Dailus reformula best-seller na categoria de lábios

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DailusEla dá o nome em todos os lançamentos, e agora não seria diferente. A Dailus anuncia a reformulação dos best-sellers da coleção Batom Líquido Matte 12h. Trata-se de um dos grandes sucessos da marca, que se consolidou como a primeira empresa brasileira a lançar o produto com alta pigmentação, longa duração e acabamento matte.

Atendendo à demanda do seu público, a Dailus decidiu relançar o item com ativos de alta performance e propriedade ultra-hidratante, mantendo uma textura superleve, sem transferir ou craquelar. A linha está disponível nas versões Bellet (vermelho clássico e intenso), Sissone (marrom claro, nude, bem quente e atemporal) e Marsala (marrom avermelhado terroso). Os produtos são formulados com manteiga de karité, ácido hialurônico e vitamina E – um blend que auxilia na hidratação, elasticidade, ressecamento e previne o envelhecimento precoce dos lábios.

Os batons prometem alta pigmentação por 12 horas, sem a necessidade de reaplicação. São veganos, cruelty-free, livres de parabenos e testados dermatologicamente. Contam ainda com novo aplicador anatômico 2 em 1, que contorna e preenche os lábios, facilitando a aplicação. Vale ressaltar que a embalagem também foi repaginada e está mais resistente e moderna.

O produto testado (Batom Líquido Matte 12h) apresentou eficácia na duração do batom por 12 horas, sendo capaz de manter 97% da cor.

Distribuição: sistema próprio
Diretor comercial, trade e distribuição: Samir Silva – samir.silva@dailus.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

MasterFarma projeta R$ 1,4 bilhão em compras para 2023

MasterFarma

Com atuação em sete estados brasileiros, a rede associativista MasterFarma traçou planos ambiciosos para o ano em que completa o 25º aniversário. Entre os objetivos da empresa catarinense para 2023 estão a ampliação do número de associados para 1,3 mil e a chegada a mais quatro unidades da Federação – Acre, Tocantins, Pará e Amazonas. Para o próximo ano, a expectativa é atingir R$ 1,4 bilhão em compras.

O planejamento está pautado no Projeto Crescer, que foi apresentado a diretores, gerentes nacionais e representantes de indústrias farmacêuticas e de distribuidoras em um encontro de negócios no fim de novembro. “Essa iniciativa nos dá sustentação para alçar voos mais longos e mais altos”, ressalta o diretor de marketing Henio Grasso Júnior.

Atualmente, a empresa conta com associados nas regiões Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul), Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e Norte (Rondônia), que mantêm em torno de 850 unidades.

Ferramentas de TI respaldam plano de expansão da MasterFarma

A empresa também aposta na implementação de novas ferramentas de TI para alicerçar o trabalho das farmácias que integram a rede. “O Sistema Master de Gestão (Simage) é um software que faz toda a gestão da loja, em poucas telas de computador. Traz indicadores de compra, venda, estoque, finanças, maior controle na gestão do negócio, e possibilita análises macro e micro”, salienta Marcelo Grasso, diretor administrativo e de negócios.

Juntas, as farmácias associadas atingiram em 2022 a marca de R$ 1,2 bilhão em compras, sendo R$ 450 milhões transacionados pelo SIP Master – Sistema Integrado de Pedidos. “Essa plataforma integra os pedidos e não deixa a farmácia perder oportunidades de negócios, melhorando os descontos que ela recebe. Muitos associados passaram de um desconto médio de 18 para 30% na entrada”, observa Marcelo Grasso.

Outra ferramenta de destaque é o MasterFarma Precificador. “O MAP faz a precificação inteligente de todos os medicamentos da loja. É automatizado e integrado ao ERP da farmácia, promovendo um preço competitivo e a fidelização dos clientes”, destaca o diretor comercial Eduardo Grasso.

Marketing e capacitações integram portfólio de serviços

A MasterFarma também planeja intensificar as ações de marketing nos PDVs, tendo o tabloide de ofertas como uma das âncoras. “Muito mais do que um material gráfico, enxergamos o tabloide como uma estratégia de merchandising completa. Já temos também a versão digital, por meio da qual a farmácia pode gerar arquivos para as redes sociais e imprimir mais exemplares”, aponta Henio.

A rede também produz conteúdo para uso nas redes sociais das farmácias associadas e facilita o acesso ao e-commerce, com duas plataformas parceiras. Além disso, firmou parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Varejo Farmacêutico (IDVF) para promover capacitações e projeta para breve a criação da Academia MasterFarma.

“Com esse amplo planejamento, nossa ideia é nos tornarmos uma rede nacional nos próximos cinco anos”, expõe Henio.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Violações no LinkedIn geram punição a farmacêuticas

violações no LinkedIn

 

Seis empresas farmacêuticas foram repreendidas pelo Prescription Medicines Code of Practice Authority (PMCPA), órgão regulador de marketing farmacêutico britânico, grande parte por violações no LinkedIn, resultantes de postagens na plataforma. Segundo reportagem do Fierce Pharma, AstraZeneca, Biogen, Daiichi Sankyo, Lundbeck, Novo Nordisk e UCB foram  notificadas.

O PMPCA funciona como um órgão autorregulador e policia as regras de comercialização de medicamentos estabelecidas no código de prática da Associação da Indústria Farmacêutica Britânica (ABPI). Dependendo da gravidade da violação, as ações podem variar de um puxão de orelha até uma punição mais severa e pública.

A Novo Nordisk descumpriu sete cláusulas do Código da ABPI, incluindo a número 2, que fala sobre descrédito e redução da confiança na indústria farmacêutica. A companhia foi repreendida publicamente e denunciada à diretoria da ABPI para uma auditoria, considerada a punição máxima.

De acordo com o relatório do caso, a questão gira em torno de uma postagem no LinkedIn sobre um treinamento em webinar sobre obesidade, que acabou sendo patrocinado pela Novo Nordisk. A empresa comercializa o Saxenda no Reino Unido, um medicamento para perda de peso.

O denunciante que levou o caso ao PMCPA disse que o patrocínio da Novo Nordisk não estava claro. O reclamante também alegou que a postagem no LinkedIn não dizia se o webinar era uma sessão promocional ou não. A farmacêutica também cobria os custos das instruções sobre o uso do medicamento para grupos de pacientes.

Ao avaliar a reclamação, o PMCPA concordou com as preocupações do reclamante alegando “estar muito preocupada que a Novo Nordisk não reconhecesse que se tratava de uma campanha promocional do Saxenda em grande escala e que a empresa patrocinou o evento  conscientemente de forma disfarçada”. Além disso, cobrir os custos das instruções sobre o uso do medicamento aos pacientes “é um benefício oferecido aos profissionais de saúde individuais, o que equivaleria a um incentivo”.

A Novo recorreu da decisão original, mas o Conselho de Apelações do PMCPA a rejeitou. O órgão afirmou que “está preocupado com o impacto potencial na segurança do paciente ao fornecer informações desequilibradas para um público amplo, principalmente considerando que a arena da perda de peso é altamente emocional e, também devido à falta de equilíbrio de perfil de segurança e efeitos colaterais do Saxenda ao compará-lo com seus concorrentes.”

Outras violações no LinkedIn

AstraZeneca, Biogen, Daiichi Sankyo, Lundbeck e UCB também foram apontadas por violação da cláusula 2 do Código ABPI, embora não tenham recebido as mesmas repreensões da Novo Nordisk.

A UCB foi atingida por sua promoção do medicamento para psoríase em placas Bimzelx (bimequizumabe), violando três cláusulas. A UCB não fez a postagem no LinkedIn, mas “curtiu” na plataforma. A postagem foi considerada de natureza promocional, apesar do medicamento não ter aprovação na época.

A AstraZeneca descumpriu sete cláusulas. Os problemas incluem uma postagem promocional de um funcionário sênior da empresa em sua conta pessoal do LinkedIn “e não reconhecer a natureza promocional da postagem”, de acordo com o PMCPA. A mensagem do LinkedIn concentrou-se em alguns novos dados para seu medicamento contra o câncer Enhertu em um ambiente para o qual não tinha autorização de marketing na época.

A companhia também foi notificada “por não treinar adequadamente um funcionário muito sênior para uma entrevista à imprensa”, bem como “por não garantir que um comunicado à imprensa tratando de um assunto delicado cumprisse os requisitos relevantes do Código e por não notificar um jornal sobre as possíveis implicações das citações, dada a sensibilidade do assunto”. Isso se concentrou em uma entrevista no The Times, de Londres, também falando sobre os dados do Enhertu, que os apresentavam como uma “cura”.

A Biogen cometeu duas violações. Um líder sênior local, que já deixou a empresa, enviou um e-mail para um amplo público interno em 2018, vinculando uma atividade de arrecadação de fundos ao trabalho que as instituições beneficentes estavam fazendo com a Biogen em relação ao Spinraza, seu medicamento para doenças raras.

O líder estava, de acordo com os arquivos do caso, tentando derrubar uma rejeição de seu medicamento por parte do órgão fiscalizador de preços de medicamentos da Inglaterra (NICE) que decide se os contribuintes do país devem pagar por um novo medicamento. O e-mail pedia aos funcionários da Biogen que contribuíssem para uma instituição de caridade “para que tivesse uma impressão positiva e, assim, bajular e aumentar a pressão sobre o NICE para reverter a decisão”.

Enquanto isso, a farmacêutica japonesa contra o câncer Daiichi Sankyo violou quatro cláusulas, incluindo a número 2, por uma alegação enganosa de seus medicamentos para colesterol Nilemdo (ácido bempedóico) e Nustendi (ácido bempedóico e ezetimiba). A farmacêurica não declarou claramente as contra-indicações dos medicamentos, quando ingeridos  em conjunto com, a sinvastatina. O PMPCA decidiu que essa estratégia colocava em risco a segurança dos pacientes.

E, por último, a Lundbeck, que violou quatro cláusulas por promover o medicamento para enxaqueca yepti (eptinezumab) durante um simpósio, antes dele ser aprovado.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

RaiaDrogasil relança braço de mídia online

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RaiaDrogasil

 

A RaiaDrogasil relança seu braço de mídia, o RD Ads. Em operação desde 2017, a Adtech do grupo está incorporando uma série de inovações para acelerar seus resultados, aproveitando a onda de crescimento esperada para este mercado no Brasil.

O RD Ads vai impactar os clientes de maneira mais direta e precisa, oferecendo os produtos que eles mais consomem e aspiram. A Adtech cria audiências usando o histórico de compras e interesse dos mais de 46 milhões de clientes da RaiaDrogasil, e as disponibiliza para indústrias e agências desenharem suas campanhas de publicidade digital para chegar exatamente aos consumidores desejados.

Diferente das soluções de Retail Media dos marketplaces digitais, mais voltados para busca patrocinada dentro dos próprios sites, o RD Ads ativa cada audiência por meio de 15 canais diferentes como mídia programática em Google e Facebook, E-mail marketing, SMS, Push de App, revistas Sorria e Todos e portal de conteúdo Vitat.

A novidade é a aquisição da E-Loopz, startup de adtech que vai acelerar a expansão de telas digitais para mais de 1.700 farmácias, totalizando entre 6 mil e 10 mil telas em poucos anos. Isso já coloca o RD Ads entre as maiores empresas de DOOH (digital out of home) do Brasil.

As telas já nascem integradas aos demais canais, tanto na execução quanto na mensuração, que usa um dos diferenciais da RD: a identificação de 97% das transações em loja física. Com isso, a empresa consegue saber quais consumidores estão dentro de cada loja a cada minuto. A empresa vai cruzar essa informação com a programação das telas, conseguindo entregar ao anunciante exatamente a audiência que viu seus anúncios nas telas digitais, e quais foram os efeitos no comportamento do consumidor.

“Esse nível de mensuração não existe no mercado. Hoje as empresas estimam a audiência com uso de dados de terceiros, como perfil dos donos de celulares que circulavam na região no momento do anúncio. Nós estamos oferecendo muito mais: o perfil exato da audiência que viu o anúncio, o quanto a campanha moveu a venda, quantos consumidores novos conquistou, quantos recuperou, quantos pontos de share ganhou depois da ação. É um controle nunca visto antes por equipes de marketing e agências”, comenta o diretor executivo de Marketing e Clientes da RaiaDrogasil, Vitor Bertoncini, que também acumula a liderança do RD Ads.

RaiaDrogasil como veículo de mídia

Além de medir o impacto dos anúncios ao longo da jornada do cliente, o RD Ads incorpora mais de 50 métricas para atender às necessidades do anunciante ao avaliar os retornos do investimento. Para garantir a isenção para os anunciantes, a mensuração conta com o aval técnico da Dunnhumby, que também trouxe novidades para 2022, como a mensuração D+1 – o anunciante pode acompanhar a performance de suas campanhas praticamente em tempo real.

O RD Ads também incorpora, desde 2021, o modelo ágil de operação de campanhas, com a metodologia desenvolvida em conjunto com a consultoria Zmes. Em alguns modelos de parceria, as mesas de operação poderão contar com a participação do anunciante ou sua agência na otimização dos investimentos.

Fonte: Redação Panorama

STF discute extensão de patentes de medicamentos

Patentes de medicamentos
Foto: Andre Telles

 

Mais de 40 ações movidas por farmacêuticas multinacionais podem levar ao retorno da extensão do prazo de validade de patentes de medicamentos para além dos 20 anos estabelecidos em lei, segundo reportagem do Valor Econômico. O alerta vem de entidades que representam laboratórios nacionais e a indústria de medicamentos genéricos no país, como a da Abifina, PróGenéricos, Grupo FarmaBrasil e Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac).

Segundo a reportagem, até esta sexta-feira, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que há pouco mais de um ano e meio derrubou um dispositivo da Lei de Propriedade Industrial que possibilitava a prorrogação da exclusividade para até 30 anos, decidirá sobre a possibilidade de um laboratório recorrer à Justiça e estender a validade da patente em caso de demora na análise do pedido por parte do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Prejuízos da extensão de patentes de medicamentos

Os prejuízos da extensão de patentes ao acesso a medicamentos foram o foco das discussões durante o XIII SIPID – Seminário Internacional Patentes, Inovação e Desenvolvimento, realizado pela Abifina no dia 8, com o apoio institucional da Fiocruz.

A abertura ficou por conta do presidente executivo da ABIFINA, Antonio Carlos da Costa Bezerra, e o vice-presidente de pesquisa e coleções biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa de Oliveira (foto).

Na palestra magna, a advogada Pascale Boulet – especialista em PI da iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) – mostrou como a concessão dos chamados certificados de proteção suplementar (SPC, na sigla em inglês) na União Europeia (UE) afetou negativamente o valor de comercialização de fármacos.

Ela trouxe o exemplo do Truvada, medicação para tratamento de infecção por HIV. Em 2019, seu preço na Suécia, onde o SPC para o medicamento estava em vigência, era 800 euros, contra 170 euros na França, onde o certificado havia sido revogado, e apenas 30 euros na Holanda, país que nunca concedeu a extensão da patente.

Criado em 1993 com o objetivo de compensar a demora na aprovação de patentes e garantir ao menos 15 anos de proteção patentária efetiva, o SPC é hoje alvo de questionamentos, explicou a advogada. Mesmo com critérios bem definidos para sua concessão, o instrumento gerou intepretações variadas pelos escritórios de patente de cada membro da EU, o que levou à judicialização.

Nos Estados Unidos, há atualmente uma crise séria de acesso a medicamentos devido aos altos preços cobrados pela indústria farmacêutica, como ficou evidenciado no segundo painel, na palestra de Priti Krishtel, uma das fundadoras e diretoras executivas da I-Mak, iniciativa voltada para a promoção do acesso a medicamentos. De acordo com Krishtel, o problema é resultado do excesso de extensão da vigência de patentes, cuja duração total em alguns casos chega a ultrapassar 40 anos.

É o caso do Revlimid, medicamento usado no tratamento de um câncer na medula óssea. Lançado em 1996, a medicação hoje está protegida até 2037, considerando as patentes adicionais concedidas desde sua chegada ao mercado. No período, o produto registrou 287% de aumento de preço, garantindo para a fabricante um faturamento de cerca de U$ 61 bilhões.

Segundo Priti, a prática de depositar novas patentes relativas a substâncias já patenteadas é adotada por grandes farmacêuticas para ampliar o período de monopólio comercial e barrar a concorrência. Diversos medicamentos que hoje seguem protegidos nos EUA já possuem genéricos comercializados em outros países, a custos mais baixos.

Riscos da extensão de patentes no Brasil

O Brasil também tem experimentado um movimento para revisão do sistema de propriedade intelectual, com pressão para uma modernização da Lei de Propriedade Industrial (LPI) que inclua dispositivos para extensão da vigência de patentes. O tema foi abordado no SIPID, em tom de críticas.

O advogado e consultor jurídico da Abifina, Pedro Barbosa, a tentativa de farmacêuticas multinacionais implementarem o SPC no Brasil. “Não é cabível falar em importação de SPC sem previsão legal. A própria implementação tem uma serie de embaraços. É comum que pedidos de patentes tenham dezenas de reinvindicações e às vezes é só num pedaço de uma reivindicação que consta o medicamento. Na hora de implementar o SPC, no caso de atraso da Anvisa, vão considerar qual reivindicação?”.

Camila Raposo, consultora de Patentes da Biolab Farmacêutica, defendeu a importância da proteção patentária como estímulo ao investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. No entanto, alertou para o perigo do uso abusivo dessa proteção. “As discussões estão sendo muito focadas em extensão de prazo, mas a gente já tem 20 anos de monopólio, independentemente de o INPI atrasar ou não o exame no Brasil, nossa lei tem um parágrafo que garante isso”, afirmou.

Manifesto

A Abifina, Alanac, Grupo FarmaBrasil e PróGenéricos redigiram um manifesto contra as tentativas de prorrogação da vigência de patentes. O documento também conta com as assinaturas de ex-ministros da saúde, juristas, economistas, professores e pesquisadores.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Testes positivos de covid-19 seguem curva de alta em dezembro

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testes positivos

Dezembro teve início com mais uma curva de alta nos testes positivos de Covid-19. No período de 28 de novembro até o dia 4 deste mês, as farmácias registraram 37,3% de casos. Foram 41.848 diagnósticos de coronavírus para um total de 112.189 atendimentos.

Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), ao longo do mês de novembro, o percentual de resultados positivos foi de 32,61%. Em setembro e outubro, os índices chegaram a apenas 7,56% e 13,26%, respectivamente.

Ceará e Bahia são estados com mais testes positivos

Considerando os dados geográficos, estados mais populosos como Ceará (43%), Bahia (42%) e Minas Gerais (42%) estão entre as localidades que mais despertam preocupação. “As farmácias estão prontas para atender a essa demanda, mas é importante também que a rede pública de saúde reforce o programa de imunizações e as estratégias de contenção”, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Testes 1

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 19.923.697 testes rápidos, sendo 4.681.280 positivos (23,50%) e 15.242.417 negativos (76,50%).

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

FarMelhor prioriza a análise de negócios

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FarMelhor

O experiente Laudo Junior é o novo analista de negócios da rede de franquias de farmácia FarMelhor.

O executivo acumula mais de 20 anos de experiência nas áreas comercial e administrativa nos segmentos de distribuição e varejo farmacêutico. Tem passagens recentes por Bifarma e DP4, como gerente regional e representante executivo de vendas, respectivamente.

Está cursando MBA em gestão comercial na Universidade Cruzeiro do Sul.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Promoção feminina na Myralis

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Myralis

A Myralis anunciou a promoção de Karine Lopes para gerente nacional de demanda, após seis anos da executiva na farmacêutica brasileira.

São mais de 25 anos de trajetória profissional, dos quais 17 como gerente de contas. Na empresa atual, trabalhou como representante de vendas e nas gerências distrital e regional.

É graduada em ciências contábeis pela Universidade Federal do Ceará e conta com MBA em gestão de pessoas pela Universidade Estácio de Sá.

Contato: karine.lopes@myralis.com.br

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Câmara volta a negar urgência de MIPs em supermercados

medicamentos em supermercados

Fracassou mais uma tentativa de liberar a venda de MIPs em supermercados e transformar remédios em mercadoria. Nesta terça-feira, dia 13, a Câmara dos Deputados rejeitou o regime de urgência para o Projeto de Lei 1774/19, de autoria do deputado Glaustin de Fokus (PSC-GO).

O regime de urgência recebeu o apoio de 231 parlamentares, enquanto 166 deputados foram contrários. Porém, seriam necessários 257 votos para que a deliberação sobre MIPs em supermercados acontecesse ainda neste fim de ano.

Em agosto deste ano, a Câmara já havia negado outra tentativa de aprovar a urgência da medida, que habilitaria a venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) até mesmo em quitandas. O texto não prevê nenhuma farmácia dentro do estabelecimento ou a presença obrigatória de um farmacêutico para assistência ao consumidor.

MIPs em supermercados dividiram opiniões na Câmara

Deputados favoráveis aos MIPs em supermercados argumentam que a proposta é ampliar o acesso. “Com a venda de medicamentos em supermercados e estabelecimentos credenciados pelos órgãos reguladores, nós iremos abrir o mercado para competitividade, ou seja, nós iremos tornar os medicamentos mais acessíveis a todos que mais precisam”, afirmou Gil Cutrim (Republicanos-MA), em entrevista à Agência Câmara de Notícias.

Já o relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) informou que o texto buscará definir normas de fiscalização por parte da Anvisa, como maneira de coibir o contrabando. No entanto, ele não foi claro quando e como seria adotado esse procedimento.

Em contrapartida, o parlamentar Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO) foi enfático ao destacar que a medida não é de interesse da população. “Sabemos que os maiores índices de suicídio e também de intoxicação medicamentosa estão relacionados à compra de medicamentos em supermercados. No Brasil, pode acontecer a mesma coisa”, relatou.

Mobilização de entidades do canal farma

Mais uma vez, entidades ligadas ao varejo farmacêutico, como a Abrafarma, se mobilizaram contra a proposta. “Os defensores justificam que os medicamentos em supermercados significam ampliação de acesso e barateamento dos preços. São argumentos rasos e injustificáveis”, critica Sergio Mena Barreto, CEO da associação.

Para o dirigente, a presença de MIPs em mais de 90 mil farmácias de todo o território nacional esvazia o argumento relacionado à ampliação do acesso. “E mesmo fora das gôndolas, a venda desses medicamentos conta com o apoio de um profissional farmacêutico em 77% das ocasiões. A saúde dos brasileiros não pode ser cuidada pela vendinha da esquina”, acrescenta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

TJSP lança sistema inédito para solicitação de medicamentos

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solicitação de medicamentos
Foto: Paulo Santana / TJSP

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo lançou nesta segunda-feira, dia 12, o Cejusc-Saúde (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania na Área da Saúde). Trata-se de um sistema online inédito em que o cidadão faz a solicitação de medicamentos da lista do SUS para os casos em que já houve pedido nas unidades do governo (federal, estadual ou municipal), mas, por algum motivo, não foi atendido.

O sistema foi criado a partir de convênio entre a Justiça Estadual de São Paulo, Justiça Federal, Ministério da Justiça, Governo do Estado, Prefeitura de São Paulo, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems-SP), Ministério Público do Estado de São Paulo, Defensoria Pública do Estado e Defensoria Pública da União. A adesão de todas as entidades permite que o sistema ofereça resposta célere ao cidadão, em até 72 horas, buscando a solução da demanda a fim de evitar a judicialização da saúde.

O presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe (na foto ao centro), e representantes de todas as instituições parceiras assinaram o convênio, cujo foco é agilizar o atendimento das demandas por remédios do SUS. A desembargadora Vera Angrisani (na foto à direita), coordenadora do Comitê Estadual de Saúde, agradeceu a parceria e o empenho de todos os envolvidos.

“Esse é o coroamento de um trabalho hercúleo, longo. É um modelo novo e todos os envolvidos neste termo de cooperação sabem que se trata de uma importante ferramenta para atender o cidadão paulista com mais celeridade e para os entes públicos trabalharem com mais segurança e economia”, afirmou a magistrada.

“O termo de cooperação é de fundamental importância para o estado de São Paulo, para o Poder Judiciário, nas esferas estadual e federal, e para todos os atores da área da saúde pública. Este trabalho torna tudo mais fácil para o cidadão e, para a administração pública, é uma garantia de que o fornecimento dos remédios está sendo escorreito”, afirma Anafe.

Como funciona a solicitação de medicamentos

No sistema do TJSP, o cidadão preenche o formulário online com os dados pessoais, seleciona os medicamentos da lista do SUS, insere a documentação necessária (receita e relatório médico em arquivo pdf) e escreve um breve relato dos fatos. O Judiciário encaminha a demanda para o órgão competente, que presta informações em até 72 horas: se fornecerá o remédio e quando; se não fornecerá e os motivos; se oferecerá outro medicamento com mesmo efeito terapêutico etc. A resposta é encaminhada com agilidade para a parte. Caso não seja solucionada a questão, o cidadão poderá ingressar com um processo na Justiça.

O objetivo é prestar auxílio ao cidadão na tentativa de solução da demanda, sem a necessidade de uma decisão judicial. Muitas vezes o medicamento não é fornecido porque está em falta num determinado posto ou porque não havia a quantidade prescrita ou por omissão em responder, por exemplo. Pelo Cejusc Saúde, o órgão público responsável tentará resolver a questão com agilidade. “Todos têm direito à saúde e o novo sistema é uma alternativa à judicialização, oferecendo uma resposta rápida e menos custosa para todos os envolvidos”, afirma a desembargadora Vera.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico