Natulab é a farmacêutica com maior avanço na indústria

Natulab é a farmacêutica com maior avanço na indústria

A Natulab terminou 2022 como a farmacêutica que mais cresceu percentualmente em vendas, levando em consideração o preço de compra da farmácia (R$ PPP). A expansão foi de 54%, com um salto de 11 posições nesse ranking. Já em unidades, foram 113 milhões de produtos comercializados no varejo, o que representou um incremento de 40% em relação ao ano anterior. No mesmo período, o mercado avançou 7,6%.

Presente em cerca de 89 mil farmácias, equivalente a uma cobertura de 98,7% dos PDVs farmacêuticos no Brasil, a Natulab subiu sete posições no ranking da indústria farmacêutica e hoje figura na 15ª colocação em faturamento em unidades, segundo indicadores da IQVIA.

Atualmente com 161 SKUs, a companhia sustentou seu crescimento em marcas já consagradas do portfólio. É o caso do família de analgésicos Maxalgina, com 26,7% de market share e evolução de 59,3% em unidades vendidas.

“Em 2022, a Maxalgina tornou-se o MIP mais vendido desse segmento e sua relevância se estendeu para todo o mercado, sendo a quarta marca mais vendida no varejo. Alguns lançamentos foram determinantes para essa conquista. A apresentação de 1g conseguiu 18,8% de market share no acumulado dos últimos 12 meses móveis. Neste ano, durante a Abradilan Conexão Farma, será lançado o plano de marketing da família Maxalgina, e nosso time estará à disposição do varejo para ofertar uma venda consultiva”, antecipa Eduardo Lima, CMO da Natulab.

Eduardo Lima, CMO da Natulab: “Temos a terceira linha de MIPs em vendas do varejo farma e crescendo acima da média do mercado”
Eduardo Lima, CMO da Natulab: “Temos a terceira linha de MIPs em vendas do varejo farma e crescendo acima da média do mercado”

O calmante Seakalm consolidou a liderança entre as passifloras. A versão de 260mg terminou dezembro com 37% de market share, ganhando 1,5 ponto percentual em relação a 2021. Em seu segundo ano de mercado, a apresentação de maior dosagem, Seakalm 600mg, obteve 32% de participação e um avanço de aproximadamente 200% em relação ao ano anterior. O sucesso de toda a família Seakalm, apoiada por um plano de mídia, trouxe muitos novos pacientes para a categoria.

Em 2022, a Natulab teve 26% do seu portfólio entre a primeira e segunda colocação nos mercados em que atuam, incluindo marcas como Tylemax, Viter C, Ibuprotrat, Rifotrat, Hidraplex e Buscoplex.

Revisão de portfólio acelera avanço da Natulab

A farmacêutica vem colhendo frutos do projeto de revisão do portfólio, que teve início em 2021 com foco em medicamentos de maior valor agregado. Dos 175 produtos que a Natulab mantinha até o ano passado, 25 foram substituídos por lançamentos mais rentáveis. Em paralelo, a farmacêutica ampliou a capacidade produtiva em 10% para priorizar as SKUs com maior rentabilidade.

Com foco em produtos blockbusters, a Natulab espera ampliar as vendas em regiões estratégicas e manter a boa performance de negócios no Nordeste, sede das suas fábricas e responsável por aproximadamente 30% das vendas. “A estratégia de se consolidar no Nordeste e ampliar nossa parceria com as grandes redes, reforçando também a presença no Sul e Sudeste, vai garantir o sucesso da Natulab nos próximos anos”, revela Lima.

Já as farmácias independentes e associativistas contam com o suporte de 150 distribuidoras locais e regionais, além de uma equipe de vendedores e representantes comerciais exclusiva para esse nicho.

Abrafarma propõe inclusão de testes no Farmácia Popular

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Farmácia Popular
Foto: Canva

No início de janeiro, a Abrafarma apresentou ao governo um conjunto de oito propostas para revitalizar o programa Farmácia Popular. As medidas estão embasadas por um estudo inédito da entidade em parceria com o Insper e visam incluir não só a medicamentos, mas também a serviços de saúde.

Nesse formato, estabelecimentos credenciados poderiam, por exemplo, aferir a pressão arterial de pessoas que fazem uso de medicamentos para controle da hipertensão usados no programa e enviar os dados para o Ministério da Saúde. Em entrevista ao JOTA, o diretor de Relações Institucionais da Abrafarma, Renato Porto, afirmou que isso ajudaria não apenas o caso do paciente em si, mas auxiliaria no monitoramento de estratégias de saúde.

Porto afirma que a sugestão passa por três eixos. O primeiro deles é criar uma lei para dar estabilidade ao programa, lançado no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. “Isso faria com que o Farmácia Popular se transformasse num programa de Estado”, disse.

Mais remédios no Farmácia Popular

No segundo eixo, haveria um reforço de medicamentos ofertados no programa e um aumento de farmácias credenciadas. Por fim, estabelecimentos credenciados poderiam auxiliar na realização de algumas ações de saúde, como testes e criar um banco de dados, a exemplo do que ocorreu com Covid-19.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Saiba como descolorir o cabelo sem ocasionar quebra

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descolorir o cabelo

Quando a meta é transformar o visual, a tendência é descolorir o cabelo ou adotar um novo corte. Para alterar a cor das madeixas, o uso de produtos químicos é indispensável, principalmente, no caso daquelas que almejam clarear os fios – processo em que a descoloração é o principal recurso para remover o pigmento e chegar ao tom desejado.

Mesmo com todos os cuidados, o uso da água oxigenada e pó descolorante costuma ser agressivo aos fios, e resultar em cabelos mais quebradiços, com frizz, pontas duplas e porosidade. De acordo com a dermatologista e consultora da Philips, Judith Cavalcante, ao utilizar descolorantes no cabelo, a camada externa do fio – que é formada por escamas que garantem proteção e hidratação natural – ficam abertas para que a substância química entre e modifique a cor, reduzindo a proteção do cabelo.

“Como consequência, o fio perde mais água e aumenta a tendência ao ressecamento e frizz, além de deixar o cabelo mais elástico, levando-o à quebra. Vale lembrar que quanto mais claro ficam as madeixas em relação ao tom original, mais intenso são os danos. Diferentemente do que ocorre quando a mudança de cor é realizada apenas com a tintura, pois o produto fica depositado na superfície do fio, provocando menos danos. Entretanto, a mudança de tonalidade apenas com a tintura tem uma duração reduzida”, esclarece a médica.

Como descolorir o cabelo

A especialista orienta evitar clarear o cabelo mais de três tons abaixo da cor natural e não associar descolorantes e alisantes. “Quem optar por descolorir os cabelos deve compreender que esta decisão vem junto com a necessidade de cuidar mais intensamente dos fios. Para isso, é recomendado o uso de secadores com mecanismos protetores, como os que contam com controle de temperatura, aplicação de protetor térmico antes de utilizar o secador, prancha e modelador, hidratação e umectação semanal, entre outros. Cuidados esses que se aplicam a todos que querem ter cabelos saudáveis e bonitos, mas especialmente para quem acumula danos decorrentes de descolorações e alisamentos”, comenta a especialista.

“No uso diário, é recomendável a utilização de xampus suaves e condicionadores mais nutritivos, assim como o uso de leave-ins e óleos capilares que ajudam no controle do frizz e aparência das pontas duplas”, orienta a médica.

Prancha e secador

Ao utilizar prancha, modelador e secador de cabelo, aquelas que contam com fios descoloridos devem tomar alguns cuidados essenciais, pois o calor em excesso e constante agride as cutículas e retira de maneira profunda a água dos fios, o que pode resultar em danos mais intensos. Para manter a higiene e evitar dormir com as madeixas molhadas, a dermatologista lista algumas dicas para o uso de calor em cabelos descoloridos. Acompanhe:

  1. Evite associar calor e outras químicas, em especial nas primeiras três semanas após a descoloração ou alisamento dos fios. Neste período, intensifique os cuidados de hidratação, com o uso de máscaras capilares e umectação
  2. Sempre que sua rotina e o clima permitirem, deixe o cabelo secar naturalmente e solto. Após a lavagem pressione com uma toalha de microfibra, para absorver a maior parte da umidade
  3. Se precisar usar secadores, prefira os com mecanismos protetores, como controle de temperatura (inclusive pode secar a frio) e a cerca de 15-20 cm dos fios
  4. Após remover o excesso de água com toalha, aplique o protetor térmico em mechas. Depois, é só secar, movimentando os fios e o secador, evitando ter de tracionar o cabelo com escovas
  5. Para o uso de chapinhas e modeladores, também existem no mercado artigos com controle de temperatura e superfícies mais gentis. Mesmo assim, é fundamental não usar diariamente, além de secar os cabelos com a toalha de microfibra antes, não puxar com força os fios e usar protetor térmico (que forma uma película entre o aquecimento da prancha e os fios)

“Com esses cuidados é possível alcançar um cabelo mais saudável e evitar a porosidade, quebra, frizz, pontas duplas, além de fios com aspecto opaco e sem brilho, o que dificulta modelar as madeixas, que tendem a permanecer armada ou eriçada”, finaliza a dermatologista.

A tendência de descolorir o cabelo sempre vai existir. Desde muito tempo as pessoas fazem isso, e se tornou cada vez mais comum. Mas, se não for feito de forma correta e os cuidados certos não forem tomados, os fios podem ser prejudicados.

De acordo com Vinny Silveira, hairstylist do D’Concept, sempre há o perigo de quebra dos cabelos. “Se você não fizer com um profissional, e até mesmo se fizer, mas ele não usar uma mecha como teste antes, para saber se o fio aguenta. Sempre há um risco”, diz. Por isso é tão importante que haja tratamento no cabelo.

“Antes e depois de fazer a descoloração. Porque é um processo muito agressivo, então você tem que cuidar do cabelo sempre, não pode parar”, explica Vinny. Para isso, devem ser feitas reconstruções, hidratações, e o uso de produtos para proteger os fios quando for para o sol ou na hora de secá-los.

E no verão esses cuidados devem ser redobrados. “Porque as pessoas estão sempre na praia ou na piscina. Inclusive, na piscina há um risco de o cabelo ficar verde por conta da reação química dos produtos usados com os do cabelo”, comenta o cabeleireiro. Por isso é tão importante procurar um salão que vá tomar todo cuidado com os fios.

 

Casos da Covid-19 crescem na semana pós-carnaval

casos da covid-19
Foto: Canva

A semana pós-carnaval registrou um ligeiro aumento no número de casos da Covid-19, segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Apesar de ainda distante do volume de meses anteriores, a escalada semanal de positivados em fevereiro gera preocupação.

O período de 20 a 26 de fevereiro contabilizou 5.795 testes positivos contra 4.849 da semana anterior, o que equivale a um avanço de 19%. Embora o percentual de casos sobre o total de atendimentos permaneça em patamares abaixo de 20% – 16,68% –, as farmácias tiveram um aumento acumulado de 125% nos diagnósticos de coronavírus em relação ao início do mês.

Ofertas de testes suprem demanda de casos da Covid-19

“Obviamente estamos bem distantes dos 150.990 testes positivos de dezembro, mas não podemos negar que os resultados positivos têm crescido. As farmácias procuram fazer sua parte ao manter uma oferta de testes suficiente para absorver possíveis altas na demanda”, relata Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.

Testes marco 23

Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, o varejo farmacêutico totalizou 20.503.542 testes – sendo 4.831.242 positivos (23,6%) e 15.672.300 negativos (76,4%).

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Novo diretor na MedLevensohn

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MedLevensohn

Fernando Marinheiro é o novo diretor comercial e de marketing da MedLevensohn. Ele trabalhou nos últimos seis anos na Cellera Farma, como diretor de marketing de vendas.

“É sempre muito importante estar em um ambiente comprometido com a qualidade e o bem-estar das pessoas. Estou aqui para contribuir com resultados ainda melhores para a empresa”, afirma.

Graduado em marketing pela Unip e executivo pela Fundação Dom Cabral, também passou pela Germed, Hypermarcas e Photon Group.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Como clarear os dentes: conheça os tratamentos

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Como clarear os dentes

A busca por procedimentos para alcançar um sorriso branco e perfeito tem se tornado cada vez mais comum. Mas como clarear os dentes? Há várias técnicas que podem ser feitas num consultório ou em casa, como o laser, gel associado ou moldeira personalizada.

É importante salientar que as pessoas nem sempre procuram um profissional para a realização do clareamento, e acabam se aventurando em receitas caseiras que encontram na internet. Mas esse é um papo para outro post. Hoje vamos falar de algumas opções clinicas para turbinar o sorriso.

O amarelado dos dentes surge por diversos fatores, entre eles a genética. A idade, ao longo do tempo, promove o desgaste do esmalte, assim como o uso de antibióticos, cigarro ou consumo de café e refrigerantes.

Antes de escolher qualquer forma de clareamento, o dentista precisa avaliar a dentição do paciente, pois alguns procedimentos provocam sensibilidade nos dentes e nas gengivas. Apresento aqui as técnicas mais populares de como clarear os dentes:

Clareamento a laser

O clareamento dental a laser é realizado no consultório odontológico com um aparelho de luz pulsada com um gel clareador. O calor provocado pelo dispositivo acelera e intensifica o processo. Um dos mais tradicionais, esse método é considerado o mais rápido, pois na primeira sessão os resultados são perceptíveis.

Clareamento com moldeira

Esse tratamento pode ser feito em casa com uma moldeira de silicone, desenvolvida pelo dentista, acompanhada por um gel clareador à base de peróxido de carbamida ou hidrogênio. Porém, os resultados são mais lentos, girando em torno de duas semanas.

Fitas de clareamento

Nesse procedimento, uma pequena camada de gel de peróxido de hidrogênio é distribuída em fitas plásticas moldadas que ajustam nos dentes, branqueando de um a dois tons. Normalmente o uso é feito após a escovação comum, com duração de 30 minutos, mas sempre com a supervisão de um dentista, pois tende a provocar sensibilidade ou irritação nos dentes e gengivas.

Gel de clareamento

A técnica é popular, permite clarear os dentes em um a dois tons e pode ser aplicada diretamente com a escova diretamente na superfície. Os géis são usados em várias modalidades: na moldeira, fitas ou bandejas de clareamento.

Bandejas de clareamento

Afinal, como clarear os dentes na forma de bandejas? Envolve o preenchimento do dispositivo com o gel clareador com peróxido de carbamida, com a orientação de uso de 2 a 4 horas diárias, por até quatro semanas, dependendo do grau do paciente. Os efeitos são visíveis em poucos dias.

Lente de contato

Outro tratamento comum é a aplicação de facetas de porcelana ou resina, mais famosa com lente de contato, que melhora a estética do dente, deixando-o mais branco, além de disfarçar todas as imperfeiçoes.

Cuidados durante o tratamento

Durante os procedimentos para clarear os dentes, alguns hábitos devem ser adotados para garantir e manter os resultados. Além disso, mantenha a regra de fazer limpeza uma vez ao ano.

  • Mantenha a rotinas de escovação
  • Use fio dental
  • Utilize enxaguante bucal sem corantes
  • Evite o consumo de alimentos e bebidas que mancham o dente
  • Evite frutas cítricas
  • Evite fumar

Contraindicação

O processo de clareamento não é indicado para gestantes ou pessoas com excesso de placas bacterianas, tártaro ou gengivite.

Hub do sono chega a 35 mil farmácias

hub do sono
Foto: Divulgação SleepUp

A SleepUp avança uma importante etapa em seu processo de aceleração e democratização do acesso à saúde do sono. A startup passa a disponibilizar o Hub do Sono para mais de 35 mil farmácias brasileiras. O ganho de escala tornou-se possível a partir da parceria com a epharma, pioneira em planos de benefícios em medicamentos (PBM) no país.

Com a novidade, as farmácias que compõem a rede de credenciadas da epharma poderão incorporar automaticamente a terapia digital do sono aos sistemas de descontos e convênios que oferecem a seus clientes, bastando um único termo de aceite. Os pacientes, por sua vez, ganham um aliado no combate a um dos problemas mais crônicos e silenciosos da saúde nacional – mais de 73 milhões de brasileiros convivem com a insônia e outros distúrbios do sono, segundo a associação brasileira do setor.

“Nossa solução vai ao encontro da jornada que o varejo farmacêutico vem trilhando para se tornar um polo de serviços de atenção primária à população. E os brasileiros terão a oportunidade de acessar a jornada completa de distúrbios do sono, desde o diagnóstico domiciliar até o tratamento de insônia e apneia, juntamente com nossa terapia digital inovadora, aprovada pela Anvisa e com resultados atestados”, destaca a sócia e cofundadora Renata Redondo Bonaldi. Evidências clínicas da startup, publicadas internacionalmente, comprovam a melhora nos quadros de insônia e maior eficácia e segurança do tratamento medicamentoso.

“Essa parceria contribui para o posicionamento da epharma, que busca ser muito mais do que uma plataforma de benefícios de medicamentos, e sim um elo que oxigena o ecossistema que impulsiona a saúde das pessoas. A SleepUp, com o Hub do Sono, traz uma solução digital que atende uma grande demanda e nos faz reinventar o PBM. A epharma tem orgulho de estar à frente dessa iniciativa, sendo pioneira no mundo nesse modelo de terapia digital para PBM”, destaca Wilson de Oliveira, diretor de Negócios e Operações da epharma.

Como funciona o hub do sono

O cliente da farmácia poderá adquirir os produtos e serviços diretamente no caixa da farmácia, após uma avaliação clínica farmacêutica na plataforma do Hub do Sono, ou por meio da abordagem farmacêutica no balcão. O cliente, então, receberá o código promocional e instruções de forma eletrônica, por e-mail ou WhatsApp, e iniciará a jornada terapêutica no aplicativo. Ele terá o direcionamento de qual produto é o mais indicado, entre as oito ofertas de planos existentes, incluindo também o pré-diagnóstico domiciliar do sono, nos casos de suspeita de apneia.

Disponível via app, configurado para Android e iOS, a terapia digital do sono utiliza protocolos clínicos para auxiliar no tratamento e prevenção da doença crônica. Propõe abordagem integrada e personalizada, com a utilização de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia cognitiva baseada em mindfulness.

Todas as funcionalidades da plataforma são recomendadas por especialistas, psicólogos e médicos do sono. Dentro do app, os pacientes encontram protocolos clínicos de terapia cognitivo-comportamental para insônia,  mindfulness, diário do sono, diário de apneia e gestão medicamentosa, dicas de estilo de vida, músicas e meditações guiadas, orientações personalizadas, testes clínicos, anamneses, relatórios de métricas, e toda a jornada do exame domiciliar, telemedicina, telemonitoramento de terapia respiratória, incluindo a opção de integração com CPAP, e outros dispositivos.

Rápido avanço da startup

Criada no fim de 2019 por Renata e pela irmã Paula Redondo, a SleepUpvem registrando uma rápida e consistente evolução após atrair mais de R$ 4 milhões em aportes e incentivos de fomento de inovação, e receber premiações de empreendedorismo e inovação como 100 startups to watch em 2022 e primeiro lugar no prêmio de inovação do Grupo Fleury. A plataforma já está disponível em aproximadamente 120 lojas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além disso, uniu-se em meados do ano passado ao ecossistema da Farma Ventures, venture builder dedicada ao desenvolvimento de startups com soluções para as farmácias.

“E a partir da presença mais efetiva em farmácias e de parceiros consolidados como a epharma, conseguiremos avançar em convênios com empresas e planos de saúde, por meio da criação do programa de benefícios Clube do Sono, posicionando o sono como um pilar importante de bem-estar dentro do mundo corporativo”, conclui Renata.

Live do bem

Nesta quinta-feira, dia 2, às 18h, a epharma realiza uma live com o tema “O papel da farmácia na democratização do acesso a tratamentos de distúrbios do sono”. O bate-papo a fundadora da SleepUp e o diretor comercial da epharma debaterá o protagonismo do farmacêutico na atenção primária do sono. As inscrições podem ser feitas aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Descubra o que é colostomia e quando o procedimento é indicado

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colostomia

Você já ouviu falar sobre a colostomia? É provável que sim. Mas você realmente sabe o que é esse procedimento? Esse é um tipo de cirurgia indicada para ligar parte do intestino grosso à parede do abdômen, para casos em que a evacuação natural está impedida de alguma maneira. Assim, as fezes são direcionadas para uma bolsa externa.

Alguns exemplos de casos em que o trânsito fecal precisa ser desviado são cânceres, diverticulite complicada e também após alguns procedimentos cirúrgicos.

Normalmente, o uso da bolsa de colostomia é temporário. Assim que o motivo para o desvio foi solucionado, o paciente não precisará mais utilizá-la. Existem casos, principalmente aqueles de retirada de grande parte do intestino, nos quais é necessário manter o equipamento.

Quais quadros demandam o procedimento?

O procedimento cirúrgico pode se fazer necessário em diversos casos. De maneira simples, qualquer quadro que impeça a evacuação por um período mais prolongado pode demandar a cirurgia.

Entre os principais, estão:

  • Ânus imperfurado (quando não há abertura anal ou ela se encontra bloqueada)
  • Bloqueio parcial ou total do intestino
  • Câncer colorretal
  • Feridas ou fístulas no períneo
  • Inflamações ou lesões no cólon e/ou reto

Existe mais de um tipo de colostomia?

Sim. São quatro os possíveis tipos de colostomia: a transversa, a ascendente, a descendente e a sigmoidea. Abaixo, vamos explicar um pouco mais de cada um desses tipos.

Transversa

Esse procedimento é realizado no cólon transverso. Neste caso, as fezes serão eliminadas em estado semilíquido e, por isso, podem causar irritações na pele na região da ostomia, que é o trajeto construído do órgão à parte externa do corpo.

Colostomia ascendente

Realizada no cólon ascendente, é um tipo menos comum de ostomia. Assim como no tipo anteriormente explicado, o paciente também pode sofrer com irritações na pele, pois as fezes são expelidas líquidas ou semilíquidas.

Descendente

Assim como as demais, seu nome vem da região do cólon em que é realizada, no caso, a descendente. Este é o tipo mais comum ostomia, pois é o que menos causa irritações na pele, pois as fezes são expelidas semiformadas.

Sigmoidea

Esse é o tipo mais diferente de colostomia, uma vez que é realizada onde o intestino grosso se encontra com o reto. As fezes evacuadas estão formadas, não causando assim nenhuma irritação a pele.

Prós e contras

O paciente colostomizado tem como principal benefício a garantia de esvaziar o intestino grosso, possibilitando uma qualidade de vida maior. Além disso, em pouco o dispositivo impede de seguir a rotina normal.

Por causa da abertura do estoma, ou seja do orifício, algumas complicações podem acontecer, como:

  • Dermatite (irritação na pele)
  • Estenose (estreitamento do canal aberto devido a natural cicatrização)
  • Hérnia
  • Infeção local
  • Necrose
  • Prolapso (enfraquecimento de músculos responsáveis por manter os órgãos em seus devidos lugares)
  • Retração
  • Sangramento

Medicamento contra Covid tem testes no Brasil

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Interferon Lambda
Foto: Canva

Um medicamento contra Covid testado no Brasil demonstrou resultados promissores no combate a formas graves do vírus. Chamado de Interferon lambda peguilado, o remédio reduziu pela metade as chances de um paciente com a doença ser hospitalizado, se mostrou eficiente para anular todas as variantes do vírus e ainda pode ser mais prático e barato que outros remédios já usados. As informações são do G1.

Os resultados apareceram após ensaios clínicos de fase 3 feitos no Brasil e no Canadá entre 2021 e 2022 e publicados neste mês na revista científica The New England Journal of Medicine, uma das mais importantes da área. No Brasil, mais de 30 cidades participaram do estudo (a maioria em Minas Gerais). A redução nas hospitalizações foi de 51% entre pacientes que receberam Interferon e estavam vacinados.

O estudo foi coordenado pelo brasileiro Gilmar Reis, professor de medicina da PUC Minas e associado da Universidade McMaster (Canadá), que vem apostando em pesquisas de medicamentos que atuam no sistema imunológico do paciente para frear a Covid, o que é uma ação diferente de outros remédios já existentes no mercado, como o Paxlovid, da Pfizer.

O que é o Interferon lambda, novo medicamento contra Covid?

É um medicamento experimental, sintético, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Eiger para estudos clínicos na África contra os vírus causadores das hepatites B, C e D.

O Interferon lambda é composto por uma única injeção, aplicada na região do umbigo, e busca ‘turbinar’ a resposta imune do corpo para infecções virais por vias áreas. Reis conta que pediu à farmacêutica para testar o remédio em pacientes com Covid e que a autorização veio “de uma maneira totalmente desinteressada” por parte da empresa detentora da patente.

Apesar de promissor, o Interferon lambda ainda enfrenta resistência da Food and Drug Administration (FDA), que ainda não autorizou o uso emergencial do medicamento, apesar das tentativas da farmacêutica e da pressão da comunidade acadêmica. A aprovação esbarra na burocracia: de acordo com o professor Gilmar Reis, o ensaio clínico não incluiu uma cidade dos Estados Unidos, o que é uma condição imposta pelo órgão. Outro motivo é que o estudo foi iniciado e executado por pesquisadores acadêmicos, e não pela farmacêutica.

As esperanças agora estão concentradas na possível aprovação pela Health Canada, agência reguladora canadense, onde foi feito parte do estudo. Com isso, a FDA poderia dar o aval ao medicamento por similaridade. Mas não há prazo para que isso ocorra.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

São Paulo altera tributação de medicamentos

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tributação de medicamentos
Foto: Canva

Começa a vigorar em São Paulo, a partir desta quarta-feira, dia 1º, a tributação de medicamentos com base na nova lista de preços de referência para cobrança do ICMS. A atualização dos preços tem sido adiada desde o ano passado, em meio a negociações entre o governo paulista e o setor farmacêutico.

Não haverá mudança de alíquotas, apenas do preço sobre o qual é aplicado o imposto. Por isso, nenhum medicamento no estado poderá ser vendido acima dos limites definidos pelo governo federal em abril do ano passado.

A mudança no chamado PMPF (Preço Médio Ponderado a Consumidor Final) pode levar algumas empresas a reduzirem os descontos que elas aplicam em cima desse teto.

Comparando com a lista divulgada em fevereiro, e que não entrou em vigor a pedido do setor, o valor de referência cai para 5.082 medicamentos e sobe para outros 217, segundo informação do Sindusfarma.

De acordo com a entidade, a lista anterior tinha valores incorretos que distorciam a apuração do imposto a pagar e resultavam em valores irreais, fazendo com que, para muitos medicamentos, o custo total de produção superasse o preço máximo do governo federal.

Tributação de medicamentos em outros estados

Outros dois estados fizeram alterações na base de cálculo que já estão em vigor: Minas Gerais e Espírito Santo. Além disso, 12 estados alteraram a alíquota do ICMS para vários produtos, inclusive medicamentos, com mudanças que entram em vigor a partir da próxima semana. Essas mudanças de tributação vão se somar ao reajuste anual de preços autorizado a partir de 1º de abril para todo o país. Com isso, o preço de alguns medicamentos pode subir duas vezes em 2023 em 15 estados.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico