O cansaço excessivo é um alerta para a saúde

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cansaço excessivo

O momento de descanso é um dos mais importantes ao longo do dia para uma rotina mais produtiva. O cansaço excessivo pode estar relacionado à doenças como anemia, distúrbios do sono ou até mesmo o diabetes. E, mesmo longas horas de repouso, ainda deixam a pessoa exausta.

Se os sintomas de cansaço são acompanhados de fraqueza muscular, alteração de humor ou tontura vale procurar um especialista para uma avaliação mais profunda, para identificar a causa e auxiliar no tratamento mais adequado.

Afinal, o que causa sono e cansaço excessivo?

Elencamos abaixo alguns episódios que evidenciam que a saúde precisa de mais atenção.

  • Diabetes

Uma pessoa com a diabetes desregulada sente um cansaço constante, pois a glicose não consegue chegar no sangue, resultando em falta de energia. Outro fator importante é o excesso de açúcar no organismo, que causa muita urina e consequentemente o emagrecimento e a perda de músculos. Por isso, é comum um diabético com hipoglicemia reclamar de cansaço.

  • Anemia

A falta de ferro no corpo, consequentemente, provoca a fadiga e um certo desânimo. A ocorrência é comum durante o período menstrual, quando as reservas desse mineral são ainda menores. Apostar em alimentos como feijão, carnes vermelhas e beterraba, por exemplo, é uma boa dica para evitar esse mal-estar. Em algumas situações de anemia, o paciente pode ser orientado a tomar um suplemento à base de ferro.

  • Apneia do Sono

Caracterizada como uma parada respiratória do sono, ela pode ocorrer em vários períodos da noite, prejudicando a qualidade do sono e resultando em cansaço ao longo do dia. Vários fatores são responsáveis pelo surgimento da apneia do sono. Com uma ajuda profissional é possível avaliar as causas e alternativas terapêuticas efetivas.

  • Depressão

O cansaço físico e mental são indícios primários de depressão. A doença deixa a pessoa indisposta para a realização de qualquer tipo de atividade. Investigar esses sintomas junto a um psicólogo ou psiquiatra é a melhor solução, para um acompanhamento personalizado.

  • Fibromialgia

É uma síndrome que se manifesta em todo o corpo, acompanhada de fadiga e alterações no humor, memória e sono, que pode interferir no desempenho ao longo do dia. Para um diagnóstico mais apurado, procure um reumatologista.

  • Doenças cardíacas

A arritmia e a insuficiência cardíaca também se manifestam em forma de cansaço e tonturas frequentes. Nesses casos, o coração não tem força para transportar o sangue para todo o corpo, fazendo com que o indivíduo sempre se sinta fatigado. Consultar um cardiologista e fazer um check-up é uma ótima decisão.

  • Infecções

Normalmente ocasionada por gripes e resfriados, as infecções provocam uma indisposição, porque o organismo se esforça para combater os microrganismos envolvidos. Outras sensibilidades observadas nesses problemas infecciosos são a febre e a dor muscular.

  • Alterações da Tireoide

Os hormônios da tireoide são responsáveis pelo funcionamento do metabolismo, por isso, quando está alterado, a imunidade fica baixa e logo o canso aparece. O especialista para auxiliar nesse tratamento é o endocrinologista.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Regresso à Sanofi

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Sanofi

A Sanofi anuncia o retorno da executiva Beatriz Melo. Após dois anos, ela volta à empresa ocupando o mesmo cargo de gerente distrital, com responsabilidade pelas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil.

Tem 17 anos de experiência na indústria farmacêutica, sendo 15 destinados à farmacêutica francesa. Em diversas oportunidades atuou como gerente distrital, sendo a último delas nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, representando a Brace Pharma.

Sua formação acadêmica inclui dois programas de MBA na Fundação Getulio Vargas – um dedicado a marketing, planejamento estratégico, merchandising e vendas; e outro sobre gestão de pessoas com ênfase em liderança organizacional.

Contato: beatriz.melo@sanofi.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Serviços clínicos podem ter nova regulamentação

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Foto: Canva

Aumenta a expectativa do setor sobre a regulamentação atualizada dos serviços clínicos nas farmácias brasileiras, incluindo uma diversidade superior a 40 testes laboratoriais remotos. A projeção inicial é que a RDC 302/2005 seja colocada em discussão ainda no mês de março.

Em paralelo, o setor já se movimenta e encontra nas parcerias com startups o caminho para mudar a jornada de saúde no Brasil. Números confirmam essa tendência.

No ano passado, pacientes brasileiros se submeteram a mais de 8 milhões de serviços clínicos nos estabelecimentos farmacêuticos – aumento de 23% em relação a 2021, segundo a plataforma Clinicarx. Já a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) anunciou, no início de dezembro, a marca de 20 milhões de testes da Covid-19 aplicados desde a eclosão do coronavírus no país.

A pandemia acelerou a transformação do varejo farmacêutico em polos de atenção primária à saúde, mas esse processo vai muito além da Covid-19. Com mais de 41 salas dedicadas a esses atendimentos nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, a Farmácia Indiana tem como três testes mais procurados os exames de Beta hCG, para identificação de sintomas de gravidez; perfil lipídico, que detecta problemas associados a colesterol e triglicérides; e de dengue.

“Assim que tivermos a regulamentação da Anvisa, esperamos estender o modelo de assistência clínica para nossas quase 130 lojas”, revela Fernanda Andrade, gerente do departamento farmacêutico da rede. “Ao mesmo tempo em que atraímos novos clientes com serviços como a vacinação, incluindo idosos, os consumidores de 30 a 45 anos incorporaram esses exames à sua cesta de compras”, acrescenta.

Serviços clínicos incluirão até terapia digital do sono

Para aprimorar a oferta de programas de assistência farmacêutica, a Indiana vem investindo na conexão com startups e foi uma das idealizadoras da Farma Ventures. Nascido em 2020, o grupo atua como um ecossistema de inovação, para impulsionar jovens empresas que tenham soluções diferenciadas em prol da saúde.

Uma dessas startups promete mudar a realidade do sono no Brasil. A SleepUp consiste em uma terapia digital inédita, aprovada pela Anvisa e que utiliza protocolos clínicos para auxiliar no tratamento e prevenção de problemas como insônia e apneia. Com suporte de um aplicativo, reúne ferramentas como diário do sono, dicas de estilo de vida, músicas e meditações guiadas, orientações personalizadas, telemedicina e um módulo que auxilia a trocar, reduzir ou retirar as suas medicações para o sono.

A Indiana disponibilizará esse serviço inicialmente em dez lojas, mas a ideia é levá-lo para 100% das unidades até o fim do ano. “A pandemia mudou por completo o padrão de consumo da saúde no Brasil e exigiu uma verdadeira reinvenção das farmácias. E incentivar o ambiente de inovação foi a saída do setor para adequar seu posicionamento a esse novo modelo”, avalia Giovanni Oliveira, CEO da Farma Ventures.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Dupla reforça alta liderança da Inoar

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Inoar

A Inoar Cosméticos anunciou a chegada de duas novas executivas. Lucia Ogata é integrada à empresa como gerente de produto, enquanto Mariana Nascimento assume a coordenadoria de marketing.

Lucia reúne mais de dez anos de experiência no setor e teve como último cargo a gerência de marcas da Embelleze. É formada em marketing com MBA em varejo pela FIA Business School.

Inoar

Já Mariana está de volta à empresa. Com 18 anos de trajetória profissional, ela atuou no marketing da Inoar de 2015 a 2020. Graduada em publicidade e propaganda, tem pós-graduação em marketing digital pela ESPM.

“Isso corrobora o compromisso da Inoar com o movimento do Pacto Global da ONU – Elas Lideram 2030, que propõe aumentar a quantidade de mulheres nos cargos de alta liderança. Nossa meta é chegar a 30% de mulheres em cargos de alta liderança até 2025 ou 50% até 2030″, afirma Inocência Manoel, CMO da Inoar Cosméticos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Anvisa cogita retomar rastreabilidade

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Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Em entrevista ao portal JOTA, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou considerar oportuna a retomada da discussão sobre o sistema de rastreabilidade de medicamentos no país, considerando que todo primeiro ano de governo e de um novo Congresso traz novas esperanças.

Para Thiago Alegreti, diretor de vendas para a América Latina da rfxcel, empresa da Antares Vision Group, a Agência Regulatória mostra que está preocupada em relação à segurança do paciente. Também é notável que ela está se modernizando e adotando os principais requerimentos e tecnologia utilizados em países de referência e em tornar a indústria mais competitiva para exportações.

“Vale ressaltar que já era esperada essa retomada em relação à Anvisa. Além dos benefícios da rastreabilidade, grande parte das empresas que iniciaram seus projetos já fizeram investimentos e estão com o projeto ou em fase de implementação ou já finalizado. As indústrias que já conseguem serializar e rastrear terão um diferencial competitivo em relação aos demais, por ter acesso a dados que mostram o comportamento de seus clientes finais”, avalia o executivo, que acrescenta que a própria Anvisa também investiu em infraestrutura com a DataPrev.

Entre diversos benefícios da rastreabilidade, Alegreti cita o combate a produtos falsificados; melhora nos processos para performar auditorias em diferentes estágios; recall de produtos específicos; redução de perdas; além de evitar que produtos passem da data de validade, o que impacta fortemente no aumento do lucro.

Na opinião de Flavio Silveira, da FL Pharma, empresa que presta consultoria em rastreabilidade para a indústria farmacêutica, o contexto da rastreabilidade no Brasil entrou em uma rota contrária ao que se adota no mundo. “O sistema é adotado em mais de 70 países no mundo, praticamente em todos os países da Europa, além dos Estados Unidos, que vão implantar no próximo ano. Ou seja, os principais mercados do mundo já utilizam a rastreabilidade como forma de dar maior segurança e tranquilidade ao consumidor”, ressalta.

Outra questão importante que o sistema de rastreabilidade poderia contribuir é no combate e venda de produtos falsificados. Segundo Silveira, infelizmente no Brasil é muito comum a Anvisa alertar o consumidor para que ele identifique o produto e não o consuma. A efetividade seria muito maior se ele pudesse checar por meio de uma tecnologia como o código data matrix se esse produto está adequado ou não ao consumo.

“Nesta semana eu vi três reportagens de distribuidoras de medicamentos que foram fechadas por vender produtos falsificados à população. A necessidade de retomada desse tema de rastreabilidade no Brasil é urgente e trará maior segurança para toda a cadeia produtiva, desde o fabricante, passando pelos distribuidores, até chegar no consumidor final. E as maiores empresas farmacêuticas no Brasil já estão preparadas e fizeram investimentos no sistema ao longo dos últimos 8 anos”, explica.

Rastreabilidade de medicamentos foi engavetada

 Em abril do ano passado, às vésperas de entrar em funcionamento, o Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 3.846/21 que criou a bula digital de medicamentos e alterou a forma de implementação da rastreabilidade, regulada pela Lei 11.903/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Em substituição ao SNCM, a proposta cria regras e determina que a responsabilidade pelo rastreio seja do detentor do registro.

Àquela altura, parte da indústria e a Anvisa já estavam prontas para colocar o sistema em funcionamento. Barra Torres considera que as informações reunidas pelo sistema de rastreabilidade que havia sido planejado poderiam auxiliar na identificação de eventuais dificuldades de fornecimento de produtos para a saúde. Questões ligadas ao abastecimento foram apontadas pelo grupo de transição do governo Lula como essenciais para a nova gestão.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Lançamentos puxam receita recorde da Hypera Pharma

Lançamentos puxam receita recorde da Hypera Pharma

Os mais de 100 lançamentos da Hypera Pharma em 2022 estimularam um recorde de faturamento. No primeiro balanço setorial do ano, a companhia anunciou receita líquida de R$ 7,55 bilhões. O avanço foi de 27,1% em relação a 2021, índice bem acima dos 16% de evolução geral da indústria farmacêutica.

O resultado teve como principal impulso o período entre outubro e dezembro, cujo faturamento de R$ 2,12 bilhões foi o maior da empresa para um trimestre. O desempenho contribuiu também para alcançar o lucro líquido mais expressivo de sua história – R$ 1,7 bilhão, ganho de 27% sobre o ano anterior.

Hypera Pharma cresce acima da média em todas as categorias

Segunda colocada no ranking nacional da indústria farmacêutica e cada vez mais próxima da EMS, a Hypera Pharma cresceu acima da média do setor em todas as categorias. É o segundo ano consecutivo em que a farmacêutica registra esse feito.

Os medicamentos de prescrição e especialidades destacaram-se no balanço. As vendas para o chamado mercado institucional mais que dobraram em comparação a 2021, com receita de R$ 380,8 milhões. Os carros-chefes nesse segmento foram o Ammy, contraceptivo livre de estrogênio que marcou a estreia na categoria de saúde feminina; o Ondif, voltado ao combate de náuseas; e o Picbam, primeiro remédio do gênero no Brasil após a quebra de patente para a prevenção da trombose venosa.

A Hypera Pharma também avançou sobre o mercado de cannabis, com o lançamento de dois produtos à base de canabidiol full spectrum. “Somos a quarta maior do país em medicamentos de especialidades, sendo que há quatro anos sequer ocupávamos o top 10”, ressalta o CEO Breno Oliveira.

O pipeline de inovação da área de prescrição soma 87 moléculas. Para absorver esse investimento, a farmacêutica inaugurou no ano passado uma fábrica de injetáveis no complexo fabril de Anápolis (GO) e segue avançando na implementação de uma planta em Jundiaí (SP), onde reforçará principalmente sua aposta em oncologia.

MIPs e Consumer Health seguem avançando

Responsáveis por quase 54% do volume de negócios da Hypera Pharma, segundo a IQVIA, os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e os produtos de Consumer Health seguem como âncoras do crescimento consistente da companhia – presente em 96% das farmácias brasileiras.

A performance de 2022 nesse setor foi sustentada pelo Engov Up, primeiro lançamento no mercado de energéticos, e pelas extensões de linhas de marcas blockbusters como Buscopan, Epocler, Neosaldina e Vitasay. A aquisição de parte do portfólio da Sanofi, em julho de 2021, foi outro importante empurrão.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Medicamentos podem faturar US$ 500 bi até 2027

mercado de medicamentos
Foto: Canva

Levantamento da IQVIA revela que o mercado de medicamentos deve acumular receitas de US$ 500 bilhões até 2027 e os gastos com a compra de medicamentos dos fabricantes devem chegar a US$ 1,9 trilhão, com aumento a uma taxa de 3% a 6% ao ano.

O estudo O uso global de medicamentos 2023 também mostra que a demanda por medicamentos inovadores elevará os gastos, especialmente com oncologia, para aproximadamente US$ 370 bilhões em cinco anos. Segundo a IQVIA, esse valor representa quase o dobro do nível atual de gastos nesse segmento.

No Brasil, segundo informações divulgadas pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácia (Febrafar), o setor farmacêutico teve um crescimento de 12% em 2022 e estima uma projeção de mais 11,5% de crescimento para 2023. A fonte do levantamento da entidade também é a IQVIA.

Atuação do propagandista no mercado de medicamentos

Uma parte significativa desse crescimento do mercado se dá pela atuação de representantes de vendas, que têm a tarefa de levar as novidades da pesquisa clínica de novos medicamentos até a classe médica. Segundo o consultor de vendas da MSD, Arthur do Nascimento de Souza, em muitos casos, devido à rotina pesada, muitos médicos não têm tempo de se atualizarem sobre novas terapias e medicamentos disponíveis para tratamento de incontáveis doenças.

“As atualizações disponibilizadas pelos propagandistas garantem aos médicos conhecimentos, que são traduzidos em prescrições e que no final vão melhorar a qualidade de vida dos pacientes, além de salvar vidas”, ressalta.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Multilab atenta à gerência de vendas

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Multilab

Márcio Sousa foi promovido ao cargo de gerente nacional de vendas da Multilab. Até então, o executivo atuava como gerente divisional em Fortaleza (CE).

Ele tem mais de 20 anos de experiência nas áreas comercial e de trade marketing da indústria farmacêutica. Exerceu funções gerenciais em grupos como Abbott, Laboratório Gross, Sanofi e Takeda.

É graduado em administração e negócios pela Universidade Católica de Brasília e conta com MSc (Master of Sciences) em engenharia industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Reforço na gerência da União Química

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União Química

A União Química selecionou Michele Vieira Espíndola para atuar como nova gerente de assuntos regulatórios e farmacovigilância.

Ela conta com 17 anos de experiência na indústria farmacêutica e foi gerente de assuntos regulatórios da Megalabs na última década. Também acumula passagens pela da B.Braun e Aspen Pharma.

É especialista, pela Fiocruz, em tecnologias industriais farmacêuticas e mestre em ciência, gestão, pesquisa e desenvolvimento na indústria farmacêutica.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Descubra para que serve o colágeno tipo 2 e a diferença para o tipo 1

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Colágeno tipo 2, colágeno

Responsável pela elasticidade, estrutura e firmeza da pele, o colágeno é uma das proteínas queridinhas nas redes sociais. Outros benefícios dizem respeito à integridade de articulações, ligamentos, músculos e tendões.

Esse nutriente pode ser encontrado em alimentos, como nas carnes e na gelatina, mas você também pode escolher a suplementação. Nas farmácias, você encontrará versões em cápsulas e sachê. Cremes hidratantes também podem contar com o ingrediente em sua composição.

Descrever o colágeno como uma proteína é impreciso, uma vez que o nutriente é composto por um grupo de proteínas específicas, que varia de acordo com a área e a ação no corpo. De maneira geral, você pode dividir esse grupo de proteínas em tipos: sendo o colágeno tipo 1 e o colágeno tipo 2 os mais famosos.

Tipo 1 é melhor absorvido no intestino

Extraído da cartilagem e ossos de animais, como os bois e porcos, o colágeno tipo 1 também é conhecido como colágeno hidrolisado. Ele é resultado da quebra de moléculas de proteína em partículas menores.

Uma de suas principais vantagens é a absorção mais simples no corpo humano, muito em parte devido ao fato de ser mais comum em nosso organismo. Dentre seus benefícios estão:

  • Articulações mais fortes
  • Auxílio na cicatrização
  • Cabelos e unhas mais resistentes
  • Opção de tratamento para a osteoartrite
  • Pele mais firme

Usualmente, a suplementação desse grupo de proteínas se dá na apresentação de sachê, em uma dose de dez gramas por dia. O ideal é tomá-la com as refeições e associada à vitamina C, que potencializa os benefícios.

Para fazer esse combo de milhões, você pode misturar o colágeno tipo 1 em sucos como o de laranja ou limão. A dupla é tão potente, que existem suplementos que já oferecem a combinação.

Se você não deseja partir para a suplementação, pode aumentar a presença de carnes (tanto brancas, quanto vermelhas) em sua dieta e adotar a gelatina na sobremesa.

Usos como o tratamento da osteoartrite devem ser acompanhados de perto por um profissional da saúde.

Colágeno tipo 2 é usado no tratamento de doenças e lesões

Presente majoritariamente nas cartilagens, o colágeno tipo 2 também é conhecido como não desnaturado. Com apresentação e propriedades diferentes do tipo 1, seu processo de produção também é distinto.

No varejo farmacêutico, você encontrará essa variação sozinha, ou associada com outros tipos da proteína, como o 3 e o 4. O tipo 2 é utilizado no tratamento de doenças como:

  • Artrite reumatoide
  • Doenças autoimunes que afetam as articulações
  • Inflamações articulares
  • Lesões nas cartilagens

No geral, essas doenças entendem o composto naturalmente presente nas cartilagens como um inimigo e o sistema imune produz enzimas para destruí-lo. Daí surgem os sintomas.

Vem daí também a necessidade suplementação. Repondo esse grupo de proteínas, o incômodo é aliviado. Vale o destaque também, que elas têm ação anti-inflamatória.

O momento ideal para a suplementação é em jejum. Diferente do tipo 1, a dose é menor, aproximadamente 40 mg em uma única vez, e a apresentação mais comum é em cápsulas.

Fonte:Redação Panorama Farmacêutico