“Não sabemos quanto vai durar”, alerta médica sobre as sequelas da covid

0

Qual o tratamento para sintomas da covid-19Mesmo após o fim da doença, pessoas que tiveram covid-19 podem apresentar sequelas, como fadiga, perda de olfato e paladar, e a mais comum, tosse. O medo desses sintomas persistentes é um dos motivos pela procura da vacinação. A pneumologista Aída Alvim discutiu os principais cuidados com a tosse pós-covid e alerta para os perigos dos cigarros eletrônicos, nesta quinta-feira (29/7), durante o programa CB.Saúde – parceria do Correio com a TV Brasília.

De acordo com a pneumologista, essa tosse é uma inflamação nas vias aéreas causada pela covid-19 e acomete aquelas pessoas que tiveram forma mais grave do vírus. ‘Pode durar até oito semanas após o fim da doença. Não se tem muitos estudos ainda, mas se persistir após esse período a pessoa deve procurar um médico’, aconselha, durante entrevista à jornalista Carmen Souza.

Ao se deparar com essas sequelas, muitas pessoas buscam nas receitas caseiras formas de amenizar os sintomas. A médica esclarece que essas receitas não fazem mal, mas devem ser feitas com atenção. ‘Um chá é como se fosse uma compressa natural, mas deve-se evitar ingerir alimentos que podem ser alérgicos’, explica.

A higiene dentro de casa é outro cuidado que deve ser tomado para amenizar essa tosse, sobretudo no tema da seca. Se o paciente já tem um histórico de alergia, Alvim recomenda trocar o espanador por um aspirador de pó. ‘Deve-se evitar espanar os objetos, além deixar o ar mais umedecido com um umidificador, mas tomando cuidado para não mofar os móveis’, completa Aída.

Cigarros eletrônicos

Popular entre os jovens e proibido no início de julho pela Anvisa, os cigarros eletrônicos oferecem perigos à saúde. A pneumologista explica que esses aparelhos podem levar até a morte, pois causam inflamação na via aérea, nos brônquios e nos pulmões. ‘Faz mal. É um vapor de água que, mesmo sem nicotina, pode inflamar a via aérea. Eles têm óleos essenciais que podem causar uma pneumonia lipídica. Quando isso se junta à nicotina, a pessoa pode ficar viciada’, esclarece.

Fonte: Correio Braziliense

Crescem buscas online por medicamentos para sequelas da Covid

0

sequelas da Covid

Os transtornos mentais, as doenças oportunistas e as sequelas da Covid-19 continuam impactando na pesquisa de medicamentos. Estudo divulgado pela Similarweb revela um crescimento nas buscas online por remédios para repor a testosterona, combater a queda de cabelo e para o tratamento de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) – ambos focos de pesquisas associadas à pandemia.

De acordo com Davi Waltrick, gestor de marketing e insights da Similarweb no Brasil, o mercado de saúde vem registrando movimentos interessantes desde o surgimento da pandemia, conforme apontam análises da empresa coletadas no primeiro semestre deste ano. Isso quando analisada a performance digital do setor entre 2020 e 2021, período que engloba o distanciamento social e as fases mais agudas da doença, e a forma como o mercado está reagindo hoje, após redução da emergência sanitária.

“O isolamento social, os transtornos mentais causados por conta disso, as doenças relacionadas ao pós infecção por covid e as sequelas deixadas pelo vírus impulsionaram o crescimento no uso de medicações e tratamentos, o que eleva a receita de segmentos do setor de saúde. De janeiro de 2020 a janeiro de 2021, por exemplo, observamos que o setor teve um crescimento impressionante de 60,37%”, aponta Waltrick.

Sequelas da Covid dominam buscas

No período, o total de acessos a sites do segmento passaram de 202,8 milhões para 325,2 milhões de visitas, no país. Os termos procurados em maior volume à época variaram: no início da pandemia verificou-se alta no volume de buscas sobre “ivermectina”, amplamente divulgado como possível medicamento para o tratamento da doença. À medida que a eficácia do remédio não foi comprovada para a Covid, houve ligeira redução no número de pesquisas sobre o produto, dando lugar de destaque a outros remédios, como o minoxidil, que estimula o crescimento capilar.

No caso do minoxidil, o crescimento expressivo nas buscas se deu quando a queda de cabelo foi listada por estudos internacionais como uma das sequelas possíveis da Covid-19.

No comparativo entre os primeiros quatro meses de 2022 com o começo de 2021, houve algumas mudanças no comportamento dos consumidores quando o assunto é saúde, apesar de um volume menor de crescimento (3,8%) no número de visitas a páginas do segmento (de 325,2 milhões para 337,7 milhões). O minoxidil, assim como a ivermectina, permaneceu entre as palavras mais buscadas do segmento no primeiro semestre, porém demonstrando tendência de queda, enquanto outros medicamentos começam a ganhar atenção dos brasileiros.

Este é o caso do durateston, um remédio utilizado para a reposição de testosterona, uma vez que estudos também ligam a queda nos níveis de testosterona do corpo humano a casos de pós-infecção por covid-19. Ritalina e venvanse, ambos utilizados para tratamento de pacientes com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), também estão em alta. Testes para detecção de Covid-19, procura por farmácias e produtos de suplementação também estão em destaque no panorama da saúde em 2022, indica o estudo.

Confira os termos com maior registro de tráfego web entre janeiro de 2021 e junho de 2022. O tráfego de busca refere-se a estimativa da quantidade de vezes que a keyword foi digitada em buscadores da internet:

  1. Creatina – 182,1 mil buscas
  2. Teste covid – 134,5 mil buscas
  3. Minoxidil – 127,7 mil buscas
  4. Durateston – 120,2 mil buscas
  5. Creatina growth – 104,6 mil buscas
  6. Venvanse – 93,6 mil buscas
  7. Farmácia – 81,4 mil buscas
  8. Teste de covid farmácia – 80,7 mil buscas
  9. Ritalina – 77,8 mil buscas
  10. Whey protein – 64,3 mil buscas

Já os termos com maior registro de tráfego web entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021 foram:

  1. Minoxidil – 271,4 mil buscas
  2. Durateston – 187,1 mil buscas
  3. Ritalina – 174 mil buscas
  4. Farmácia – 165,4 mil buscas
  5. Ivermectina – 160,2 mil buscas

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Países fecham acordos para compra de vacina da varíola; Brasil dialoga com Opas

0

A vacinação contra a varíola comum é cerca de 85% eficaz na prevenção da varíola dos macacos, o que indica que a imunização prévia pode resultar em doença mais leve, segundo estudos observacionais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda a vacinação em massa da população como medida de combate à varíola dos macacos, mas orienta a vacinação direcionada para pessoas expostas a alguém com a doença e para aqueles com alto risco de infecção.

Países se mobilizaram para a compra e distribuição de imunizantes a grupos populacionais específicos. O Brasil articula a aquisição de doses junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Especialistas consultados pela CNN afirmam que o país já deveria ter adquirido doses da vacina, com o objetivo de imunizar a população mais vulnerável ao vírus.

Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 132 mil doses da vacina Jynneos, fabricada pela empresa de biotecnologia Bavarian Nordic, da Dinamarca, foram retiradas do estoque estratégico nacional e distribuídas em todo o país.

Em meio à alta de casos no continente, a Comissão Europeia afirmou ter garantido cerca de 54 mil doses adicionais da vacina desenvolvida pela Bavarian Nordic.

Uma vacina de terceira geração recebeu autorização de uso da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, em inglês) para varíola. Já a autorização de uso fornecida pela Health Canada e pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos inclui uma indicação para a prevenção também da varíola dos macacos.

Saúde dialoga aquisição de vacinas com a Opas

O Ministério da Saúde afirmou, em nota divulgada no dia 23 de julho, que articula com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) as tratativas para aquisição da vacina contra a varíola dos macacos, ‘de forma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil’.

A CNN entrou em contato com o Ministério da Saúde para obter detalhes sobre a negociação e sobre a possibilidade de compra de imunizantes da Bavarian Nordic.

Em nota, a pasta reafirmou o que já havia sido divulgado anteriormente que ‘o Ministério da Saúde também tem articulado com a Opas/OMS as tratativas para aquisição da vacina varíola dos macacos, de forma que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa definir a estratégia de imunização para o Brasil’.

No entanto, o ministério não respondeu se recomenda ou se avalia neste momento recomendar a vacinação no Brasil. A pasta também não esclarece detalhes sobre a tratativa com a Opas para a aquisição de doses e quando essas vacinas estariam disponíveis no PNI.

Em nota divulgada no dia 25, o ministério afirma que trabalha, em uma primeira análise, com um quantitativo de aproximadamente 50 mil doses iniciais, a depender da capacidade de produção da empresa e da capacidade de aquisição e que ‘a Opas está em tratativas com o fabricante para que, o mais breve possível, essas vacinas estejam disponíveis’.

Consultado se avalia comprar vacinas diretamente da fabricante dinamarquesa, o ministério afirmou que ‘está checando’ a informação. A CNN aguarda retorno e atualizará o texto em caso de resposta da pasta.

A epidemiologista Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), avalia que o Brasil deveria estar articulando a compra de imunizantes, assim como outros países têm feito neste momento.

‘A vacinação neste momento deve ser pensada para profissionais de saúde e pessoas que tem múltiplos parceiros e homens que fazem sexo com homens. A produção da vacina é escassa e quem não negociar logo vai ficar no fim da fila’, afirmou Carla.

A opinião é compartilhada pela médica infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas, de São Paulo.

‘O Brasil, neste momento, é o primeiro da América Latina em termos de número de casos e a nossa percepção é que esse número seja a ponta do iceberg. É urgente o Brasil providenciar doses de vacina para não alastrar mais e, em especial, não acabar contaminando pessoas de outros grupos que possam ser mais vulneráveis e ter casos mais graves’, ressalta.

O infectologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Júlio Croda destaca que o país conta com instituições capazes de realizar envasamento das doses a partir do recebimento da matéria prima, o chamado insumo farmacêutico ativo (IFA), assim como aconteceu durante a pandemia de Covid-19.

‘É importante entender que temos o Instituto Butantan e a Fiocruz, que têm a capacidade local de envasamento e a gente poderia receber IFA, como foi no início da vacinação da Covid-19, que a gente recebia o IFA vindo de fora, o produto bruto, inacabado, envasava no Brasil e assim tinha uma vacina disponível’, afirma Croda.

Para o sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a transferência de tecnologia também é uma opção que deveria ser considerada pelo governo brasileiro.

‘Deveríamos estar negociando a produção aqui. A tecnologia dessa vacina não é muito complexa. O que tinha de fazer de importante os dinamarqueses já fizeram, que era melhorar a segurança da vacina original contra a varíola. Agora, é transferência de tecnologia’, afirma Vecina.

Para os especialistas, faltou planejamento estratégico na aquisição das doses da fabricante dinamarquesa.

‘O Brasil deveria ter um planejamento estratégico para a aquisição dos imunizantes mas, nesse momento, já é tarde porque só existe uma empresa que comercializa esses imunizantes, uma empresa dinamarquesa, então talvez não tenha estoque para as próximas semanas ou meses. A maioria dos países ricos do hemisfério Norte já fizeram essas compras e suas aquisições’, disse Croda.

A OMS coordena ações junto ao fabricante, de forma global, para melhorar o acesso ao imunizante nos países com casos confirmados da doença.

‘É essencial que as vacinas estejam disponíveis de forma equitativa sempre que necessário. Para esse fim, a OMS está trabalhando em estreita colaboração com nossos Estados Membros e parceiros para desenvolver um mecanismo de acesso justo a vacinas e tratamentos’, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, à imprensa.

Produção da vacina

A CNN consultou a empresa Bavarian Nordic, da Dinamarca, fabricante da vacina sobre a quantidade de doses em estoque. Em nota, a empresa afirmou que a fabricação em geral acontece sob demanda e que não é mantido um grande estoque.

‘Temos um estoque menor de vacinas disponível, que agora está sendo disponibilizado para os países com os quais firmamos acordos. Além disso, temos maiores quantidades de material a granel disponíveis, o que nos permite envasar e finalizar novas vacinas com relativa rapidez e, nos próximos seis meses, acreditamos poder fabricar volumes adequados para atender à demanda atual’, afirmou.

Sobre a capacidade de produção, a Bavarian Nordic afirmou que não há um quantitativo fixo.

‘Nossa fábrica pode produzir até 30 milhões de doses de vacina por ano, mas como também estamos produzindo outras vacinas, a capacidade da vacina contra a varíola é menor. Atualmente, devido à expansão de nossas instalações, não podemos iniciar nenhuma nova produção em larga escala até agosto/setembro deste ano’.

Pelo menos os Estados Unidos e o Canadá já firmaram acordos para a compra de vacinas, segundo a empresa, além de outros países com os quais há pacto de sigilo nas negociações.

Tratamento

Os sintomas da varíola dos macacos incluem bolhas no rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais, febre, linfonodos inchados, dores de cabeça e musculares e falta de energia.

Os sinais geralmente desaparecem por conta própria, sem a necessidade de tratamento. Os cuidados incluem a atenção às lesões da pele, deixando a área secar e utilizando curativos úmidos para proteger a região se necessário. Colírios podem ser usados ??desde que sejam evitados produtos que contenham cortisona.

A imunoglobulina vacinal (VIG) pode ser recomendada para casos graves. Um antiviral desenvolvido para tratar a varíola, chamado tecovirimat também foi aprovado para o tratamento da varíola em janeiro de 2022.

Para o sanitarista Gonzalo Vecina, o país também deveria investir na compra de antivirais para o tratamento da doença.

‘Existem pelo menos três antivirais que são utilizados no mundo contra esse vírus da varíola dos macacos. Ninguém está atrás do remédio. O Ministério da Saúde deveria ter um estoque estratégico dos três medicamentos e deveria ter feito estoque estratégico da vacina. Só tem um fabricante que produz 30 milhões de doses por ano, ou seja, nada’, afirma o especialista.

Quem deve tomar a vacina contra a varíola?

A OMS recomenda a vacinação contra a varíola para grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde em risco, equipes de laboratório que atuam com ortopoxvírus, especialistas em análises clínicas que realizam diagnóstico para a doença, pessoas que tiveram contato com casos confirmados, além daqueles com múltiplos parceiros sexuais.

As recomendações foram publicadas em um guia a partir da consultoria do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). No documento, a OMS enfatiza que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para varíola no momento.

Para pessoas que tiveram contato com casos confirmados da doença, a OMS recomenda a vacinação, como profilaxia pós-exposição (PEP), com uma vacina de segunda ou terceira geração. A vacina deve ser aplicada preferencialmente dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início da doença.

Anos de pesquisa levaram ao desenvolvimento de vacinas novas e mais seguras (segunda e terceira geração) para a varíola, algumas das quais podem ser úteis para a varíola dos macacos e uma das quais (MVA-BN) foi aprovada para prevenção da doença em específico.

‘Uma vacina contra a varíola, chamada MVA-BN, foi aprovada no Canadá, na União Europeia e nos Estados Unidos para uso contra a varíola. Duas outras vacinas, LC16 e ACAM2000, também estão sendo consideradas para uso contra a varíola dos macacos’, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom à imprensa na quarta-feira (27).

Segundo a OMS, o uso criterioso de vacinas pode apoiar a resposta global ao surto de varíola dos macacos. Além disso, controlar o problema requer fortes medidas de saúde pública para impedir a propagação da doença.

No documento, a OMS destaca que os programas de vacinação devem ser apoiados por vigilância completa, rastreamento de contatos e acompanhados por uma forte campanha de informação. Além disso, as decisões sobre o uso de vacinas devem ser baseadas em uma avaliação completa dos riscos e benefícios caso a caso.

Países aplicam vacinas

Nos Estados Unidos, a vacina contra a varíola é destinada a grupos populacionais específicos.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), as recomendações incluem pessoas que foram expostas, que são identificadas pela saúde pública por meio de investigação de casos, rastreamento de contatos e avaliações de exposição ao risco. Além de possíveis contatos, que atendam a dois critérios: pessoas que sabem que um parceiro sexual nos últimos 14 dias foi diagnosticado com varíola dos macacos e quem teve vários parceiros sexuais nos últimos 14 dias em uma região com casos confirmados.

De acordo com o CDC, as doses devem ser priorizadas para indivíduos que estão em risco de doença grave por varíola dos macacos, como pessoas vivendo com HIV ou outras condições de comprometimento do sistema imunológico.

No Reino Unido, o Serviço Nacional de Saúde (NHS, em inglês) oferece vacinação contra varíola para pessoas com maior probabilidade de exposição. De acordo com o NHS, a lista inclui profissionais de saúde, homens que são gays, bissexuais ou fazem sexo com outros homens e pessoas que estiveram em contato próximo com alguém que tenha a doença.

O Ministério da Saúde da França também estabeleceu grupos prioritários para a vacinação no país, incluindo homens que fazem sexo com homens e pessoas trans que possuem múltiplos parceiros, profissionais do sexo ou que trabalham em locais de atividade sexual, além de profissionais de saúde.

Fonte: CNN Brasil

Deputado propõe plataforma de acesso a remédios de alto custo

0

remédios de alto custo

O Projeto de Lei 1613/22 propõe a criação da plataforma Cura, que centralizaria o acesso a remédios de alto custo. O texto tem como objetivo disponibilizar o estoque das farmácias, possibilitando ao interessado a busca pelo local mais próximo em que o remédio esteja disponível..

“O uso de uma plataforma como ambiente de divulgação de dados e serviços pertinentes facilitaria a vida de diversos usuários que dependem de medicamentos fornecidos pelo governo”, avalia o deputado José Nelto (PP-GO), autor do projeto. “A plataforma poderia conciliar seus dados com a Farmácia Popular e, assim, evitar a burocracia para a retirada de medicamentos, além de melhorar a gestão do abastecimento e ajudar os indivíduos que têm dificuldades de acesso às farmácias”, complementa.

Plataforma de remédios de alto custo sob alçada do Executivo

Pelo texto, ficará a cargo do Poder Executivo expedir os regulamentos necessários para a execução da lei, se aprovada. As despesas decorrentes da execução da norma correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas caso seja preciso. Segundo a Agência Câmara, a proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

São João figura entre as cinco maiores marcas do Rio Grande do Sul

marcas do Rio Grande do Sul

Pelo oitavo ano consecutivo, as Farmácias São João aparecem como uma das cinco maiores marcas do Rio Grande do Sul no Top Of Mind 2022. A premiação ocorreu na noite desta quinta-feira, dia 28, em Porto Alegre. A pesquisa das marcas mais lembradas pelo consumidor é realizada pelo Grupo Amanhã há mais de três décadas.

“Esse é o reconhecimento de um trabalho feito com muitas mãos. Em nome dos mais de 15 mil colaboradores que fazem parte da família São João, agradecemos a cada cliente gaúcho que confia na nossa marca. Este prêmio nos dá ainda mais motivação e chancela a nossa crença de que servir é a melhor oportunidade que temos”, afirma o presidente Pedro Henrique Brair.

Quarta maior rede do varejo farmacêutico nacional, segundo a Abrafarma, a rede tem como plano de expansão chegar a mil lojas e ampliar os serviços farmacêuticos.

Uma das maiores marcas do Rio Grande do Sul foca nos serviços

A São João investe na ampliação dos serviços farmacêuticos, com os avanços na área da saúde, a evolução dos equipamentos e o surgimento dos exames conhecidos como testes laboratoriais remotos, que ressignificaram o processo de triagem e diagnóstico devido a segurança e praticidade.

O trabalho qualificado dos profissionais, em clínicas farmacêuticas modernas com equipamentos de última geração dentro das lojas, permite rastrear e monitorar diversos problemas de saúde com resultados em apenas 15 minutos. As principais vacinas existentes no mercado, que oferecem proteção contra uma série de doenças para todas as idades, também estão disponíveis nas filiais.

“Nosso projeto como empresa engloba os pilares de saúde, desenvolvimento econômico regional, geração de emprego e renda, inovação e ações de responsabilidade social. Nosso propósito, acima de tudo, é de servir e melhorar a vida das pessoas”, finaliza o presidente.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Receita líquida da Hypera Pharma cresce 25,8%

Hypera Pharma

A receita líquida da Hypera Pharma cresceu 25,8% no segundo trimestre de 2022 e alcançou R$ 1,89 bilhão, resultado acima do esperado.

A companhia apresentou evolução orgânica do sell-out superior ao do mercado pelo sétimo trimestre consecutivo. Esse desempenho é resultado da aceleração do ritmo de lançamentos nos últimos anos, do aumento da capacidade de produção e dos investimentos no portfólio de marcas.

Hypera Pharma apresentou crescimento em todas as categorias

Em Consumer Health, o ganho de market-share foi impulsionado pelo desempenho das marcas líderes de produtos antigripais, analgésicos, gastrointestinais e antiespasmódicos, com destaque para as Power Brands Buscopan, Benegrip, Neosaldina, Engov e Epocler.

Em produtos de prescrição, o desempenho foi beneficiado pelas Power Brands Nesina, Predsim, Alivium, Rinosoro, Dramin e Alektos, e também pelos lançamentos recentes em ginecologia, ortopedia, sistema nervoso central e cardiologia.

Já a área de skincare teve como impulso os lançamentos recentes e extensões de linha na Mantecorp Skincare, marca mais prescrita pelos dermatologistas no Brasil. Também foi destaque no segundo tri o crescimento da marca de clean-beauty Simple Organic.

O crescimento da marca Neo Química para similares e genéricos foi favorecido pela aceleração no ritmo de lançamentos de novas moléculas em genéricos, pelo crescimento da Power Brand Neosoro e das Vitaminas Neo Química, e pela expansão da capacidade de produção no complexo fabril de Anápolis.

O mercado Institucional, por sua vez, contribuiu com R$ 128,1 milhões para a receita líquida no trimestre, ante R$ 49,8 milhões no segundo trimestre de 2021, refletindo principalmente o faturamento adicional com a venda de Imunoglobulina.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Reajuste de medicamentos dará alívio para redes de farmácias

redes de farmácia

 

Relatório da Genial Investimentos sobre o varejo farmacêutico, divulgado nesta segunda-feira, dia 25, prevê um segundo trimestre de alívio para as redes de farmácias em função do reajuste de medicamentos. As informações são do Money Times.

Com um índice de 10,89% autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a dinâmica da margem bruta é positiva para o segundo trimestre do setor, de acordo com a corretora. A Genial destaca que devem sentir um avanço na margem bruta ano a ano as redes de farmácias Pague Menos, RaiaDrogasil e Panvel.

Em relação à margem Ebitda, a corretora espera resultados mistos, com a Raia e a Pague Menos sofrendo com maiores despesas fixas de novas lojas, enquanto a Panvel deve apresentar a melhor performance entre os seus pares no trimestre, tanto no crescimento do top-line (receitas) quanto na recomposição de margens.

Desempenho pelo reajuste de medicamentos

 

A Genial projeta bons números para a Panvel, com os resultados impulsionados por uma forte venda no mês de maio. De acordo com a corretora, o aumento de fluxo nas lojas físicas, aliado a uma melhora sequencial nas vendas online devem impulsionar a receita bruta da companhia.

Numa projeção mais otimista, a corretora estima que a varejista ultrapasse a marca de R$ 1 bilhão de faturamento no trimestre.

Com um crescimento estimado em 26,6% ante mesmo período em 2021, a Panvel deve se beneficiar da ruptura de estoques na concorrência, que, segundo a corretora, deve ajudar tanto o faturamento do varejo quanto do atacado.

Por ter uma grande exposição à região Norte/Nordeste, a Pague Menos deverá ter a pior dinâmica entre os players farmacêuticos sob sua cobertura. A corretora enxerga a companhia com menos vendas que a Raia ou a Panvel. A Genial projeta que a receita bruta da companhia atingirá R$ 2,3 bilhões. Por outro lado, a margem bruta deve ser preservada.

Impulsionada pela dinâmica de maior demanda por OTC (medicamento de venda livre) e pela forte capilaridade nacional, a RaiaDrogasil deve registrar receita bruta de R$ 7,6 bilhões, avalia a Genial.

A corretora prevê a companhia ganhando 30 pontos-base de margem bruta ante 2021, para 29,1%, beneficiada pelo AVP (ajuste a valor presente), resultado do incremento das taxas de juros entre as contas a receber e contas a pagar e pelo ajuste do CMED.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Naiak apresenta dupla de milhões

0

Naiak apresenta dupla de milhões

A glutamina e a melatonina são os mais novos lançamentos da Naiak, marca especializada em nutracêuticos, suplementos, alimentos funcionais e cosméticos.

Rica em benefícios para a saúde, a glutamina tem ação imunomoduladora e auxilia na saúde intestinal. Também contribui para o aumento da força muscular, favorece o anabolismo muscular, minimiza o catabolismo proteico e reduz inflamações. Sua indicação de uso diário é de 5g.

Já a melatonina age como regulador do ciclo circadiano, ou seja, o ritmo de funcionamento do nosso organismo durante um dia. Tem efeitos antioxidante, antitumoral e anti-inflamatório. A indicação de uso segue doses ajustadas individualmente.

Distribuição: Sistema próprio de distribuição

Gerente geral: Geraldo Gaya – (61) 9 8112-9696

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Promoção no marketing da Unilever

0

Promoção no marketing da Unilever

Mariana Policastro é a nova coordenadora de marketing sênior da Unilever, com foco na linha Rexona Clinical, relacionamento com influenciadores e na categoria para os pés. A executiva está há um ano na companhia.

Com uma década de atuação em comunicação, trabalhou em marcas de higiene e beleza líderes de mercado, como Colgate-Palmolive e Nivea. Também passou por outros segmentos, especialmente o automotivo.

Publicitária pela Mackenzie, fez intercâmbio para especialização na área pelo Greenwich College.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Bristol-Myers Squibb: lucros e receita superam consenso no Q2

Bristol-Myers Squibb publicou nesta quarta-feira o balanço do segundo trimestre e mostrou lucro que superou as projeções dos analistas. A receita superou a mediana das previsões.

A empresa divulgou que o lucro por ação (LPA) foi de US$ 1,93, resultado que superou as previsões dos analistas que apostavam em LPA de US$ 1,8.

A receita do segundo trimestre alcançou US$ 11,89B.  A expectativa dos analistas do mercado era de receita de US$ 11,44B.

Ações – Saúde

No ano, as ações da empresa estão em queda de 10%, superando o S&P 500 que acumula uma queda de 17% desde janeiro.

O resultado da companhia sai após outros balanços importantes de Saúde neste mês.

UnitedHealth – Em 15 de julho, UnitedHealth também publicou seu balanço, com LPA de US$ 5,57 e receita de US$ 80,33B, comparados a previsões de LPA de US$ 5,21 e receita de US$ 79,68B.

J&J – O balanço publicado em 19 de julho mostrou lucro por ação de US$ 2,59, que  superou das expectativas dos analistas de US$ 2,54. A receita ficou em US$ 24,02B, contra projeções de US$ 23,77B

Fonte: Investing.com