AstraZeneca alertou não ter representante

Documentos enviados pelo Ministério da Saúde à CPI da Covid, nesta semana, mostram que a farmacêutica AstraZeneca informou à pasta, em 29 de janeiro, que não negociava suas vacinas por meio de intermediárias. Ainda assim, mesmo alertada, a pasta negociou com uma suposta representante, a empresa americana Davati Medical Supply, na qual o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti atuava como vendedor autônomo de imunizantes e tentava comercializar 400 milhões de doses com o governo brasileiro. A negociação é alvo da comissão de inquérito.

O e-mail foi remetido por uma diretora da AstraZeneca para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com cópia para a secretaria-executiva do ministério, afirmando ter conhecimento de que duas empresas tentaram vender a vacina da farmacêutica ao ministério — a Biomedic, com sede no Espírito Santo, e Virality Diagnostic. Na mensagem, a diretora diz que recebeu comunicação de diferentes instituições, inclusive do próprio gabinete da secretaria-executiva, questionando a veracidade da informação recebida de que a Biomedic teria contrato de exclusividade com a AstraZeneca para venda de 300 milhões de doses de vacina — que seriam entregues em fevereiro — e a Virality teria 50 milhões de doses.

“Conforme mencionado anteriormente para essa diretoria em outra denúncia, em virtude do compromisso humanitário externado pela AstraZeneca e a unidade de Oxford, toda a produção da vacina AZD1222 durante o período de pandemia é destinado, exclusivamente, a governos e organizações internacionais de saúde ao redor do mundo. Ou seja, não há possibilidade de comercialização da vacina produzida pela AstraZeneca no mercado privado”, frisou a diretora no e-mail. Ela ainda pediu que houvesse uma investigação das supostas representantes “de forma a se permitir a confirmação definitiva dos ilícitos que estão sendo praticados pelas mesmas e a cessação da prática”.

Mesmo com os alertas, a secretaria-executiva, chefiada então pelo coronel Elcio Franco, negociou a vacina da AstraZeneca com a Davati, que se apresentou como intermediária. Dominghetti chegou a participar de reunião com o militar, assim como o representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, em 12 de março. A negociação foi revelada depois que Dominghetti relatou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose do ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Dias, em 25 de fevereiro, ao oferecer 400 milhões de doses da vacina.

Negociação

No caso envolvendo a Biomedic, documentos enviados à CPI mostram que a chefia de gabinete da secretaria-executiva enviou ao então diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre, em 1º de fevereiro, após a resposta da AstraZeneca, ofício dizendo que o ministério havia sido “contatado por cidadãos que se apresentam como supostos representantes de laboratórios internacionais, com propostas de vendas de vacinas contra a covid-19”. Quando a pasta entrou em contato com o laboratório, foi negada a representação.

Os documentos mostram uma troca de mensagem sobre vacinas entre Elcio e alguém que se dizia representante da Biomedic. Indagado se ainda havia interesse do ministério, o ex-secretário-executivo responde: “Claro que sim”. A mensagem foi encaminhada pelo próprio ministério à PF e, agora, à CPI. Também constam e-mails do sócio da empresa, Christian Faria, à secretaria-executiva, nos quais ele pede agilidade na resposta do governo. “Preciso saber disso hoje, pois estou segurando para que esta compra venha para o Brasil”, diz uma mensagem de 25 de janeiro.

Em outra, no dia 26, ele escreve: “Segue (sic) em anexo documentos solicitados. Peço muita agilidade para não perder estas vacinas. Os documentos que estão manchados serão entregues em original após a assinatura do contrato (…). Se este documento e outras coisas não fossem reais eu não sairia de casa com a coluna fraturada, gastaria dinheiro e enfrentaria um avião até Brasília se não estivesse tudo documentado”.

Fonte: Correio Braziliense

São João entre as maiores marcas do Rio Grande do Sul

São João é eleita uma das cinco maiores marcas do Rio Grande do Sul

Mais um reconhecimento expressivo para o varejo farmacêutico nacional. Segundo o Prêmio Top of Mind 2021, as Farmácias São João aparecem novamente entre as cinco maiores marcas do Rio Grande do Sul na opinião dos consumidores.

A premiação é realizada há 31 anos ininterruptos pela Revista Amanhã e é considerada uma espécie de Oscar do setor empresarial. O levantamento capta a lembrança espontânea dos gaúchos em um universo de entrevistados que espelha a população, de acordo com variáveis de sexo, classe social e idade apuradas pelo IBGE. A pesquisa deste ano ouviu 1.200 pessoas entre 16 e 70 anos, nas sete mesorregiões do estado.

“É o momento de celebrar essa grande conquista, pois não é uma tarefa tão simples estar entre as cinco marcas mais lembradas em todos os segmentos pela população gaúcha, junto a empresas que estão na terceira ou quarta geração”, ressalta Pedro Henrique Kappaun Brair, presidente da rede.

Aos 20 anos de idade, o jovem iniciou sua jornada em 1979, na cidade de Campo Novo (RS). Como todos aqueles que aventuram em empreender, percebeu que essa é uma tarefa árdua e desafiadora. “Sempre atentei para as necessidades dos clientes envolvido com meu propósito de vida: cuidar da saúde das pessoas. E com apoio dos colaboradores, nos tornamos a quarta maior rede do varejo farmacêutico do Brasil e a maior do Sul do país”, ressalta.

Com atuação no Rio Grande do Sul e também no Paraná e em Santa Catarina, a rede ocupa a quarta posição no ranking da Abrafarma, tanto em faturamento como em número de lojas. Já são 14 mil colaboradores e mais de 800 unidades em operação. Nos últimos 12 meses, inaugurou 100 lojas e gerou 2 mil empregos, com constante investimento em aperfeiçoamento profissional.

Compromisso social

A pandemia do coronavírus impactou diretamente todas as comunidades onde a empresa está inserida. O cenário levou as Farmácias São João a promover a doação de cerca de 750 toneladas, bem como R$ 2 milhões por meio de projetos sociais para iniciativas de fomento à saúde, cultura e segurança em inúmeros municípios do Sul do país.

Nesse cenário, as farmácias assumiram um papel importante como estabelecimento de saúde. “Investimos permanentemente em tecnologia e qualificação profissional. Podemos contribuir ainda mais com o sistema de saúde. Neste último ano, inauguramos mais de 300 salas de serviços clínicos farmacêuticos”, explica. A marca caminha para tornar-se, cada vez mais, um hub de saúde, consolidando a prestação de serviços farmacêuticos e exames laboratoriais rápidos.

“Esse reconhecimento é um orgulho e mostra que estamos no caminho certo! Agradecemos aos colaboradores, fornecedores, amigos e clientes que acreditam e confiam na nossa marca. Realmente temos um propósito muito forte de servir. Está na nossa essência fazer a diferença, oferecer algo que encante as pessoas”, finaliza Brair.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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GSK cria plataforma para farmácias independentes

A GSK fez uma doação de US$ 10 milhões (mais de 50 milhões de reais) para o Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao Fundo de

GSK Consumer Healthcare, divisão de consumo de medicamentos isentos de prescrição (MIP) e produtos para saúde, em parceria com a Big Data, acaba de implantar em todo o Brasil um sistema que permite que farmácias independentes  recebam uma recomendação de produtos personalizados.

O sistema tem como base a análise dos dados de vendas e mais de 17 mil variáveis de cada farmácia. Além da recomendação personalizada de produtos, oferece um desconto inteligente para cada farmácia, para que cada loja consiga atender, plenamente, aos seus consumidores.

Julio Miele“A GSK CH tem a inovação no seu DNA, e está claro para nós que a Inteligência Artificial pode ser uma grande aliada do nosso cliente na administração do seu negócio. Temos orgulho de sermos a primeira empresa do setor a trazer esse avanço para o mercado. Estamos convictos de que soluções como essa serão indispensáveis para o sucesso continuado da nossa indústria”, afirma o diretor de Excelência Comercial da GSK CH Brasil, Júlio Miele (foto).

Inicialmente implantado no Nordeste e em Santa Catarina, o piloto, que aconteceu nos três primeiros meses deste ano, gerou resultados positivos tanto para os farmacêuticos, que não ficaram com produtos parados nas prateleiras, conseguindo vender e lucrar mais, como para a GSK CH, que em comparação com o mesmo período de 2020, conseguiu aumentar em 29,5% as vendas para as farmácias que usaram a recomendação do projeto.

Disponível nos sistemas de vendas das maiores distribuidoras farmacêuticas do país, o algoritmo de fácil utilização tem muita tecnologia por trás: são mais de 17 mil variáveis para determinar o melhor pacote de produtos em cada loja. Diariamente, o farmacêutico recebe uma recomendação de quais produtos e em qual quantidade é melhor ele comprar. Quanto maior for a adesão do farmacêutico à recomendação, maior será o desconto recebido.

Desde maio, a GSK CH expandiu a ferramenta para todo o país, tornando-se pioneira no uso de Inteligência Artificial para MIP e produtos para saúde. “Como uma das maiores empresas de consumo, temos o dever de pensar em todo o ecossistema da indústria. O que estamos fazendo agora gera ganhos para a indústria, o distribuidor, a farmácia e, mais importante, o consumidor final. Os dias em que uma pessoa precisava rodar farmácias para encontrar seus produtos favoritos no preço certo estão contados”, complementa Júlio Miele.

A GSK CH também tem planos para expandir a tecnologia para grandes redes de farmácia e começou os primeiros testes com as Farmácias São João.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Brasil lidera vendas da L’Oreal no continente

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A L’Oreal acaba de anunciar um lucro líquido global de US$ 2,8 bilhões no primeiro semestre de 2021, um avanço de 27% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita superou US$ 15,5 bilhões e subiu 21%. E a América Latina e o Brasil destacaram-se nos números.

Segundo informações são do Valor Investe, o crescimento da fabricante em vendas foi de 32,8% . O Brasil encabeça os resultados no continente, seguido por México e Chile.

As divisões de produtos profissionais e cosméticos tiveram o melhor desempenho durante o período, com incremento de 41%. As vendas por meio do comércio eletrônico cresceram 29% no período de janeiro a junho de 2021, ante 2020.

“Estamos mais confiantes do que nunca em nossa capacidade de superar o mercado e alcançar um ano de crescimento em vendas e resultados”, afirmou o diretor executivo da L’Oreal, Nicolas Hieronimus, em comunicado aos acionistas.

Aposta em produtos premium

O Brasil é uma aposta para até mesmo no segmento premium. No início de julho, a divisão de luxo da companhia começou a operar três marcas de perfumes que já eram vendidas no Brasil, mas estavam sob o domínio de outras fabricantes.

As linhas Azzaro, Mugler e Prada passaram a integrar o portfólio de fragrâncias, mercado do qual o Brasil é o segundo maior do mundo. Sabrina Zanker, diretora geral da divisão, aposta no potencial de crescimento do segmento de luxo no mercado nacional – hoje, representa cerca de 8%, mas chega a 25% em economias mais consolidadas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Datafolha revela farmácias mais lembradas pelo consumidor

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DPSP destina R$ 500 mil para testes rápidos de coronavírus

Apenas um ponto separou Drogaria São Paulo e Drogasil no levantamento inédito do Datafolha, que analisa os hábitos e tendências de consumo dos paulistanos. O estudo identificou as marcas mais lembradas pelos consumidores da capital paulista em cinco segmentos e 20 categorias, incluindo farmácias;

O instituto ouviu presencialmente 809 moradores acima de 16 anos, com amostra baseada no Censo da população. A Drogaria São Paulo, do Grupo DPSP, teve a citação de 21% dos entrevistados, enquanto a Drogasil, pertencente à Raia Drogasil, teve 20%. Confira o raio-X de cada rede divulgado pela Folha de S.Paulo.

DROGARIA SÃO PAULO

Fundação 1943

Como está reagindo à pandemia: Investindo em inovação, reduziu o tempo de atendimento em loja e lançou um portal para envio de receitas digitais e agendamento de testes e vacinas. Destinou R$ 1 milhão a cestas básicas digitais para comunidades atendidas pela ONG Gerando Falcões

“Em 2021, seguimos focados tanto na maturação das iniciativas implementadas desde o início da pandemia quanto em promover ainda mais conveniência aos nossos clientes por meio de um atendimento humanizado em nossas lojas físicas e no e-commerce”, destacou o presidente do Grupo DPSP, Jonas Laurindvicius.

DROGASIL

Fundação 1935

Como está reagindo à pandemia: O comércio eletrônico respondeu por 7,7% das vendas entre janeiro e março de 2021, índice superior ao alcançado no pico do isolamento social. A companhia uniu-se a 11 prefeituras para disponibilizar 38 postos volantes de vacinação contra o coronavírus, com a aplicação de mais de 100 mil doses do imunizante

“Cientes da nossa responsabilidade social, direcionamos mais de R$ 7 milhões a instituições e projetos em 2021, que foram usados na compra de EPIs e cilindros de oxigênio, no apoio a hospitais, na distribuição de vacinas e na construção da nova fábrica de vacinas do Instituto Butantan”, declarou o diretor de marketing da Raia Drogasil, Vitor Bertoncini.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Entidade aciona Bolsonaro contra veto a quimioterapia oral

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Custo do câncer no Brasil chega a R 682 bilhões 5

O Instituto Vencer o Câncer decidiu acionar diretamente o presidente Jair Bolsonaro para reverter o veto do governo ao projeto que obrigava os planos de saúde a  cobrir medicamentos para quimioterapia oral. As informações são da Folha de S.Paulo.

A entidade escreveu uma carta aberta ao presidente, que derrubou a medida sob a alegação de que causaria impacto financeiro às operadoras e poderia levar a um aumento nos custos para os beneficiários.

O instituto afirma que recebeu o veto com perplexidade, porque Bolsonaro não considerou que pacientes sem o tratamento necessário dependem de internações e procedimentos complexos. Consequentemente, isso elevaria ainda mais os custos do sistema de saúde.

O projeto prevê que o medicamento entraria no rol obrigatório dos planos assim que recebesse o registro na Anvisa, sem a necessidade de aval da ANS, como acontece hoje.

“Estimamos o benefício para 50 mil pacientes em um universo de quase 48 milhões de usuários, com 555 mil novos beneficiários somente no ano passado”, diz a carta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Distribuidoras da Abradilan crescem 20% em faturamento

 

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A Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) apresentou aos parceiros do mercado farmacêutico importantes dados sobre o cenário atual e fez projeções otimistas e ponderadas para o período pós-pandemia, durante sua segunda Assembleia do ano.

Os resultados de desempenho foram explicados pelo diretor de relacionamento da IQVIA, César Bentim. O executivo revelou que apesar da inconsistência da economia, a Abradilan apresentou crescimento de 20% em PPP contra 12,9% do mercado farmacêutico em termos de faturamento. O crescimento da Associação diante das demais farmácias também foi positivo, apresentando um índice de 26,1% diante dos 15,6% do varejo farmacêutico.

Ele destacou a importância da região Sudeste, “que apresentou um crescimento muito expressivo e superior a qualquer outro, de 23%. Em contrapartida, nas regiões Norte e Sul a Associação apresentou números um pouco menores do que o crescimento do mercado”.

Para o especialista, os dados apontam um novo comportamento do consumidor, abrindo espaço para boas oportunidades que surgiram com a pandemia.

Segundo Bentim, algumas categorias consolidadas abrem espaço para a venda de não-medicamentos, é o caso dos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) e os tarjados, que sofreram uma pequena queda.

De acordo com os dados da IQVIA, 69% das vendas são de medicamentos, sendo 55% com prescrição e 14% MIPs. O restante (31%) é destinado para as categorias que compõem produtos de personal care, cuidados ao paciente, OTC e nutricionais.

O mercado farmacêutico vem se mostrando bastante resiliente e cresce de forma acelerada tanto em faturamento quanto nas unidades. Entretanto, para 2021 a projeção em crescimento é de 9%, “um índice um pouco mais tímido do que os 11% de 2020”, pondera Bentim.

“Essa desaceleração se deve a vários motivos, entre eles, a falta de lançamentos, dificuldades de acessar a classe médica como acontecia antes da pandemia, envelhecimento da população, recuperação gradual de renda e maior gasto incremental direcionado a genéricos e similares”.

Qual é a expectativa pós-pandemia?

Apesar das perspectivas de a macroeconomia serem bastante desafiadoras, é preciso ficar atento às mudanças de comportamento do consumidor e aos 14 milhões de sobreviventes brasileiros do Covid-19.

Independentemente da gravidade do quadro, as pessoas recuperadas da doença vêm apresentando uma série de comorbidades, como problemas psiquiátricos, vasculares, renais, musculoesqueléticos, respiratórios, cardíacos etc. “Sendo assim, essa pode se tornar uma nova demanda do sistema de saúde e que a comunidade científica já está bem atenta”.

Outro ponto destacado pelo especialista é a aceleração prolongada das categorias que mantiveram crescimento durante a pandemia, como medicamentos para diabetes, hipertensão, controle de ansiedade, anticoagulantes e produtos de bem-estar.

“Por outro lado, deve haver uma desaceleração da venda de medicamentos antiparasitários, máscaras e teste de covid após a pandemia. Enquanto protetor solar e maquiagem devem apresentar significativo aumento de vendas”.

Sobre o grupo de vitaminas, Bentim recomenda foco em probióticos e suplementos, que ganharam muito destaque durante a pandemia e tendem a continuar como uma forte tendência.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Receita prevê arrecadar R$ 2 bi com indústria de cosméticos

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A Receita Federal iniciou, no dia 20 de julho, o PAC/PJ para ajudar pessoas jurídicas no cumprimento de suas obrigações tributárias, evitando, assim, riscos fiscais. A iniciativa propõe ações prévias de orientação para incentivar a conformidade tributária, ou seja, criar oportunidades para as empresas se adequarem à legislação, cumprindo suas obrigações espontaneamente, sem que haja a necessidade da instauração de procedimentos de fiscalização e litígios que demorarão para serem resolvidos.

Em São Paulo, o órgão espera arrecadar R$ 2 bilhões por ano como resultado da realização de reunião de conformidade com 26 das maiores indústrias de cosméticos do Estado. A Receita  aponta irregularidades relacionadas ao IPI, o que as empresas contestam.

Segundo reportagem do Valor Econômico, a alíquota de IPI sobre cosméticos costuma variar de 7% a 22%. No caso de uma fiscalização e autuação, a empresa precisa pagar o valor não recolhido, mais multa de ofício de 75%. Ou pode recorrer ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) ou Judiciário.

No encontro, ó órgão apontou a inobservância do Valor Tributável Mínimo como base de cálculo do imposto nas vendas para empresas interdependentes, o que é comum no setor. Alertou também para o que seria a classificação fiscal incorreta de vários produtos – que é o que determina a alíquota a ser aplicada em cada um deles. Após a reunião, as empresas foram notificadas formalmente e têm prazo de 30 dias para a “autorregularização”, o que significa pagar o imposto conforme o entendimento da Receita.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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Anvisa regulariza mais três radiofármacos mediante notificação

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), regularizou, mediante notificação, mais três radiofármacos para uso no país.

São eles: PSMA11-68Ga, DOTATE-68Ga e PIB-11C.

Todos são fabricados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).

Junto com dois produtos notificados anteriormente, eles compõem o portfólio de radiofármacos isentos de registro regularizados no Brasil.

A regularização de radiofármacos via notificação foi possível com a entrada em vigor, em fevereiro de 2021, da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 451/2020.

Com a notificação, os radiofármacos já podem ser disponibilizados à medicina nuclear brasileira, desde que atendidas as diretrizes do capítulo III da RDC 451/2020.

Vale ressaltar que, nesses casos, a decisão não é publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.).

É enviado, então, um ofício eletrônico à empresa, que poderá utilizá-lo para atestar a regularidade do produto.

Fonte: Portal CRF-SP

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Rede de farmácia vira ponto de coleta para incentivar doações de agasalhos

A rede Drogaria São Paulo é ponto de coleta de agasalhos. Com o tema ‘Ser solidário faz bem’, o objetivo é incentivar a doação e mostrar que este pode ser um gesto de amor, estimulando a participação da sociedade com doações de roupas, calçados, agasalhos e itens de inverno – novos ou em bom estado para quem precisa.

Todas as unidades da Drogaria São Paulo são pontos de coleta. Em Catanduva, há dois pontos, uma localizada na rua Amazonas, 204, e outra na rua Minas Gerais, 477, ambas na região central. As doações serão encaminhadas para o Fundo Social de Solidariedade.

A campanha, iniciada em 2007 pelo grupo, já arrecadou mais de 115 mil sacos de 100 litros, que contribuíram para um inverno mais aquecido para as pessoas que necessitam. As doações na cidade de São Paulo serão destinadas ao Fundo Social de Solidariedade da capital. Nas demais localidades, os presentes serão encaminhados para as filiais da Cruz Vermelha.

Fonte: Portal O REGIONAL – SP

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