Anvisa solicita dados sobre medicamentos similares

0

medicamentos similares

A Anvisa publicou, no Diário Oficial da União (D.O.U.) do dia 7 de fevereiro, o Edital de Chamamento Público 19/2023, destinado ao levantamento de informações de registro e situação regulatória de medicamentos similares sem medicamento de referência. O objetivo da coleta de informações junto à indústria farmacêutica é a identificação de pendências de dados sobre a eficácia e a segurança desses produtos, para trazer subsídios à avaliação sobre a manutenção de seus registros, entre outros aspectos.

O edital pode ser respondido no prazo de três meses (90 dias), contados a partir da data de publicação no D.O.U.

Ação envolve todos os tipos de medicamentos similares

Esta ação é destinada a todas as empresas titulares de registro de medicamentos sintéticos, enquadrados como similares únicos de mercado, que ainda não atendam às regras de adequação de medicamentos da Agência (Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 134/2003 e RDC 675/2022).

Também devem atender ao edital as empresas com produtos enquadrados como similares sem um medicamento indicado na Lista de Medicamentos de Referência da Anvisa, bem como os similares, novos ou genéricos que foram retirados dessa listagem e que ainda não retornaram ao rol de produtos de referência.

Além disso, devem responder ao edital as empresas que desejam registrar medicamentos genéricos e similares de produtos com pendências quanto à inclusão na lista de referência, bem como aquelas que pretendam solicitar o registro de medicamentos que não constam na listagem.

A partir desse levantamento, a Agência espera também traçar um quadro geral sobre a presença ou não dos medicamentos em outros mercados regulados, entre outros resultados. Adicionalmente, o conhecimento deste cenário auxiliará na elaboração de um instrumento normativo que contribuirá para a decisão sobre a permanência ou não desses medicamentos no mercado.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cresce consumo de vitaminas entre os millennials

vitaminas

O mais recente estudo da Mintel revela um aumento do consumo de vitaminas, minerais e suplementos (VMS) por parte da população norte-americana. Entre os 78% das pessoas que são usuários de vitaminas, um terço (34%) aumentou o seu uso desde o início da pandemia de Covid-19, incluindo quase metade (47%) da geração millennial.

De acordo com os consumidores em geral, a geração do milênio diz que apoiar sua saúde física geral (66%) e sistema imunológico (62%) são os dois principais motivos para o uso de VMS. No entanto, a geração do milênio (43%) prioriza o uso de VMS para apoiar seu bem-estar mental mais do que os consumidores em geral (34%).

As vendas de VMS cresceram 22% durante a pandemia, atingindo US$ 31,52 bilhões em 2020, estabilizando-se em 2022, quando as vendas atingiram US$ 35,64 bilhões (4,1%). Para 2023, as estimativas são de 5% de crescimento, quando o mercado deve atingir cerca de US$ 37,44 bilhões.

Dorothy Kotscha, analista de saúde e bem-estar da Mintel Reports US , disse que, embora a pandemia tenha impactado negativamente várias áreas da vida dos consumidores, a mudança que ela criou na forma como eles enxergam e abordam sua saúde beneficiou o mercado de vitaminas, minerais e suplementos (VMS).

“As preocupações com a saúde imunológica não têm mais significado apenas sazonal e os consumidores têm um foco maior na importância do bem-estar físico e mental. À medida que maior atenção é dada à saúde mental, as marcas VMS podem explorar essa tendência concentrando-se em fórmulas que contêm ingredientes que estimulam o cérebro e regulam o humor, como magnésio, vitamina D, curcumina e L-teanina”, ressalta Dorothy.

Segundo a executiva, a pesquisa mostra que apesar de os consumidores terem aprendido com a pandemia e criado rotinas de saúde em torno dos produtos VMS, no entanto, há sinais de cansaço no mercado. O uso de multivitamínicos, por exemplo, permaneceu estável no ano passado, indicando que o interesse está sendo direcionado a outros segmentos. “As marcas precisarão se concentrar na inovação e nas preocupações emergentes com a saúde, a fim de abraçar a mudança no sentimento do consumidor. A transparência dos ingredientes será cada vez mais importante à medida que os consumidores buscam entender o papel que os ingredientes desempenham em seus produtos VMS”, acrescenta.

Customização e personalização de vitaminas

O levantamento também revela que os consumidores estão interessados ​​em vitaminas e suplementos de uma só letra. De fato, a maioria dos consumidores toma algum tipo de vitamina (78%) ou suplemento (64%), o que indica que os consumidores estão procurando otimizar sua saúde, concentrando-se em vitaminas e minerais que podem estar faltando para uma abordagem mais personalizada, em vez de um multivitamínico.

“A customização e a personalização são mais importantes do que nunca, pois os consumidores estão cada vez mais interessados ​​em ampliar sua abordagem à saúde. As vitaminas de uma única letra podem corroer o uso generalizado de multivitaminas, pois os consumidores desejam maior controle sobre seus regimes de VMS. Os principais players de VMS devem examinar de perto as maneiras de oferecer produtos personalizados em uma variedade de formatos e canais de distribuição, a fim de otimizar a maneira como atendem às necessidades exclusivas de seus clientes”, disse finaliza Dorothy.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

O que é cateterismo cardíaco?

0

cateterismo

O cateterismo cardíaco é um procedimento para examinar o funcionamento do coração e é realizado por meio de tubo fino e oco, chamado cateter, que é inserido em um grande vaso sanguíneo até chegar ao coração. O exame é realizado para descobrir se o paciente tem doença no músculo cardíaco, nas válvulas ou nas artérias coronárias (coração).

Por que as pessoas fazem cateterismo cardíaco?

Um cateterismo cardíaco fornece informações sobre o funcionamento do coração, identifica problemas e permite procedimentos para abrir artérias bloqueadas. Durante o procedimento o médico pode:

  • Fazer radiografias  usando contraste injetado por meio do cateter para procurar artérias coronárias estreitadas ou bloqueadas. Isso é chamado de angiografia coronária ou arteriografia coronária
  • Realizar uma intervenção coronária percutânea com colocação de stent para abrir segmentos estreitados ou bloqueados de uma artéria coronária
  • Verificar a pressão nas quatro câmaras do coração
  • Coletar amostras de sangue para medir o teor de oxigênio nas quatro câmaras do coração
  • Avaliar a capacidade de contração das câmaras de bombeamento
  • Procurar defeitos nas válvulas ou câmaras do coração
  • Remover um pequeno pedaço de tecido cardíaco para realização de biópsia

Quais são os riscos do cateterismo cardíaco?

Segundo a American Heart Association, o cateterismo cardíaco é geralmente muito seguro. Um pequeno número de pessoas tem problemas menores. Alguns desenvolvem hematomas onde o cateter foi inserido (local da punção). Em algumas pessoas, o contraste, responsável por fazer com que as artérias apareçam nos raios-X, pode provocar dores de estômago, coceira ou urticária.

O que acontece depois que eu chegar em casa?

Certifique-se de seguir cuidadosamente todas as instruções fornecidas pelo médico. É importante tomar os medicamentos que foram prescritos e marcar consultas de acompanhamento antes de deixar o hospital. A maioria das pessoas pode retornar às suas atividades normais no dia seguinte ao procedimento.

Um pequeno hematoma no local da punção é normal. Se o local começar a sangrar, deite-se e pressione firmemente por alguns minutos. Em seguida, verifique novamente se o sangramento parou.

É importante ligar para o médico se:

  • A perna com a perfuração fica dormente ou formigar, ou se pé ficar frio ou azulado
  • A área ao redor do local da punção parecer mais machucada
  • O local da punção inchar ou com vazamento de fluidos

Busque ajuda média imediata caso:

  • O local da punção inchar muito rápido
  • O sangramento no local da punção não diminuir mesmo quando pressionado com firmeza

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Caroço na virilha: quais as causas?

0

Caroço na virilha: quais as causas?

Quando aparece um caroço na virilha pode ser um sinal de algum tipo de infecção no corpo. Por conta disso, há a ocorrência de gânglios linfáticos inchados, que desempenham um papel importante na defesa do organismo. O inchaço pode ocorrer mesmo se a infecção for trivial ou não aparente.

As áreas comuns onde os gânglios linfáticos podem ser palpados incluem a região da virilha, axila, pescoço, sob a mandíbula e queixo, atrás das orelhas e abaixo do occipital (proeminência na parte de trás da cabeça). Quando o inchaço aparece repentinamente e é doloroso, geralmente é causado por uma lesão ou infecção. Por outro lado, quando o aumento ocorre gradualmente e sem dor pode ser resultado de tumor ou câncer.

Um nódulo na virilha pode ser firme ou macio, sensível ou indolor e, quando aparece, deve ser investigado pelo médico.

Causas do caroço na virilha

A causa mais comum de um nódulo na virilha são os gânglios linfáticos inchado, que podem ser causados ​​por:

  • Câncer, na maioria das vezes linfoma (câncer do sistema linfático)
  • Infecção nas pernas
  • Infecções em todo o corpo, geralmente causadas por vírus
  • Infecções transmitidas por contato sexual, como herpes genital, clamídia ou gonorreia

Outras causas incluem:

  • Reação alérgica
  • Reação a drogas
  • Cisto inofensivo (benigno)
  • Hérnia
  • Lesão na região da virilha
  • Lipomas (crescimentos gordurosos inofensivos)

Pequenos gânglios linfáticos que podem ser sentidos na virilha são comuns, especialmente em homens, e geralmente resultam de infecção anterior na perna. É importante agendar uma consulta médica se aparecer um nódulo inexplicável na virilha.

Fonte: Redação Panorama Faramcêutico

Benefícios da castanha-do-pará que você talvez não conheça

0

castanha-do-pará

Você costuma consumir castanha-do-pará? Se a resposta é não, vale ficar aqui até o final, porque vamos apresentar os principais benefícios desta oleaginosa altamente nutritiva. Assim como as nozes e amêndoas ela é rica em proteínas, fibras, selênio, magnésio, fósforo, zinco e vitaminas B e E.

A castanha-do-pará é extraída de uma árvore chamada Bertholletia excelsa, típica da Amazônia. Muito fácil de encontrar, o fruto também ajuda no funcionamento intestinal e auxilia na reposição de energia para o organismo.

Castanha-do-pará e a saúde do coração

Rica em antioxidantes, a castanha-do-pará ajuda a baixar os níveis de colesterol ruim (LDL) e, consequentemente, também previne doenças cardíacas. O seu alto índice nutricional favorece ainda, o colesterol bom (HDL). Além disso, a arginina e o resveratrol presentes na semente atuam na circulação sanguínea, prevenindo a trombose.

Prevenção do câncer

Pelo alto teor de selênio, vitamina E e flavanoides, a oleoginosa é importante no combate ao câncer, em especial ao de pulmão, mama, próstata e cólon. O efeito antioxidante é responsável por aumentar a defesa do organismo e melhor o sistema imunológico.

Saúde do cérebro

O selênio e a vitamina E, presentes na semente, têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que desempenham um papel importante na saúde do cérebro e funções cognitivas, prevenindo contra o Alzheimer, Parkinson e demência senil. A castanha-do-pará tem uma função significativa no humor e ajuda no controle da depressão.

Saúde dos cabelos e unhas

O consumo regular da semente oferece benefícios para o cabelo, pele e unhas. A alta concentração de selênio, zinco, vitamina B, ômega-3 e vitamina E dão mais força aos fios, previne o envelhecimento precoce e a formação de rugas, além de fortalecer as unhas.

Pressão alta

A castanha-do-pará também tem um blend de nutrientes, como a arginina, potássio e antioxidantes, que atuam nos vasos sanguíneos, permitindo que a circulação do sangue e consequentemente diminuindo a pressão arterial.

Sistema Imunológico

Um dos benefícios do fruto é o fortalecimento do sistema imunológico. O seu poder antioxidante minimiza a inflamação e protege o organismo contra os agentes externos e infecções, auxiliando na prevenção de resfriados e gripes.

Ajuda a regular a tireoide

Não existem comprovações concretas, mas a castanha-do-pará pode ajudar a regular a tireoide, pois os componentes essenciais para a síntese do hormônio estão presentes na semente, que é o selênio e o zinco.

Fonte de energia

A castanha-do-pará é fonte de gorduras saudáveis (poli-insaturadas e monoinsaturadas) que transportam energia para o corpo, além da proteínas e potássio, que favorecem o ganho de massa muscular.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Knight Therapeutics investe em neurociência

0

Knight Therapeutics

Eduardo Viana tornou-se gerente regional da Knight Therapeutics. O executivo se responsabiliza pelos mercados de São Paulo e da Região Sul, com foco voltado à neurociência.

Dos 19 anos de experiência na indústria farmacêutica, dez foram dedicados à Janssen. Gerenciou vendas da AstraZeneca e da FarmaUSA antes de ser gerente de relações institucionais da VerdeMed, seu último cargo.

Bacharel em relações públicas pela Universidade de Taubaté, conta com MBA executivo em marketing pela ESPM.

Contato: eduardo.lopes@knighttx.com

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Patient affairs no alvo do Aché

0

Aché

Claudia Borbolla é a nova gerente de relacionamento do Aché, com foco voltado à área de patient affairs.

Ela está há sete anos no laboratório e acumula mais oito de experiência setorial, com atuação em fabricantes como Avon e Torrent Pharmaceuticals.

Bacharel em farmácia pela Universidade Anhembi-Morumbi, conta com pós-graduação lato sensu em medicina farmacêutica pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.

Contato: claudia.borbolla@ache.com.br

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Os campeões em exportações e importações de HPC

Conheça os produtos de HPC campeões em exportações e importações

Os produtos de HPC – higiene pessoal, perfumaria e cosméticos – confirmam sua importância para a balança comercial brasileira. O setor registrou movimentação recorde de US$ 1,52 bilhão em exportações e importações no ano passado, cifras 9,4% superiores às de 2021. E a redação do Panorama Farmacêutico faz uma radiografia das categorias campeãs em demanda.

De acordo com indicadores da ABIHPEC, as exportações somaram a bagatela de US$ 776,5 milhões, o que corresponde a um avanço de dois dígitos (10,9%) sobre 2021. Os três principais itens negociados no mercado externo foram os produtos capilares, sabonetes e artigos de higiene oral, respectivamente com participação de 23,7%, 19,1% e 11,6% sobre as vendas totais.

É o terceiro ano consecutivo em que as exportações ultrapassaram as importações. O superávit foi de US$ 35,5 milhões, bem acima do saldo de US$ 11,6 milhões do ano anterior.

Os tres produtos de HPC campeoes de exportacoes em US milhoes

A América Latina ainda é o destino majoritário dos produtos de HPC brasileiros, respondendo por mais de 57% do contingente. O top 5 reúne Argentina, México, Colômbia, Chile e Paraguai. “Mas mercados como Estados Unidos, Portugal, Emirados Árabes e Holanda já aparecem em destaque na lista de parceiros comerciais, tendo o maior crescimento em valor e volume”, enfatiza João Carlos Basílio, presidente executivo da ABIHPEC.

O dirigente, entretanto, faz uma ponderação em relação ao volume de itens comercializados, que registrou queda. “Custos operacionais para a fabricação, a influência da dependência de insumos do Exterior e a inflação internacional impactaram na produção dos bens a serem exportados”, admite.

Que fabricantes mais agitam a balança comercial?

A ABIHPEC não revela os fabricantes que mais movimentam a corrente de comércio internacional, em função de políticas de compliance da entidade. Mas estimativas de consultorias como Euromonitor e Kantar indicam que 60% do fluxo de exportações e importações é originário de apenas sete grandes empresas – Natura & Co, Unilever, L’Oréal, Grupo Boticário, Colgate-Palmolive, P&G e Johnson & Johnson.

Que produtos de HPC o Brasil mais importa?

Quando o assunto são as importações de produtos de HPC, o aumento foi de 7,6% na comparação entre 2022 e 2021. O país desembolsou US$ 741 milhões especialmente com a aquisição de desodorantes e itens de higiene oral.

As encomendas solicitadas ao México geraram um custo de US$ 33,7 milhões, sendo 41% desse montante investido em higiene oral.

Produtos de HPC mais importados do México (em US$ milhões)

Já nas operações com os hermanos, o alvo principal do setor de HPC são os desodorantes, que equivalem a 59,8% do valor total. As importações da Argentina movimentaram US$ 25,4 milhões.

Produtos de HPC mais importados da Argentina (em US$ milhões)

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Briga de patentes divide a indústria farmacêutica

Briga de patentes

A disputa pelo mercado de inibidores da proteína PCSK9, anticorpos monoclonais indicados para o tratamento de colesterol alto, está dividindo opiniões na indústria farmacêutica. A briga judicial já dura oito anos e envolve o Repatha (evolocumabe), da Amgen, e o Praluent (alirocumabe), da Sanofi/ Regeneron, medicamento semelhante, mas desenvolvido de forma independente. As informações são do Fierce Pharma e do Endpoints News.

Em outubro de 2014, a Amgen entrou com um processo no Tribunal Distrital de Delaware contra a Sanofi/ Regeneron por infração de patente. As farmacêuticas obtiveram a aprovação dos seus respectivos medicamentos junto à FDA com um mês de diferença em 2015.

Em 2016 um júri deu parecer favorável à Amgen forçando a Regeneron e a Sanofi a retirar o Praluent do principal mercado dos EUA. Em 2019, um juiz decidiu que certas reivindicações de duas patentes da Amgen cobrindo o Repatha eram inválidas, dando a vitória à Sanofi/ Regeneron.

Após uma rejeição em um tribunal federal de apelações em 2021, a Amgen entrou com uma petição na Suprema Corte, que ouvirá os argumentos no próximo dia 27 de março.

Este caso gira em torno da habilitação, em que alguém pode fazer e usar uma invenção, por meio de dados divulgados na patente e com informações conhecidas no campo ou indústria específica, “sem experimentação indevida”, de acordo com o Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos. Em sua defesa, a Sanofi alega que a Amgen está tentando patentear um gênero de anticorpos que eles próprios não habilitaram.

Briga de patentes mobiliza farmacêuticas

E, em meio a essa batalha jurídica, outras farmacêuticas estão observando de perto e manifestando seu apoio para ambos os casos.  A Amgen tem ao seu lado grandes farmacêuticas como a AbbVie, GSK e Bristol Myers Squibb. Já a Sanofi e a Regeneron conquistaram o apoio da Pfizer, Eli Lilly, Ipsen, AstraZeneca, Johnson & Johnson e da Associação Americana de Leis de Propriedade Intelectual.

A Pfizer afirma que o Repatha, da Amgen, “não foi uma invenção pioneira”, sugerindo que o alvo PCSK9 era “conhecido”, assim como seus efeitos nos níveis de LDL e sua capacidade de se ligar ao LDL receptor. A companhia acrescentou também que as patentes da Amgen são “uma tentativa de monopolizar esse mercado terapêutico altamente competitivo”. Para a Sanofi, as reivindicações de patentes da Amgen, se consideradas legítimas, podem permitir que outra empresa em outro campo detenha toda uma classe de medicamentos.

Por outro lado, a Bristol Myers Squibb e a MSD argumentam que a decisão do tribunal de primeira instância, caso vire um precedente, “tornaria efetivamente impossível para empresas inovadoras obter proteção de patente suficientemente ampla”.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Febrafar aposta em novo sistema de compras

0
Febrafar
Edison Tamascia, presidente da Febrafar; e Sara Amaral, gerente de trade marketing da entidade

Com a expectativa de facilitar ainda mais a compra de medicamentos e não-medicamentos a Febrafar comunicou ao mercado que lançará em 2023 um novo sistema de compras, muito mais intuitivo e fácil de usar. O anúncio foi feito durante o Febrafar Day pela diretora comercial Karen Corridoni. “Em relação a medicamentos, continuaremos trabalhando forte o PBM. Faremos uma trilha de capacitação e nosso objetivo será aumentar a conversão, ou seja, conscientizar a equipe da loja a passar os produtos pelos programas. Também teremos uma campanha de incentivo”, explica.

Outra estratégia comercial será a ampliação da venda de dermocosméticos nas farmácias associadas, após um período piloto em algumas lojas em 2022. “Fomos extremamente realistas e cuidadosos para definir as subcategorias e estudar os produtos. Agora vamos expandir o número de redes e lojas e atualizar os planogramas, pois há muitos lançamentos nesta categoria. Criaremos uma trilha de treinamentos para facilitar a aprendizagem da equipe da loja”, detalha Karen.

Também será criado um mobiliário específico para disponibilizar às lojas para que o display de balcão fique mais organizado, propiciando uma melhor execução e aumentando a atratividade para o cliente final. A executiva também ressaltou que será realizado novamente o Autosserviço em Foco, evento online para mostrar aos empresários a importância desse espaço na farmácia.

Levantamento da IQVIA revela que a demanda de todos os produtos vendidos nas farmácias brasileiras totalizou 7,5 bilhões de unidades e R$ 184,2 bilhões em 2022. A Febrafar teve um crescimento mais acelerado do que os demais agrupamentos farmacêuticos, crescendo 20,7% e alcançando um faturamento de R$ 25,4 bilhões no ano.

“Nos últimos 5 anos, avaliamos que o maior acelerador do mercado foi o aumento do volume de vendas. Esse fator foi muito mais relevante para Febrafar do que para o restante do mercado”, explicou Cesar Bentim, diretor de relacionamento com parceiros estratégicos da IQVIA. Em relação aos tipos de medicamentos que impulsionaram o setor, o medicamento isento de prescrição (MIP) é destaque em praticamente todos os canais. Bentim ainda explicou que nos últimos 3 anos, a Febrafar apresentou aumento no faturamento médio por loja, atuando em todos os perfis de cidades, com maior intensidade em cidades de médio e pequeno porte.

 Febrafar aposta em digitalização

A grande tendência do varejo farmacêutico para 2023 é a busca pela evolução tecnológica. É o que destaca Edison Tamascia, presidente da Febrafar. “É o ano da digitalização das farmácias. No início do associativismo, nosso trabalho era muito relacional, buscando conhecer o cliente. Depois, passamos para um modelo mais transacional, voltado para preços. Hoje, observamos um processo de digitalização do consumidor e precisamos estar atentos a isso”, afirma.

Para Tamascia, essa digitalização tem uma jornada muito longa que passa pelo consumidor, mas que ela também passa pelos processos e pela gestão das informações e tecnologias que avaliam a decisão de compra no PDV.  “O consumidor é apenas uma das etapas do processo, temos que digitalizar antes a base das farmácias, e essa é uma das nossas principais entregas para as redes”, concluiu.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico