Descubra o que é colostomia e quando o procedimento é indicado

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colostomia

Você já ouviu falar sobre a colostomia? É provável que sim. Mas você realmente sabe o que é esse procedimento? Esse é um tipo de cirurgia indicada para ligar parte do intestino grosso à parede do abdômen, para casos em que a evacuação natural está impedida de alguma maneira. Assim, as fezes são direcionadas para uma bolsa externa.

Alguns exemplos de casos em que o trânsito fecal precisa ser desviado são cânceres, diverticulite complicada e também após alguns procedimentos cirúrgicos.

Normalmente, o uso da bolsa de colostomia é temporário. Assim que o motivo para o desvio foi solucionado, o paciente não precisará mais utilizá-la. Existem casos, principalmente aqueles de retirada de grande parte do intestino, nos quais é necessário manter o equipamento.

Quais quadros demandam o procedimento?

O procedimento cirúrgico pode se fazer necessário em diversos casos. De maneira simples, qualquer quadro que impeça a evacuação por um período mais prolongado pode demandar a cirurgia.

Entre os principais, estão:

  • Ânus imperfurado (quando não há abertura anal ou ela se encontra bloqueada)
  • Bloqueio parcial ou total do intestino
  • Câncer colorretal
  • Feridas ou fístulas no períneo
  • Inflamações ou lesões no cólon e/ou reto

Existe mais de um tipo de colostomia?

Sim. São quatro os possíveis tipos de colostomia: a transversa, a ascendente, a descendente e a sigmoidea. Abaixo, vamos explicar um pouco mais de cada um desses tipos.

Transversa

Esse procedimento é realizado no cólon transverso. Neste caso, as fezes serão eliminadas em estado semilíquido e, por isso, podem causar irritações na pele na região da ostomia, que é o trajeto construído do órgão à parte externa do corpo.

Colostomia ascendente

Realizada no cólon ascendente, é um tipo menos comum de ostomia. Assim como no tipo anteriormente explicado, o paciente também pode sofrer com irritações na pele, pois as fezes são expelidas líquidas ou semilíquidas.

Descendente

Assim como as demais, seu nome vem da região do cólon em que é realizada, no caso, a descendente. Este é o tipo mais comum ostomia, pois é o que menos causa irritações na pele, pois as fezes são expelidas semiformadas.

Sigmoidea

Esse é o tipo mais diferente de colostomia, uma vez que é realizada onde o intestino grosso se encontra com o reto. As fezes evacuadas estão formadas, não causando assim nenhuma irritação a pele.

Prós e contras

O paciente colostomizado tem como principal benefício a garantia de esvaziar o intestino grosso, possibilitando uma qualidade de vida maior. Além disso, em pouco o dispositivo impede de seguir a rotina normal.

Por causa da abertura do estoma, ou seja do orifício, algumas complicações podem acontecer, como:

  • Dermatite (irritação na pele)
  • Estenose (estreitamento do canal aberto devido a natural cicatrização)
  • Hérnia
  • Infeção local
  • Necrose
  • Prolapso (enfraquecimento de músculos responsáveis por manter os órgãos em seus devidos lugares)
  • Retração
  • Sangramento

Medicamento contra Covid tem testes no Brasil

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Interferon Lambda
Foto: Canva

Um medicamento contra Covid testado no Brasil demonstrou resultados promissores no combate a formas graves do vírus. Chamado de Interferon lambda peguilado, o remédio reduziu pela metade as chances de um paciente com a doença ser hospitalizado, se mostrou eficiente para anular todas as variantes do vírus e ainda pode ser mais prático e barato que outros remédios já usados. As informações são do G1.

Os resultados apareceram após ensaios clínicos de fase 3 feitos no Brasil e no Canadá entre 2021 e 2022 e publicados neste mês na revista científica The New England Journal of Medicine, uma das mais importantes da área. No Brasil, mais de 30 cidades participaram do estudo (a maioria em Minas Gerais). A redução nas hospitalizações foi de 51% entre pacientes que receberam Interferon e estavam vacinados.

O estudo foi coordenado pelo brasileiro Gilmar Reis, professor de medicina da PUC Minas e associado da Universidade McMaster (Canadá), que vem apostando em pesquisas de medicamentos que atuam no sistema imunológico do paciente para frear a Covid, o que é uma ação diferente de outros remédios já existentes no mercado, como o Paxlovid, da Pfizer.

O que é o Interferon lambda, novo medicamento contra Covid?

É um medicamento experimental, sintético, desenvolvido pela farmacêutica norte-americana Eiger para estudos clínicos na África contra os vírus causadores das hepatites B, C e D.

O Interferon lambda é composto por uma única injeção, aplicada na região do umbigo, e busca ‘turbinar’ a resposta imune do corpo para infecções virais por vias áreas. Reis conta que pediu à farmacêutica para testar o remédio em pacientes com Covid e que a autorização veio “de uma maneira totalmente desinteressada” por parte da empresa detentora da patente.

Apesar de promissor, o Interferon lambda ainda enfrenta resistência da Food and Drug Administration (FDA), que ainda não autorizou o uso emergencial do medicamento, apesar das tentativas da farmacêutica e da pressão da comunidade acadêmica. A aprovação esbarra na burocracia: de acordo com o professor Gilmar Reis, o ensaio clínico não incluiu uma cidade dos Estados Unidos, o que é uma condição imposta pelo órgão. Outro motivo é que o estudo foi iniciado e executado por pesquisadores acadêmicos, e não pela farmacêutica.

As esperanças agora estão concentradas na possível aprovação pela Health Canada, agência reguladora canadense, onde foi feito parte do estudo. Com isso, a FDA poderia dar o aval ao medicamento por similaridade. Mas não há prazo para que isso ocorra.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

São Paulo altera tributação de medicamentos

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tributação de medicamentos
Foto: Canva

Começa a vigorar em São Paulo, a partir desta quarta-feira, dia 1º, a tributação de medicamentos com base na nova lista de preços de referência para cobrança do ICMS. A atualização dos preços tem sido adiada desde o ano passado, em meio a negociações entre o governo paulista e o setor farmacêutico.

Não haverá mudança de alíquotas, apenas do preço sobre o qual é aplicado o imposto. Por isso, nenhum medicamento no estado poderá ser vendido acima dos limites definidos pelo governo federal em abril do ano passado.

A mudança no chamado PMPF (Preço Médio Ponderado a Consumidor Final) pode levar algumas empresas a reduzirem os descontos que elas aplicam em cima desse teto.

Comparando com a lista divulgada em fevereiro, e que não entrou em vigor a pedido do setor, o valor de referência cai para 5.082 medicamentos e sobe para outros 217, segundo informação do Sindusfarma.

De acordo com a entidade, a lista anterior tinha valores incorretos que distorciam a apuração do imposto a pagar e resultavam em valores irreais, fazendo com que, para muitos medicamentos, o custo total de produção superasse o preço máximo do governo federal.

Tributação de medicamentos em outros estados

Outros dois estados fizeram alterações na base de cálculo que já estão em vigor: Minas Gerais e Espírito Santo. Além disso, 12 estados alteraram a alíquota do ICMS para vários produtos, inclusive medicamentos, com mudanças que entram em vigor a partir da próxima semana. Essas mudanças de tributação vão se somar ao reajuste anual de preços autorizado a partir de 1º de abril para todo o país. Com isso, o preço de alguns medicamentos pode subir duas vezes em 2023 em 15 estados.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Domina Farma adquire 24 marcas de suplementos e OTC

Domina Farma adquire 24 marcas de suplementos e OTC

Especializada no segmento de suplementos alimentares e OTC, a Domina Farma tem o objetivo de ser a maior gestora de marcas do país. Para isso, a companhia adquiriu um portfólio robusto composto por 126 SKUs e 24 marcas.

“Vamos trabalhar com um catálogo de marcas consolidadas, que têm como diferencial a oferta de produtos com alta demanda nas farmácias”, afirma Luis Bernardo, sócio-diretor da Domina Farma.

A empresa, inclusive, aposta na participação na Abradilan Conexão Farma para apresentar sua estratégia comercial. “A feira será estratégica para promover as marcas que estão sob o guarda-chuva da companhia e as oportunidades programadas para ocorrer ao longo do ano”, acrescenta o executivo. A previsão é fechar 2023 com 60 novos lançamentos. O estande da Domina Farma estará localizado na rua 5 A-19.

Companhia de suplementos alimentares com equipe própria

Até junho, a Domina Farma pretende atender 70% das farmácias no país, contando com parceiros logísticos. Para sustentar essa meta, a companhia contará com uma equipe de 250 representantes comerciais para cobrir todas as regiões do país. O plano é atender as farmácias independentes com os representantes e o grande e médio varejo com uma equipe gerencial.

“Também estruturamos uma área de marketing, com foco em trade, onde faremos ações de apoio ao PDV”, acrescenta Bernardo.

Portfólio de OTC com a marca da inovação

A inovação dá o tom ao portfólio de OTC da Domina Farma, cujo carro-chefe é o antiácido e protetor hepático Estomakler 2 em 1, único e exclusivo, que combate a azia e recupera o fígado em um só produto.

No segmento de suplementos alimentares, o Green Rex possui uma formulação exclusiva de energético em cápsulas, o que garante resistência, performance, foco e concentração em um único produto.

Colesterol alto: grande vilão para doenças cardiovasculares

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colesterol alto

Ocasionado principalmente por uma alimentação rica em gorduras e sedentarismo, o colesterol alto possui muitas vezes sintomas silenciosos e é uma das maiores causas de infartos e AVC.Nosso corpo produz cerca de 70% do colesterol por meio do fígado e o restante é adquirido pela alimentação. Por isso é imprescindível se atentar ao consumo de alimentos ricos em gordura, já que essa é a relação mais comum entre colesterol alto e doenças cardiovasculares.

Sintetizado pelo nosso organismo, o colesterol HDL é importante para criar hormônios, vitamina D e apoiar a digestão. Índices elevados de colesterol LDL, o “colesterol ruim” podem não apresentar sintomas perceptíveis, mas ainda é um marcador de risco para doenças cardiovasculares, por isso a importância de controle.

O LDL se instala na parede interna das artérias formando uma placa chamada ateroma. Estes ateromas obstruem as artérias aos poucos podendo resultar em infarto (obstrução de uma artéria que interrompe o fluxo sanguíneo para o coração) ou AVC (alteração de fluxo de sangue ao cérebro que provoca a morte das células nervosas da região).

Segundo Maria Cristina Izar, cardiologista e professora livre docente afiliada da disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a  maioria pensa no câncer, mas a doença cardiovascular ainda é a primeira causa de morte em todo mundo e no nosso país. “É preciso tomar medidas para prevenir, não só o início dos fatores de risco, mas o desenvolvimento da doença e as suas complicações. Estudos mostram uma grande relação entre colesterol e doenças cardiovasculares, por exemplo. A cada aumento de colesterol em todas as faixas etárias existe um aumento linear com o risco de morte por infarto do miocárdio”, ressalta.

Outros fatores como o sedentarismo, pressão alta, obesidade, tabagismo e diabetes, por exemplo, também aumentam o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. 

Como controlar o colesterol alto

Alguns hábitos ajudam a controlar e até prevenir a ocorrência de problemas cardíacos como a redução de alimentos gordurosos e com muito sal, aumento de atividades físicas, abandono de hábitos nocivos como tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. No entanto, nem sempre esses esforços bastam.

Existem medicações específicas e efetivas que auxiliam no controle do colesterol alto. Estes remédios reduzem os níveis de colesterol total, colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos, desta forma diminuindo o risco de problemas cardiovasculares. Para realizar o tratamento correto, é necessário realizar check-ups regularmente e conversar com um médico especializado.

Fique atento aos fatores de risco da doença

  • Alimentação rica em gorduras saturadas
  • Sedentarismo
  • Excesso de peso
  • Hereditariedade Medicamentos (como glicocorticoides)
  • Doenças renais, hepáticas, hormonais e cardiopatias

Números relevantes

  • O colesterol elevado (LDL) atinge 40% da população brasileira, de acordo como Ministério da Saúde
  • O Cardiômetro – indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares no país criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – aponta 1.100 mortes por dia, cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 1,5 minutos (90 segundos)
  • Uma pesquisa feita pela UFMG, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Sociedade Brasileira de Cardiologia, revelou que o número de mortes por doenças cardiovasculares no Brasil cresceu até 132% durante a pandemia
  • Segundo a revista médica The Lancet do Reino Unido, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte de mulheres no mundo, respondendo por 35% do total anual

Argentina regulamenta receita digital

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Receita digital
Foto: Canva

O governo da Argentina regulamentou a Lei 27.553 sobre receita digital, que visa permitir que a prescrição e dispensação de medicamentos, e qualquer outra indicação, seja preparada e assinada eletronicamente em todo o território nacional.

De acordo com o decreto, a receita médica eletrônica ou digital deve ser única (ter um identificador único que vincula profissional, medicamento e paciente), inalterável e segura. Os dados devem ser confidenciais e os sistemas progressivamente interoperáveis ​​(para poder trocar informações para fins de saúde). Da mesma forma, seu conteúdo deve estar de acordo com o que determinam as leis de exercício profissional e a prescrição por nome genérico de medicamentos. As receitas médicas eletrônicas ou digitais são válidas por 30 dias no caso de medicamentos e 60 dias para as demais receitas.

O que é receita digital?

A prescrição eletrônica ou digital é um documento elaborado e assinado por um profissional de saúde, com assinatura eletrônica ou digital, por meio do qual se prescreve um medicamento a um doente ou indica qualquer outra prática ou benefício. A Lei 27.553 e seus regulamentos aplicam-se tanto às prescrições médicas e odontológicas, ou de outros profissionais de saúde legalmente habilitados a prescrever, quanto aos documentos de saúde de outros profissionais de saúde.

Excepcionalmente, a Resolução 696/2020, no âmbito da pandemia de Covid-19, havia autorizado o uso de fotos de receitas em papel, receitas enviadas por correio ou receitas por meio de canais de comunicação digital. Essas modalidades, embora utilizem meios virtuais, não são receitas digitais ou eletrônicas, pois não têm a assinatura ou registro do prescritor validados, e deixaram de ser válidas em dezembro de 2022 com a edição da Resolução 3622/22, com a exceção de alguns casos particulares cuja validade foi prorrogada até 28 de fevereiro de 2023.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa avalia liberar algumas marcas de pomadas

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Pomada
Foto: Canva

A Anvisa avalia reduzir aos poucos as restrições de comercialização de pomadas capilares na medida em que avançam as investigações sobre as causas das reações adversas relacionadas aos produtos.

Segundo reportagem do JOTA, a decisão da autarquia caminha para uma proibição cautelar apenas para produtos que estão diretamente associados às reações, o que envolve cerca de 500 itens. Uma nova reunião com os fabricantes está programada para esta semana.

Entenda o caso das pomadas capilares

No dia 10 de fevereiro, a Anvisa interditou todas as pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelosA medida teve caráter preventivo e vale enquanto não forem concluídas as investigações das reações adversas, como perda temporária de visão, forte ardência nos olhos, inchaço ocular e dor de cabeça. A suspeita maior é de que algum insumo usado por mais de um fabricante possa estar entre as causas do problema. A proibição atingiu cerca de 3 mil produtos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

30% das crianças com doenças raras morrem antes dos 5 anos

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doenças raras
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No Dia Mundial das Doenças Raras, que neste ano acontece no em 28 de fevereiro, chama a atenção um dado preocupante. Cerca de 30% das crianças com doenças raras morrem antes dos 5 anos de idade, na maioria das vezes, sem diagnóstico. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma doença é considerada rara quando atinge 65 em cada 100 mil pessoas. Embora atinjam apenas uma pequena parcela de pessoas, juntas as doenças raras acometem mais de 5% da população mundial, na qual 75% são crianças e 80% têm origem genética.

No Brasil, a estimativa é que 13 milhões de pessoas possuam algum tipo de doença rara. Aqui o número de diagnósticos aumentou em mais de 100% em quatro anos, de acordo com um estudo publicado no Journal of Community Genetics em 2018. A pesquisa mapeou 144 municípios brasileiros. “As doenças raras já são comuns, e a conscientização se tornou importante porque o número de paciente está se tornando cada vez maior, e é preciso oferecer melhor qualidade de vida para essas pessoas”, diz a chefe do Serviço de Doenças Raras do Hospital Pequeno Príncipe, Mara Lúcia Schmitz Ferreira Santos.

Importância do diagnóstico precoce para doenças raras

Para 95% dos acometidos por uma doença rara não há tratamento, mas com o diagnóstico definido é possível realizar cuidados paliativos e serviços de reabilitação. Outros 3% têm tratamento cirúrgico ou medicamentoso que atenua os sintomas. Os demais podem ser curados com medicamentos ou ainda com a realização de transplantes.

O diagnóstico de doenças raras pode levar de 5 a 7 anos para ser definido, fazendo com que os pacientes passem por diversos médicos. “Para encurtar essa jornada, é fundamental que os profissionais ampliem seu conhecimento sobre as possibilidades oferecidas pela genômica para, em caso de suspeita, solicitar os testes adequados para a investigação diagnóstica”, explica Roberto Giugliani, head de Doenças Raras da Dasa Genômica.

Levando em consideração o fato de que o ser humano possui cerca de 23 mil genes e existem pouco mais de 9 mil doenças raras conhecidas, pode-se entender que ainda há muitas condições a se descobrir. No entanto, vale lembrar que o número de médicos geneticistas no Brasil ainda é relativamente pequeno. Por se tratar de uma especialidade nova, conta com pouco mais de 300 especialistas.

Os exames recomendados para pessoas com sintomas são o de “microarrays”, que permite detectar pequenas alterações nos cromossomos; os painéis NGS, que analisam simultaneamente diversos genes relacionados a um fenótipo definido; e o Exoma, que faz uma pesquisa mais profunda e analisa todos os genes identificados nas regiões codificantes do DNA.

Alguns exemplos de doenças raras são esclerose múltipla, hemofilia, doença de Cushing e tireoidite autoimune. Além do acometimento inusitado, as doenças raras, em sua maioria, não têm cura. Por isso, estar atento aos primeiros sinais é essencial para retardar o avanço das enfermidades e garantir bem-estar aos pacientes.

“Os exames de imagem exercem um papel muito importante de detectar as doenças e de permitir que os especialistas definam o melhor tratamento de acordo com as características de cada paciente. O diagnóstico precoce vai ajudar a reduzir as manifestações secundárias e incapacidade”, explica Luís Tibana, superintendente médico da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI).

Cerca de 75% das doenças raras afetam crianças e acometem pacientes de até cinco anos de idade, apresentando os primeiros sinais já no início da vida. Por esse motivo, a triagem neonatal é fundamental para identificar algumas dessas doenças antes que se manifestem.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Causas de coceira na pele e como aliviar o incômodo

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Coceira

São diversos os fatores que podem desencadear coceira na pele, seja acompanhada de uma erupção cutânea ou até mesmo sem que haja alguma lesão visível. A Associação da Academia Americana de Dermatologia elencou algumas causas para o problema e o que pode ser feito para aliviar o desconforto.

Causas de coceira na pele

  1. Pele muito seca – A pele extremamente seca pode coçar intensamente. Quando isso ocorre, o ideal é aplicar um creme ou pomada hidratante, massageando suavemente a pele.
  2. Sinal de doença – Coceira persistente pode ser um sinal de várias doenças, como linfoma de Hodgkin ou linfoma cutâneo de células T. Também pode ser um sinal de doença renal avançada e geralmente se desenvolve em pessoas que estão prestes a precisar de diálise ou que estão atualmente recebendo diálise. Nessas pessoas, a coceira pode ser generalizada e especialmente intensa nas costas, braços e pernas.
    A coceira também é comum em pessoas com doença hepática, como hepatite C, cirrose ou ducto biliar obstruído. Quando a coceira é um sinal de doença hepática, ela geralmente começa nas palmas das mãos e plantas dos pés e se espalha para outras partes do corpo.
    Um dermatologista geralmente desempenha um papel fundamental no diagnóstico dessas doenças porque a coceira pode ser o único sintoma.
  3. Reação alérgica – Nossa pele pode desenvolver uma reação alérgica a muitas substâncias. Uma das mais comuns é o níquel, encontrado em muitos produtos que tocamos todos os dias, tais como telefones celulares, joias, armações de óculos, zíperes e fivelas de cinto. Outras substâncias que podem causar uma reação alérgica na pele incluem esmaltes, fragrâncias, xampus, látex e cimento.
  4. Maiores de 65 anos – À medida que envelhecemos, nossa pele muda. Aos 65 anos, nossa pele está mais fina e com menos umidade. A pele seca pode coçar. Como a coceira na pele tem muitas causas, é melhor consultar um dermatologista. Se o incômodo for causado pela pele seca, ele pode recomendar fazer algumas mudanças nos cuidados com a pele e usar quantidades generosas de hidratante.
  5. Medicação – A coceira pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, como aspirina, analgésicos prescritos chamados opioides e alguns medicamentos para pressão arterial. Também pode ser um efeito colateral do tratamento do câncer.

Problema no nervo – Quando um nervo não está funcionando corretamente, ele pode causar coceira na pele. Se houver dano ao longo de um nervo devido a uma doença ou lesão, você também pode desenvolver coceira na pele. Ela tende a ocorrer em um local do corpo e  não provoca erupção cutânea. As doenças que podem causar esse tipo de coceira incluem cobreiro, AVC e esclerose múltipla. Muito tempo depois que a erupção cutânea desaparece, você pode sentir dor, dormência, coceira e formigamento que podem durar meses – ou anos.

Retorno à Farmais

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Farmais

Marina Ferraz da Cruz é a nova gerente operacional da Farmais. Ela já havia atuado pela rede de farmácias como supervisora de franquia, no período entre 2001 e 2012.

Com 23 anos de experiência no setor farmacêutico, a executiva também foi supervisora da Drogarias FarMelhor e gerente de operações da Ultrafarma. É bacharel em marketing pela Universidade Paulista.

Contato: ninaferrazcruz@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico