Os campeões em exportações e importações de HPC

Conheça os produtos de HPC campeões em exportações e importações

Os produtos de HPC – higiene pessoal, perfumaria e cosméticos – confirmam sua importância para a balança comercial brasileira. O setor registrou movimentação recorde de US$ 1,52 bilhão em exportações e importações no ano passado, cifras 9,4% superiores às de 2021. E a redação do Panorama Farmacêutico faz uma radiografia das categorias campeãs em demanda.

De acordo com indicadores da ABIHPEC, as exportações somaram a bagatela de US$ 776,5 milhões, o que corresponde a um avanço de dois dígitos (10,9%) sobre 2021. Os três principais itens negociados no mercado externo foram os produtos capilares, sabonetes e artigos de higiene oral, respectivamente com participação de 23,7%, 19,1% e 11,6% sobre as vendas totais.

É o terceiro ano consecutivo em que as exportações ultrapassaram as importações. O superávit foi de US$ 35,5 milhões, bem acima do saldo de US$ 11,6 milhões do ano anterior.

Os tres produtos de HPC campeoes de exportacoes em US milhoes

A América Latina ainda é o destino majoritário dos produtos de HPC brasileiros, respondendo por mais de 57% do contingente. O top 5 reúne Argentina, México, Colômbia, Chile e Paraguai. “Mas mercados como Estados Unidos, Portugal, Emirados Árabes e Holanda já aparecem em destaque na lista de parceiros comerciais, tendo o maior crescimento em valor e volume”, enfatiza João Carlos Basílio, presidente executivo da ABIHPEC.

O dirigente, entretanto, faz uma ponderação em relação ao volume de itens comercializados, que registrou queda. “Custos operacionais para a fabricação, a influência da dependência de insumos do Exterior e a inflação internacional impactaram na produção dos bens a serem exportados”, admite.

Que fabricantes mais agitam a balança comercial?

A ABIHPEC não revela os fabricantes que mais movimentam a corrente de comércio internacional, em função de políticas de compliance da entidade. Mas estimativas de consultorias como Euromonitor e Kantar indicam que 60% do fluxo de exportações e importações é originário de apenas sete grandes empresas – Natura & Co, Unilever, L’Oréal, Grupo Boticário, Colgate-Palmolive, P&G e Johnson & Johnson.

Que produtos de HPC o Brasil mais importa?

Quando o assunto são as importações de produtos de HPC, o aumento foi de 7,6% na comparação entre 2022 e 2021. O país desembolsou US$ 741 milhões especialmente com a aquisição de desodorantes e itens de higiene oral.

As encomendas solicitadas ao México geraram um custo de US$ 33,7 milhões, sendo 41% desse montante investido em higiene oral.

Produtos de HPC mais importados do México (em US$ milhões)

Já nas operações com os hermanos, o alvo principal do setor de HPC são os desodorantes, que equivalem a 59,8% do valor total. As importações da Argentina movimentaram US$ 25,4 milhões.

Produtos de HPC mais importados da Argentina (em US$ milhões)

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Briga de patentes divide a indústria farmacêutica

Briga de patentes

A disputa pelo mercado de inibidores da proteína PCSK9, anticorpos monoclonais indicados para o tratamento de colesterol alto, está dividindo opiniões na indústria farmacêutica. A briga judicial já dura oito anos e envolve o Repatha (evolocumabe), da Amgen, e o Praluent (alirocumabe), da Sanofi/ Regeneron, medicamento semelhante, mas desenvolvido de forma independente. As informações são do Fierce Pharma e do Endpoints News.

Em outubro de 2014, a Amgen entrou com um processo no Tribunal Distrital de Delaware contra a Sanofi/ Regeneron por infração de patente. As farmacêuticas obtiveram a aprovação dos seus respectivos medicamentos junto à FDA com um mês de diferença em 2015.

Em 2016 um júri deu parecer favorável à Amgen forçando a Regeneron e a Sanofi a retirar o Praluent do principal mercado dos EUA. Em 2019, um juiz decidiu que certas reivindicações de duas patentes da Amgen cobrindo o Repatha eram inválidas, dando a vitória à Sanofi/ Regeneron.

Após uma rejeição em um tribunal federal de apelações em 2021, a Amgen entrou com uma petição na Suprema Corte, que ouvirá os argumentos no próximo dia 27 de março.

Este caso gira em torno da habilitação, em que alguém pode fazer e usar uma invenção, por meio de dados divulgados na patente e com informações conhecidas no campo ou indústria específica, “sem experimentação indevida”, de acordo com o Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos. Em sua defesa, a Sanofi alega que a Amgen está tentando patentear um gênero de anticorpos que eles próprios não habilitaram.

Briga de patentes mobiliza farmacêuticas

E, em meio a essa batalha jurídica, outras farmacêuticas estão observando de perto e manifestando seu apoio para ambos os casos.  A Amgen tem ao seu lado grandes farmacêuticas como a AbbVie, GSK e Bristol Myers Squibb. Já a Sanofi e a Regeneron conquistaram o apoio da Pfizer, Eli Lilly, Ipsen, AstraZeneca, Johnson & Johnson e da Associação Americana de Leis de Propriedade Intelectual.

A Pfizer afirma que o Repatha, da Amgen, “não foi uma invenção pioneira”, sugerindo que o alvo PCSK9 era “conhecido”, assim como seus efeitos nos níveis de LDL e sua capacidade de se ligar ao LDL receptor. A companhia acrescentou também que as patentes da Amgen são “uma tentativa de monopolizar esse mercado terapêutico altamente competitivo”. Para a Sanofi, as reivindicações de patentes da Amgen, se consideradas legítimas, podem permitir que outra empresa em outro campo detenha toda uma classe de medicamentos.

Por outro lado, a Bristol Myers Squibb e a MSD argumentam que a decisão do tribunal de primeira instância, caso vire um precedente, “tornaria efetivamente impossível para empresas inovadoras obter proteção de patente suficientemente ampla”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Febrafar aposta em novo sistema de compras

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Febrafar
Edison Tamascia, presidente da Febrafar; e Sara Amaral, gerente de trade marketing da entidade

Com a expectativa de facilitar ainda mais a compra de medicamentos e não-medicamentos a Febrafar comunicou ao mercado que lançará em 2023 um novo sistema de compras, muito mais intuitivo e fácil de usar. O anúncio foi feito durante o Febrafar Day pela diretora comercial Karen Corridoni. “Em relação a medicamentos, continuaremos trabalhando forte o PBM. Faremos uma trilha de capacitação e nosso objetivo será aumentar a conversão, ou seja, conscientizar a equipe da loja a passar os produtos pelos programas. Também teremos uma campanha de incentivo”, explica.

Outra estratégia comercial será a ampliação da venda de dermocosméticos nas farmácias associadas, após um período piloto em algumas lojas em 2022. “Fomos extremamente realistas e cuidadosos para definir as subcategorias e estudar os produtos. Agora vamos expandir o número de redes e lojas e atualizar os planogramas, pois há muitos lançamentos nesta categoria. Criaremos uma trilha de treinamentos para facilitar a aprendizagem da equipe da loja”, detalha Karen.

Também será criado um mobiliário específico para disponibilizar às lojas para que o display de balcão fique mais organizado, propiciando uma melhor execução e aumentando a atratividade para o cliente final. A executiva também ressaltou que será realizado novamente o Autosserviço em Foco, evento online para mostrar aos empresários a importância desse espaço na farmácia.

Levantamento da IQVIA revela que a demanda de todos os produtos vendidos nas farmácias brasileiras totalizou 7,5 bilhões de unidades e R$ 184,2 bilhões em 2022. A Febrafar teve um crescimento mais acelerado do que os demais agrupamentos farmacêuticos, crescendo 20,7% e alcançando um faturamento de R$ 25,4 bilhões no ano.

“Nos últimos 5 anos, avaliamos que o maior acelerador do mercado foi o aumento do volume de vendas. Esse fator foi muito mais relevante para Febrafar do que para o restante do mercado”, explicou Cesar Bentim, diretor de relacionamento com parceiros estratégicos da IQVIA. Em relação aos tipos de medicamentos que impulsionaram o setor, o medicamento isento de prescrição (MIP) é destaque em praticamente todos os canais. Bentim ainda explicou que nos últimos 3 anos, a Febrafar apresentou aumento no faturamento médio por loja, atuando em todos os perfis de cidades, com maior intensidade em cidades de médio e pequeno porte.

 Febrafar aposta em digitalização

A grande tendência do varejo farmacêutico para 2023 é a busca pela evolução tecnológica. É o que destaca Edison Tamascia, presidente da Febrafar. “É o ano da digitalização das farmácias. No início do associativismo, nosso trabalho era muito relacional, buscando conhecer o cliente. Depois, passamos para um modelo mais transacional, voltado para preços. Hoje, observamos um processo de digitalização do consumidor e precisamos estar atentos a isso”, afirma.

Para Tamascia, essa digitalização tem uma jornada muito longa que passa pelo consumidor, mas que ela também passa pelos processos e pela gestão das informações e tecnologias que avaliam a decisão de compra no PDV.  “O consumidor é apenas uma das etapas do processo, temos que digitalizar antes a base das farmácias, e essa é uma das nossas principais entregas para as redes”, concluiu.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Panvel abre 470 vagas de emprego

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Panvel

A Panvel Farmácias abriu 470 vagas de emprego na região Sul e em São Paulo. São oportunidades para farmacêuticos, assistentes de atendimento e ajudantes de limpeza. O Rio Grande do Sul concentra a maior parte das vagas, num total de 300, distribuídas principalmente na Capital gaúcha (120), além de cidades como Pelotas (11), Caxias do Sul (10), Santa Maria (9) e Canoas (9).

Em Santa Catarina são oferecidas 92 vagas, com destaque para Florianópolis (21), Balneário Camboriú (12) e Chapecó (5). Já no estado do Paraná, estão disponíveis 67 oportunidades, em especial para Curitiba (28), Londrina (13) e Maringá (9). A relação ainda inclui 11 vagas na capital paulista. Entre os benefícios, a empresa oferece vale alimentação, convênio médico e odontológico, participação nos lucros e gympass (vale academia).

Requisitos para as vagas de emprego na Panvel

Para atuar como farmacêutico na Panvel é necessário possuir ensino superior completo em farmácia e CRF ativo. Para as vagas de assistente de atendimento os requisitos são ensino médio completo e ter 18 anos ou mais. Quanto às oportunidades para ajudante de limpeza, os candidatos devem ter cursado 5ª série do ensino fundamental.

Os interessados ao cargo de farmacêutico podem se candidatar clicando aqui. Já para as demais funções, basta clicar aqui.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pacientes pedem quebra de patente de medicamento

Fibrose cística

 

Em carta enviada à Ministra da Saúde, Nísia Trindade, 34 associações de pacientes de fibrose cística e grupos da sociedade civil pedem uma ação urgente do Governo Federal para garantir que todas as crianças e jovens com a doença tenham acesso ao tratamento mais avançado e o “direito de respirar sem sofrimento”. 

A campanha é encabeçada por diversas entidades, entre elas a Associação Brasileira de Assistência à Mucoviscidose (Abram), além da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (Abia) e da Fenafar, ambas por meio de seus Grupo de Trabalho Sobre Propriedade Intelectual (GTPI). O objetivo é ampliar o acesso ao medicamento Trikafta (ivacaftor/tezacaftor/elexacaftor), da farmacêutica norte-americana Vertex, bem mais eficaz do que outros já incorporados no SUS e que pode ajudar um número maior de pacientes que sofrem da doença.

O Trikafta obteve registro na Anvisa em 2022 e, em 2023, a Vertex submeteu o medicamento à avaliação da Conitec, com um preço proposto de R$ 888 mil por paciente ao ano. Isso gerará uma despesa anual potencial da ordem de R$ 2,6 bilhões ao SUS.

Fibrose cística atinge mais de seis mil pacientes no Brasil

Segundo o Registro Brasileiro de Fibrose Cística (REBRAFC) com dados de 2020, existem no Brasil 6.112 pacientes, dentre os quais 2.600 seriam elegíveis para o tratamento com esse medicamento. A maior parte dos pacientes registrados é jovem, na medida em que a doença, além de crônica, apresenta altas taxas de letalidade.

De acordo com as entidades signatárias do documento, existem dois caminhos que podem contribuir para a ampliação do acesso ao tratamento. O primeiro é um acordo com a Vertex  para uma redução significativa do preço do medicamento para uso exclusivo no SUS, que torne a sua utilização custo-efetiva e propicie a sua incorporação.

Na visão da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) trata-se de proposta mais do que razoável, pois a aprovação por parte da FDA dos EUA, em 2019, a Vertex já faturou mais de US$ 17 bilhões com vendas do Trikafta em todo o mundo. “Há notícias de que a empresa está fazendo acordos desse tipo com países pobres (Low-Income), o que não é o caso do Brasil que, conforme essa tipologia do Banco Mundial, é considerado um país de renda média alta (Upper Middle-Income)”, afirma a entidade em nota.

Quebra de patente

O outro caminho é explorar a possibilidade de licenciamento para o uso do medicamento no SUS, que pode ser de forma voluntária, na qual a Vertex disponibiliza a patente do medicamento para um laboratório no país mediante um acordo de transferência das tecnologias envolvidas no produto contra a garantia do mercado público por um período determinado.

O outro trajeto é o do licenciamento compulsório, também conhecido como quebra de patente, mecanismo inscrito nas flexibilidades do acordo TRIPS e na nossa legislação. Para que essa medida seja desenvolvida, é necessária a existência de um ou mais medicamentos genéricos disponíveis para comercialização.

Neste caso, a farmacêutica argentina Gador desenvolveu, produziu e registrou em seu país o   genérico Trixacar, cujo preço está em torno de R$ 150 mil por paciente/ano. O caminho argentino que levou ao desenvolvimento e produção do medicamento foi antecedido pela não concessão das patentes envolvidas pelo seu órgão regulador de propriedade intelectual.

 “Acreditamos que o governo brasileiro tem que tomar todas as medidas legais disponíveis para acabar de uma vez por todas com a angústia e o sofrimento das pessoas afetadas por essa doença fatal”, afirmou Letícia Lemgruber, representante da Abram.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a Vertex informou que o preço do Trikafta reflete o valor clínico e os benefícios que ele traz para pacientes, cuidadores e sistemas de saúde e que foram necessários mais de 20 anos de pesquisa para tornar os tratamentos uma realidade.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Andreani cresce 22% alavancada pela indústria

Andreani
O gerente comercial Ramon Peres: “demanda por medicamentos
sensíveis estimula logística mais especializada”

O ciclo de expansão da indústria farmacêutica, que se consolidou a partir da pandemia, acelerou o ritmo na Andreani. A operadora logística de bandeira argentina, presente no Brasil desde 2001, viu o faturamento crescer 22% no ano passado em relação a 2021.

O volume de armazenagem avançou na mesma proporção – 23% –, enquanto o número de produtos transportados teve aumento de 19%. “As farmacêuticas, em especial as de capital estrangeiro, vêm acelerando uma mudança no portfólio ao se desfazerem de produtos maduros para priorizar medicamentos de prescrição e de maior valor agregado. Isso estimulou a distribuição de remédios mais sensíveis, sujeitos a condições especiais de temperatura e transporte, o que leva as indústrias a terceirizar a logística para empresas peritas nessa tarefa”, contextualiza o gerente comercial Ramon Peres.

Os medicamentos respondem por 60% do volume de negócios da operadora, que mantém 50 mil posições-pallets e 46 mil m² de área útil em Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo. Outros 20% da demanda correspondem a equipamentos e dispositivos médicos, enquanto os demais 20% estão diluídos entre vacinas, diagnósticos e cosméticos.

A empresa atende desde fabricantes até distribuidoras de medicamentos de alta complexidade. Além disso, exerceu importante papel para viabilizar o acesso a vacinas, por meio de contrato com o Instituto Butantan e da gestão logística integral da Sputinik V na Argentina, desde o recebimento em aeroportos até a armazenagem e distribuição.

Andreani aposta em novas tecnologias

Para absorver essa crescente demanda, a Andreani priorizou a implementação de uma série de novas tecnologias, com atualização de softwares e ampliação da frota. “Além disso, oferecemos soluções de e-commerce, monitoramento de temperatura e umidade em tempo real no transporte de medicamentos e soluções de embalagens térmicas retornáveis qualificadas para transporte de termo sensíveis.”, completa Peres.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cardo mariano: benefícios e efeitos colaterais

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Cardo mariano

O cardo-mariano, cujo nome científico é Silybum marianum, é uma erva florida relacionada à família das margaridas e ambrósias. É nativa dos países mediterrâneos e algumas pessoas também chamam de cardo de Maria e cardo-santo.

As pessoas tradicionalmente usam a planta para tratar problemas com o fígado e a vesícula biliar.  Especialistas acreditam que a silimarina é o principal ingrediente ativo da erva. Trata-se um composto antioxidante extraído das sementes de cardo-mariano. Não está claro quais benefícios, se houver, pode ter no corpo, mas às vezes é usado como um tratamento natural para cirrose , icterícia , hepatite e distúrbios da vesícula biliar.

Há pesquisas conflitantes sobre os benefícios do cardo mariano para a saúde do fígado. Ele pode ter efeitos protetores contra a cirrose e a hepatite crônica, mas especialistas dizem que as evidências não são conclusivas.

O cardo mariano pode ajudar pessoas com diabetes?

Pesquisas médicas sugerem que o cardo-mariano, combinado com o tratamento tradicional, pode melhorar o diabetes. Estudos mostraram uma diminuição nos níveis de açúcar no sangue e uma melhora no colesterol em pessoas com diabetes tipo 2. Os pesquisadores também descobriram que o cardo-mariano melhorou a resistência à insulina , uma parte fundamental do diabetes tipo 2 .

O cardo mariano é bom para o coração?

Ao reduzir os níveis de colesterol “ruim” (LDL), o cardo-mariano pode diminuir a chance de desenvolver doenças cardíacas . Mas os estudos sobre os benefícios do coração só foram feitos em pessoas com diabetes, que geralmente têm colesterol alto. Não está claro se ele tem os mesmos efeitos em pessoas sem diabetes.

Quais são os riscos de tomar cardo-mariano?

O cardo-mariano pode desencadear reações alérgicas. Pessoas alérgicas a alcachofras, kiwi, margaridas, malmequeres e crisântemos correm maior risco. As pessoas que têm diabetes ou endometriose devem consultar um médico antes de usar o cardo- mariano. Embora ele tenha sido tradicionalmente usado em mulheres grávidas e lactantes, sua segurança é desconhecida. Se estiver grávida ou amamentando, consulte um médico antes de fazer uso. O cardo-mariano não é recomendado para crianças.

 Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Prata da casa em alta na Pfizer

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Pfizer

A Pfizer anunciou Luan Silva como gerente nacional de marca. Ele assume a responsabilidade pelo portfólio de dermatologia da empresa.

Há nove anos na indústria farmacêutica, dedicou toda a carreira à companhia norte-americana, onde iniciou como estagiário. Foi analista em nível júnior e pleno antes de se tornar coordenador de marketing, posto que ocupava desde 2017. É graduado em administração de empresas pela FEI.

Contato: luanrnsilva@gmail.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Conheça as causas, sintomas e o tratamento da candidíase masculina

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candidíase masculina

Coceira, dor, inchaço e vermelhidão são os principais sintomas da candidíase masculina, doença derivada do crescimento excessivo do fungo Candida na região peniana.

Esse é um microrganismo natural no corpo humano, tanto em homens quanto em mulheres. Só que, quando o sistema imune acaba apresentando alguma fraqueza, ele pode se proliferar mais do que o normal.

A principal causa da doença nos homens é a higiene íntima inadequada. Apesar de mais comum no pênis, esse não é o único órgão do corpo masculino que pode apresentar a infecção. Regiões entre os dedos do pé, além da parte de dentro da boca e a virilha também podem ser afetadas.

Quais são os sintomas da candidíase masculina?

Os homens afetados pela candidíase costumam apresentar os seguintes sintomas:

  • Coceira
  • Dor
  • Pele seca
  • Placas avermelhadas e/ou esbranquiçadas no pênis
  • Queimação ao urinar
  • Secreção esbranquiçada
  • Vermelhidão

Mesmo quando a candidíase masculina ocorre apenas a região genital, o pênis pode não ser o único órgão afetado. Os sintomas podem atingir também os testículos e a virilha.

Qual profissional da saúde devo procurar?

Analisando os sintomas e sinais apresentados pelo paciente, o urologista poderá diagnosticar ou descartar a doença. Caso os quadros sejam recorrentes, exames mais aprofundados podem ser solicitados. Se a proliferação do fungo não estiver concentrada na região íntima, o profissional indicado para o diagnóstico será o dermatologista.

Quais as causas mais comuns?

Como já adiantamos por aqui, o fungo Candida vive normalmente em nosso corpo. Só que, quando nosso sistema imune apresenta alguma fraqueza, ele tende a se proliferar.

Com isso, condições imunossupressoras, como as que elencaremos abaixo, favorecem o aparecimento da doença:

  • Diabetes (descompensada ou não tratada)
  • Doenças autoimunes
  • Estresse
  • Gripes
  • Pacientes em tratamentos com corticoides, imunossupressores ou quimioterápicos

Outro ponto importantíssimo de atenção diz respeito à higiene íntima. Caso a região permaneça úmida ou não seja bem lavada, o fungo pode se proliferar mesmo sem um fator que reduza sua imunidade.

Como posso prevenir?

A primeira mediada para prevenir a proliferação fúngica é manter uma boa higiene íntima. Outras medidas que vão no mesmo sentido são evitar usar cuecas apertadas, molhadas ou quentes.

Atitudes que focam em uma melhora no sistema imunológico também serão de grande ajuda, não só para evitar a doença, mas para beneficiar a saúde como um todo. Então, pratique atividades físicas e mantenha uma dieta saudável e equilibrada.

Como é o tratamento?

De maneira geral, o tratamento da candidíase masculina é simples e pode ser feito em casa mesmo. Para os casos mais leves, podem ser usadas pomadas antifúngicas. Já os mais graves podem demandar o uso de medicamento oral, como a hidrocortisona.

O tratamento deve continuar sendo realizado mesmo após o desaparecimento dos sintomas, de acordo com a duração indicada pelo profissional da saúde.

Pomadas antifúngicas

Dentre as pomadas antifúngicas estão:

  • Clotrimazol
  • Fluconazol
  • Imidazol
  • Miconazol

Tratamentos naturais

Antes de explicar alguns tratamentos naturais para a candidíase masculina, vale o destaque que eles são apenas complementares, e não substituições ao tratamento farmacológico.

Uma boa estratégia é incluir a salsinha e o limão na sua dieta. Vários são os usos possíveis: na salada e também em sucos, por exemplo. Se você é do time que prefere as bebidas quentes, vale a pena fazer um chá de gengibre e poejo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Mais experiência na Maxinutri

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Maxinutri

Paulo Henrique de Oliveira é o novo gerente regional de vendas da Maxinutri, com foco no estado de São Paulo.

Desde 2018 atuava pela Vitamedic, onde iniciou como gerente regional e encerrou o ciclo como gerente nacional de contas. Administrador com mais de 20 anos de experiência no segmento farmacêutico, também tem passagens por indústrias como Geolab, Multilab e Sobral.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico