactérias.

Evitar contato se estiver doente

Quem está com sintomas de doença respiratória deve evitar apertar as mãos, abraçar, beijar ou compartilhar objeto. Se puder, fique em casa.

Usar máscara se apresentar sintomas

Quem está com sintomas como tosse e espirro deve usar máscara mesmo sem o diagnóstico confirmado de covid-19.

Fonte: O Rio Branco

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/anvisa-aprova-com-restricoes-a-importacao-das-vacinas-covaxin-e-sputnik/

Produtos farmacêuticos impactados pela pandemia

O presidente do Sindicato do Varejo Farmacêutico (Sincofarma), Maurício Filizola, afirma que, em parte, o aumento pode ser explicado pelo próprio aumento da procura por determinados produtos. E isso pode variar de região para região.

“O setor farmacêutico foi um dos poucos que não parou na pandemia. Além disso, houve uma procura grande por álcool em gel, por produtos que aumentem a imunidade e mesmo aqueles ligados ao tratamento do Coronavírus, como a azitromicina, que possuem participação importante no mix de produtos. Diante deste cenário, os preços também foram atualizados pela indústria que passou a oferecer descontos menores para as farmácias e isso também acabou se refletindo nos preços do consumidor final.”

A escalada de preços dos insumos que são usados na produção dos medicamentos, a maior parte importada, também pesa na conta. “E mesmo assim, o reajuste que foi autorizado pelo Governo varia entre 6% a 9%, dependendo da categoria. Em muitos casos, o reajuste da matéria prima foi mais que o dobro disso.”

Fonte: O Povo Online

Veja também: https://panoramafarmaceutico.com.br/sincofarma-esclarece-indenizacao-a-farmaceuticos-durante-a-pandemia/

Queiroga diz que Brasil receberá 3 milhões de doses da Janssen em junho

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira (4) que o Brasil receberá ainda em junho 3 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 do laboratório Janssen. Segundo o ministro, a entrega acontece de forma antecipada, já que as entregas teriam início somente no último trimestre de 2021. As informações são do G1. De acordo com Queiroga, o contrato com a farmacêutica prevê entrega de 38 milhões de doses da vacina, que é de aplicação em dose única.

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Ainda segundo ele, a distribuição do imunizante está sendo organizada. O ministro não informou a data em que as vacinas chegarão ao Brasil.

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen contra a Covid-19 em março de 2021. O governo federal já havia fechado um contrato para a aquisição de 38 milhões de doses antes da aprovação.

A vacina contra covid-19 da Janssen, uma subsidiária da Johnson & Johnson, registrou uma eficácia global de 66%, sendo que se mostrou eficaz em 85% para casos graves. Este imunizante foi o quarto aprovado para uso no Brasil.

Fonte: Jornal de Uberaba

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