Eurofarma compra pastilhas Valda e ativos da Canonne

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pastilhas Valda

A Eurofarma acaba de anunciar a aquisição de ativos do Laboratório Canonne, o que inclui as tradicionais pastilhas Valda. Segundo comunicado da farmacêutica ao mercado, o negócio foi finalizado neste mês e já entra em vigor. As informações são do Valor Econômico.

Este é mais um movimento da Eurofarma na disputa, cada vez mais acirrada, pela liderança na indústria farmacêutica nacional. O laboratório não revelou o valor da operação, mas planeja usar o portfólio para reforçar atuação em todo o mercado latino-americano, onde já opera em 20 países.

Além da Valda, passarão a pertencer à Eurofarma marcas como Fixaderme, que atua na regeneração celular da pele; Practivar, voltado ao alívio do cansaço físco e mental; e Paravision, usado em casos de visão turva em pacientes com risco de catarata. O Inove Cálcio, para saúde óssea, também integra a lista de aquisições.

Pastilhas Valda reforçam atuação no segmento OTC

A compra das pastilhas Valda faz parte da estratégia da Eurofarma para consolidar uma divisão de produtos OTC. Em comunicado ao mercado, a vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios, Maria del Pilar Muñoz, afirmou que a “a marca Valda é forte e amplamente reconhecida por todos os públicos, conta com uma excelente capilaridade e distribuição em todo o país”.

“Nossa linha já conta com o switch de produtos que vieram da prescrição e será ampliada ao longo do tempo”, acrescentou.

Histórico das pastilhas Valda

As pastilhas Valda ganharam o mercado ainda em 1902, na França. Apenas 12 anos depois já chegavam ao Brasil, por meio de importadores independentes. O início da produção em território nacional se deu em 1936. Foi um dos primeiros produtos industrializados do gênero no mundo.

“A venda de uma marca centenária tão presente junto aos consumidores brasileiros para uma farmacêutica como a Eurofarma vai manter a história de sucesso da Valda”, avalia o diretor-geral do Laboratório Canonne, Luciano Melo de Arruda Câmara.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Empresas veem avanços na Anvisa, mas com falhas básicas

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Anvisa

Uma pesquisa do Ipec revelou uma percepção positiva sobre avanços na Anvisa, mas serviços básicos da agência ainda são falhos. As informações são da Folha de S. Paulo.

O levantamento foi encomendado pela Amcham Brasil e envolveu em torno de 100 empresas reguladas pela Anvisa. Para 73% dos entrevistados, houve melhoras na autarquia após a pandemia, com destaque para a menor burocracia em processos de importação e exportação. É a maior avaliação positiva da agência na série histórica desde 2005. Em 2015, por exemplo, o percentual era de apenas 40%.

Principais reclamações sobre a Anvisa

Apesar de reconheceram avanços na Anvisa, quase metade das empresas (46%) acreditam em uma melhora parcial. Os principais pontos negativos incluem o não cumprimento de prazos, a morosidade e a falta de padronização em regulamentos, além das dificuldades para controlar processos. Para 27%, a demora na aprovação de registros, que gira em torno de nove meses na média, demonstra um gargalo grave.

Plano para acelerar registros está na pauta

A expectativa para reverter esse cenário passa pela concretização do plano da Anvisa para acelerar a fila de registro de medicamentos, em especial remédios inovadores para tratamentos de doenças de alta complexidade.

O projeto pode ajudar a desengavetar os mais de 510 pedidos de registro de medicamentos parados na agência, sendo que 249 esperam por uma resposta há mais de um ano.

Uma das intenções da Anvisa é aproveitar análises de autoridades sanitárias de outros países que tenham padrões de exigência e regulação similares aos adotados em solo brasileiro. Os dados trazidos do Exterior, de órgãos como FDA e a Agência Europeia de Medicamentos, balizariam a aprovação, o que contribuiria para derrubar algumas contradições escancaradas pelos números.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pucmed e Belcher fecham parceria para produção de canabidiol

Canabidiol
Alfonso Cardozo e Emanuel Catori

 

A Belcher Farmacêutica e a Productora Uruguaya de Cannabis Medicinal (Pucmed) acabam de assinar um convênio com foco na produção de fármacos à base de canabidiol no Brasil. O convênio terá validade a partir de 2023.

Fundada em 2011, em Maringá (PR), a Belcher Farmacêutica tem ainda duas sedes na Flórida, nos Estados Unidos, país que é o maior consumidor de medicamentos com canabidiol do mundo. Além disso, a empresa conta com parceiros estratégicos e tecnológicos no Brasil e no exterior, como Israel, Suíça, Itália, China, Índia, Rússia, Canadá, Paraguai, Uruguai e Polônia, entre outros.

Já a Pucmed foi fundada em 2019, na Zona Franca de Florida, no Uruguai, e conta com sede internacional em Curitiba (PR). A empresa se consolidou como uma das grandes referências mundiais no cultivo de flores de cannabis e no fornecimento de derivados de biomassa vegetal para fins industriais e científicos.

Em solo uruguaio, a produtora conta com uma área com 8 hectares para o cultivo de flores de cannabis, que seguem os mais elevados padrões globais de excelência para uso medicinal. São 11.000 m² de estufas climatizadas, com produção semihidroponia, e 5.000 m² de área aberta para cultivo orgânico desenvolvido somente com produtos autorizados pela União Europeia.

Maior acessibilidade de medicamentos com canabidiol

“Este consórcio será pautado no desenvolvimento de novos produtos com o objetivo de aumentar a acessibilidade de medicamentos com canabidiol para a população brasileira. Visamos garantir um produto de qualidade e com valores mais acessíveis, já que todo o processo, desde o cultivo até a formulação das receitas, será realizado pelo consórcio Pucmed-Belcher no Brasil”, conta o CEO da Pucmed, Alfonso Cardozo.

Com o convênio, que contou com o intermédio da BW Trading, as empresas passam a trabalhar em parceria para o desenvolvimento do mercado brasileiro, utilizando toda a expertise farmacêutica da Belcher e a excelência na produção de flores de cannabis que transformaram a Pucmed em uma referência global.

Além disso, os produtos produzidos serão introduzidos no mercado pela startup Anna Medicina Endocannabinoide, que acaba de lançar um marketplace para a aquisição de produtos com canabidiol no Brasil e vai criar os primeiros espaços físicos sobre o tema no país: na Santa Casa de Curitiba, hospital referência no Estado, e no Eco Medical Center, um ecossistema completo de clínicas e serviços médicos.

“Estamos muito orgulhosos com esse consórcio firmado com a Pucmed que vai nos permitir iniciar um novo ciclo para melhor atender os pacientes do mercado brasileiro, a partir da elaboração de medicamentos mais acessíveis, devido à solução logística do nosso país vizinho Uruguai, e seguindo os padrões de certificações internacionais e autorizações sanitárias da Anvisa”, diz o CEO da Belcher Farmacêutica, Emanuel Catori.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novex ganha mini cronograma capilar

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Novex

 

A Embelleze lança dois kits de cronograma capilar nas versões mini. Os campeões de vendas da Novex chegam ao mercado na quantidade ideal para assegurar o tratamento completo dos cabelos.

Pela embalagem já é possível identificar cada etapa do programa – hidratação, nutrição e reconstrução. O teste de porosidade presente no kit auxilia no passo a passo.

O cronograma pode ser encontrado na combinação Super Babosão, Oléo de Coco e Cicatrização Capilar, que potencializa a saúde dos cabelos; ou na versão Jaborandi e Juá, Dr. Rícinio e Harmonização Capilar, para quem precisa de uma hidratação mais intensa.

Distribuidora: sistema próprio de distribuição
Gerente de marketing e produto: Thatiana Rosa – trademarketing@embelleze.com ou (21) 96900-4531

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Experiência no time da Drogaleste

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Drogaleste

Com 23 anos de experiência no setor farmacêutico, Ricardo Silva torna-se o novo gerente de vendas da Drogaleste – rede varejista com três décadas de atuação na Região Metropolitana de São Paulo.

Ele trabalhou nas áreas de vendas, atendimento ao cliente, e em compras antes de assumir a gerência das Drogarias Campeã, onde liderou equipes comerciais e de atendimento por 11 anos.

É bacharel em comunicação social, com ênfase em publicidade e propaganda pela Universidade do Grande ABC. Tem MBA em marketing pelo Centro Universitário FMU/FIAM-FAAM.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novos desafios no Laboratório Bergamo

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Bergamo

Bruno Luigi Monzani foi anunciado como gerente de portfólio e novos negócios do Laboratório Bergamo. A fabricante, que era subsidiária do grupo Amgen, foi recentemente adquirida pela Blau Farmacêutica.

O executivo acumulas 16 anos de experiência na indústria farmacêutica, sendo os últimos dez dedicados à gerência de produtos. Tem passagens por Pfizer, Bayer, GSK e Eurofarma. É graduado em farmácia-bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP) e conta com MBA em marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Contato: bmonzani@amgen.com

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Receitas para um café da manhã saudável

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Café da manhã

O café da manhã é uma refeição muito importante para que o ser humano tenha um dia produtivo. É necessário ingerir nutrientes logo cedo para que se tenha energia nas próximas horas. Por isso, a ingestão de comidas saudáveis como frutas, iogurte e proteínas são recomendadas para a primeira alimentação do dia.

Especialmente para atletas que se exercitam antes ou após o café da manhã, é importante que a refeição seja recheada de nutrientes para ter energia no treino ou servirem como recomposição. Incluir ovos, aveia, geleia de frutas, cereais e mel são alguns bons exemplos.

Ter um cardápio regulado também é muito importante para o emagrecimento. Alimentos como frutas cítricas, leite desnatado ou bebidas de soja, aveia ou arroz, granola ou pão integral com sementes e iogurtes são fundamentais para perda de peso. Veja abaixo opções de receitas para um café da manhã saudável.

Opções para um café da manhã saudável

  • Vitamina de frutas

Você precisará de 1 copo de iogurte sem açúcar, 1 banana, metade de um mamão e 1 colher de sopa de aveia em flocos.

Colocar tudo em um liquidificador e bater até ficar bem misturado. Beber logo após o preparo.

  • Biscoito caseiro integral

Os ingredientes são 1 ovo, 2 colheres de sopa aveia, 1 colher de sementes de linhaça e 1 de gergelim, 1 colher de sobremesa de manteiga, 2 colheres de sopa de cacau em pó e 1 xícara de chá de farinha de trigo integral.

Misture todos os ingredientes em uma tigela. Faça pequenas bolinhas, amassando suavemente a massa, de forma que tenham forma de um biscoito. Após isso, colocar em tabuleiro untado no forno por 20 minutos, com temperatura de 180°C. Servir morno.

  • Panqueca de banana com aveia

Utilize 1 banana, 1 ovo, 1 colher de café de cacau em pó ou canela, 4 colheres de farelo de aveia e 1 colher de sobremesa de abacate ou óleo de coco.

Amasse a banana e misture com a canela, a aveia e o ovo utilizando um garfo para não ficar muito líquida. Pegue uma frigideira untada com óleo de coco ou abacate, e em fogo médio, de 2 a 3 minutos, derrame um pouco da massa para que doure. Então, é só virar a panqueca e dourar de ambos os lados. Servir morna.

  • Iogurte com frutas

Utilize 1 copo de iogurte sem açúcar, 1 colher de sopa de granola, 2 colheres de sopa de frutas já cortadas e 1 colher de café de mel. Coloque tudo em uma tigela e misture, tem um ótimo gosto e alto índice de nutrientes.

  • Falso pão

Para essa receita, utilize 1 copo de iogurte sem açúcar, 1 copo de farinha de trigo integral, orégano ou alecrim, azeite e meia colher de café de sal.

Misture tudo em uma tigela com colher. Unte uma frigideira com azeite e coloque parte da massa para dourar. Após isso, vire o pão para dourar o outro lado também. Quando estiver pronto, acrescentar queijo branco, frios, tomates, como se fosse um lanche.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

PróGenéricos entrega a governo eleito propostas para o setor

PróGenéricos

 

A presidente executiva da PróGenéricos, Telma Salles, entregou carta endereçada ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, com oito propostas de ações, instrumentos e políticas públicas para fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde (CIS).

Por consequência, o documento também ressalta a importância da ampliação do acesso dos brasileiros a medicamentos, principalmente os genéricos e biossimilares.

A entidade representa 16 empresas farmacêuticas que, juntas, respondem por aproximadamente 90% do mercado de genéricos e 50% do mercado de biossimilares no Brasil. A carta foi entregue no último mês durante reunião do Grupo Técnico de Saúde do Gabinete de Transição Governamental, em Brasília.

O documento visa contribuir para fortalecer o CSI, promovendo inovação, desenvolvimento social e econômico e melhoria da qualidade de vida e da saúde dos brasileiros.

“O acesso a medicamentos pelo cidadão é um dos pilares do direito à saúde, previstos em nossa Constituição Federal. Apesar de ser dever do Estado, acreditamos que a indústria farmacêutica também tem responsabilidade nessa questão. É por isso que defendemos a existência de um conjunto de políticas, ferramentas e instrumentos modernos e competitivos que, de fato, propiciem e consolidem o estabelecimento de um Complexo Industrial da Saúde capaz de alcançar esse propósito”, afirma.

Principais propostas formalizadas pela PróGenéricos:

  1. Estabelecimento e consolidação de políticas públicas e programas perenes, voltados ao fortalecimento do CIS e à ampliação do acesso a medicamentos, como o restabelecimento dos investimentos no Farmácia Popular e atualização contínua da cesta de produtos ofertados pelo programa;
  1. Desenvolvimento Produtivo (PDPs), uma ferramenta efetiva de transferência de tecnologia e geração de economia ao Ministério da Saúde por meio de compras governamentais, além de fortalecerem o parque industrial nacional, reduzindo a dependência do Brasil em relação aos Insumos Farmacêuticos Ativos, por exemplo, produzidos no exterior;
  1. Promoção de segurança jurídica, em especial o respeito à Lei de Propriedade Industrial, afastando as tentativas de implementação de dispositivos e instrumentos que resultem em proteção de patentes de forma abusiva, com extensão da vigência para além de 20 anos;
  1. Formulação de política de preços adequada com a revisão nas normas de precificação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), para que as margens de ganho sirvam de estímulo à fabricação local, à pesquisa e ao desenvolvimento de novos medicamentos:
  1. Reforma fiscal para reduzir os impostos que incidem sob medicação. Hoje, os impostos dos medicamentos chegam a 34% do valor de uma caixa no Brasil. Em países europeus, por exemplo, as taxas variam de 2% a 16%;
  1. Fortalecimento e modernização dos agentes reguladores e entes públicos com a contratação de novos servidores para a Anvisa e INPI e capacitação dos profissionais já contratados;
  1. Investimento em ciência e formação de mão de obra capacitada para modernização das universidades, centros de pesquisa e escolas técnicas, além de estímulo a integração entre a academia e o setor industrial, possibilitando o surgimento de uma cadeia produtiva inovadora;
  1. Aprimoramento da interlocução entre Administração Pública e setor privado para formulação de políticas públicas capazes de atender as necessidades do país.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Amgen compra farmacêutica focada em doenças raras

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doenças raras

O segmento de doenças raras e autoimunes foi o estímulo para a Amgen investir na compra da Horizon Therapeutics. A aquisição custará US$ 27,8 bilhões aos cofres da farmacêutica norte-americana e tornou-se a maior transação do gênero no setor de saúde neste ano.

Segundo informações das agências de notícias do Exterior, a Sanofi disputava o negócio com a Amgen, mas abriu mão de avançar com as negociações.

A Amgen pagará US$ 116,50 por ação da Horizon, o que representa um aumento de 20% em relação ao preço de fechamento na bolsa de valores de Wall Street, na última sexta-feira. A farmacêutica também revelou que financiará a compra com um empréstimo bancário de US$ 28,5 bilhões.

A operação ainda depende de aprovação dos órgãos reguladores dos Estados Unidos, mas a projeção é que o processo seja concluído ainda no primeiro semestre de 2026.

Amgen se fortalece em doenças raras com medicamentos exclusivos

A compra fortalece o portfólio de doenças raras da Amgen com medicamentos de especialidades exclusivos. Um dos carros-chefes é o Tepezza, primeiro tratamento para doença ocular da tireoide, condição autoimune extremamente dolorosa. O remédio foi responsável por metade do faturamento de US$ 3,6 bilhões da Horizon no ano passado. Outros medicamentos estratégicos são a Krystexxa, para o combate à gota; e o Ravicti, voltado a problemas da ureia.

Fundada em 2005 em Chicago (EUA), a Horizon Therapeutics tem sede fiscal na Irlanda. E como efeito imediato, suas ações subiram 15% na bolsa norte-americana nesta segunda-feira. Segundo perspectivas da Amgen, a aquisição deve gerar um fluxo de caixa de US$ 10 bilhões nos 12 meses a partir deste mês de outubro.

A aquisição da Horizon “é consistente com nossa estratégia de gerar crescimento de longo prazo ao fornecer medicamentos inovadores que atendem às necessidades de pacientes com doenças graves”, destacou Robert Bradway, CEO da Amgen.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

 

 

 

Farmácia Popular terá R$ 2,1 bilhões de recursos adicionais

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Farmácia Popular
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Alento para o programa Farmácia Popular, que terá R$ 2,1 bilhões em recursos adicionais. É o que prevê o relatório final do Orçamento de 2023, elaborado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Segundo informações do Estadão, a verba está incluída nos R$ 22,5 bilhões a mais que o Ministério da Saúde receberá no próximo ano. Existe a expectativa de que o parecer entre em votação já nesta quinta-feira, dia 14, na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

O relatório considera a ampliação de R$ 145 bilhões no teto de gastos, que integra o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), aprovada no Senado e que agora será discutida na Câmara dos Deputados.

Farmácia Popular: da ameaça de corte à pressão setorial

 A notícia sobre a ampliação dos recursos para o Farmácia Popular chega depois de uma ameaça de corte. O orçamento enviado pelo então governo para o Congresso, em setembro, previa a redução da verba do programa em R$ 1,2 bilhão. Motivo? Garantir mais recursos para o orçamento secreto em 2023.

Mas imediatamente a pressão setorial surtiu efeito. Logo depois da participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no Abrafarma Future Trends, no mesmo mês de setembro, o presidente Jair Bolsonaro ordenou a suspensão dos cortes. Temendo desgastes em plena campanha eleitoral, o governo abriu mão da proposta.

O Sindusfarma também se posicionou contra a medida. E o Conselho Federal de Farmácia, por sua vez, apresentou à equipe de transição do governo uma proposta de reformulação do programa.

 

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico